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quinta-feira, 30 de junho de 2011

BRASIL, TERRA DAS "BÍBLIAS"


Maior produtor mundial, o país edita um texto sagrado a cada três segundos e exporta para 105 nações



NÚMEROS:

A menor Bíblia impressa no País mede 
10 X 13 cm
A maior é para deficientes visuais. Escrita em braile mede 
25 X 33 cm
e conta com 38 volumes, que, empilhadas, atingem 
dois metros de altura
Os países que mais importam as Bíblias produzidas no Brasil são Argentina, México e Peru
A Bíblia mais barata custa R$ 2 e a mais cara, R$ 133,90


Desde que o alemão Johann Gutenberg imprimiu a primeira "Bíblia", em 1450 o texto sagrado é o livro mais vendido do mundo, com uma tiragem estimada entre seis e oito bilhões de exemplares. Agora o Brasil acaba de se inserir na história da "Bíblia" ao se tornar o maior produtor da escritura religiosa e registrar a impressão da centésima milionésima edição. O feito histórico aconteceu na Gráfica da Bíblia, em Barueri, em São Paulo, onde são rodados entre 30 e 40 mil obras sacras por dia – ou seja, uma “Bíblia” ou Novo Testamento a cada três segundos. A data da impressão histórica, 26 de maio, passará a fazer parte do calendário religioso brasileiro.

A Gráfica da Bíblia pertence à sociedade Bíblica do Brasil (SBB), uma instituição filantrópica fundada por líderes cristãos em 1948, no Rio de Janeiro, com o objetivo de difundir o texto religioso. Ao contrário do que se poderia supor, a Igreja Católica não é a principal cliente da gráfica – o posto é dos evangélicos. A SBB, organização ecumênica, produz livros sob encomendas para denominações neo-pentecostais  como as igrejas Renascer em Cristo e Universal do Reino de Deus, e pentecostais, como a Assembleia de Deus, entre outras que disputam os cristãos.

A Igreja Católica nunca deu ênfase à leitura da “Bíblia”. Os evangélicos compram mais”, explicou o teólogo gaúcho Erni Seibert, secretário de comunicação e ação social da SBB. Segundo ele, a instituição vende cerca de seis milhões de “Bíblias” por ano, ao preço médio de R$ 10, começando por R$ 2 (o campeão de vendas, de brochura) até chegar à mais cara edição, de R$ 133,90, a “Bíblia de Estudo Shedd”, com capa de couro, mapas coloridos e dez mil notas de rodapé. Vinte por cento da produção é destinada à exportação para 105 países, em línguas como o inglês, espanhol, árabe, hebraico e também latim. A SBB lança 40 títulos inéditos por ano. Muitos temáticos como a “Bíblia da Família”, a “Bíblia da Mulher” e a “Bíblia do Surfista”.

A SBB domina 70 % do mercado editorial bíblico brasileiro. Os outros 30% são divididos entre editoras como as católicas Vozes e Ave Maria, por exemplo. Tudo o que é arrecadado com as vendas é revertido para projetos sociais da instituição e aplicado na confecção de novas “Bíblias”, “Quando inauguramos a Gráfica da Bíblia, nossa capacidade era de dois milhões por ano. Investimos e a tiragem mais que triplicou”, afirma Seibert. Boa parte da produção é distribuída gratuitamente em escolas, presídios e comunidades carentes “Imprimimos 2,5 mil “Bíblias” em braile anualmente e doamos aos deficientes visuais que nos procuram. Somente isso é um investimento de mais de 1 milhão por ano.”


Fonte: Texto de Wilson Aquino em ISTOÉ Nº 2172 de 29.06.2011, pp 74.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

DIAS TEMPESTUOSOS!

Rm 1.26-28

Vivemos tempos difíceis para o povo cristão. Nossos valores morais e familiares estão sendo atacados, conspurcados e alvo de menosprezo por parte de uma sociedade que nem sequer vivencia ou conhece os ideais cristãos, mas acha-se no direito de emitir opinião e determinar o certo e o errado, desprezando todos os princípios constantes da Bíblia Sagrada, nosso manual de moral e bons costumes.

Nesse afã de destruir aqueles que prezam o Reino de Deus, eles se acercam de políticos e formadores de opinião, que pensam como eles, e espalham a quatro ventos que os cristãos são fundamentalistas, retrógrados e homofóbicos. Com tal rótulo sobre nós, arregimentam cada vez maior número de cidadãos que não se dão ao trabalho de analisar com maior profundidade o que nos move e os princípios que defendemos e se juntam a eles para nos atirar pedras. Armados de tal maneira tem influenciado autoridades e detentores de poder para elaborar ou mudar leis para cada dia mais atacar a verdadeira Igreja do Senhor Jesus e implantar um reino de terror sobre aqueles que "ousarem" contrariar seu modo de viver ou pensar.

Cruzar os braços e deixar as coisas acontecerem é muito confortável. Ignorar, por pensar não nos atingir, é viver em paz com o mundo e as coisas dele. Alguém talvez diga: “Afinal isso não me diz respeito pois não tenho e nunca tive problema com  LGBTS!”. Assim também se comportaram os povos da primeira metade do século XX, enquanto as raízes do nazismo se estendiam e minavam toda a juventude e sociedade em geral daquela época. Vejamos as consequências registradas por Niemöller que as viveu:

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...”
(Martin Niemöller - o principal porta-voz da resistência protestante ao regime nazista na Alemanha. Até que a segunda guerra terminasse, permaneceu preso por mais de sete anos nos campos de concentração de Sachsenhausen e Dachau..).

Nas escolas alemãs era ensinada a doutrina nazista e as pessoas não se preocupavam, pois isso só afetava os judeus, os inválidos e os velhos, e assim mantiveram-se por um bom tempo. Quando se deram conta uma geração inteira estava contaminada, perdida, e por pouco a calamidade não se estendeu, implantando-se como regra a toda humanidade. Só sendo contida a custo de muitas vidas,

Calar num momento destes é abrir a guarda para a legalização de toda a sorte de imoralidade e perversidade entre as quais a pedofilia. Afinal já não existem países onde é tolerado e incentivado este tipo de comportamento? Veja-se nações onde são feitos casamentos de meninas com oito ou dez anos de idade....  Alguém diria: Isto é uma exceção, uma diversidade de cultura! Pois toda a exceção tolerada, vira moda e o passo seguinte é tornar-se regra.

Causa-nos espanto alguns líderes, pretensamente cristãos, que abertamente vem posicionando-se em favor da legalização de tais comportamentos de exceção! Está chegando a hora da colheita e, nesta hora veremos quem é joio e quem é trigo (Mt 13.25-30).


Deixamos claro aqui que, como cristãos pregamos o amor de Deus, e somos contra qualquer tipo de manifestação violenta contra aqueles que pensam diferente de nossos conceitos, considerando que qualquer violência física é a evidencia de falta argumentos, e argumentos não nos faltam, pois nossas posições encontram toda a fundamentação na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Temos por prática orar por aqueles que usam nos combater ou nos perseguir. Nossas orações são no sentido que Deus ilumine tais vidas, por obra do Espírito Santo, para que abram o coração para Deus e mudem de rumo e aceitem o Amor maior, o grande amor de Deus.

Oremos ainda para que Deus nos dê visão espiritual, e como Igreja do Senhor sairmos da indolência e do comodismo que deixa as coisas acontecerem. Cerrarmos fileiras contra o erro e o pecado é uma obrigação nossa.
Deus nos abençoe, e que os nossos olhos sejam abertos, e vejamos que o reino do anticristo está se instalando e que a volta de Jesus está às portas!

João Q. Cavalheiro

quarta-feira, 22 de junho de 2011

AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA!

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, Lição 13 do 2º Trimestre 2011



26 de junho de 2011


TEXTO ÁUREO:

"Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes" (Is 44.3).

VERDADE PRÁTICA:
“O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada".



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

At 19.1-6,11,12 ,18,19

LEITURA DIÁRIA:
Segunda-feira: 2 Cr 7.14.
 "Buscando a Deus".

Terça-feira: Jr 33.3
 "Clamando a Deus". 

Quarta-feira: Os 6.3 
"Conhecendo a Deus". 

Quinta-feira: Es 7.10.
 "Conhecendo a Palavra de Deus". 

Sexta-feira:Dt 28.1-14. 
 "Obedecendo os preceitos de Deus".

Sábado: Hb 4.16. 
"Chegando com confiança ao trono da graça".



OBJETIVOS:

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:


- Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade precisa buscar um autêntico avivamento espiritual.

- Saber que um genuino avivamento gera mudança de vida.


- Conscientizar-se de que é tempo de buscar a face de Deus.








COMENTÁRIO



INTRODUÇÃO

I. BUSCANDO O AVIVAMENTO

II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE

III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS

CONCLUSÃO













INTRODUÇÃO

Muitas igrejas estão vivendo como a Igreja de Laodicéia (Ap 3.14-22), a era da mornidão espiritual. A oração tem sido desprezada; as mensagens são vazias, sem poder, e não passam de um mero ritual. Os ouvintes não são despertados, cumprem apenas um ritual. O pecador não sente sua miséria espiritual e permanece da mesma maneira. Devemos estar vigilantes para que ao se aproximar o inimigo, o Espírito de Deus nos alerte e deixe claro as intenções do mal.

Se o mundo permanece como está é porque nós não estamos disponíveis a receber um avivamento que revolucione a humanidade. Em muitas circunstâncias parece que em vez da Igreja conquistar o mundo é este que está tomando conta de igrejas inteiras, que estão mortas e não fazem a diferença. Deus quer dar poder aos crentes para que mudem o mundo.

A Igreja do passado também sofreu muitas quedas pela frieza espiritual. Satanás sempre tirou proveito quando a Igreja não estava avivada e de forma sutil ele entrava e provocava estragos.
Deus tem prometido para os nossos dias um avivamento, semelhante ao do dia de Pentecostes. O profeta Habacuque clamou a Deus por um avivamento em Israel “...aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos,...” Hc 3.2. Era uma preocupação dos profetas, apóstolos e todos os servos de Deus, que a chama não se apagasse. Se ela se extinguisse o inimigo avançava, resultando em consequências desastrosas ao povo. O inimigo, de perto ou de longe, era despertado e vinha a provocar derrotas na nação.

"E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões”. Jl 2.28


I. BUSCANDO O AVIVAMENTO

Para alcançarmos um avivamento real, certas condições precisam estar presentes em nossa vida. Mas existe uma outra coisa que não devemos esquecer quando falamos de despertamento: a oração. Temos de orar por um despertamento! A seguir, não quero falar das razões para implorarmos por avivamento. Pretendo mostrar, com alguns exemplos bíblicos, que a oração por avivamento está plenamente de acordo com a Bíblia. Pensemos em Asafe, que no Salmo 80 orou três vezes:"Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (v. 19, comp. também os vv. 3 e 7). Naturalmente aqui, dentro do contexto, trata-se de uma vivificação exterior. Mas quando se conhece a história bíblica de Israel mais ou menos profundamente, então se sabe que uma vivificação, uma restauração exterior sempre antecedia um avivamento interior. Por isso, quando Israel orava por nova vida, isso era também um clamor por nova vida espiritual, por renovação interior.
Encontramos outro exemplo de oração por despertamento e nova vida no Salmo 85. Vemos isso especialmente no versículo 6, onde os filhos de Coré imploram: "Porventura não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?"
Um terceiro exemplo de oração por avivamento é encontrado em Habacuque 3.2, onde o profeta exclama: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida." Esse terceiro capítulo também é chamado de salmo de Habacuque. Ouça o que ele nos ensina ao orar: "Tenho ouvido, ó Senhor..." Ele tinha ouvido, ele estava consciente do que Deus pensava da situação em que se encontrava a obra do Senhor, e ficou alarmado. Mas ele não ficou nisso. Observe que Habacuque tomou as providências corretas, pois ele pediu: "...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida."


II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE

A oração do profeta Habacuque é um clamor pelo avivamento. Quando olhamos o estado de vida da maioria das pessoas que nos cercam, percebemos o enorme vazio entre seu querer, seus sonhos e o modo real como vivem. O contraste é chocante, principalmente no campo espiritual e social. Em meio a um mundo tão avançado na tecnologia, está o homem tão abatido, tão arrasado, tão deprimido. Na Igreja, nós também nem sempre estamos satisfeitos. Há muitos com uma fé abatida, diminuta. Para outros a religião se tornou um costume, uma rotina. E a Igreja uma espécie de clube, aonde é bom ir. Mas, nosso projeto é maior. Queremos mais. Mais de Cristo, mais de seu amor. Em tempos assim é que precisamos de avivamento, para sermos mais dinâmicos na fé. 

Quando começa o avivamento ?

Avivamento começa quando descobrimos que não podemos viver por nós mesmos e decidimos entregar nossa vida inclusive a cristã totalmente nas mãos de nosso Senhor Jesus Cristo. 



Que é o avivamento?

Avivamento significa em primeiro lugar que os crentes mornos, cansados, despertem para uma nova vida espiritual e entrem outra vez em contato com "rios de água viva". Ou expressando-o com uma passagem bíblica: "... a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Esse é quase sempre o início de um avivamento. Mas nós pensamos sempre em acontecimentos espetaculares quando falamos em rios de água viva e em despertamento. Entretanto, o acontecimento maior e mais espetacular é quando filhos de Deus que estavam mornos e cansados espiritualmente se tornam outra vez ardorosos pelo Senhor; quando em suas vidas começam a jorrar outra vez os "rios de água viva".


I Avivamento é vida espiritual abundante.

Para tempos de desânimo e de afastamento da fé genuína, temos positivamente uma promessa gloriosa que se encontra em seu apogeu de cumprimento: o avivamento espiritual. - Atos 2: 39. Que promessa era essa? Era a de que receberiam o dom do Espírito Santo, v. 38. O Espírito ajudador. O que o apóstolo Pedro diz em At 2:39 é que, uma vez convertido e integrado na Igreja, o crente tem à sua disposição o Espírito Santo, com seus dons e poder. Ele vai ajudá-lo na intercessão, no entendimento da Palavra e na pregação. E vai fazer do crente uma pessoa ativa, mesmo em meio a um mundo cheio de dúvidas e de escuridão.

Trabalho na Obra. Avivamento é disposição para o trabalho do Senhor. É ousadia e intrepidez. Mais do que em si, no seu conforto, em seus negócios, o crente avivado pensa no serviço que deve prestar ao reino de Deus. Ele se doa constantemente, com toda disposição.

II Avivamento é fonte de poder

Pouco antes de sua ascensão, Jesus proferiu as célebres palavras: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo”, At 1: 8. Ele estava dando aos discípulos a garantia de que teriam os recursos necessários para dar continuidade à obra iniciada.

Milagres - Esse poder que enche de coragem, dinamismo e abundante graça evidenciou-se na vida dos crentes primitivos. Havia milagres esplêndidos, a ponto de até a sombra Pedro curar, At 5: 15. Levavam os aventais e lenços de Paulo e os colocavam sobre os doentes e perturbados e vidas eram libertadas, At 19: 12. O texto de Atos 3: 1 registra um milagre tão extraordinário que o povo ficou cheio de pasmo e assombro. Um coxo de nascença esperava receber de Pedro e João uma simples esmola, porém recebeu a cura física. Logo depois, foi visto entrando no templo, andando, saltando e louvando a Deus, contente, At 3: 9. Tal era o poder na vida dos apóstolos, que os milagres eram freqüentes.

Prodígios nas Escrituras. Três fases da história bíblica foram plenas de grandes milagres: a de Moisés, a do profeta Elias e a do começo da Igreja. O Senhor tinha um propósito ao agir assim: autenticar a mensagem dos pregadores e levar pessoas à fé. Os crentes do primeiro século viram de perto grandes manifestações de poder. Curas e libertações eram comuns.

III Avivamento é despertamento

O avivamento raiou no dia de Pentecostes e os crentes, inflamados com esta bênção, partiram corajosamente para conquistar almas perdidas. Essa história maravilhosa está narrada no livro de At.1: 8 esta a grande promessa e, em At 2: 1-4, o cumprimento. De At 2: 5 em diante, nasce uma poderosa obra missionária. Logo começam os resultados, At 2: 41; At 4: 4. Os cristãos anunciavam com ousadia e intrepidez a Palavra de Deus.

A Igreja que faz a oração de Habacuque tem prazer no louvor, no evangelismo, na pregação da Palavra, no envolvimento na obra missionária. Ela existe para servir. Por isso, está sempre consciente de que, fora das quatro paredes de seu templo está o grande desafio. Uma igreja assim jamais se acomoda.


Marcas do Avivamento 

Quando acontece o avivamento, causamos impacto e fazemos diferença para melhor em nossa sociedade.
Em seu ambiente de trabalho, no lar e na escola todos reconhecem o bom cheiro de Cristo em sua vida - II Co 2:14 - 15 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
Mudança de atitude com respeito ao pecado - arrependimento, confissão e restituição
Atitude de louvor e glorificação a Deus – Novo cântico de louvor e adoração
Torna-se mais ativo na Igreja do Senhor Jesus - através de seus dons e frutos espirituais
Caráter totalmente trabalhado por Deus transformação e renovação de valores
Amor pela Palavra de Deus leitura, estudo, reflexão e aplicação dos princípios na vida.
Uma vida de oração: aprendemos orar a vontade de Deus e não nossa.
Fica inquieta - não se conforma com a inércia espiritual em sua Igreja.


III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS


A igreja precisa continuar buscando uma vida sob a inteira direção do Espírito do Senhor. O avivamento é esse espírito de dinamismo que permite à igreja renovar suas forças e disposição dia-a-dia. Mas, como pode a igreja ir bem se, muitas vezes, os crentes, individualmente vivem longe dos propósitos de Deus? Para que haja um avivamento geral, é necessário buscar, antes de tudo, um avivamento pessoal.
I. ESPIRITUALIDADE CULTIVADA NA VIDA PESSOAL
Quais os passos para que o crente possa viver a bênção de um poderoso avivamento em sua vida pessoal? Há um processo que culmina com uma vida cheia do Espírito do Senhor. Veja qual é.
a) A convicção de pecado. Os grandes avivamentos tiveram início quando a igreja começou a refletir sobre santificação. Pessoas foram levadas a ver que estavam em pecado. Houve confissão, arrependimento. A partir daí, o Espírito do Senhor agiu e houve transformação de vidas.
Reflitamos um pouco sobre os textos que apontam os pecados que bloqueiam nossa comunhão com Deus: Jr 17: 9-10; Ml 3: 8-10; Mt 7: 1-5; Rm 1: 18-32; 1 Jo 2: 15-17.
b) A confissão de pecados. O cristão tem de confessar  seus pecados, um a um, Sl 66: 18; Is 59: 1, 2; 1 Jo 1: 7, 9.  É importante que você tenha consciência das áreas específicas em que você tem dificuldade e pedir ajuda ao Senhor. Seja honesto consigo mesmo. Peça perdão e abandone seus pecados. Entenda o alcance da morte de Jesus para nos dar vida, Is 53: 1-12; 1 Pe 2: 24.
c) Entrega e consagração. Depois da confissão vem a entrega incondicional ao Senhor, Sl 37: 4, 5; Rm 6: 6, 7; Rm 12: 1, 2.
Quando damos todos esses passos, chegamos a um ponto em que o Espírito Santo assume o controle de nossa vida. Saiba que seu corpo é templo do Espírito Santo, 1 Co 6: 19, 20. E quando o entregamos ao Senhor, Ele passa a dirigir nossa vida, conforme seu querer, Mt 3: 11; Lc 24: 49; At 1: 5, 8; Ef 5: 18. Seguindo esse processo, chega-se a experimentar um verdadeiro avivamento na vida espiritual.
II. CONSERVANDO A CHAMA DO AVIVAMENTO
Muitas pessoas foram batizadas com o Espírito Santo. Vieram dias maravilhosos, foram usadas por Deus, mas depois esfriaram-se na fé e se esqueceram da gloriosa experiência que tiveram. Mas, para conservar uma vida renovada, cheia da graça divina, é preciso:
a) Leitura bíblica: Estabilidade na vida espiritual é resultado de um conhecimento profundo da Palavra. “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”, Js 1: 8.
Lendo a Bíblia diariamente, meditando e fazendo o que nela está escrito é possível ao servo de Deus conservar  uma vida espiritual abundante. Assim não é preciso ficar na dependência de visões, de profecias. Essas manifestações irão apenas confirmar o que já está na Palavra.
b) Oração. Os cristãos primitivos estavam sempre cheios do Espírito e renovados porque viviam em oração, At 4: 31. É triste ver como muitas igrejas estão perdendo o calor em suas mensagens porque o fervor da oração está desaparecendo.
Renovação espiritual e avivamento são experiências que devem ser vividas diariamente. Para tanto, o crente precisa, a cada dia, intensificar sua vida de oração, Mt 14: 23; Lc 5: 16 e 6: 12. O próprio Jesus orou muito durante seu ministério.
Muitos crentes estão se vendo confusos porque os bens materiais têm tomado o tempo da oração. Oração é questão de disciplina pessoal. Procure reservar alguns minutos, todos os dias, para estar na presença do Senhor.
c) Vida humilde. O orgulho tem levado muitos crentes ao fracasso. A vida abundante, cheia do Espírito, não é para que o crente se ache melhor que os outros. O enchimento com o Espírito Santo deve levar o crente ao trabalho pelo próximo, à edificação da igreja: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas...”, At 1: 8.
d) Santificação. O apóstolo Paulo recomendou aos crentes: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”, Ef 4: 30. Davi, ao pecar, temeu que o Espírito do Senhor fosse retirado de sua vida, Sl 51: 11. Por isso, se quisermos cultivar o avivamento, temos de alegrar o Espírito de Deus para que Ele atue em nós com muito poder.



CONCLUSÃO

Deus quer despertar-nos, para que resolutos saiamos, cheios do Espírito Santo, a fazer a obra pelo mundo. A mensagem pregada precisa provocar mudanças no comportamento do pecador, de modo que ele seja tocado e não permaneça da mesma maneira. Jesus veio com a finalidade de acender o fogo: “Vim lançar fogo na terra e que mais quero, se já está aceso?” Lc 12.49, e nós somos o meio que Ele quer usar para espalhar este fogo. Meu irmão Deus quer despertá-lo para que seja uma chama acesa a espalhar o calor espiritual no meio do povo e por este mundo afora. Que diremos ao seu chamado?



Pesquisa, adaptação e comentários adicionais
João Q. Cavalheiro


Aviso aos nossos leitores:
A partir do próximo trimestre pretendemos somente eventualmente  postar estes subsídios às lições da ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL e não mais com regularidade todas as semanas. Agradecemos a todos os amigos e seguidores que nos honraram todas semanas com suas visitas em busca destes subsídios.


domingo, 19 de junho de 2011

FESTAS JUNINAS E A FÉ CRISTÃ



Os costumes populares com certo cunho religioso de comemoração das chamadas festas juninas não encontram respaldo na Bíblia, que deve ser a base de toda igreja que se diz cristã. Dizem os defensores de tal costume, especialmente da festa de São João de que Zacarias e Isabel, pais de João Batista teriam acendido uma grande fogueira para comunicar, Maria, futura mãe de Jesus, e seus pais de que o menino João havia nascido. Tal argumento é totalmente infundado. Em primeiro lugar por não ter amparo na Bíblia, a qual condena veementemente qualquer acréscimo a seu texto – Ap 22.18,19.

Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa,
Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;
e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro.

Aquilo que a Bíblia registrou é a verdade e o que ela omitiu não deve ser acrescentado por homem algum e nem ser motivo de especulações desnecessárias – Dt 29.29.

     Por outro lado a tradição de que a fogueira foi com objetivo de tornar conhecido o nascimento de João a Maria e seus familiares é totalmente inverossímil e fora de razão por dois motivos: A) Zacarias, Pai de João Batista era sacerdote e servia no templo em Jerusalém, que ficava na Província palestina da Judéia, enquanto que Nazaré onde habitava Maria e seus familiares encontrava-se situada na Província da Galiléia, cerca de 100 Km de Jerusalém, tendo a província de Samaria entre ambas, distância muito longa para ser vista uma fogueira. B) Por ocasião do nascimento de João Batista, tudo leva a crer que Maria encontrava-se na casa de Isabel, veja-se Evangelho de Lucas Cap. 1 e vv 5-8,26-36,39-41,56. Pelo visto não há fundamento histórico e nem lógico para justificar o culto ao santo e nem à tradição que encontram condenação no texto bíblico conforme poderemos ver a seguir:

         Culto dos santos: Consiste na prática pagã de fazer preces a santos protetor e encarregados de cada segmento da vida cotidiana. Essa prática herdada e incorporada a certos cultos religiosos remonta desde os tempos da Mitologia Grega e babilônica onde havia deuses encarregados dos rios, fartura, amor, etc,etc,etc.(At 17.16,22,23).

Analisando essas práticas à luz da Bíblia e da história, fica claro que são práticas pagãs. O Papa Bonifácio IV, em 610, celebrou pela primeira vez a festa a todos os santos, substituindo o panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses) por um templo “cristão” para que as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive de Maria. Dessa forma o culto aos santos e a Maria substituiu o dos deuses e deusas do paganismo.

A passagem bíblica sobre os querubins colocados no propiciatório da Arca da Aliança – Ex 25.18-20, advogada por certos teólogos para justificar a prática da idolatria, não se reveste de sustentação alguma. Porque não existe na Bíblia uma passagem sequer que mostre um israelita dirigindo suas orações aos querubins. O propiciatório era a figura da redenção em Cristo - Hb 9.5-9. A Bíblia condena terminantemente o uso de imagens de escultura como meio de cultuar a Deus – Ex 20.4,5; Dt 5.8,9. Jesus disse: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás – Mt 4.10”. O anjo disse a João: “Adora somente a Deus” – Ap 19.10; 22.9. Pedro recusou ser adorado por Cornélio- At. 10.25,26.


          Observância da Tradição: A leitura da Bíblia foi proibida aos leigos no Concílio de Tolosa em 1222. Com isso a Igreja aposentou a Bíblia, e a Tradição passou a  suplantar a Palavra de Deus – Mt 15.9. Em 1546 foi conferida à Tradição autoridade igual à da Bíblia.

A Tradição da Igreja Romana é, sem dúvida alguma,um outro evangelho alertado por Paulo em Gálatas 1.8; antítese do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Ela não tinha lugar na Igreja Primitiva. O Evangelho só, contém “todo o conselho de Deus” – At 20.27, dispensando, portanto, a Tradição. A Tradição não pode resistir a uma análise por parte dos famosos cristãos da antigüidade, tampouco diante das Escrituras.
Cipriano, no século III, disse: “A tradição, sem a verdade, é o erro envelhecido”. Tertuliano afirmou: “Cristo se intitulou a Verdade, mas não a Tradição... Os hereges são vencidos com a Verdade e não com novidades”. No ano 450, disse Venâncio: “Inovações são coisas de hereges e não de crentes ortodoxos”. Jerônimo, o tradutor da “Vulgata”, tradução oficial da Bíblia usada pela Igreja Romana, escreveu: “As coisas que se inventam e se apresentam como tradições apostólicas, sem o testemunho das Escrituras, serão atingidas pela Espada de Deus”.

Diante de todos estes fatos não há um fundamento sequer para que um cristão autêntico prenda-se a tradições herdadas através dos tempos mas que sob um exame isento e minucioso da Bíblia não receberá aprovação. São cultos pagãos, não alicerçados na verdade das Escrituras, aos quais um cristão não se associará, sob pena de ser condenado pelo Senhor por idolatria e cultos estranhos.



João Q. Cavalheiro

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSTAL

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, Lição 12 do 2º Trimestre 2011



19 de junho de 2011


TEXTO ÁUREO:

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto, , te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem (1Tm 4.16)".

VERDADE PRÁTICA:
“Mantendo-se firme e fiel à Palavra de Deus, a Igreja de Cristo conservará a sâ doutrina no poder do Espírito Santo".

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1-3


LEITURA DIÁRIA:
Segunda-feira: Ef 6.11.
 "Armados contra as astutas ciladas do Diabo".

Terça-feira: At 19.19.
 "O Evangelho leva ao abandono do ocultismo". 

Quarta-feira: Mt 10.16. 
"Prudência e simplicidade". 

Quinta-feira: 1 Co 14.20.
 "Menino na malícia, adulto no entendimento". 

Sexta-feira:Cl 2.8. 
 "Cuidado com as filosofias e vâs sutilezas".

Sábado: Cl 2.4. 
"Cuidado com as palavras persuasivas".



OBJETIVOS:


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Saber que atualmente muitos falsos profetas e mestres têm tentado macular a Igreja.

- Compreender que satanás tem usado de sutilezas para enganar os crentes.

- Conscientizar-se de que a Igreja é a guardiã da sã doutrina.





COMENTÁRIO



INTRODUÇÃO

I. FALSOS DOUTORES E PROFETAS

II. A SUTILEZA DE SATANÁS NO FIM DOS TEMPOS

III. A IGREJA É A GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA

CONCLUSÃO




INTRODUÇÃO

Nestes últimos dias, a Igreja tem de se mostrar sempre vigilante e alicerçada na Bíblia Sagrada para combater, eficazmente, as forças do mal que se levantam contra o evangelho de Cristo. Deus sempre alertou o seu povo quanto aos perigos que nos rondam (Mt 10.16; Jo 16.33; Lc 21.16). A mensagem que Paulo escreveu em sua carta a Timóteo, base da presente lição, trata das dificuldades pelas quais a Igreja haveria de passar em seus primórdios e, ao mesmo tempo, projeta-se para os tempos que antecederiam o retorno de Cristo.



I. FALSOS DOUTORES E PROFETAS
    


Liberalismo e modernismo teológico. 

São movimentos teológicos liberais que conspiram contra os fundamentos doutrinários da fé cristã, esposados nas Escrituras Sagradas. Vejamos o que pensam os teólogos não-ortodoxos abaixo.

a) Friedrich Scheleiermacher (1768-1934). Teólogo alemão. Ele ensinou que “não há religiões falsas e verdadeiras. Todas elas, com maior ou menor grau de eficiência, têm por objetivo ligar o homem finito com o Deus infinito, sendo o Cristianismo a melhor delas”. A Bíblia, porém, afirma que Jesus é o único caminho.

b) Paul Tillich (1886-1965). Este teólogo alemão chegou ao ponto de dizer “Deus não existe... Deus não é um ser, mas um poder de ser. É o fundamento de todo o ser, porém, não é objetivo nem sobrenatural...”. Ele ensinava que o Deus da Bíblia é fictício. Mas a Palavra de Deus é enfática: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso” (Gn 17.1b); “Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus” (1 Sm 2.2).

c) Rudolf Bultmann (1884-1976). Para ele, a Bíblia está cheia de mitos. Conforme ensinou, pode-se crer em Jesus como Salvador, sem ter de crer em sua concepção virginal, ressurreição, ou segunda vinda. Segundo ele, é impossível alguém crer na luz elétrica e nos avanços da Medicina e acreditar nos milagres do Novo Testamento. A Bíblia, contudo, sustenta: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem...” (1 Co 1.18,23; 2.14; 3.19).

d) Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955). Para este sacerdote jesuíta francês, o evangelho deve modernizar-se, adaptando-se aos conhecimentos científicos. Pierre foi o defensor da teoria da evolução teísta, segundo a qual Deus criou a vida, mas ela evoluiu por si mesma. No entanto, esta é a verdade que as Escrituras encerram: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Ele fez todas as coisas pelo poder de sua Palavra (Gn 1.1-28; Hb 1.1-3).

Conseqüências do liberalismo teológico. 


Este movimento traz em seu cerne outras distorções teológicas tais como a negação da infalibilidade da Bíblia, dos milagres do Novo Testamento, da concepção virginal de Jesus e, a recente “teologia aberta”, segundo a qual Deus não é onipotente nem onisciente, pois, segundo seus proponentes, não pode prever as catástrofes naturais, como as tsunamis.
Todavia, Ele é o Deus Todo-Poderoso criador dos céus e da terra. Ele fez todas as coisas e as mantém com o seu poder. Ele tudo sabe e tudo conhece. Nem o passado, nem o presente nem o futuro lhe são ocultos. Aleluia.


 “Homens amantes de si mesmos”. 


Jesus ensinou que o maior dos mandamentos é amar a Deus de todo o coração; o segundo, semelhante ao primeiro, é amar ao próximo como a si mesmo (Mt 22.35-39). Nestes tempos trabalhosos, porém, o amor próprio e egoísta está matando o amor a Deus e ao próximo. Esse tipo de amor nega as verdadeiras dimensões do amor cristão.


 Homens “avarentos”. 


As Escrituras afirmam que a avareza é idolatria (Cl 3.5). O pecado da avareza se manifesta no amor e culto ao dinheiro e ao materialismo (Ef 5.5; 1 Tm 6.10). Em Romanos 1.29, o pecado da avareza é arrolado juntamente com a prostituição e o homicídio. Eis porque a Bíblia adverte acerca dos falsos mestres que, movidos pela avareza, se utilizam de fábulas engenhosas para auferir lucros e enganar a Igreja de Deus (2 Pe 2.3; 1.16). Os falsos mestres e doutores são considerados malditos pela Palavra de Deus (2 Pe 2.14).


Homens “presunçosos”. 


Presunção é vaidade. Os presunçosos e ingratos para com Deus agem como Israel: ao prosperarem, dão “coices”; viram as costas a Deus (Dt 32.15). Eles passam a agir como se Deus não existisse. Amam mais a vida presente do que os bens eternos.


A falta de estudo bíblico no meio pentecostal.

Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! (Sl 119.97). Estudar a Bíblia não é apenas lê-la. É aproveitar lições preciosas para o crescimento espiritual, extraindo alimento para a alma. A Bíblia é o Livro de Deus. Ela é a mensagem de Deus para todas as pessoas, em todos os tempos, em todos os lugares.

Deus amou o mundo. "[...] Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade" (1Tm 2.3,4). A Bíblia é a revelação especial de Deus para a humanidade. Ainda que seja o livro mais editado, no mundo, ao longo dos tempos, é, ainda, o livro menos conhecido de muitos povos e nações. O desejo de Deus é que a sua Palavra chegue a todo o ser humano, para que seja lido, apreciado e estudado. Os crentes pentecostais, não herdaram completamente a mensagem pentecostal dos pioneiros, fato observado hoje pela rejeição ao conhecimento teológico de muitos líderes e, conseqüentemente, a falta de senso crítico de sua membresia. Esquecemos rapidamente que o pioneiro Gunnar Vingrem foi um seminarista, bem como, outros missionários que por aqui aportaram. Por falta de conhecimento, o pentecostal dá crédito fácil à mentira - ele crê com facilidade em qualquer invenção que aparece sem questionar nada, sem comparar com as Escrituras, bastando apenas que o líder diga tudo com ares de autoridade e com alguns “aleluias” (At 17.11; Ef 4.14-15).

A realidade atual é que a maioria de nossos irmãos são ignorantes quanto a Palavra de Deus, falta interesse no estudo bíblico sério e profundo. E o pior, ainda há muitos que não vêem o estudo teológico como algo importante, citam inclusive, 2Coríntios 3.6, interpretando erroneamente a frase “a letra mata” como uma censura de Paulo contra o estudo. Não há ênfase na pregação e no estudo sério das Escrituras em nosso meio. Há quanto tempo você ouviu uma pregação expositiva acerca da Trindade – se é que já ouviu? Nossos cultos resumem-se ao louvor, e de preferências, de ‘fogo’, nas encenações teatrais, jograis, grupos de gestos, ministério de dança e coisas do tipo (1Co 1.21; 1Tm 3.15; 2Tm 2.15), e um mínimo de tempo para uma abordagem de algum texto bíblico, que em geral, são desprovidas de hermenêutica - uma das primeiras ciências que o pregador deve conhecer é certamente a hermenêutica; porém, quantos pregadores há que nem de nome a conhecem! 

Se quisermos preservar a sã doutrina, precisamos voltar a priorizar o estudo da Palavra de Deus (2 Tm 3.15-17). A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação (2 Tm 3.1 5), santifica-nos (Jo 1 7. 1 7), e leva-nos a conhecer mais profundamente ao Senhor (Os 6.3). “E perseveravam na doutrina dos apóstolos...”- Doutrina significa: ensino, aquilo que é ensinado, ensino a respeito de algo, o ato de ensinar, instrução, fazer uso do discurso como meio de ensinar.


II. A SUTILEZA DE SATANÁS NO FIM DOS TEMPOS
     

 O perigo das infiltrações heréticas na igreja. 

Três textos nos alertam contra essas ameaças:

a) Atos 20.28-30 fala de “lobos cruéis” que entrariam no meio do povo de Deus. Esses lobos representam falsos obreiros que só cuidam de si próprio, e não do rebanho do Senhor.

b) 2 Pedro 1.1,2 refere-se “aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa”. Essa fé preciosa deve ser vivida e ensinada a todas as pessoas.

c) Gálatas 1.6,10 menciona pessoas que experimentam a graça de Deus e, facilmente, abandonam a “fé recebida” e a trocam por “outro evangelho”.



Fatos danosos que facilitam o surgimento de heresias e outros males semelhantes. 



Vejamos dois desses fatos ou casos que ocorrem e surgem no seio da Igreja, os quais ocasionam o surgimento de heresias e outros males semelhantes.

a) Imaturidade espiritual. Há uma nítida distinção entre uma criança e um adulto na fé cristã (1 Pe 2.2). O recém-nascido na fé requer cuidado especial por ser mais vulnerável às heresias. Tal pessoa quer experimentar tudo que lhe é oferecido. Há também, nesse contexto da imaturidade espiritual, os crentes movidos por emoção, os quais mudam de atitude ante o vento de doutrina que sopre diferentemente. São facilmente seduzidos quanto à fé por pessoas fraudulentas (2 Tm 4.3).

b) Subversão espiritual. Isso pode ocorrer com pessoas na igreja que, além de imaturas, são carnais, que se deixam levar por novas idéias, princípios e atitudes sem respaldo bíblico. Elas promovem confusão doutrinária, renegam a fé recebida, e forjam outras doutrinas fora dos princípios básicos da doutrina cristã defendidos na Bíblia Sagrada. Além disso, em nome de uma falsa revelação espiritual, contrariando toda a revelação bíblica, distorcem a verdade de acordo com suas conveniências pessoais e desvirtuam o texto bíblico de várias maneiras, para adaptá-lo ao seu modo de crer; aos seus conceitos pessoais.

c) Super-crentes. Para que se tenha idéia do alcance da apostasia, vejamos também o que andam ensinando os falsos mestres e doutores: “Satanás venceu Jesus na cruz”; “Nunca, jamais, em tempo algum, vá ao Senhor dizendo: Se for da tua vontade... Não permita que essas palavras destruidoras da fé saiam de sua boca”; “Deus precisa receber permissão para trabalhar neste reino terrestre do homem... Sim”; “Você está no controle das coisas!”.
Infelizmente, há muitos incautos dispostos a aceitar semelhantes blasfêmias. Não nos enganemos: Deus está no controle de tudo e não precisa de permissão humana para atuar quer na história das nações quer na vida de cada um de nós. Ele é soberano e tudo tem de ser feito de acordo com a sua vontade. Quanto ao Diabo, foi este vencido para sempre na cruz. Aleluia!

dPerdoar a Deus! Alguns falsos doutores chegam ao cúmulo de ensinar que se deve perdoar inclusive a Deus, pois, às vezes, Ele não cumpre suas palavras, causando ressentimentos nos que o buscam. Por isso, segundo recomendam, devemos submeter-nos à chamada “cura interior” e à “regressão espiritual”. Ora, os tais doutores deveriam saber que a Palavra de Deus é infalível e que Deus é Santo. Por conseguinte, quem precisa de perdão e arrependimento é o homem e não o Todo-Poderoso. Portanto, seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso (Rm 3.4).

eCulto aos anjos. Há muitos crentes iludidos adorando os anjos (Cl 2.18). Infelizmente, há pregadores que só iniciam a pregação depois de pedir a presença dos anjos e, com isso, iludem os simples. Isso é apostasia! Os anjos também são servos de Deus; sua missão é atuar em prol dos que hão de herdar a vida eterna (Hb 1.14). E além do mais, recusam adoração (Ap 19.10).

Teologia Liberal


A Bíblia como livro mitológico:


Uma das heresias da teologia liberal é tratar a Bíblia como um livro mitológico. Eles consideram as narrativas bíblicas, inclusive as da Criação de todas as coisas, como mitos, fábulas, apenas contendo alguma verdade moral e não fatos literais, verídicos, insuspeitos e históricos. É como se fossem frutos da imaginação de alguém.
As Sagradas letras que Tímóteo aprendeu, na sua infância, não eram mitos, mas a verdade divina, fidedigna e salvífica (2 Tm 3.14,15). A fidelidade, a autenticidade, a unidade, a precisão e a inerrância da Bíblia como a Palavra de Deus são perfeitas e assombrosas. Comparar, por exemplo, Is 7.14; 9.6 com Mt 1.22,23 Lc 7.20-22.


A negação dos milagres bíblicos:


Outro pressuposto da teologia liberal é negar a autenticidade dos milagres bíblicos, como se seus promotores tivessem permissão para se intrometerem nas coisas de Deus. Quem é o homem para assim fazer: (Sl 104.29). Os teólogos modernistas, juntamente com seus estudantes e admiradores, rejeitam os feitos sobrenaturais de Deus por não terem fé em Deus e de Deus; negam a própria Bíblia e até o Criador. Quanto a nós, tranquila e alegremente cremos que Deus existe e criou o Universo, com seus inumeráveis sistemas funcionando numa sintonia lógica e perfeita que nenhum homem jamais poderia conceber. Além disso, Ele sustenta o universo criado e interfere no mesmo produzindo os eventos sobrenaturais e miraculosos descritos na Bíblia (Sl 119.91; Mt 10.29,30).

A Nova Era nas escolas.

A Nova Era é a religião do Anticristo. Esse movimento vem entrando sorrateiramente nas escolas, onde as crianças são levadas a praticar ritos pagãos e técnicas de relaxamento, que muitos males psicológicos, emocionais e espirituais causam aos nossos filhos, levando-os a perder a capacidade de discernir entre o certo e o errado.


III. A IGREJA É A GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA
        


A Igreja de Cristo é vista numa linguagem figurada como “casa” e “família” (1 Tm 1.2,18; 2.13-15). A Bíblia, em 1 Timóteo 3.15, usa a expressão “coluna e firmeza” que fala de suporteapoiosustentáculo de uma construção. A lição que aqui podemos aprender é que devemos fielmente preservar aquilo que temos recebido da parte do Senhor. A verdadeira igreja é aquela que se mantém em tudo fiel à sã doutrina bíblica.

1. O significado de “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15). Consoante à Igreja, esses termos indicam a função do Corpo de Cristo no que se refere à Verdade. O comportamento requerido da Igreja, conforme o texto “para que saibas como convém andar na casa de Deus”, revela sua natureza, no sentido de que ela deve ter um comportamento digno e santo em relação ao mundo pecador. Isso porque a “Igreja do Deus vivo” é um povo santo, separado do pecado e do mundanismo. Portanto, a Igreja é a demonstração viva e santa da Verdade do evangelho. Seu papel é o de sustentar, manter e defender a Verdade contra todo erro e oposição intelectual, religiosa e filosófica dos falsos mestres. A Verdade foi confiada à Igreja, e todo erro e heresia devem ser refutados por ela (1 Tm 6.3-5; 2 Tm 2.18; 3.8; 4.4).

2. A Verdade no contexto de 1 Timóteo 3.15. Essa Verdade do evangelho é o vastíssimo conteúdo doutrinário da fé cristã. A Igreja tem a missão de viver e representar essa Verdade, mas também de mantê-la e defendê-la de toda oposição que se lhe ataca.

CONCLUSÃO

A palavra vigiar tomou um novo significado após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Enquanto a América dormitava, as forças do terrorismo enviaram mísseis flamejantes à sua alma. É exatamente assim que trabalha o Terrorista maioral. Portanto, ‘tendo isto em mente, devemos vigiar com toda perseverança e súplica por todos os santos’ (Ef 6.18). Igualmente, Pedro adverte-nos: ‘Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé’ (1 Pe 5.8,9)”.
(HANNECRAAFF, H. A armadura espiritual. RJ: CPAD, 2005, p.120-1.)
É necessário que a Igreja de Cristo mantenha-se sempre vigilante e precavida contra as heresias que contestam as verdades fundamentais da fé cristã, segundo o que está escrito na Palavra de Deus. Esta é uma das cautelas para a Igreja evitar os erros doutrinários e combater as heresias.
A igreja tem a missão de viver e representar a sã doutrina, a fim de que todo erro e heresia sejam refutados. Somente poderá manter-se pura e ataviada para se encontrar com Jesus se preservar a ortodoxia bíblica doutrinária.





Fontes de busca, estudo e pesquisa:

Lições da EBD, CPAD/RJ, 2º Trimestre 2007, Lição 7, pp 49
Lições da EBD, CPAD/RJ, 4º Trimestre de 2005, Lição 6, pp 44;
Lições da EBD, CPAD/RJ, 4º Trimestre de 2005, Lição 7, pp 51;    
Lições da EBD, CPAD/RJ, 4º Trimestre de 2005, Lição 11, pp 78;
Lições da EBD, CPAD/RJ, 2º Trimestre de 2006, Lição 8, pp 58,59;
Lições da EBD, CPAD/RJ, 4º Trimestre de 2005, Lição 12, pp 87;
Lições da EBD, CPAD/RJ, 2º Trimestre de 2006, Lição 13, pp 94, 95;
Lições da EBD, CPAD/RJ, 1º Trimestre de 2007, Lição 12, pp 84;
http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-01-04.htm#


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