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domingo, 27 de abril de 2014

O METODISMO





A grande contribuição para o surgimento do pentecostalismo veio, mais especificamente, do movimento metodista, fundado no século XVIII, na Inglaterra, por João Wesley (1703-1791). Seu fundador foi influenciado pelo grupo pietista alemão denominado morávios, que pregavam a necessidade do novo nascimento e da conversão.



A experiência de conversão de Wesley, em 1738, mudaria totalmente sua vida. Ao ouvir, numa reunião, a leitura do prefácio do comentário do livro de Romanos, escrito por Martinho Lutero, seu coração foi “estranhamente aquecido”. Essa experiência fez dele um evangelista. Wesley mesmo declarou: “Então, foi do agrado de Deus acender um fogo que, confio, nunca se apagará”.



Com as perseguições religiosas na Europa, muitos adeptos desse movimento migraram para os Estados Unidos. A ênfase na perfeição cristã ou na inteira santificação, ensinadas por João Wesley, mais tarde receberia outros nomes: “segunda bênção” e “revestimento de poder”, por exemplo. O termo “batismo no Espírito Santo” passaria a ser usado por alguns grupos posteriormente.



Outros líderes e denominações na América do Norte seriam influenciados pelos mesmos ensinos e se encarregariam de disseminá-los. Entre estes destacaram-se Charles G. Finney, Dwight L. Moody, A. B. Simpson, Andrew Murray e R. A. Torrey.





As raízes históricas do pentecostalismo não passam apenas pela influência de Wesley e do pietismo, mas por vários movimentos religiosos: o puritanismo, George Fox e os quacres, os irmãos Plymouth e William Booth, fundador do Exército de Salvação. Em outras palavras, o pentecostalismo americano surgiu do aprofundamento da vida espiritual associado a João Wesley.

Pesquisa, adaptações e comentários adicionais:
João Q. Cavalheiro

Lições Bíblicas da EBD, CPAD/RJ, 2º Trim/2007, pp 71-77.
http://www.ibmac.com                                                                  

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