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terça-feira, 10 de maio de 2011

DONS DE PODER - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Lição 7 / 2º Trimestre / 2011





15 de Maio de 2011

 


Texto Áureo: 



"E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia"( At 8.6).






OS DONS DE PODER





Objetivos:


Conhecer  os dons de poder.
Explicar o que representa cada dom. 
Saber que os dons são necessários para a edificação do 
Corpo de Cristo






OS DONS DE PODER


INTRODUÇÃO:

Os dons espirituais não cessaram com a ultimação do Novo Testamento, ou seja quando o Novo testamento foi completado, mas mesmo assim muitos eruditos dizem que estes dons foram especialmente para os primeiros cristãos, mas isto não vem ao caso neste momento. Neste contexto dividimos os dons em: ordinários e os extraordinários, os ordinários são os de natureza comum, como por exemplo, o dom musical, aquele que tem facilidade no relacionamento com a música; e os extraordinários são aqueles citados em 1 Co 12.8-10 – (1) Palavra da Sabedoria; (2) Palavra do Conhecimento; (3) Fé; (4) Curas; (5) Operação de milagres; (6) Profecia; (7) Discernimento de espíritos; (8) Variedade de línguas; (9) interpretação de línguas, portanto sobrenatural, concedidos por Deus através do Espírito Santo.
Teologicamente, definiremos dom partindo de sua origem que se encontra no grego charisma, que significa “donativo de caráter imaterial, dado de graça”, portanto, os dons são capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo com o propósito de edificar a Igreja.
Os Dons de poder são: o Dom da Fé, os Dons de cura, e o Dom de operação de milagres. Há uma interelação entre esses dons porque são dotações extraordinárias que o Espírito concede à Igreja para que o Evangelho seja proclamado com autoridade, milagres e testemunho. São dons que operam na área física, psicológica e material.






Divisão dos dons:


A maioria dos estudiosos classificam os dons de 1Co 12.8-10 em três categorias:


- Elocução – Profecia, Variedade de línguas, Interpretação de línguas;
- Inspiração – Sabedoria, Ciência, Discernimento de espíritos;
- Poder – Fé, Operação de maravilhas, Cura.


Trata-se de uma divisão conveniente e lógica, mas com base no emprego da palavra grega heteros (“outro de tipo diferente”) por duas vezes em 1Co 12.6-8 podemos ver os dons divididos em três categorias assim:


- Dons de Ensino (e Pregação) – Palavra de Sabedoria, Palavra de Conhecimento;
- Dons do Ministério(à Igreja e ao Mundo) – Fé, Dons de Curar, Operação de maravilhas,Profecia, Discernimento de espíritos;

- Dons de Adoração – variedade de línguas, Interpretação de línguas.
Independentemente, qualquer uma das divisões está correta.




Especificação dos dons:

Veremos agora a especificação dos dons individualmente, não esquecendo que os dons são concedidos aos crentes (já batizados no Espírito Santo) através de súplicas, jejuns, orações e muita perseverança.





Dom da Fé

(1Co 12.9) 


Na verdade existem três tipos distintos de fé:

- Fé natural: Leva a pessoa a acreditar em qualquer coisa examinada à luz da razão (Tg 2.19; Jo 20.29);


- Fé salvadora: É através dessa que passamos a crer no Senhor para nossa salvação, é definidacomo um dom de Deus (Ef 2.8). Há que se mencionar ainda, a fé como fruto do Espírito (Gl 5.22)

- O dom da Fé (1Co 12.9): Este é o dom dado pelo Espírito Santo que está incluído na lista dos nove citados por Paulo. É a capacidade, ou faculdade de se confiar em Deus de modo sobrenatural, manifesta-se apenas em ocasiões especiais, é concedido somente a algumas pessoas, visando a consecução de obras extraordinárias em tempos de crise, desafio e emergência (1Co 12.29). Um exemplo típico é o de Elias contra os profetas de Baal (1Rs 18.33-35). É a fé que remove as montanhas, e esta opera em conjunto com outras manifestações do Espírito tais como as curas e os milagres (Mt 17.20).

Em certo sentido toda a fé é Dom de Deus, no entanto, há também a fé como Dom do Espírito Santo, fé que provém diretamente de Deus e que ultrapassa todas as concepções e criatividade humana e se torna fortaleza e segurança da alma, pela qual considera as coisas que não são como se já existissem. Esta fé pode partir do nível normal e tornar-se mais e mais poderosa, mediante às bençãos recebidas como resposta às orações. Este tipo de fé pode chegar à culminância da definição bíblica “...a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem (Hb 11.1)”. Este dom tem a ver com a fé na intervenção sobrenatural de Deus, quando tudo parece humanamente perdido. É desta fé poderosa e dinâmica que a Igreja está precisando tremendamente em nossos dias.



Dons de Cura

(1Co 12.9)


É um assunto mais complexo, porém, mais emocionante de se tratar. Pra começar definiremos o que é cura divina: ela nada tem a ver com os esforços médicos, cuja utilidade é reconhecida pela Bíblia (Mt 9.12), é a atuação sobrenatural de Deus sobre o corpo humano, livrando-o de todo o tipo de enfermidade, pois é uma promessa divina (Is 53.4). Mas se há cura, é porque há também as enfermidades, mas de onde elas vêm? Elas podem vir nos afligir de vários maneiras:
    a) pela natureza pecaminosa do homem (Gn 3.14-19);
    b) as doenças naturais ( 1Tm 5.23);
    c) possessão demoníaca (Lc 13.11);
    d) provação (Jó 2.7);
    e) participação indigna na ceia (1Co 11.29-30);
    f) para manifestar a glória divina (Jo 9.1-7);
    g) outras causas.

    Mas a cura pode vir de várias formas como nos diz a Palavra de Deus:

    a) em nome de Jesus (Jo 14.12);
    b) pela imposição de mãos (At 19.11);
    c) pela oração da fé (Tg 5.14-15).

    Uma curiosidade à respeito dos dons de cura, é que é o único dom que está no plural “dons”, indicando curas de diferentes enfermidades. Esses dons não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo, todavia, eles podem orar pelo enfermos, havendo fé, os enfermos serão curados. Mas nunca devemos esquecer, a glória tem que ser dada exclusivamente à Deus.
    Há uma diversidade de opiniões a respeito da forma plural (dons) usada para o Dom de curar. Pessoalmente, julgamos que “dons de curar” tem relação com as diferentes maneiras como apraz a Deus curar qualquer tipo de enfermidade ou doença, usando qualquer pessoa. Há casos em qua a cura é instantânea, visível, espetacular. Há também casos de cura em que os sintomas da doença não desaparecem imediatamente, embora a pessoa atingida pelo dom de Deus esteja segura da cura pela operação divina.
    À semelhança dos demais dons, este dom depende da soberania de Deus através da açãos gloriosa do Espírito Santo (Lc 4.14-19).
    Aos que indagam o por quê da cura divina, a Bíblia responde:

    a) A cura expressa a compaixão divina pelo sofrimento humano (Mt 14.14; 20.30-34;
    b) A cura é considerada o pão dos filhos (Mc 7.24-30);
    c) A cura divina faz parte da obra redentora efetuada por Cristo na cruz (Is 53.4,5).


    Dom de operação de Milagres

    (1Co 12.10)

    É a capacitação sobrenatural que o Espírito Santo concede a Igreja de Cristo para que esta realize sinais, maravilhas e obras portentosas, incluindo algumas como:
    a) ressurreição de mortos (Lc 7.11-17);
    b) castigos (At 13.7-12);
    c) intervenção nas forças da natureza (Ex 14.21); incluindo os atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra satanás e os espíritos malignos (Jo 6.2).
    Webster dá a seguinte definição para o termo milagre: “Um milagre é um evento ou efeito no mundo físico, separado das lei da natureza ou que sobrepuja o nosso conhecimento dessas leis”. Isto não significa que um milagre contrarie as leis da natureza, mas que Deus, o Autor da natureza, pode alterar uma ou mais de suas leis, para realizar obras admiráveis e espantosas aos olhos dos homens.

    Um cuidadoso estudo deste dom chamará a nossa atenção para as seguintes conclusões:

    a) O dom de operação de milagres não é privativo de nenhum grupo religioso (1 Co12.10,11; Mc 9.38,39).
    b) Os milagres são operados pela fé (Mt 13.58);
    c) Os milagres tem finalidade despertadora (Mt 11.20-23);
    d) Os milagres contribuem para que Deus seja glorificado (Jo 14.12,13; Lc 19.37);
    e) Os milagres são meios divinos de aprovação do ministério cristão (At. 2.22; 8.13);
    f) Os milagres são operados para a glória de Deus e não do homem (At 3.16).



Pesquisa, organização e comentários:
Pr. João Q. Cavalheiro

Fontes de Pesquisa e/ou Recomendada:
Imagens: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-mp-2tr11-osdonsdepoder.htm
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD/RJ, 1995, pp 1756,1757.
O que a Bíblia diz sobre o ESPÍRITO SANTO, Stanley M. Horton, CPAD/RJ, 1993, pp 294-300.
Lições Bíblicas, CPAD/RJ, 1º Trim 2001, pp78,79.
Lições Bíblicas, CPAD/RJ, Nº 20, 4º Trim 1989, pp 30,31,33,34.

2 comentários:

  1. Nobre Pr. João, graça e paz!
    Deu um problema em minha ultima postagem e acabei perdendo seu comentário. Por favor, faça-o novamente.

    Aproveitando, parabenizo-o pelos subsídios postados semanalamente. Tem contribuído para nossa edificação.

    Um forte abraço!

    Pr. Sérgio Pereira

    ResponderExcluir
  2. Caro pr. João.
    Estou acompanhando os estudos pelo blog.
    Que Jesus lhe abençoe, derramando graça e unção do Espírito Santo sobre sua vida e família.

    Um forte abraço do irmão Demétrius A. Silva

    http://ciencia-religiao.blogspot.com/

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