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segunda-feira, 14 de março de 2011

JESUS ENSINA A ORAR


Parte III


Muitas características especiais definem a oração: Confissão, súplica, intercessão, ação de graças, adoração, meditação e petição, Sobre três aspectos pretendemos analisar a oração neste texto: Petição, Intercessão e Ação de Graças.

Oração de petição é aquela em que rogamos a Deus em nosso favor, buscando a solução para um problema, cura de uma enfermidade, etc. Um exemplo desta oração podemos encontrar na oração de Ezequias, que também é uma súplica: 

“Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR. E disse: Ah! SENHOR, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. Is 38.2,3.

Veja também a oração da Igreja em Jerusalém que está narrada em At 4.24-31:

E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;... E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.

A oração de intercessão é feita em favor de outra pessoa ou da Igreja em geral, para que Deus a abençoe, cure de uma enfermidade ou solucione um problema. Entre tantas não poderíamos deixar de mencionar a oração de Moisés em favor de Israel ou a de Paulo em favor da Igreja em Éfeso.

A oração da mesma igreja em favor de Pedro quando ele estava em prisão:

Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”. “E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”. At 12.5,12.


Moisés derramou sua alma perante Deus quando Ele havia decidido pelo extermínio daquela Nação emergente em consequência de sua rebeldia e murmurações. Deus propôs a Moisés fazer dele, então, uma grande nação. Podemos ver Moisés intercedendo:

Porém Moisés suplicou ao SENHOR, seu Deus, e disse: Ó SENHOR, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tu tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes e para destruí-los da face da terra? Torna-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas dos céus e darei à vossa semente toda esta terra, de que tenho dito, para que a possuam por herança eternamente” Ex 32.11-13.

Paulo orou pelos Efésios assim:

Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ef 3.14-19. Vide ainda Cl 1.9-12.

Jesus sempre orou pelos seus discípulos. Seu ministério foi uma constante oração intercessória, dando-nos o exemplo de como devemos orar pelos nossos irmãos e até por nossos inimigos. Vide Lc 22.32; 23.34; Jo 17.9-24.

Quando somos agradecidos por uma oração atendida, por uma bênção alcançada, pelo Dom da Vida, da Salvação, da Vida Eterna, etc., devemos nos dirigir a Deus em oração de Ação de Graças. Poucas são os filhos de Deus que lembram de fazer um agradecimento por tantas bênçãos desfrutadas. O pão que nos é servido à mesa, a família com a qual desfrutamos a companhia, o lar onde encontramos aconchego após um dia de árduo trabalho, o leito onde inclinamos a nossa cabeça para o descanso, a saúde e até mesmo o ar que respiramos são motivos para agradecermos a Deus.

Muitos de nós oramos levados pelo sentimento de necessidade mais do que inspirados pela gratidão. Por vezes, a oração é um clamor e não um hino. É uma procura e não um encontro. Vacila mais do que triunfa. Suplica por força, mais do que a emprega. A oração é, antes de tudo um encontro teocêntrico e não uma procura egocêntrica; contudo, é isto que fazemos dela ”. (Nascido para a Batalha, R. Arthur Mathews, Vida, 1987, pgs. 77, 78).


Temos, tanto no Antigo como no Novo Testamento, muitos exemplos orações de agradecimento, mencionaremos aqui apenas uma como base neste assunto. Vejamos Mt 11.25,26 

“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve”.


Continua.......

Pr. João Q. Cavalheiro

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