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quarta-feira, 25 de março de 2015

CGADB - Convenções e Ministérios - O que são?

(Compartilhado do Blog do Pr. Ivan Pereira)
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Há dois dias, no perfil do Facebook, me foi feita a pergunta se eu ainda estava vinculado à Assembleia de Deus, Ministério do Belenzinho. Não é a primeira vez que tal indagação me é dirigida dessa forma. Dei a resposta que julguei adequada, mas lembrei-me que há mais de um ano planejei escrever algumas poucas linhas que ajudassem os cristãos de maneira geral, especialmente os assembleianos, a entender um pouco sobre como funciona a nossa estrutura denominacional. Acabei me esquecendo. 

Mas com a pergunta de anteontem, o tema me veio outra vez à memória, pois sei que não é fácil compreender esse "hibridismo" assembleiano, recheado de siglas e nomenclaturas, tais como CGADB, CONAMAD,  CPAD, Ministério do Belenzinho, Ministério de Madureira, Igreja-Mãe etc., etc. Com o intuito de ajudar, tentarei clarificar as coisas, sem formalidade acadêmica e da forma mais simples possível. Comecemos.

CGADB é a sigla para Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, considerada o tronco da denominação, pois é consequência da história que começou em Belém, PA, no ano de 1911, e passou a existir desde 1930 para, em tese, servir de guarda-chuva às Assembleias de Deus no país, que até então tinham predominância no norte e nordeste brasileiros, expandindo-se para o sudeste só a partir de 1924. Embora se considere das Assembleias de Deus e seu estatuto contenha normas que elas devem pôr em prática, não se trata de uma convenção de igrejas, como no caso da Convenção Batista Brasileira, mas de pastores: significa dizer que ela praticamente não tem nenhum poder de interferência na vida da igreja local.

Mas onde entram os ministérios e como eles se relacionam com a CGADB? Em tempos idos, mesmo já com a existência da entidade máxima, não havia convenções estaduais organizadas. Salvo engano, a primeira a ser estruturada foi a de Santa Catarina, no ano de 1948. Outras vieram depois. O que havia eram os chamados ministérios, geralmente com a sede na capital e igrejas espalhadas pelos bairros e cidades do Estado, com um pastor presidente a cuja autoridade os demais se submetiam. Ainda hoje é assim em alguns estados do nordeste. É tanto que a CGADB reconhece não só convenções, mas também ministérios estaduais a ela vinculados.

O Ministério do Belezinho, em São Paulo, se insere nessa construção "híbrida" assembleiana e surgiu da mesma forma como os demais. Embora, posteriormente, tenha gerado a CONFRADESP - Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo, as igrejas a ela filiadas nos municípios são conhecidas como pertencentes àquele Ministério, com sede na capital e estrutura eclesial no município e em outros adjacentes dividida em setores. Assim, quando se fala em Ministério do Belezinho pode-se estar falando da sede e seus setores, bem como da CONFRADESP e das igrejas no âmbito da referida Convenção Estadual, com o mesmo presidente: José Wellington Bezerra da Costa.

Mas o Ministério do Belenzinho não é a mesma coisa que CGADB. Este é o ponto. São distintos. Assim como outros ministérios e convenções estaduais, ele é mais um entre os demais a ela vinculados, sem "status" privilegiado. O que provoca confusão em algumas pessoas é que o presidente daquele Ministério é, também, o presidente há 25 anos da CGADB, passando a impressão que são apenas nomenclaturas distintas para a mesma organização, o que não corresponde à realidade. Belenzinho é uma coisa, CGADB outra. Portanto, pondo os pingos nos "is", o pastor José Wellington Bezerra da Costa não é o presidente das Assembleias de Deus no Brasil, mas da CGADB, que congrega pastores de todo o país, sem que haja qualquer subordinação das igrejas à referida presidência, a não ser as do Ministério do Belenzinho por ele o presidir.

Para não estender demais o post, CONAMAD, por sua vez, é a expansão do Ministério de Madureira, que teve como fundador o pastor Paulo Leivas Macalão no bairro do mesmo nome, no Rio de Janeiro, avançando depois pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Até 1989 os seus pastores estiveram sob o guarda-chuva da CGADB, mas com a assunção de outra liderança que poderia fazer frente a certos interesses já latentes, aliada ao avanço para os estados do norte e nordeste, resolveu-se em AGO realizada em Salvador, BA, que ficariam suspensos até que se afastassem das referidas regiões e retirassem o caráter "nacional" de sua convenção. Como isso não aconteceu, Madureira passou a ser outro braço da Assembleia de Deus em nosso país e a sigla que ostenta - CONAMAD - significa Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira. A ela pertence a Editora Betel.

Por fim, quando nos reportamos à Igreja-Mãe, a referência é sempre à primeira igreja plantada em Belém, PA, pelos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg. Dali o trabalho floresceu em todo o Brasil e, por mais que haja quem torça o nariz, a história não pode ser mudada, a não ser que se faça como Stalin e se apaguem os fatos dos registros. Mãe nunca deixará de sê-lo. Convém ressaltar que quando se comemora o aniversário de fundação das Assembleias de Deus, não estamos falando de CGADB, mas da igreja em si mesma, cuja data é 18 de junho, oportunidade em que os pioneiros, em 1911, juntamente com irmãos desligados da Igreja Batista por causa da doutrina pentecostal, estabeleceram em Belém, PA, a nova igreja, que, inicialmente, chamava-se Missão de Fé Apostólica. Só passou a chamar-se Assembleia de Deus em 1918 por decisão de Gunnar Vingren, dos obreiros e da igreja em Belém. A CGADB ainda estava longe de vir à existência. E a CPAD, onde entra nisso tudo? Sem muitas delongas, a sigla significa CasaPublicadora das Assembleias de Deus e tem como legítima proprietária a CGADB. Ela não é de um grupo, mas da organização, assim como a Editorial Patmos, nos Estados Unidos.


FONTE- http://geremiasdocouto.blogspot.com.br/ 
no blog do Pr. Ivan Pereira (http://www.privan.com.br/2015/03/cgadb-conamad-belenzinho-igreja-mae-que.html
Imagem: https://www.google.com.br/search?q=imagem+para+CGADB&biw=


quarta-feira, 11 de março de 2015

O OVO DA SERPENTE


Vendo e ouvindo os noticiários de rádio, televisão e jornais toma-se conhecimento o assunto que muito se publica no momento: o genocídio praticado na  Síria, Líbia, e Iraque etc. pelo dito Estado Islâmico-EEI que destrói, aniquila e mata todos aqueles que não estão de acordo com as leis religiosas que ele mesmo criou e implantou. Em nome desses princípios populacões inteiras tem sido dizimadas, cidades destruidas, mulheres e crianças tem sido estupradas e torturadas, outros são assassinados, degoladas, crucificadas, enterradas vivas, etc, etc, etc.....,
O mais cruel de tudo isso é que até mesmo crianças inocentes tem sido usadas para a prática desses atos tão insanos. Coisas bárbaras que nem na Idade Média viu-se.

De uma forma estranha muitos jovens ocidentais saem furtivamente de casa e fogem para aliarem-se a esses grupos extremistas e passam a lutar e praticar as mesmas barbáries ou coisas piores, fazendo isso de maneira espetaculosa para que o mundo todo veja.

Autoridades em comportamento humano disseram que isto vem acontecendo pelo "culto à morte" que estranhamente está latente no comportamento das pessoas. Jovens e adolescentes que veem nos grupos extremistas uma oportunidade para dar vazão ao ódio contido, mesmo que isso os leve a causar sofrimento a outrem ou até mesmo à morte, aliás, esse tem sido o objetivo principal.

Qual a origem desse ódio e de tanta insensibilidade e alheamento ao sofrimento dos outros? Talvez o que ainda não tem sido cogitado, ou tenha sido ignorado, que a formação da sociedade moderna vem criando uma geração de pessoas insensíveis, alienadas, robotizadas, egoístas que despreza  a virtude e comportamentos sadios.

Hoje ser honesto, educado e tratável é considerado careta. Isso é coisa para fracos, o mundo é dos fortes, daqueles que puderem obter vantagens sempre. Assim eles pensam.

Mas, de  onde vem esses conceitos? Nossos meios de comunicação, especialmente a televisão e a internet trabalham em cima disso e a exploram à exaustão. Os noticiários estão recheados de violência, estupros, assassinatos, assaltos, sequestros, lutas de rua, chacinas, torturas e mortes com requintes de  crueldade Isso em horário em que nossas crianças e adolescentes  podem assistir sem restrições e, quando há restrições não há como controlar pois muitos pais ou responsáveis ainda não retornaram do trabalho.

Os jogos eletrônicos estão fartos de maus exemplos. Elevam os conceitos de maldade, onde só se dá bem aquele que souber lograr, enganar, explorar, bater, matar (quanto maior o número melhor).
Jogos, brincadeiras e filmes que ensinem bons costumes, bondade, compaixão são poucos, e quando existem não são muito atrativos por que nossos jovens já estão habituados a coisas mais pesadas. Assim cada vez mais enchem o mercado com diversões e jogos violentos sem limites.

Nossos jovens e crianças estão saturados com violência e malandragens virtuais, estão preparados para colocar em ação aquilo que já estão acostumados a ver e praticar frente à televisão, computadores, tabletes, i-pads, smartphones, etc.

Deste modo são os próprios meios de comunicações, educandários, família e a sociedade em geral que  estão a "chocar" o ovo da serpente que dará à luz filhotes grosseiros, sem sensibilidade, que não respeitam pais, professores, autoridades e qualquer cidadão; promotores de quebra-quebra, arruaças, arombamentos  de patrimônio alheio, público ou particular, homicidas e estupradores.
Por outro lado leis permissivas, que não punem exemplarmente, nutrem a criatura,que se tornará ainda mais forte e que também, por sua vez gerará criaturas ainda piores, numa escala ascendente.

Quando esses "brinquedos" já não forem mais suficientes apelarão para algo mais pesado, mais emocionante e estarão prontos para formar gangues aterrorizadoras que para seu divertimento torturam animais, arrastam suas vítimas pelas ruas, estupram, colocam fogo em mendigos e outras tantas coisas que já estamos acostumados a ver. Treinados que estão, não hesitarão a pegar em armas contra a sociedade, aqui ou lá nas frentes de extermínio. Nossos algozes estão em nosso próprio meio,  envenenados e prontos a destilar a sua peçonha mortal. Quem viver verá quando minorias indefesas forem trucidados pelos próprios elementos  que a sociedade pariu e alimentou.

J.Q.Cavalheiro.












Fonte/Imagem: https://www.google.com.br/search?q=imagens+para+o+ovo+da+serpente&biw
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