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quinta-feira, 31 de março de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL / LIÇÃO 1/ 2º Trimestre 2011

Data: 

03 de Abril de 2011                                                   

Tema:

QUEM É O


ESPÍRITO 


SANTO  
      

Texto Áureo: 

" E eu rogarei ao Pai, ele vos dará outro 


Consolador, para que fique convosco 


para sempre" (Jo 14.16).             


Objetivos: 
      
Conhecer os principais pontos da doutrina bíblica do Espírito 

Santo.  

Explicar o que é aseidade do Santo Espírito.
                                                   
Saber que o Espírito Santo tem personalidade



                             

O ESPÍRITO SANTO



INTRODUÇÃO


Quando Jesus caminhava com seus discípulos rumo ao monte das Oliveiras de onde seria ascenso ao céu Ele ordenou a eles para que permanecessem em Jerusalém, onde deveriam aguardar o Espírito Santo que haveria de descer sobre eles e os revestiria de poder para testemunhar na sua cidade, província,  vizinhança e em todas as partes do mundo - At 1.8.
O Espírito Santo é o penhor da garantia de que Jesus está conosco e há de voltar - 2 Co 1.22. Ele testifica em nós juntamente com o nosso espírito que somos filhos Dele - Rm 8.16. Por isso é importante conhecermos melhor esse fiel companheiro que intercede por nós com gemidos levando a Deus as nossas petições que não somos capazes de expressar - Rm 8.26.
Eis alguns termos do hebraico e/ou do grego que é importante conhecermos no desenrolar deste estudo:

parakletos           Consolador, Advogado
allos                     um outro do mesmo tipo
ruach                   espírito, vento (hebraico)
pneuma               espírito, vento (grego)

A palavra 'parakletos', traduzida como "Consolador" em João 14:16, é também traduzida como "Advogado". Em I João 2:1 e neste versículo refere-se a Jesus Cristo. Jesus Cristo é nosso Consolador. Cristo confortou os Apóstolos com a promessa da presença de uma outra pessoa divina em sua ausência - João 14:16: O Espírito, "outro Consolador" que deve ser igualmente uma pessoa divina. A palavra grega usada em João 14:16 para "outro" é allos que significa "um outro do mesmo tipo" ao invés de heteros que significa "um outro de um tipo diferente."




I. A ASEIDADE DO ESPÍRITO SANTO




A palavra "espírito" é a tradução, no Velho Testamento, da palavra Hebraica ruach e, no Novo Testamento, da palavra Grega pneuma. Estas palavras também são traduzidas como "vento" (Salmos 1:4; João 3:8). Estas palavras podem referir-se também ao espírito humano (I Tessalonicenses 5:23), aos anjos (Hebreus 1:7), ou a natureza de Deus (João 4:24). A idéia central é a do poder invisível. 


O Espírito Santo, todavia, é uma Pessoa Divina e nunca deve ser visto como um espírito criado (que nega a sua divindade) ou, como a mera presença ou poder de Deus (que nega a sua personalidade).




II. A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO



A. O Espírito Santo é chamado Deus - (Atos 5:3-4, 9; I Coríntios 3:16; Efésios 2:22; II Coríntios 3:17).

O Espírito é chamado Adonai "Senhor" (Compare Atos 28:25 com Isaías 6:8-9).

O Espírito é chamado Jeová (Compare Hebreus 10:15-16 com Jeremias 31:31-34).1

B. O Espírito Santo está associado ao Pai e ao Filho num mesmo nível de igualdade - (Mateus 28:19) [Observe que a palavra "nome" está no singular significado assim que o poder, a glória e a autoridade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é uma só] (I João 5:7; II Coríntios 13:14).

C. O Espírito Santo tem todos os atributos de uma pessoa da Trindade
  1. Onipotência - Gênesis 1:1-2; João 3:5
  2. Onisciência - I Coríntios 2:10.
  3. Onipresença-Salmos 139:7-8.
  4. Eternidade - Hb 9.14
  5. Vida - Romanos 8:2
  6. Santidade - Mateus 28:19.
  7. Soberania - João 3:8; I Coríntios 12:11.
  8. Imutabilidade: Ml 3.6; Hb1.11.


III. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO



A personalidade (quer dizer, a qualidade ou fato de ser uma pessoa) do Espírito Santo é um fato descrito na Bíblia tanto quanto a personalidade do Pai e do Filho. Quando o homem nega essa verdade fica evidente uma cegueira Satânica. Satã, quem ataca toda a verdade, tem atuado em duas frentes contra a doutrina da personalidade do Espírito Santo:



Ao atribuir personalidade ao Espírito pensamos que Ele não é uma energia impessoal, uma abstração, uma influencia, ou emanação. Ele é uma inteligência auto-cônscia, autodeterminada, voluntária, sensiente. Pode-se dizer que a personalidade existe onde se encontrem unidas numa combinação singular inteligência, emoção a volição, ou senso comum e autodeterminação" (Bancroft, Elemental Theology).






IV. O ESPÍRITO SANTO E A TRINDADE



A Bíblia nos ensina que enquanto há um só Deus (Deuteronômio 6:4), há três personalidades na divindade (Mateus 28:19; I João 5:7). Neste estudo da divindade do Espírito Santo seria ajudador se relembrássemos do relacionamento entre as Pessoas do Deus Trino.



A. Deus, o Espírito Santo - Teologicamente falamos do Espírito Santo como a Terceira Pessoa da Trindade e é Ele quem Procede do Pai e do Filho (João 15:26; Salmos 104:30; Gálatas 4:6; Filipenses 1:19). "Processão Eterna" esta frase é usada para descrever o relacionamento do Espírito Santo com o Pai e o Filho.



B. Deus, o Filho - Jesus Cristo é o Filho unigênito do Pai. Cristo tem sido sempre o Filho do pai (Gálatas 4:4; João 3:16; Isaías 9:6). "Geração Eterna" esta frase é usada para descrever o relacionamento do Filho entre o pai. Teologicamente falamos de Cristo como a Segunda Pessoa da Trindade.


C. Deus, o Pai - O pai nem "procede" e nem é "gerado" por ninguém e assim falamos dEle como a Primeira Pessoa da Trindade. Devemos lembrar-nos que estes termos nunca podem implicar inferioridade às Pessoas Divinas. Mesmo que estes relacionamentos a nos não sejam compreendidos mentalmente, eles devem ser aceitos ou logo nos afastaremos da doutrina do Trinitarianismo para o Unitarianismo.




V. ALGUNS ATRIBUTOS DO ESPÍRITO SANTO COMO PESSOA



Ele executa funções que são características quem possui personalidade. Não está alheio aos nossos atos ou ao comportamento da criação ou da natureza

  • Ele pensa - I Coríntios 2:10-11; Atos 15:28
  • Ele sente:
  • Ele pode ser entristecido - Efésios 4:30 .
  • Ele pode ser contristado - Isaías 63:10.
  • Ele ama - Romanos 15:30 (podemos mencionar aqui que é impossível entristecermos a uma   pessoa que não nos ama).
  • Ele exerce volição (poder de escolha) - I Co 12:11. 
  • Ele age:
  • Ele inspirou as Escrituras - II Pedro 1:21 .
  • Ele ensina - João 14:26.
  • Ele guia - Romanos 8:4.
  • Ele fala - Atos 8:29; 13:2.
  • Ele convence - João 16:8-11.
  • Ele regenera - João 3:5.
  • Ele conforta - João 14:16.
  • Ele testifica - João 15:26.
  • Ele intercede - Romanos 8:26.
  • Ele chama ao ministério - Atos 13:2; 20:28.
  • Ele cria - Jó 33:4
Há, aproximadamente, cinqüenta títulos atribuídos ao Espírito Santo na Bíblia e cada um deles nos revela um aspecto da Sua pessoa ou obra.


CONCLUSÃO

            O conhecimento da Doutrina do Espírito Santo é importante e necessário. Por ele poderemos ter maior comunhão com esse fiel companheiro que nos assiste e convence os homens dos pecados deles - Jo 16.8-11.
O Espírito Santo nunca deve ser confundido com os Seus dons - (I Coríntios 12:4, 7-11; Atos 2:38). Todos os Cristãos têm o "dom do Espírito Santo," mas nem todos tem toda a "diversidade de dons".

Pesquisa, Comentários,  Adaptação e organização:
Pr. J.Q.Cavalheiro


                                                                                                                    
Fontes:
Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD).
O Que a Bíblia diz sobre o ESPÍRITO SANTO (Stanley M. Horton - CPAD)




















terça-feira, 29 de março de 2011

UMA PROMESSA E MUITOS OBSTÁCULOS



E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui e planta-te no mar, e ela vos obedeceria “ Lc 17.6.


Vejamos alguns obstáculos enfrentados por Israel durante a sua jornada com destino à Terra Prometida. Deus, tendo ouvido o gemido do povo debaixo das pesadas cargas que lhes eram impostas, determinou a Moisés que fosse ao Egito com uma Missão, a de retirar o povo daquele lugar.
O primeiro obstáculo enfrentado foi o da dureza de Faraó, que estava decidido a não deixar o povo partir. Era de grande valor a mão de obra prestada por aquele povo que ali estava a lhe servir.
O rei deste mundo não se conforma com a perda do pecador arrependido que se decide a abandoná-lo e partir rumo à Canaã Celestial e tudo fará para detê-lo, impedindo a sua marcha.
Todos os obstáculos colocados por Faraó foram removidos pela mão forte de Deus, um a um foram sendo postos por terra não obstante a objeção do rei. Apesar da murmuração do povo que não estava preparado a pagar o preço de deixar tudo e enfrentar a objeção dos egípcios que lhes impunham maiores cargas para que eles desistissem daquela idéia “maluca” de abandoná-los, Deus continuou fiel e impôs a sua vontade e de lá tirou o povo. A porta aberta por Deus, homem nenhum pode fechar ( Ap 3.8).
Já em marcha rumo à Canaã, mais uma barreira foi defrontada, Faraó seguia após com um grande exército procurando forçá-los retroceder. Encontraram pela frente uma barreira aparentemente intransponível: o grande mar vermelho. Nenhum barco possuíam para transpor para o outro lado do mar toda aquela grande multidão.
Quando o cristão depara-se com dificuldades aparentemente insolúveis, olha para todos os lados e não vê solução imediata, é muitas vezes levado ao desespero, mas quando ele olha para o alto, como o salmista contempla o socorro: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Sl 121.,2“.
Deus veio em socorro de Israel e determinou a Moisés que com sua vara tocasse o mar e de uma forma milagrosa as águas se abriram e Israel passou o mar como se fosse terra seca. Quando já estavam de outro lado e o exército de Faraó que vinha após eles foi todo submerso, pois Deus mais uma vez ordenou a Moisés que tocasse as águas e estas voltaram a seu lugar tragando todo um exército, com seus carros e cavalos. O livramento de Deus é completo. Até mesmo aquilo que não pedimos Deus faz.
O mesmo podemos observar que aconteceu com Elias, quando rogava a Deus para que mandasse fogo do céu e queimasse o holocausto que havia colocado como desafio aos profetas de Baal para provar a presença viva do Senhor. Deus não só mandou fogo para consumir o holocausto, como também o fogo consumiu o próprio altar, as pedras, a lenha, o pó e até a água que havia sido despejada ao redor do altar - 1 Rs 18.30-38. Deus é grande e as suas fiéis promessas cumprem-se literalmente, sem deixar dúvidas “...em quem não há mudança, nem sombra de variação – Tg 1.17b”.
Assim durante a marcha pelo deserto sempre Deus foi o livramento de Israel. Providenciou alimento, água, abrigo para todo o povo e o seu rebanho. Transpuseram o Jordão, apesar de suas bravias águas, pois elas se detiveram e o povo andou sobre seu leito como se fosse uma estrada. Enfrentaram intempéries e muitas dificuldades mas em todos os momentos o Senhor era com eles.
Um povo sem armas ou experiência de guerra defrontou-se com homens armados e poderosos e saiu vitorioso. Deus estava na frente removendo barreiras e abrindo ferrolhos, derribando muros intransponíveis e entregando cidades fortificadas em suas mãos.
Desta maneira a Igreja primitiva também enfrentou obstáculos. Foi perseguida, maltratada pelos governantes e homens religiosos de sua época. Seus líderes foram aprisionados, injuriados, apedrejados, mortos das maneiras mais ignominiosas e perversas possíveis, mas nunca negaram a fé. A Igreja foi forçada a refugiar-se nas matas, subterrâneos, catacumbas. Foram jogados às feras.
Enquanto seus algozes regozijavam-se vendo esses animais ferozes os estraçalharem as vítimas cantavam e davam glórias a Deus, mantendo firme sua fé. Nenhuma tortura foi capaz de detê-los. A Igreja permaneceu, enquanto seus inimigos sofreram o dissabor da derrota. Viram seus domínios serem submetidos e seu reinado passar para outros. Não puderam subsistir. A Igreja, porém, apesar dos obstáculos, permaneceu triunfante.
Em tempos mais recentes vê-se a Igreja estendendo-se, progredindo e alcançando as nações. Mesmo nos lugares mais remotos da terra ela está prevalecendo e conduzindo almas para o Reino de Deus em obediência ao mandamento “Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas – Is 54.2”.
No Brasil, em 1911, aportaram em Belém do Pará dois missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, que aquecidos pela chama do Espírito Santo para cá vieram com uma missão, a de trazer para estas longínquas terras a mensagem do Pentecostes. Enfrentaram dificuldades, terras inóspitas, chefes religiosos intolerantes, multidão enfurecida, fome, doenças. Eles não retrocederam por que o Senhor era com eles. Permaneceram firmes no seu propósito e alcançaram vitória. A Igreja floresceu, cresceu e se expandiu. Hoje em qualquer cidade deste país continental, mesmo onde não exista a luz elétrica, onde o telefone ou o correio não chegam, a mensagem das Boas Novas chegou e lá está plantado um marco do Evangelho.
Apesar de o inimigo estar agindo de maneiras sutis, procurando deter a obra de Deus, faz ofertas atraentes, tentando desviar a Igreja de seu alvo, quando não tem se levantado procurando fechar portas e dificultar a expansão do Evangelho, mas a Igreja tem passado por cima destas barreiras e quando Satanás percebe ela já está lá na frente com a bandeira da Vitória tremulando e avançando sempre para a frente, olhando para o Alvo que é Jesus, até alcançar a Canaã Celestial, morada dos remidos, esperança dos fiéis e objetivo de nossa fé.
Que razão teria o Servo de Deus para duvidar da autenticidade das promessas divinas. Ele prometeu estar com a Igreja todos os dias para sempre “......e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! – Mt 28.20b” Em Hebreus 13.5 vê-se a repetição da promessa feita a Josué como prova de que aquela promessa também foi estendida à Igreja Primitiva e em conseqüência à igreja de nossos tempos “Não te deixarei, nem te desampararei – Hb 13.5; Js 1.5”.
Como vimos, não há razão para o cristão estar apreensivo com relação aos empecilhos que o inimigo, adversário de nossas almas, coloca em seu caminho durante sua jornada. Nosso Deus é forte e nenhum mal poderá atingir aquele que anda nos caminhos do Senhor. Que diz o Salmo 91.5 ? “Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido”. “...vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira - Is 59.19b” . A porta que Deus abre ninguém poderá fechar – Ap 3.7.


Pr. J.Q.Cavalheiro

segunda-feira, 28 de março de 2011

HOJE É NATAL!



Natal, “adj. 2 gên. Que diz respeito ao nascimento; aonde se deu o nascimento; s.m. Dia do nascimento; dia em que se comemora o nascimento de Cristo”. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC/FAE/RJ).


Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio – Sl 90.12”.


Hoje é natal!. Não é o Natal de Jesus, mas o meu natal. Como define o dicionário supra, natal também é o nosso dia de nascimento. Portanto hoje é o meu natal. O dia em que Deus concedeu-me a bênção da vida a 60 anos passados (28.03.1951).

Agradeço ao meu querido Deus por estes anos de vida. Agradeço pelo lar cristão em que fui criado, pelo meu pai, pela minha mãe que ainda está entre nós, pelos meus familiares. Sou grato a Deus pela minha família, pelo minha querida esposa que está comigo a quase 39 anos. Pelos nossos cinco filhos que Deus nos deu e por eles estarem servindo a Deus, pelas nossas noras, pelos nossos genros, pelo nossa netinha a Louise, pelo Davi que estará chegando no próximo mês.

Sou muito agradecido a Deus pelos irmãos na fé, pela igreja onde estamos servindo a Deus, pelas igrejas onde convivemos na nossa jornada, pelos pastores com os quais usufruímos momentos de comunhão no presente e no passado. Muito obrigado por vocês.

Sou agradecido a Deus pelos meus irmãos, irmãs, cunhados, cunhadas e sobrinhos. Vocês são especiais para mim. Sou grato a Deus também pelos pais de minha fiel companheira, com quais convivemos por bons tempos, os quais hoje descansam com o Senhor. 


Sou grato à família que organizou almoço no dia de ontem para comemorar nosso aniversário (meu e do Nuno). Obrigado a vocês que lá compareceram trazendo seu caloroso abraço. Deus vos pague. Abraços!

Muito obrigado, meu Deus, pelos meus amigos, colegas e companheiros, os quais ainda convivem conosco , e outros que já partiram, mas continuam vivos em nossas lembranças. 


Muito obrigado por vocês que me concedem a honra de seguir, acessar e visitar este blog. Vocês também são meus amigos e não poderia esquecê-los. Deus vos abençoe!

Graças Senhor! Pela minha Salvação, pela saúde e por tudo mais que poderia dizer. Muito obrigado pelo tempo de vida que ainda hás de dar-me.


M U U U I T O OBRIGADO!!!!....


Ass. J.Q.Cavalheiro

sexta-feira, 25 de março de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Lição 13 / 1º Trimestre / 2011


Data:                                                     27 de Março de 2011


Tema:  
      
 PAULO TESTIFICA 

DE CRISTO EM ROMA


Texto Áureo:                "E na noite seguinte, apresentando-se lhe o Senhor, disse: Paulo tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma" (At 23.11).

Objetivos: 
      
Narrar: os principais acontecimentos da viagem de Paulo a Roma  

Compreender que Paulo, com ousadia, proclamou o  Evangelho de Cristo em Roma.  
                                                   
Conscientizar-se de que a principal  e mais urgente missão da Igreja é a evangelização de todos os povos e nações


A distância entre Jerusalém e Roma é de2322 km (1.443 milhas)



INTRODUÇÃO

                Roma era composta na época de Paulo e do início do Cristianismo  por mais de 1 milhão de pessoas. 
          Paulo ainda não havia visitado e não conhecia os cristãos de Roma, embora já houvesse escrito para eles a epístola AOS ROMANOS,  e como pode-se depreender, o seu desejo de visitá-los e conhecê-los era ardente -  Rm 1.7,10,11,15.

        No final de sua Terceira viagem Missionária foi aprisionado e acusado pelos líderes religiosos de Jerusalém perante  autoridades romanas naquela província. Nada havendo fundamentado para acusá-lo, tentaram com subterfúgios induzi-lo à uma emboscada para matar o apóstolo. Diante desta circunstância Paulo, portador de cidadania romana, apelou para ser julgado diante do Tribunal de Roma, o que não podia ser negado a ele. 
          Assim inicia esta que poderia ser considerada a Quarta Viagem Missionária de Paulo, esta então, indiretamente,  patrocinada pelo próprio governo romano. A viagem de Paulo a Roma ocorre entre os anos de 59 e 60 da era cristã. Durante esta viagem o  apóstolo atuou como um verdadeiro missionário junto à tripulação, os soldados  e os criminosos que estavam sendo transportados no navio.
        
           O principal motivo da sua viagem a Roma, foi para cumprir um propósito divino. Pois, Roma era o centro do mundo na época. Todas as estradas convergiam para sua direção; portanto, lá era o melhor lugar para se divulgar o evangelho (cf. At 23: 11).


Paulo Começa sua Viagem para Roma

(At 27:1-26

(Cesaréia - Início da viagem)




- Paulo foi entregue a Júlio, um centurião, e foi acompanhado por Aristarco de Tessalônica (um dos delegados que levou contribuição aos crentes de Jerusalém) e Lucas (At 27:1-2; 20.4; Cl 4.10)
- No primeiro dia da viagem, eles foram para o norte perto da costa e chegaram a Sidom, onde Paulo foi atendido pelos irmãos (27:3)
- O navio passou entre a ilha de Chipre e a terra de Cilícia e eles desembarcaram em Mirra (27:4-5)
- Embarcaram em outro navio, este com destino à Itália, que conseguiu chegar com muita dificuldade em Bons Portos, na ilha de Creta (27:6-8)
- A navegação se tornou difícil e perigosa, porque o inverno, com seus ventos fortes, já estava chegando. O tempo do Dia do Jejum (Dia da Expiação) já tinha passado. Este dia especial foi observado no mês de outubro (27:9)
- O centurião tinha que escolher entre o conselho de Paulo, um prisioneiro, e os marinheiros. Ele rejeitou o aviso de Paulo e decidiu continuar a viagem um pouco mais17 (27:9-12)
          De novembro a março, era considerado impossível a navegação no Mediterrâneo. Então, eles decidiram continuar por mais um pouco para achar um lugar melhor onde passar o inverno. Escolheram Fenice, na mesma ilha de Creta, como destino.
- Eles continuaram perto da costa de Creta, até que um vento forte (Euroaquilão) levou o navio para o sul, na direção da África (27:13-15)
- Enquanto o navio foi levado pelo vento, eles jogaram fora muitas coisas, temendo a possibilidade de naufrágio nas areias movediças da Sirte, a costa africana entre Cartago e Cirene (27:16-19)
- Depois de alguns dias sem ver o sol nem estrelas, eles ficaram desesperados (27:20)
- Paulo falou com as pessoas no navio, dizendo que um anjo tinha revelado para ele que o navio seria destruído, mas que todas as pessoas sobreviveriam (27:21-26)

- Depois de duas semanas, os marinheiros perceberam que estavam chegando perto da terra, e começaram medir a profundidade do mar. Diminuiu de 20 a 15 braças (uma braça é aproximadamente dois metros), e eles lançaram âncoras para esperar o dia amanhecer (27:27-29)
- Os marinheiros prepararam para fugir do navio, mas quando Paulo falou com o centurião, dizendo que todos teriam que ficar a bordo, ele não permitiu a fuga (27:30-32)
- Paulo falou com todas as pessoas no navio (276 ao todo) para animá-las, e todas comeram pela primeira vez em duas semanas (27:33-37)
- Eles lançaram a carga de trigo no mar (27:38)
- Os marinheiros tentaram guiar o navio até a praia, mas o encalharam nas águas rasas do mar (27:39-41)
- Quando o navio começou a quebrar no mar, os soldados quiseram matar os prisioneiros. O centurião, querendo salvar a vida de Paulo, não os deixou (27:41-43)
- Todos chegaram vivos à terra, exatamente como Paulo tinha profetizado (27:43-44; veja 27:22).


PAULO NA ILHA DE MALTA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mapa da ilha de Malta
ilha de Malta é a maior das cinco ilhas que constituem o arquipélago que conforma a República de Malta. Está localizada no meio do mar Mediterrâneo, ao sul da Itália e ao norte da África.
No decorrer de sua turbulenta história, desempenhou um papel importante nas lutas pelo domínio do Mediterrâneo e nas relações entre as culturas europeia, norte-africana e do Oriente Médio.

 O povo da ilha de Malta recebeu as vítimas do desastre e as tratou bem (28:1-2)

- Quando Paulo foi mordido por uma cobra, os habitantes da ilha concluíram que ele era um assassino sendo castigado pelos crimes (28:3-4)
- Quando eles viram que ele não sofreu nada, chegaram à conclusão de que ele era um deus (28:5-6)
   Esta passagem ilustra a promessa feita por Jesus aos apóstolos em Marcos 16:17-20. É claro que os milagres confirmavam a verdade das palavras de Paulo.
- Públio, o homem principal da ilha, hospedou Paulo e seus companheiros por três dias. Paulo curou o pai dele e muitos outros habitantes de Malta (28:7-10)

- Depois de invernar em Malta, eles embarcaram num outro navio para Roma (28:11)
- Pararam por três dias em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da Itália), e então chegaram em Putéoli ( Pozuoli ) onde desem-barcaram e ficaram uma semana com os irmãos (28:12-14).

PAULO EM ROMA
Coliseu
- Alguns cristãos de Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrarem Paulo; eles o acompanharam até Roma (28:15)
- Foi permitido a Paulo morar numa casa alugada com um soldado o guardando (28:16; veja 28:30)

- Paulo convocou os líderes judeus em Roma e explicou que ele foi preso por causa de sua fé na esperança de Israel. Eles decidiram ouvir mais (28:17-22)
- Um grande número de judeus se reuniu na casa de Paulo, e ele tentou convencê-los a respeito de Jesus (28:23)
- Houve uma divisão entre os judeus, alguns acreditando e outros rejeitando a palavra (28:24-29)
    - Paulo aplicou a eles as palavras de Isaías 6:9-10, mostrando que nem Deus nem Paulo eram culpados, porque eles mesmos rejeitaram a verdade
    - Paulo disse que os gentios ouviriam a mensagem da salvação que os judeus tinham rejeitado
- Paulo continuou por dois anos como prisioneiro em Roma, mas com liberdade para pregar e ensinar sobre Jesus em sua casa (28:30-31).
         E por fim, o evangelista Lucas termina de maneira súbita o livro de Atos dos Apóstolos trazendo a informação de que Paulo passou dois anos como prisioneiro na sua própria casa que alugara, recebendo as pessoas que o procuravam, pregando assim sem impedimento o reino de Deus e as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. 
          É bem provável que Paulo tenha escrito as cartas aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filemom durante estes dois anos em Roma (veja os comentários feitos por Paulo em Efésios 3:1; 4:1; 6:20; Filipenses 1:7,13,17; 4:22; Colossenses 4:3,10; Filemom 9,10,23).

     A história de Paulo não termina aqui. O que se sabe, além da interrupção que Lucas faz de sua narrativa, são alguns detalhes que o apóstolo dá em suas cartas ou então por intermédio dos escritos dos Pais da Igreja. Seu caso foi examinado e ele foi absolvido. Nessa ocasião, se diz que ele cumpriu seu desejo de pregar na Espanha (Rm 15.28). Nas redondezas de Roma, fez um grande trabalho. 

     Podemos concluir desta viagem de Paulo o cumprimento de um texto de difícil compreensão da Bíblia - Lucas 16.1-13, isoladamente o verso 9. Pois como prisioneiro de Roma e sob às custas do Erário Público de César (riquezas da injustiça) Paulo pode fazer uma viagem missionária de alto custo, evangelizar certo número de cidades e ilhas e permanecer em Roma sob a proteção do Império por dois anos evangelizando aqueles que por muitas vezes mencionara o desejo de transmitir o Evangelho de Cristo.
      Escritor e companheiro de Paulo, o evangelista Lucas, encerra o livro de Atos dos Apóstolos no capítulo 28 sem fazer uma conclusão definitiva, deixando em aberto para que possa ainda ser concluído com as muitas viagens missionárias que foram feitas posteriormente, estão sendo feitas e ainda poderão ser feitas. Portanto, em nossos dias ainda escrevemos os últimos capítulos de atos dos apóstolos e da Igreja Missionária.




Pesquisa,Organização, Comentários
Pr. J.Q.Cavalheiro


Fontes: Pequena Enciclopédia Bíblica, O.S.Boyer

            Bíblia de Estudo Shedd
            Sites: http://www.trueknowledge.com/q/distance_between_jerusalem_and_rome*http://www.estudosdabiblia.net/b03_27.htm
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