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sábado, 23 de novembro de 2013

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - CPAD/JOVENS E ADULTOS - 1º trimestre de 2014 - Uma jornada de fé


http://www.casadabibliaonline.com/p/revista-escola-dominical-licoes-biblicas-jovens-e-adultos.html#Description
A revista da EBD/CPAD/Joves e adultos para o I Trimestre/2014 terá como base o livro de Êxodo o início da escravidão dos hebreus pelos egípcios, a escolha de Moisés como libertador e a forma como Deus retirou os hebreus do jugo egípcio. 
A capa da lição, com uma representação da abertura do Mar Vermelho faz referência ao início da jornada de fé (e de dúvidas também) do povo de Israel pelo deserto.  

Todo o conteúdo do livro será estudado em 13 lições comentadas pelo Pr. Antonio Gilbertodescritas abaixo:

Lição 1 – O livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito
Lição 2 – Um Libertador para Israel
Lição 3 – As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó
Lição 4 – A Celebração da Primeira Pascoa
Lição 5 – A Travessia do Mar Vermelho
Lição 6 – A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai
Lição 7 – Os Dez Mandamentos do SENHOR
Lição 8 – Moisés - Sua Liderança e Seus Auxiliares
Lição 9 – Um Lugar de Adoração a DEUS no Deserto
Lição 10 – As Leis Civis Entregues por Moisés aos Israelitas
Lição 11 – DEUS Escolheu Arão e Seus Filhos para o Sacerdócio
Lição 12 – A Consagração dos Sacerdotes
Lição 13 – O Legado de Moisés


domingo, 17 de novembro de 2013

VOCÊ TEM MEDO DO DIABO?




"O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem recearei?
O SENHOR é a força de minha vida; de quem me recearei?"
Sl 27.1




SETE RAZÕES PARA NÃO TEMER O PODER DO DIABO


1. Maior do que ele é o que está em nós

Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.1Jo 4.4


2. Se resistirmos ao Diabo ele fugirá

Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo e ele fugirá de vós.Tg 4.7.



3. Jesus veio para desfazer as obras do Diabo

Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.1 Jo 3.8”.


4. Deus é por nós e nos guarda 

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 Jo 5.18”.

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! Rm 8.31-39”.


5. Satanás conhece os Filhos de Deus

Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? At 19.15”.


6. Satanás reconhece a autoridade deDeus em nós

...para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,-Ef 3.10”.


7. Deus nos fará esmagar a cabeça de Satanás 

E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!Rm 16.20”.


Publicado antes em, 3 de janeiro de 2011

Fonte: imagens:  biblicasimagensbl.ogspot.com.br/2013/01/jesus-e-vencedor.html



terça-feira, 5 de novembro de 2013

CONSELHOS PRÁTICOS A UM INICIANTE NO MINISTÉRIO PASTORAL


pastor-lendo-biblia

Aconselho a perseverar firme na Palavra de Deus e a caminhar em santificação, seguindo sempre as palavras de Paulo a Timóteo quando orientou aquele jovem ministro a tomar cuidado dele próprio (em todos os sentidos na vida física e espiritual, bem como ser firme nos caminhos de Deus para com a família) e, subsequentemente, da doutrina do ensino, do ministério na Casa do Senhor. Nunca descuide a vida devocional e o estudo sério da Palavra, utilizando todas as ferramentas que puder ter em mãos (livros, livros, livros!). Estou presumindo que tenha o treinamento pastoral, mas esse nunca acaba - é preciso SEMPRE estar estudando.

Espere algumas dificuldades no ministério. Deus assim indica que isso ocorrerá. No entanto, além dele dar o poder para suportá-las, as eventuais dificuldades, surgidas com alguns, não devem desviar os seus olhos do objetivo de que a igreja caminhe em paz, direcionada na trilha da sã doutrina. Procure preparar os novos convertidos e adolescentes para declararem a sua fé e não descuide das frentes de evangelização. Tente fundar um ponto de pregação, na casa de alguém que mora mais distante, que poderá se tornar mais tarde em uma congregação e assim a igreja irá crescendo. O seu ministério na igreja será formado pela pregação da Palavra mas também por vidas que deve aconselhar e visitar, bem como pela intercessão pelos membros que Deus lhe confiar.

1. A saúde: Apoiando-me no conselho Paulino, já aludido acima (1 Tm 4.16), cuide-se, porque cuidando de si mesmo estará cuidando de sua família e também da sua igreja. É impossível funcionarmos adequadamente quando nos sentimos mal fisicamente. Não use a prática nociva da auto-medicação, pois isso só pode piorar as situações de desconforto, a médio prazo, e, possivelmente, agravará os problemas. Muitas vezes estará lidando apenas com os sintomas, em vez de com as causas. A auto-medicação não significa cuidado adequado com a saúde. Portanto, pelo bem da sua família e da igreja cuide-se, nessa área.

2. A memória: Devemos confiar menos nela.  Na sua condição de pastor a lembrança de datas, nomes, fatos é solicitada com muita freqüência e algo inevitavelmente ficará para trás. Portanto, meu conselho é para que ande com um caderninho [hoje em dia, um iPad, serve] e anote tudo o que for pertinente. Sobretudo, nunca suba no púlpito sem anotações dos avisos que pretende dar à congregação, com todos os seus detalhes importantes. A falta disso resultará em momentos constrangedores nos quais procurará lembrar e, muitas vezes não conseguirá. Alguém da congregação virá em auxilio, mas isso não pega bem especialmente quando esse auxílio é solicitado do púlpito. Meu conselho é que, anote, anote, anote...

3. As batalhas: Escolha as batalhas que vai travar. Nem todas valem à pena. Obviamente que as que não valem à pena não terão caráter doutrinário, mas meramente administrativos ou podem ser questões sócio-culturais - que devem ser resolvidas, mas sem a avidez e intensidade das questões explicitamente apontadas nas Escrituras. As questões doutrinárias merecem, também, classificação de importância, para discernir o tempo e época correta de tratá-las. Alguns territórios de somenos importância podem ser concedidos para que outros maiores e mais importantes sejam ganhos. Antes de avançar o exército, avalie bem o terreno pisado, conheça os detalhes e as personalidades daqueles que estão nas redondezas. Acima de tudo, peça constantemente a Deus sabedoria sobre como tratar questões administrativas [vale a pena, mesmo, "expulsar" os diáconos da sala que ocupam há mais de uma década?]. Quando delegar delegue, mesmo, estabelecendo os limites da delegação, mas disposto a aceitar as ações e decisões dos que receberam a responsabilidade de decidir. Não se envolva em todos os detalhes administrativos da Igreja. Ache quem tem talento para isso e descanse, concentrando-se nos aspectos maiores do seu ministério, ainda que você ache que, se fosse você, faria algo de maneira diferente [o mundo não vai acabar, porque o portão instalado é deslizante e não de bandeira, como você acharia melhor].

4. Os Cânticos: Via de regra, a congregação precisa de uma voz forte que lidere a igreja na melodia. Na realidade, ela espera isso de quem está cantando lá na frente. Quando isso não ocorre é possível que ela fique perdida . Se o irmão não tem esse dom, ache quem tem, mas não deixe que lhe usurpem o púlpito e passem a fazer sermões e "passar pitos" na igreja - isso é função do pastor. Tenha cuidado com as letras, pois muita doutrina errada entra pelos cânticos. Não se entusiasme com algo só porque tem o nome "Jesus"
no meio. Lembre-se das palavras de Cristo que muitos dirão "Senhor! Senhor!" Não escolha melodias muito complicadas. Simplifique. O cântico congregacional é algo bonito e que envolve a todos - creio que Deus se agrada muito nele. Muito mais do que quando alguém faz um solo, ou exagera no tocar de algum instrumento, quase como um espetáculo, às vezes, chamando atenção para a própria pessoa que canta ou toca, em vez de parar a música e mensagem cantada. Contudo, creio que alguns solos, duetos ou conjuntos - bem cantados e ensaiados - "com arte e júbilo" podem fazer parte da liturgia.

5. Pregação: Essa é a grande área do ministério. Pela pregação os pecadores serão alcançados e os propósitos de Deus realizados. Procure sempre falar um bom português, comunicar-se bem, exercite o seu vocabulário e a fluência verbal. Pregue com autoridade e procure alicerçar as mensagens em sã doutrina e na palavra. Essas são qualidades raras nos dias de hoje e muitos pregadores gostariam de tê-las - e nunca é tarde para obtê-las. Ainda, dentro desse tema da pregação, aconselho:

   a. Objetivo: Deixe claro, no início, o que quer ou o que pretende ensinar. A igreja seguirá melhor se souber onde o irmão quer chegar.

   b. Lições/Aplicação: É melhor transmitir poucos pontos (um ou dois; no máximo três), mas que sejam bem substanciados pelo texto exposto (ou pela Palavra de Deus, em geral). Quando se procura transmitir mais do que isso, corre-se demais e o ensino fica superficial.

   c. Duração: Procure desenvolver o sermão em 30-40 minutos.  A atenção da congregação será melhor aproveitada quando há essa perspectiva. Quando a expectativa dela é de uma hora ou mais de sermão, já se cansa, ou se desliga de véspera. Muitos pregadores expressam com orgulho mal-disfarçado: "nunca prego menos de uma hora"! Isso alimenta o ego e podemos até argumentar que deveria existir maior interesse na exposição da Palavra de Deus, mas podemos também receber essa limitação como sendo o tempo que Deus nos Deus para trabalharmos com máxima eficiência e eficácia. Ou seja, concentrarmos-nos no que deveríamos fazer, em vez de ficar lamentando uma eventual atitude de impaciência na congregação.

   d. Introdução: Tenha introduções curtas, sempre ligadas ao propósito da mensagem. Às vezes as introduções podem virar verdadeiros sermões, mas confundem o povo, pois o sermão vem depois.

   e. Exposição: Pregue expositivamente. Escolha um texto e abra o seu entendimento para que ele possa ser internalizado nas mentes e corações de suas ouvelhas. Estude o seu contexto, suas ligações, verifique quais aspectos não são tão claros assim, para a congregação e os explique. Creio firmemente que quando Deus nos coloca na posição de pregadores da Palavra, ele nos dá insights sobre o texto fruto de nosso estudo e meditação nele, que devem ser transmitidos à congregação (não confunda! isso não tem nada a ver com novas revelações). Quando pregamos expositivamente, não significa que não erramos, mas erramos menos, porque estamos presos ao texto. A pregação tópica tem o seu lugar na igreja uma vez ou outra, mas creio que a norma deveria ser a pregação expositiva, pois todas as doutrinas podem ser ensinadas, dependendo do texto. Muitos entendem pregação expositiva como sendo pregação seqüencial (quando o pregador fica em um livro da Bíblia domingos à fio). Essa sistemática pode ser importante, mas não é mandamento divino e é possível que nem sempre essa pregação sequencial - se praticada com exclusividade, atenda as necessidades ou edifique a igreja. Utilizada de vez em quando, em uma seqüência de domingos, usados na exposição de um livro da Bíblia, é uma boa idéia.

   f. Referências paralelas: Tenha cuidado para que os textos paralelos, de apoio, não virem um sermão dentro do sermão. É possível nos perdermos quando vamos a textos que deveriam apoiar a lição principal a ser transmitidas e, quando vemos, estamos expondo outros pontos que confundem e não auxiliam. Acho que sempre ajuda estarmos nos perguntando, quando usamos outros textos fora daquele que estamos expondo ajuda a esclarecer, a ilustrar a substanciar; ou desvia a atenção dos pontos principais?

   g. Aplicação: Procure aplicações simples, pertinentes à vida dos membros, às situações vivenciadas no dia a dia. É importante mostrarmos a situação atual do mundo evangélico, das igrejas que nos cercam, dos desvios doutrinários que estão no nosso meio. No entanto, se colocarmos na maioria das vezes a aplicação nessa área, podemos gerar apenas sentimentos de auto-justiça e deixamos de atingir os corações daqueles a quem ministramos.

   h. Ilustrações: Utilize-as em profusão, mas com muito cuidado e critério - elas devem ser pertinentes ao tema e ao texto (você já deve ter ouvido pastores falarem que encontraram um membro que fez referência a um sermão ouvido há anos, e não se recordavam de nada da mensagem principal, mas a ilustração havia sido sensacional!). Ilustrações pessoais são sempre as melhores, mas seja cuidadoso e não se coloque indevidamente, como uma criatura perfeita - Paulo, que se colocava como exemplo, admitia, ao mesmo tempo que era "o principal" dos pecadores.

   i. Dicção: às vezes o sistema de som é deficiente. Procure, portanto, articular bem as palavras para que elas sejam realmente bem entendidas. Isso parece um ponto não tão importante assim, mas é importantíssimo, pois de que adianta ter o que transmitir se a congregação não consegue entender? Em algumas igrejas que freqüentei esse tem sido um problema constante: o som e a inteligibilidade da mensagem e das palavras do pastor. Não sei como enfatizar isso o suficiente (também não sei como Spurgeon consegui falar para 5.000 pessoas sem sistema de som, mas ele conseguia!). Já ouvi de várias pessoas, principalmente de idade mais avançada, dizer que não conseguem entender o pastor . Um outro casal visitante disse-me, certa vez, que conseguiu compreender uns 25% do que o pastor falou. Portanto, é preciso cuidado nisso. Procure trabalhar com quem domina o sistema de som para chegar a uma equalização que gere inteligibilidade à mensagem. Procure, igualmente, não falar com muita rapidez (isso geralmente ocorre nos dez minutos finais do sermão, quando ficamos agoniados para comprimir tudo o que queriamos dizer e que não deu tempo até aquele momento nesse caso, volto aos pontos b e c , acima transmita menos, mas transmita com mais intensidade). A rapidez na fala também prejudica a inteligibilidade, da mesma maneira que a fala lenta e pausada demais (ou com as abomináveis "pausas vocais" - "eh..", "uh...",) coloca as pessoas para dormir.

Não esqueça que todo o seu pastorado é veículo para a transmissão do verdadeiro evangelho, de "todo o conselho de Deus". Cuide de você, de sua família, dos pilares da fé cristã e do ensino Espero que essas observações ajudem. Desejo-lhe imensa felicidade no seu ministério e durante toda sua vida.
Em Cristo Jesus,

                                                                                                                                               Adaptado
Pb. Solano Portela em:
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