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domingo, 11 de setembro de 2011

A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ



Revista Escola Dominical | Lições Bíblicas - Jovens e Adultos



SUBSÍDIOS À 
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Lição 12 do 3º Trimestre 2011

 A integridade da Doutrina Cristã
18 de setembro de 2011



Texto Áureo

“Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2 Tm 3.16,17).


Verdade Prática

A verdadeira doutrina cristã supre plenamente as necessidades da alma humana


Leitura Bíblica em Classe 
2 Timóteo 3.14-17; Tito 2.1,7,10


Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 


Compreender que a doutrina bíblica produz vida


- Saber  que na atualidade muitos resistem à sã doutrina        

Conscientizar-se de que precisamos ser fiéis à sã doutrina
                           




LEGENDAS E VOCABULÁRIO: 

Redarguir =>
 Responder argüindo, ou seja, responder opondo com outro argumento,

um argumento anteriormente proposto;


Argumentar contrariamente

Doutrina => 
No Novo Testamento, a palavra grega mais empregada para doutrina é didachē, cujo sentido é “instrução” e “ensino”. A igreja primitiva fazia uso do vocábulo didachē para referir-se “a doutrina dos apóstolos” (At 2.42).

 Sincretismo: 
Reunião de diversas crenças opostas.

Sutilezas: 
Qualidade de sutil; engenhoso; perspicaz.


ESBOÇO:


INTRODUÇÃO

I.  A DOUTRINA BÍBLICA E O HOMEM



    1. Alimentando a alma

    2. Doutrina é vida

   3. Doutrina é cultura 

II. A RESISTÊNCIA À SÃ DOUTRINA

    1.  A inversão de valores

   2. Desviando os ouvidos da verdade

   3. Fábulas e mitos

     
III. ATITUDES EM RELAÇÃO À SÃ DOUTRINA

    1.  Fidelidade a Deus

    2. Discernindo os enganos e sutilezas

    3. Plenitude de vida

CONCLUSÃO


COMENTÁRIO



INTRODUÇÃO


Através desta lição, teremos a oportunidade de refletir mais sobre a importância da doutrina bíblica para a vida abundante da igreja. As Escrituras Sagradas dão um enfoque todo especial à doutrina como sendo a substância da fé. Estamos vivendo tempos trabalhosos, onde a cada dia surgem novas filosofias heréticas. Estas somente poderão ser combatidas caso a Igreja se mantenha fiel e dedicada ao estudo da doutrina bíblica.
Que a instrução de Paulo a Timóteo seja observada com atenção em seu ministério: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” (1 Tm 4.16).

I.  A DOUTRINA BÍBLICA E O HOMEM

    1. Alimentando a alma


Conta uma lenda que certo fazendeiro por ocasião de uma estiagem, quando toda a pastagem para os animais estava seca e pouco nutritiva, os animais não apeteciam aquelas palhas secas e estavam definhando e quase a morrer de fome. Foi então que ele teve uma ideia um tanto inusitada: Colocou nos olhos dos animais um papel transparente de cor verde, que funcionava como lentes. Os animais não podendo distinguir a verdadeira cor da pastagem comeram palha seca. O problema é que os animais, que não reclamavam mais por pastagem verde, continuaram a emagrecer.  De maneira semelhante estão certos líderes a fornecer  às suas ovelhas alimento de baixa qualidade espiritual, aparentemente nutritivo e saudável, mas não é.  Mensagens  que não provocam mudança alguma na Igreja, que somente servem para agradar os ouvidos mas não chegam ao coração. A doutrina é falsa, o conhecimento é escasso.
O pastor precisa fornecer a seus liderados a Palavra pura, genuína, alimento sólido e farto. Corrigir as deficiências e encaminhar as ovelhas para que não sejam ludibriadas e levadas por qualquer vento de doutrina, por falsos mestres que que buscam apascentar a si mesmos.
O Salmo 23 nos fornece um belo modelo do bom pastor. É aquele que conduz suas ovelhas às pastagens verdejantes, às águas tranquilas. O líder como servo deste Bom Pastor, Jesus, deve também prover ao rebanho alimento consistente e águas salubres que o mantenha saudável e bem disposto.
Paulo jamais se mostrou remisso quanto à doutrinação da Igreja de Cristo. Em Trôade, ministrou aos irmãos até altas horas: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7,8 - ARA). Nem o incidente com o jovem Êutico lhe arrefeceu o ardor doutrinário: “Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva” (At 20.11 - ARA).
Em face do perigo espiritual que ronda o rebanho do Senhor na terra, hoje em dia, é mister não apenas doutrinar nossas igrejas; convém fazê-lo usando todo o potencial das Escrituras. A ausência do ensino de doutrinas específicas, têm feito as nossas igrejas espiritualmente pobres e as deixado à mercê dos falsos mestres que infestam o mundo hoje”.


    2. Doutrina é vida

Como a água é para terra seca, fazendo que surja vida e brote toda espécie de ervas, árvores arbustos e sustentem pássaros e animais maiores assim é a doutrina na vida do cristão. A terra sem a chuva frequente torna-se seca, improdutiva, infrutífera, árida. Assim quando a doutrina não tem lugar no seio da igreja esta desfalece e morre - Dt 32.2.
Sabiamente o salmista Davi estabelece uma afirmação a respeito do homem que teme a Deus e está em constante observação da Palavra de Deus: "Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no seu tempo dá seu fruto, e cuja folhagem nunca murcha; e tudo o que faz será bem sucedido" - Sl 1.3 ARA.
  
3. Doutrina e cultura 

A doutrina pura e sã produz mudanças na comunidade onde a igreja está convivendo. A igreja não participa da "obra infrutuosa das trevas", não participa do mundo ou de seus costumes, principalmente quando estes vem em contrariedade aos princípios imutáveis da Palavra. A doutrina influencia o mundo e não deixa que a Igreja seja influenciada por ele. Embora esteja em um meio corrompido, e que se corrompe, a Igreja mostra comportamento que testemunha um modo diferente e salutar de viver, mas tal modo só será possível na Igreja quando a doutrina tem prioridade.
Quando a Igreja está firmada nos ensinamentos da Palavra ela saberá distinguir entre o certo e o errado pelos padrões da doutrina e não segundo os preceitos estabelecidos pelo mundo - Sl 119. 9,11,105; Rm 12.2



II. A RESISTÊNCIA À SÃ DOUTRINA
    
    1.  A inversão de valores


Vivemos dias tão trabalhosos onde tantas e falsas doutrinas têm surgido, com aparência de piedade mas que na sua essência são veneno. Danosas que são à saúde da alma e sorrateiramente estão minando verdades bíblicas entre o povo de Deus, de modo que com o correr dos anos, e às vezes mais cedo do que parece, distorcem a doutrina pura, embasada na Palavra de Deus, que sempre foi salutar e tem mantido a igreja viva, mesmo nos dias das perseguições. Em pouco tempo nos defrontamos com certas aberrações que são aceitas com naturalidade dentro de nossas igrejas e aquilo que era, até então, salutar e fundamental, passa a ser desprezado e o errado passa a ser tomado como certo - "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo" Is 5.18-25:1 Pe 1.15.

   
    2. Desviando os ouvidos da verdade

Fatos danosos que facilitam o surgimento de heresias e outros males semelhantes. 
Vejamos dois desses fatos ou casos que ocorrem e surgem no seio da Igreja, os quais ocasionam o surgimento de heresias e outros males semelhantes:


a) Imaturidade espiritual. Há uma nítida distinção entre uma criança e um adulto na fé cristã (1 Pe 2.2). O recém-nascido na fé requer cuidado especial por ser mais vulnerável às heresias. Tal pessoa quer experimentar tudo que lhe é oferecido. Há também, nesse contexto da imaturidade espiritual, os crentes movidos por emoção, os quais mudam de atitude ante o vento de doutrina que sopre diferentemente. São facilmente seduzidos quanto à fé por pessoas fraudulentas (2 Tm 4.3; Ez 33.31,32).


b) Subversão espiritual. Isso pode ocorrer com pessoas na igreja que, além de imaturas, são carnais, que se deixam levar por novas idéias, princípios e atitudes sem respaldo bíblico. Elas promovem confusão doutrinária, renegam a fé recebida, e forjam outras doutrinas fora dos princípios básicos da doutrina cristã defendidos na Bíblia Sagrada. Além disso, em nome de uma falsa revelação espiritual, contrariando toda a revelação bíblica, distorcem a verdade de acordo com suas conveniências pessoais e desvirtuam o texto bíblico de várias maneiras, para adaptá-lo ao seu modo de crer; aos seus conceitos pessoais (2 Tm 2.18; 3.7,8).


As heresias afetam os pontos principais da doutrina cristã, no que diz respeito a Deus: Trindade, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo; ao homem: natureza, pecado, salvação, origem e destino; aos anjos, à igreja e às Escrituras Sagradas. O mais grave erro é quando diz respeito à Divindade. Errar em outros pontos da fé cristã pode até não afetar a salvação, mas a doutrina de Deus é inviolável. Negar ‘o Senhor’ é trazer sobre si repentina destruição.

Os novos movimentos internos como a Confissão Positiva e o G-12 não devem ser classificados como seitas, pois além de não afetarem os pontos salientes da fé cristã, seus ensinos e práticas não são necessariamente heresias, mas aberrações doutrinárias. O efeito destrutivo pode ser pior do que os movimentos externos, pois Satanás se utiliza, muitas vezes, da arrogância ou da ignorância dos mentores dessas inovações para causar divisões nas igrejas”



   3. Fábulas e mitos


A Bíblia dá grande enfoque à doutrina como a substância da fé, e dela provém o material para o seu conteúdo. Ela é enfática em sua condenação contra o que é falso. Adverte contra a ‘doutrina dos homens’ (Cl 2.2); contra a ‘doutrina dos fariseus’ (Mt 16.12); contra ‘os ensinos de demônios’ (1 Tm 4.1,4); contra aqueles que ensinam ‘doutrinas que são preceitos de homens’ (Mc 7.7); contra os que são ‘levados ao redor por todo vento de doutrina’ (Ef 4.14).
Paulo escrevendo a Timóteo (2 Tm 4.4) enfatiza o surgimento de falsos doutores que procurarão introduzir entre o rebanho falsos ensinos que pela falta de solidez doutrinária não passarão de meras fábulas e mitos, mas que poderão causar danos entre aqueles estimam servir a Deus mas não estão firmados na Verdade. Estes pela sua fragilidade desviarão para falsidade e receberão severa punição pelo seu descuido - Hb 10.29; Gl 1.6,10.
Entretanto, se por um lado a Bíblia condena o que é falso, de igual modo exorta e recomenda a verdadeira doutrina. Entre outras coisas é para estabelecer a doutrina que ‘toda Escritura é... útil para o ensino’-2 Tm 3.16. Nas Escrituras a doutrina é reputada como ‘boa’ (1 Tm 4.6); ‘sã’ (1 Tm 1.10); ‘segundo a piedade’ (1 Tm 6.3); ‘de Deus’ (Tt 2.10); e de ‘Cristo’ (2 Jo v.9).
   
III. ATITUDES EM RELAÇÃO À SÃ DOUTRINA


    1.  Fidelidade a Deus


É possível que pela preservação da sã doutrina e dos preceitos do Senhor o cristão passe por sérias provações, privações ou falta de reconhecimento. Talvez não haja mais espaço para cristãos comprometidos com a integridade da Palavra de Deus e muitas vezes vêm-se sozinhos, isolados e sem apoio. Em momentos há quem, não resistindo a tais perseguições  tendem a afrouxar ou abandonar os padrões bíblicos e até mesmo a duvidar da permanência de uma Igreja salutar que mantenha a integridade da doutrina. O Senhor disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas Palavras não passarão - Mt 24.35"  e "....Eu velo sobre a minha Palavra para a cumprir - Jr 1.12". A Igreja não pode descuidar ou envergonhar-se ou deixar de lutar para implantar o Reino de Deus. Há promessas para aqueles que crerem e esperarem na fidelidade divina -2 Tm 3.10-12; Mt 5.10-12; Mc 8.38.

    2. Discernindo os enganos e sutilezas


O perigo das infiltrações heréticas na igreja 
Três textos nos alertam contra essas ameaças:
a) Atos 20.28-30 fala de “lobos cruéis” que entrariam no meio do povo de Deus. Esses lobos representam falsos obreiros que só cuidam de si próprio, e não do rebanho do Senhor.


b) 2 Pedro 1.1,2 refere-se “aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa”. Essa fé preciosa deve ser vivida e ensinada a todas as pessoas.


c) Gálatas 1.6,10 menciona pessoas que experimentam a graça de Deus e, facilmente, abandonam a “fé recebida” e a trocam por “outro evangelho”.


Timóteo, instruído por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Lóide, veio a tornar-se um dos maiores obreiros do Novo Testamento. Jovem ainda, veio ele a ser considerado um sábio, conforme lhe escreve Paulo: “E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Tm 3.15).

Enfim, é a doutrina bíblica imprescindível para o nosso crescimento na vida cristã. Sua necessidade pode ser constatada tanto coletiva quanto individualmente.
Somente poderemos defender a santíssima fé se nos dedicarmos com afinco ao estudo da doutrina bíblica: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15).

Filosofias. Não há indícios de que o apóstolo esteja fazendo alusão às escolas filosóficas da Grécia. O estoicismo e o epicurismo eram as filosofias predominantes do mundo romano na era apostólica e são mencionadas em o Novo Testamento (At 17.18). As “filosofias” de que Paulo trata são conceitos mundanos, contrários à doutrina e à ética cristã. Qualquer sistema de pensamento, ou disciplina moral, era, naqueles dias, chamado de “filosofia”.


Vãs sutilezas. Engano (Ef 4.22), “sedução” (Mt 13.22).  É usada para referir-se a pessoas de conduta enganosa e embusteira que levam outras ao engano. É mediante tais recursos que os mestres do erro conduzem suas vítimas ao desvio. Tais sutilezas impedem as pessoas de verem a verdade e, como conseqüência, tornam-se cativas das astúcias de Satanás.


  3. Plenitude de vida


Se o diabo veio com o objetivo de roubar, matar e destruir e isso ele se dispôs a fazer desde os tempos remotos e se estendeu por toda  a história da humanidade, de uma só vez Jesus, o Verbo (Jo 1.1), veio e desfez a obra diabo naqueles que crerem nEle. Ele veio para dar vida (Jo 10.10). Não uma vida que se extingue aqui, mas vida com abundância. Vida plena. Vida eterna. Aparentemente a vida do homem esgota-se aqui, mas aquele que dá crédito na Palavra, tem a promessa que passará usufruir uma vida que não se acaba mais, na glória, junto a Deus.
Se o o homem carnal, que vive segundo seus próprios preceitos esforça-se para prolongar sua vida aqui, o homem espiritual zela por essa vida mas nutre uma esperança maior que quando esta terminar ele alcançará a plenitude da obra redentora de Cristo -Jo 10.10;1 Jo 5.3.



CONCLUSÃO 

É necessário que a Igreja de Cristo mantenha-se sempre vigilante e precavida contra as heresias que contestam as verdades fundamentais da fé cristã, segundo o que está escrito na Palavra de Deus. Esta é uma das cautelas para a Igreja evitar os erros doutrinários e combater as heresias.


Pesquisa,  organização do texto e  comentários adicionais:
João Q.Cavalheiro




Fontes:
Couto Filho, Alberto, em "Vinde Após Mim" Jesus não disse Ide Após...., Ed. Livre Expressão, Rio de Janeiro, 2010, 1ª Edição, pp.  41-2.
Lições Bíblicas CPAD, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 2006, Lição 1, 2 de Abril de 2006
Lições Bíblicas CPAD,Jovens e Adultos2º Trimestre de 2006,Lição 12.18 de Junho de 2006
Lições Bíblicas CPAD, Jovens e Adultos, 4º Trimestre de 2006 Lição 1, 1 de Outubro de 2006
Lições Bíblicas CPAD,Jovens e Adultos,1º Trimestre de 2007, Lição 12,  27 de Março de 2007







Lições 





2 comentários:

  1. A paz do Senhor pastor e amigo João Q.
    O 1° ponto do estudo já revela que o cajado vai descer sem dó. rsrsrs.
    Estes estudos são uma benção em minha vida.
    Agradeço a Deus por vidas como a do sr. meu irmão, compromissadas em divulgar a plena Verdade do Nosso Senhor Jesus.
    Parabéns pelo excelente texto, que o Santo Espírito de Deus o ilumine a cada dia.
    Continue a ser este canal de bênçãos.
    Muita paz e saúde ao querido irmão e toda a família.
    Abraços deste simples amigo e fiel seguidor.
    Demétrius A. Silva
    http://ciencia-religiao.blogspot.com/

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  2. A Paz do Senhor estimado amigo e irmão Demetrius!

    São palavras como as suas nesse comentário que nos estimulam a continuar a fazer a obra de Deus. Devo dizer que seus comentários sempre são bem vindos por nos acrescentar espiritualidade e ensinamentos. Estamos de mãos dadas nessa obra e para o engrandecimento e a glória de nosso Deus sempre procuramos nos esmerar para que a Palavra alcance seus objetivos.
    Abraços desse seu amigo e seguidor diário...

    João Q. Cavalheiro
    www.aramasi.blogspot.com

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