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terça-feira, 17 de maio de 2011

CRISTÃOS “ANORÉXICOS”




A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar(caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos,fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica (português do Brasil) ou anorética (português de Portugal). Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A anorexia, uma doença psíquica que leva a pessoa à privação de alimento ou a uma dieta pobre em nutrientes, em benefício de uma aparência externa esbelta. Tal comportamento faz com que a pessoa definhe e, se não tratada devidamente, é levada até mesmo à morte. Pode-se fazer uma analogia entre tal pessoa, a enfermidade e a igreja de nossos dias.


As igrejas estão vivendo um período de extremo perigo para sua sobrevivência. Numa era em que prevalece o politicamente correto, pregar o Evangelho puro não interessa. Pregadores há que somente se preocupam com a sua sobrevivência, e como fazer para aumentar seus bens e mordomias, estão a fornecer à Igreja um alimento de baixa qualidade, que além de não despertar o apetite leva-os cada vez mais a rejeitar o alimento genuíno, por seus organismos estarem fracos, espiritualmente falando, de modo que se receberem qualquer alimento de melhor qualidade, mais forte e mais nutritivo, não suportarão, rejeitarão ou colocarão para fora.

Assim a igreja, como um organismo, vai se tornando cada vez mais fraca. Pregadores se esmeram em somente fornecer uma palavra que alcance aquilo que o povo deseja e, num círculo vicioso, a igreja se torna mais fraca, raquítica, e deseja cada vez menos do pão nutritivo. Contenta-se com uma dieta pobre de nutrientes, fica exposta a doenças oportunistas (heresias) que se aproveitam de organismos fracos e débeis.

Pregar contra o pecado não é interessante ao profeta, pois causa um mal estar entre aqueles que ouvem e talvez estará fechando as portas para um futuro convite para voltar. Como o financeiro, as boas maneiras, o politicamente correto e o polido fazem escola na “nova igreja”, fornece somente aquilo que o povo quer ouvir, e deixa de falar o autêntico Evangelho do Senhor Jesus Cristo, ou talvez nem o saiba mais, ou mesmo nem o viva. Assim, cada vez mais, vê-se igrejas fracas raquíticas, anêmicas, sem força e resistência, doentes espirituais, da maneira que o adversário gosta, pois um “vento” qualquer pode derrubar, por abaixo, arruinar. 


Outras já estão mortas, embora pareçam estar vivas (Ap 3.1), fazem muito barulho, marketing, são bem aceitas na sociedade como parceiras, porque não fornecem nenhuma ameaça às trincheiras do diabo. Fazem grandes reuniões sociais, muito barulho, propagam uma espiritualidade que não vivem, muito fogo estranho. Ninguém se levanta para condenar as heresias, porque essa nova metodologia dá resultados. Arrecadam vultuosas somas, constroem suntuosos templos, vistosas catedrais, belos por fora e doentes por dentro. Elegem políticos influentes para defenderem seus interesses (materiais), a confiança delas está no braço humano. Locupletam-se com polpudos salários e mordomias. É difícil mudar este “status quo” pois é conveniente para ambas as partes, agrada a gregos e troianos.

Poucos são os “Jeremias”, os “Elias”, os “João Batistas” que elevam a voz e clamam contra o erro, os desmandos, as falcatruas, os adúlteros e os desonestos. Alguns que se levantam, com raras exceções, logo são calados pelas pressão, perseguição, ou comprados pelo vil metal. Sobram poucos corajosos que ainda resistem e enfrentam com galhardia as consequências do "atrevimento" de falar contra o poder e o pecado. 


Elias se achou sozinho contra quatrocentos profetas de Baal numa época de tremenda apostasia em Israel, não temeu mas obedeceu a voz de Deus, e profetizou contra o rei, com o risco da própria cabeça. João Batista repreendeu Herodes pela imoralidade do comportamento do rei, literalmente perdeu a cabeça, mas enquanto teve fôlego não calou. Jeremias foi lançado no calabouço pelas duras palavras contra um rei e toda a nação; rejeitou qualquer privilégio para ficar calado, ou passar para o outro lado.

Não, hoje está-se a pregar um evangelho “light”, uma dieta pobre de conteúdo, que torna o ouvinte cada vez mais desnutrido. Um “outro evangelho" que agrada os ouvidos, evangelho superficial, que não provoca mudança de vida, Faz -se um grande marketing: Venha como estás (e permaneça da mesma maneira). Receba a bênção, a cura, a solução dos problemas, prosperidade, triunfo, vitória (sem luta) etc..., não se fala da cruz a qual Jesus recomendou em Lc 9.23; 14.27. Talvez digam: Ah! isso espantaria o pecador. É bom que ele venha e com o tempo, ouvindo a palavra poderá mudar”. Mas que palavra? O Evangelho sem cruz? Aquele que convida a ofertar muito, para receber muito mais, tornar-se rico, usufruir as riquezas e o conforto deste mundo? E a cruz onde fica? Onde fica o novo nascimento? ( Jo 3.3) Não há lugar mais para este tipo de mensagem. “Isto afastaria os ouvintes”, diriam esses novos líderes de plantão. E assim, quase não vê-se mais uma conversão genuína, e a igreja se torna cada vez mais vazia de espiritualidade, de santidade, de avivamento, embora possa dispor de grande número de membros, mas “fracos e doentes”, grande quantidade mas sem qualidade.


É tempo de acordar, e clamar por um grande avivamento (Hc 3.2). Ainda há um remanescente. Elias foi despertado a confiar e não estava só como pensava, havia ainda 7 mil que não dobraram os joelhos a Baal. Com o remanescente os profetas do Senhor de hoje poderão contar para começar uma grande obra. Oremos com muitas súplicas e clamor rogando a Deus para que se levantem cada vez mais profetas comprometidos com o genuíno Evangelho de Jesus! Amém!



 João Q. Cavalheiro






4 comentários:

  1. ençoamado Pr. Cavalheiro
    A paz

    Inda há pouco, pensando numa próxima postagem, escrevi algo sobre a natureza humana das árvores. Fixei-me nas ações de um justo para dar corpo àquela minha próxima mensagem, por julgá-las correspondentes aos frutos de uma árvore em permanente florescência.
    Reli o texto bíblico Lc 19 em que o tacanho Zaqueu é, de certa forma, enaltecido em razão de um suposto e questionável arrependimento e comparei o posicionamento e a participação daquela figueira (sicômoro) do texto com verdades espirituais.
    Falei aos meus botões (coisas de escritor): As árvores frutíferas são comparadas àqueles de nós, cujas atitudes, conduta e ações (frutos) ensejam Salvação aos perdidos. Então, conclui que para ensejar Salvação aos perdidos, o crente precisa, depois de plantado, estar (ser) como o sicômoro do texto, isto é:
    a) Arraigado em amor ( Ef 3:17-19), (Mt 15:13-14);
    b) ALIMENTADO E NUTRIDO PELA PALAVRA DE DEUS (Sl 1:1-2), (Jô 6:57), (1Tm 4:6);
    c) Posicionado do modo que Deus quer (Sl 1:3), (Jr 17:8), (Jô 15:4,8)
    Então, como justificativa à minha inclusão no rol dos seguidores deste seu excelente blog, leio e releio sua mensagem sobre os anoréxicos.
    É verdade! Jesus fez com que aquele Zaqueu do texto saboreasse moralizadoras e salutares verdades da fé e a boa doutrina. Estes devem ser alimentos permanentes para que o crente não sofra uma disfunção alimentar em termos espirituais, e esteja unido com o nosso Salvador. Fora desta união (ligação) pessoal entre nós e Jesus, não há Salvação, Paulo disse a Timóteo em 1 Tm 4:6 que expondo estas coisas aos irmãos, ele seria um bom ministro de Cristo Jesus, alimentando com as palavras da fé e da boa doutrina que estava seguindo.
    Como disse o amado pastor, os Zaqueus contemporâneos contentam-se com uma dieta pobre de nutrientes, ficando exposto a doenças oportunistas (heresias) que se aproveitam de organismos fracos e débeis.
    Todos nós sabemos que há uma semelhança entre igrejas saudáveis e igrejas doentes. A semelhança, sem dúvidas, está na liderança – se a liderança é anêmica e raquítica pela ausência do alimento e da nutrição espiritual, temos uma membresia doente, pobre coitada, já em estágio terminal.
    A gente fala mais sobre este assunto em minha próxima postagem.
    Por enquanto, digo que é grande a minha alegria em comentar neste seu espaço esplêndido, inteiramente edificante.
    Seu conservo em Cristo
    Alberto

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  2. A Paz do Senhor estimado irmão e amigo Pr. Alberto!
    Muito conforto e estímulo me trouxeram suas palavras postadas em meu blog. Especialmente vindo de sua parte, que como já disse em comentário meu anterior, e repito aqui, tem excelente redação e profundo conhecimento. Com certeza seu comentário servir-me-á de alento para permanecer a escrever e dar minha participação para o Crescimento do Reino de Deus. Muito obrigado e que Deus continue lhe abençoando e inspirando na redação de seus instrutivos artigos.

    Abraços!

    Em Cristo, vosso irmão....

    João Q. Cavalheiro
    http://aramasi.blogspot.com

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  3. Paz Pastor! Também creio que precisamos um reavivamento espiritual; e que gere profunda transformação na sociedade; a começar em nós!!
    Adradeço pela visita e cometnário em nosso blog,
    Deus abençoe!

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  4. A Paz do Senhor Pastores Davi e Patrícia!
    Deus continue também vos abençoando.
    Obrigado por vossa visita e comentário em meu blog.

    Abraços de...

    Pr. João Q. Cavalheiro
    http://aramasi.blogspot.com/

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