Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Lição 5 / 2º Trimestre / 2011



  01 de Maio de 2O11A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS 






Texto Áureo: 



Acerca dos dons Espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes"(1 Co 12.1).









Objetivos:
Reconhecer  a importânca dos dons espirituais para a obra do Senhor.
Compreender que os dons espirituais e o fruto do Espírito devem caminhar juntos

Saber os propósitos dos dons espirituais.








OS DONS ESPIRITUAIS


INTRODUÇÃO:

Uma corrente de teoria cessacionista afirma que os dons do Espírito são habilidades naturais, santificadas e aperfeiçoadas por Deus após a conversão do indivíduo. Uma outra acredita que os dons espirituais não são para os dias de hoje, mas estiveram restritos aos dias apostólicos. No entanto ao lermos as Sagradas Escrituras, não encontramos qualquer evidência de que os dons do Espírito tenham cessado com a morte dos apóstolos e muito menos de que se trata de talentos humanos santificados. O argumento antipentecostal é fundamentado na hermenêutica naturalista, que nega qualquer elemento sobrenatural nas Escrituras. Portanto, a dedução dos cessacionistas não é possível nem necessária como método de interpretação do Novo Testamento.

A atualidade dos Dons espirituais é confirmadas pela Escritura e experiência cristã. No primeiro caso podemos citar os propósitos dons, especificamente, o de fortalecer a Igreja (1 Co 14.3,4,26). Se os dons cessaram após a morte dos apóstolos, por que Paulo escreveria a Igreja de Corinto para que buscassem ardentemente os dons e zelassem por eles, sabendo que os dons não durariam mais do 50 anos? Não há qualquer analogia plausível para sustentar tal absurdo. A experiência pentecostal de incontáveis cristãos, em todas as épocas e lugares, é evidência complementar da atualidade dos dons conforme a verdade Bíblica.


  1. OS DONS ESPIRITUAIS:

Os dons do Espírito são dotações sobrenaturais, concedidas pelo Espírito Santo aos membros do Corpo de Cristo, para saber, agir, e falar de acordo com a graça de Deus (12.6-8; 1 Co 12.8-10, 28-30; Ef 4.7-16). São distintos do Dom do Espírito, a concessão do Espírito Santo como batismo àqueles que creem e esperam a promessa (At 2.1-4, 38, 39).

  1. OS DONS E O FRUTO

O fruto do Espírito é uma graça extraordinária comunicada ao crente por meio do Consolador a fim de ele tenha uma semelhante qualidade moral e a integridade de Cristo (Ef 4.24; 1 Co 1.30). É a expressão do caráter de Cristo no crente. Os dons espirituais, contudo, são outorgas especiais de poder divino com o intuito de realizarmos a obra do Senhor (1 Co 12-14). Nem os dons devem ser exercidos sem o fruto, nem este deve ser valorizado a ponto se extinguir aqueles (1 Co 13.3; 14.1; 1 Ts 5.19,20).


  1. FRUTO, DONS E DOM DO ESPÍRITO

O fruto e os dons espirituais distinguem-se quanto a obra do Espírito Santo. Estes estão condicionados ao batismo com o Espírito Santo, enquanto fruto, à presença dominante do Espírito no crente (At 10.45-47; 11.16,17; Jo 14.16,17; Rm 8.9). O Dom do Espírito é uma experiência sobrenatural que capacita o crente a servir a Deus com renúncia, graça e poder (At 1.8). A habitação do Espírito no crente é uma realidade imediata à regeneração e, portanto, algo contínuo e que deve ser crescente. Mediante essa habitação do Espírito, o caráter do novo convertido é transformado segundo a estatura de Cristo (2 Co 3.18; Ef 4.13).








Dom, Dons e Fruto do Espírito







Dom do Espírito
Dons do Espírito
Fruto do Espírito


Habilita a testemunhar e 


servir com eficácia


Habilita a saber falar e e agir com  
poder


Habilita a falar, agir e ser 


como Cristo



Possibilita os dons aos 


crentes


Devem ser exercidos com o 


fruto


Disciplina o uso dos dons

Enche aquele que é 


habilitado pelo Espírito 


de Poder do alto
Atestam o recebimento do 


Batismo com Espírito Santo
Evidencia a habitação do 


Espírito no crente


Concede o mesmo 


poder que habitava em 


Cristo.


Não transforma o caráter à 


Semelhança de Cristo


Transforma o caráter à 


semelhança de Cristo




  1. PROPÓSITOS DOS DONS DO ESPÍRITO

a) Glorificação do Senhor Jesus (Jo 16.14).

b) A confirmação da Palavra de Deus (Mc 16.17; Hb 2.3,4).

c)O crescimento em quantidade e qualidade da Obra de Deus (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19).

d) O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11,12).

e) A edificação espiritual da Igreja ( 1 Co 12.12-27).
Visto ser o propósito dos dons espirituais fortalecer a Igreja, as curas, os milagres, as línguas e a profecia não se confinam aos apóstolos, ou a umas poucas pessoas do primeiro século da era cristã. Antes, esses dons foram largamente distribuidos no seio da Igreja. Como já disse, o dom de profecia encontrava-se na Igreja em Roma (Rm 12.6), Corinto (1Co 12.10, Éfeso (Ef 4.11), Tessalônica (I Ts 5.20) e Antioquia (At 13.1).

0 Novo Testamento também cita alguns indivíduos não-apóstolos, mas que eram chamados profetas ou exerciam os dons de revelação: Ágabo (At 11.28; 21.10,11), Judas e Silas (At 15.32), as quatro filhas de Filipe, que profetizavam(At 21.9), e Ananias (At 9.10-19). Milagres eram operados em Corinto (1C0 12.20) e nas igrejas da Galácia (Gl 3.5). Havia dom de línguas em Jerusalém (At 2.1-13), em Cesaréia, entre os convetidos gentios (At 10.44-48), em Éfeso (At 19.1-7), em Samaria (At 8.14-25) e em Corinto (1 Co 10.12-14).

O propósito de fortalecer é particularmente verdadeiro quanto ao dom de profecia. Paulo mantém que o que profetiza, fala aos homens, edificando, exortando e consolando (1 Co 14.4).
Visto ser a edificação o propósito primário dos dons espirituais, como poderia alguém concluir que foram retirados da Igreja? Se esses dons edificaram a Igreja no primeiro século, por que não edificariam no século XXI? As próprias declarações da Bíblia forçam-nos a crer na sua continuidade.

f) Promover a unidade do Corpo de Cristo (1 Co 12.12,13).
Os dons espirituais visam promover a unidade da Igreja no sentido espiritual, mas também socialmente pois a operação dos dons dinamiza a comunhão entre os crentes, no aspecto físico, o sangue e o espírito são dois elementos que mantém a unidade do corpo humano. O sangue está espalhado em todo o corpo e atinge todos os membros. O espírito não se localiza em determinado órgão, mas está em todo o corpo. Assim sendo o sangue de Jesus (isto é, sua eficácia) está em todo o corpo de Cristo, a Igreja, e o Espírito manifesta-se através dos dons para manter e fortalecer o corpo de Cristo.

g) Promover a diferença e funcionalidade dos membros do corpo de Cristo ( 1 Co 12.14-16,27).
A Igreja é um corpo com muitos membros, de todos são indispensáveis para o seu perfeito funcionamento. Cada cristão é parte integrante da Igreja, e os dons são concedidos para o perfeito exercício do corpo; não são independentes e atuam pelo bem dos demais. Cada membro tem a sua função, e quando dotado de um dom espiritual , trabalhará para beneficiar a todos, A diversidade dos dons existe dentro da unidade do corpo (1 Co 12.4). Os dons emanam de uma mesma fonte : “Há diversidade de dons,mas o Espírito é o mesmo” (1 Co 12.4). É ele quem utiliza os dons conforme sua soberana vontade. Os dons não são para a exaltação das pessoas, nem para a sua individualização.




CONCLUSÃO:

Concernente aos dons espirituais, dois princípios devem ficar patentes. Primeiro, quando uma pessoa recebe do Senhor os dons do Espírito, não significa que ela é mais perfeita ou que é mais merecedora das bênçãos divinas do que as outras. Segundo, assim como o crente não é salvo pelas obras, mas pela Graça Divina (Ef 2.8; Tt 3.5),

Os dons do Espírito são concedidos pela graça de Deus para que ninguém se engrandeça (Rm 12.6).
Concluímos então que os dons espirituais são uma dotação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo ao crente, para o serviço e execução dos propósitos de Deus na Igreja e através dela. Os dons espirituais, portanto, não são qualidades humanas aprimoradas e abençoadas por Deus.



Pesquisa e  organização:
João Q. Cavalheiro



Fontes:
Lições Bíblicas da EBD/CPAD/RJ, 3º Trim 2006, pp 36-40.
Lições Bíblicas da EBD/CPAD/RJ, 1º Trim 2005, pp 84-86.
Lições Bíblicas da EBD/CPAD/RJ, 1º Tim 2001, pp 78.

Pr. DAVID WILKERSON MORRE EM ACIDENTE NO TEXAS



CBN News noticiou em 26/04/11 as 23:00hs no Brasil, que o Rev. David Wilkerson, morreu nesta quarta-feira em um acidente de carro, de acordo com uma fonte próxima à CBN News.

Wilkerson tinha 79 anos. A sua esposa Gwen também estava envolvida no acidente e foi levada para o hospital. Deixou 4 filhos e 11 netos.

O Rev. David estava na estrada I 175 no Texas quando tentou uma ultrapassagem e teve seu carro atingido por uma carreta na direção oposta.

Seus sermões denunciando o mundanismo e as falsas manifestações espirituais na igreja são famosos. Uma voz profética foi silenciada. Que o Senhor console a família a aos muitos que sentirão falta de suas palavras inspiradoras.

Que ele, que em minha adolescência me surpreendeu com o Livro A Cruz e o Punhal e me fez sentir admiraçao pelo amor que teve por jovens viciados em drogas, ainda sirva de exemplo para nós que nos dias de hoje nao nos contentamos com esses lixo que muitos chamam de evangelho.

No video abaixo ele conta exatamente o evangelho que temos vivido e expressa o realmente o que tenho sentido nestes tempos de mercantilismo evangélico:



Wilkerson foi o pastor fundador da Igreja de Times Square em Nova York (com mais de 8.000 membros) e presidente do “Desafio Jovem”, entidade destinada a recuperar viciados em drogas. Escritor de vários livros dentre eles o best seller evangélico "A Cruz e o Punhal".
Jonara Gonçalves no Púlpito Cristão

quarta-feira, 27 de abril de 2011

COMISSIONADOS COM PODER



Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. “ - Jo 14.12. -
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra – At 1.8”.

A corrida pelo poder é uma constante na vida do homem, corre sempre em busca dele, tudo faz para obtê-lo, até coisas desaconselháveis para alcançá-lo. No posto de poder se apega a ele de tal maneira e procura perenizar-se. Um exemplo bem característico podemos observar em grandes conquistadores, ditadores e líderes mundiais que a história registra. Vê-se os políticos governantes de muitos países, que no poder inventam maneiras e subterfúgios para que possam permanecer alguns anos a mais no exercício do cargo para o qual foram colocados por tempo determinado. E o que dizer então de alguns de nossos líderes evangélicos? Sem comentários. Outros despendem grandes somas de dinheiro a fim de alcançar uma posição elevada e se apegam a ela de maneira tal que podem se tornar vitalícios.

O homem se apega ao poder temporal porque não conhece outro o poder verdadeiro, o poder legítimo que tem origem eterna, e ele desconhece porque não busca e porque tem um custo a ser pago para adquiri-lo. É o poder que emana do Todo Poderoso. O Deus que fez os céus, a Terra e tudo que neles há, a fonte de todo o poder.

Quando Jesus, no julgamento que antecedeu a sua condenação e sacrifício, foi mandado para Pilatos para ser julgado. Pilatos, interrogou-o, mas Jesus nada falava. Então ele disse-lhe: “Nada dizes a teu respeito para te defenderes? Não sabes que tenho poder para te mandar matar ou te libertar?” Jesus respondeu a ele: “Nenhum poder tu terias sobre mim se do alto não te fora concedido” (Jo 19.10,11). O homem natural com poderes julga-se soberano, não dá glórias a Deus, apesar do seu poder ser temporal, finito, efêmero. Mesmo os maiores conquistadores da história tiveram um poder passageiro e tudo se foi. Alexandre, o Grande, apesar de seu grande poderio e conquistas, em tão pouco tempo o seu poder esvaiu-se e logo tudo estava nas mãos de outros. Nabucodonozor dominou sobre 120 províncias, as quais lhes prestavam honra e pagavam tributos. Foi o maior poder daqueles tempos. Não reconheceu o poder de Deus e foi levado ao campo, a pastar como animal por um período de 7 anos. Herodes, após fazer uma grande prédica recebeu muitos elogios devido à sua boa oratória. O povo gritava: “Ele fala como um Deus”. Ele não deu glória a Deus e no mesmo momento foi ferido de morte e morreu pouco tempo depois comido por um câncer -At 12.21-23.

Roma dominou sobre o mundo conhecido da época por séculos. Todas as nações conhecidas de então estavam sob seu domínio. Suas riquezas eram muitas, a mesa era farta e de nada mais tinha necessidade, mas há muito tempo já passou. Quando o homem é dotado de poder absoluto sua natureza o leva a cometer absurdos. O poder dos imperadores, gregos ou romanos, era tão grande que foram levados até a fazer loucuras e desvarios. Conta a história que Calígula elegeu seu cavalo como senador. Nero, em sua loucura, colocou fogo em Roma e, enquanto a cidade ardia em chamas ele contemplava e deliciava-se com o espetáculo. Posteriormente atribuiu aos cristãos, já perseguidos, a culpa pela “façanha”. Alexandre, o grande conquistador macedônio, em certa ocasião, em uma região conquistada em que o betume, ou petróleo, produto hoje de grande valor comercial, era abundante, foi informado que os povos daquela região usavam este produto para fazer tochas do tamanho da cabeça de um homem e com elas iluminavam a cidade; mandou que se tomasse um de seus soldados e que se embebesse com petróleo a cabeça do pobre infeliz e fosse ateado fogo para certificar-se da possibilidade de iluminar. Seu poder também passou e seu reino foi dividido. Poder humano e temporal.

Só há um poder que se perpetua pela eternidade, e quem possui esse poder não precisa temer pelo final. Este poder passa a fazer parte do seu viver diário e nunca faltará. O poder divinal é para todo sempre, porque ele provém da Fonte de todo o Poder, do qual o crente fiel é participante. Deus quer dar deste poder a todo aquele que submeter-se à sua vontade para executar as suas obras.

Quando Jesus ressuscitou, ressurgiu glorioso, e quando seus discípulos o encontraram Ele disse: “É me dado todo o poder no céu e na terra – Mt 28.18” Ele não permitiu que seus discípulos partissem para o trabalho, para o qual os havia instruído e comissionado, sem antes receberem deste poder para o exercerem(At 1.8). Sua convivência com eles já havia demonstrado que mesmo tendo recebido toda a instrução para o trabalho, não o poderiam exercer com eficácia sem antes ter poder. As hostes infernais se levantariam contra eles, mas com poder resistiriam e marchariam em frente.

É inútil ao cristão pensar que com suas próprias forças poderá enfrentar as lutas com que se depara, procurando impedir o bom êxito de seu trabalho. Se o Senhor nos chama para um trabalho, estejamos certos que ele também nos dotará de poder suficiente para executá-lo. Ele não envia ninguém, sem antes prepará-lo. Eliseu sabia que para o ministério profético ao qual fora escolhido precisava de poder e por isso antes de Elias ser elevado ao céu, ele pediu encarecidamente o poder e assim foi revestido, e saiu fazendo coisas extraordinárias. Assim nós também precisamos agir. Será que você está devidamente cheio de poder para o trabalho ao qual tem se determinado a fazer? Examinemo-nos, e se não estivermos convictos de que temos poder suficiente para sua concretização, primeiro empenhemo-nos em revestimento dele.

Pr. João Q. Cavalheiro

segunda-feira, 25 de abril de 2011

JESUS E AS CONTRADIÇÕES



Quando Jesus foi apresentado no templo, como era costume dos judeus, um ancião chamado Simeão, profeta, frequentador do templo, tomou o menino nos braços disse à Maria:

(...) Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado (Lc 2.34)”.

Todo o ministério de Jesus foi repleto de contradições, a começar pelo nascimento. Nasceu numa manjedoura, quando reis nascem em palácios. Nasceu humilde e entre animais numa estrebaria (Lc 2.1-7; Mt.1-6). Os ricos e nobres da família de Herodes estavam acomodados em suas confortáveis casas, mas o Rei dos reis veio ao mundo e teve como berço uma humilde cocheira e suportou o rigor daquela noite fria envolto panos rasos.
Lucas ainda menciona que aos doze anos Jesus foi encontrado no templo a discutir a doutrina da lei. Ensinava os doutores quando, conforme os costumes e por sua tenra idade, Ele deveria aprender com eles. Lc 2.41-50.
Seu ministério teve início na Galiléia, quando em Caná transformou água em vinho, não em Jerusalém que era o centroda religião dos judeus – Jo 2.1-12; 1.46; 7.32.
O dono do mundo não possuía nenhum bem material, sequer uma residência própria :
E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça – Mt 8.20”.

O profeta Isaias vaticinando a vinda do Messias o chama de Príncipe da Paz:
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz - Is 9.6. “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! - Lc 2.14”

Sendo Rei de Paz causou divisão até entre seus familiares:

Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra - Mt 10.34,35”.

A oposição entre familiares quando um dos membros faz decisão por Cristo torna-se presente. Uma decisão pessoal e consciente que um pecador, movido pelo Espírito Santo, fizer por Jesus sempre encontrará resistência daqueles que ainda tem as suas consciências cauterizadas pelo pecado.

Pelo medo de perder o trono de Israel o rei Herodes promoveu grande perseguição pretendendo eliminar aquele que era o legítimo herdeiro do Reino (Mt 1.1-17). Foi rejeitado pelos nobres mas aceito pelos pobres:

Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve - Mt 11.25, 26”.


Os ensinamentos de Jesus contrastavam com os propalados pelos que dominavam quando Ele exorta seus discípulos a comportarem-se perante o povo com humildade, amor, compaixão e doação, que são menções constantes nos ensinamentos de Jesus - Mt 5.3-12; 38-44”.

Vejamos algumas situações de seu Reino e entronização:

Foi julgado e condenado sem ter culpa alguma – Mt 27.23,24.

Recebeu uma coroa de espinhos em vez de honra – Mc 15.17.

Recebeu escárnios em vez de aplausos – Mc 15.18; Mt 27.29.

Recebeu bofetadas e não adoração – Mt 26.67.

Recebeu cuspe em vez de unção – Mc 15.19; At 10.38.

Subiu a uma cruz e não a um trono – Mc 15.22.- 26; Lc 1.32.
De tudo despojado mas oferecia o Paraíso – Lc 23.39-43.

O Rei Jesus foi morto mas não foi o fim. Quando todos o julgavam derrotado Ele ressuscitou glorioso. Aqueles que O julgavam definitivamente acabado tiveram que ouvir o testemunho daquela gente humilde que gritava: “Ele ressuscitou!”

E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados e como mortos - Mt 28.1-4.

Um dia Ele voltará glorioso nas nuvens então será entronizado perante todos, quer queiram ou não, todo olho o verá e todo o joelho se dobrará perante Ele – At 1.10,11; Rm 14.11; Fp 2.10,11.


Pr. João Q. Cavalheiro

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SEXTA SANTA


Assisti este vídeo em http://www.pulpitocristao.com/2011/04/o-melhor-video-que-ja-vi-sobre-paixao-e_22.html, julguei de grande importância e gostaria de compartilhar com todos aqueles que visitarem este blog. Siga as instruções e durante apenas trinta minutos conviva um pouquinho com os últimos momentos de Jesus num dia tão terrível para aquele que pagou alto preço para que hoje eu e você possamos usufruir duma certeza de Redenção. O preço foi pago, depende de cada um aproveitar-se dessa grande oportunidade concedida a toda a humanidade e a você e a mim em especial. Medite!
                                                                                                   Pr. João Q. Cavalheiro


INFORMAÇÕES SOBRE O VÍDEO


INTRODUÇÃO


Antes de celebrarmos Jesus Cristo ressurreto na Páscoa, nos reunimos como igreja para lembrar sua morte sangrenta e sacrificial na cruz da Sexta-Feira Santa. “Sexta Santa” é um filme fascinante e curto, descrevendo as horas finais da vida de Jesus, e é mostrado no culto da Mars Hill Church para essa lembrança. Este mês, estamos lançando o filme de 30 minutos online pela primeira vez como um download gratuito para as igrejas que desejam usá-lo nos seus cultos de Sexta-Feira Santa. A nossa oração é que seja benéfico para os pastores e para as congregações em todo o mundo, enquanto nós, cristãos, preparamos os nossos corações de forma fúnebre para lembrar a morte de nosso Jesus.


Nota: O filme contém cenas fortes e não é recomendado para menores de dez anos de idade. Por favor, considere, em oração, a permanência de seus filhos nas classes bíblicas durante a exibição.


Importante:Por favor, sinta-se incentivado a compartilhar e exibir em sua igreja. Só pedimos que siga as permissões abaixo:
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Lição 4 / 2º Trimestre / 2011


24 de  Abril de 2011








ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS





Texto Áureo: 



E eis que sobre vós envio a promessa de


 meu Pai; ficai porém, na cidade de 


jerusalém, até que do alto sejais 


"revestidos de poder" (Lc 24.49).









Objetivos: 
Conhecer  a atuação do Espírito Santo  na humanidade
Compreender que não podemos viver sem a presença do Espírito Santo
Conscientizar-se de que o batismo com o Espírito Santo capacita o crente no serviço do Reino.


ESPÍRITO SANTO – AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS

INTRODUÇÃO:

Desde o dia de Pentecostes, vemos o Espírito Santo operando na Igreja – no ensino, nos milagres, nas plenitudes, nos batismos, mas, acima de tudo, na disseminação do evangelho e no estabelecimento da Igreja.
A primeira evidencia da obra do Espírito Santo foi a capacitação dos apóstolos a fazer discípulos, verdadeiros estudantes, dos 3.000 que se converteram. Esse discipulado foi desenvolvido mediante vários tipos de experiências: conhecimento da doutrina dos apóstolos, comunhão, partir do pão e orações (At 2.42).
O movimento pentecostal crê que a efusão do Espírito foi concedida à Igreja, a fim de que essa cumpra a grande comissão no poder e autoridade do Espírito Santo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.40; At 1.8; 2.1-4).
No contexto de Atos dos Apóstolos é o Espírito Santo, o responsável direto pela expansão e multiplicação da Igreja atual. O Espírito Santo, por exemplo capacita (At 2.4; 1.8), escolhe (At v13.2), impede (At 16.7). Os resultados da ação do Espírito atestam o crescimento e sucesso da Igreja Primitiva em Jerusalém (At 6.7), na Palestina (At 9.31), na Asia Menor (At 16.5), na Europa (At 19.20) e Roma (28.31). A Igreja Cristã Primitiva cumpriu cabalmente a sua missão evangelística. A Expansão da Igreja nas cinco regiões (Jerusalém, Palestina, Ásia Menor, Europa e Roma) é resultado da ação do Espírito na mesma. Atentemos para o fato de que as condições de transportes daqueles dias não se comparam com os dias atuais. E, no entanto em menos de 40 anos o cristianismo havia chegado a todo o império Romano oriental.


O MOVER DO ESPÍRITO LEVA AO CRESCIMENTO

Crescimento natural quer dizer que agora não são mais as estratégias em si mesmas que forçam a igreja a movimentar-se, mas é o Espírito Santo que se move através das estratégias para levá-la a crescer sem artifícios. O crente pode ter amplo conhecimento sobre os métodos mais eficazes para atrair o pecador mas se não estiver movido pelo Espírito Santo de nada adiantará, pois ficará só na teoria. Se a evangelização dependesse só de projetos, o mundo já teria sido alcançado pela mensagem de Cristo. Muitos deles, no entanto, ficam apenas no papel porque falta a força impulsionadora para a ação: o mover do Espírito (At 2.1-4)


O ESPÍRITO SANTO E O REVESTIMENTO DE PODER

Quem não deseja ser revestido de poder espiritual para fazer a obra de Deus? Mas o que se entende por revestimento de poder?
Normalmente definimos esse revestimento de poder como a manifestação do Espírito Santo, o Poder do alto – Lc 24.49.

O revestimento vem através do dom do Espírito que é identificado com o batismo no Espírito Santo.

O ESPÍRITO SANTO CAPACITA A IGREJA ATRAVÉS DOS DONS ESPIRITUAIS

O dom do Espírito Santo é uma necessidade individual de cada crente que deseja servir melhor ao Senhor.
Os dons operados pelo Espírito Santo são manifestações especiais na vida da Igreja local que capacitam seus membros em particular para as obras que Ele quer realizar através de cada crente.
Através dos dons espirituais, a Igreja de Cristo conhece, fala e age de maneira sobrenatural. Foi o que Paulo deixou claro aos irmãos de Corinto: 


“E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.6,7).

Os dons espirituais auxiliam a Igreja a cumprir sua missão e a manifestar a glória de Deus. É uma das facetas mais eficientes do Ministério do Espírito Santo na atual dispensação.


O ESPÍRITO SANTO CAPACITA A IGREJA LEVANTANDO PREGADORES PODEROSOS

É através do Espírito Santo que os pregadores alcançam as mais profundas revelações da Palavra e descrevem as realidades do Evangelho de tal maneira que os ouvintes se surpreendem, se convencem e se decidem como se Cristo pessoalmente estivesse entre eles. Assim ocorreu inicialmente com Pedro, no Dia de Pentecostes, e os fatos se repetem através dos tempos.
O segredo do êxito, em cruzadas evangelísticas, é buscar em oração, a assistência do Consolador. Tomando como base as campanhas realizadas pela igreja primitiva, vemos o que acontece quando se prega a Palavra de Deus, no Poder do Espírito Santo:

a) Salvação de almas (At 2.41; 4.4);
b) Sinais miraculosos (At 8.6,7);
c) Grande alegria (At 8.8) e


  • d) Batismo no Espírito Santo (At 8.14,17).






  • O ESPÍRITO SANTO CAPACITA A IGREJA NO CUMPRIMENTO DA GRANDE COMISSÃO

    Na vida da Igreja, o Espírito Santo vem atuando desde a sua fundação, no Dia de Pentecostes, e só há de encerrar a sua a sua missão com respeito aos santos dessa dispensação por ocasião do arrebatamento. 


    O Espírito Santo, como o Consolador enviado por Cristo, assiste a Igreja em todas as necessidades desta. O Espírito Santo orientou a Igreja em todas suas investidas missionárias. Haja vista o comissionamento de Barnabé e Paulo:

    Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado” (At 13.1,2).

    Em todos os passos de Paulo o Espírito Santo se fez presente, orientando e resguardando os servos de Cristo. E, assim, o Evangelho chegou aos mais distantes recantos do Império Romano.

    O Espírito Santo reveste-nos, para realizarmos a obra de Deus. O que faremos sem o poder do Espírito? Nada! Precisamos dele para termos coragem e disposição, a fim de realizarmos a obra de Deus. Os discípulos de Jesus, enquanto não receberam o poder do Espírito Santo, eram medrosos. Mas, quando foram cheios do Espírito Santo, suas vidas tornaram-se atuantes (Lc 24.49).
    Em Atos 13 vemos como a assistência do Espírito Santo é imprescindível à obra missionária:

    a) Escolha: Em Antioquia havia havia cinco profetas e doutores, e o Espírito de Deus escolheu o primeiro e o último da lista: Barnabé e Saulo (vv 1,2). Por que não o primeiro e o segundo? Porque a chamada é um ato soberano dEle (Hb 5.4).

    b) Envio: Eles foram também enviados pelo Espírito (vv 3,4).. A Igreja apenas os despediu, pois é Ele quem escolhe e envia (Mc 3.13,14).

    c) Capacitação: Paulo e Barnabé manejavam bem a Palavra de Deus (vv 16-44), eram cheios do Espírito Santo, de ousadia (v 46) e tinham autoridade divina para repreender aqueles que se lhes opunham (vv. 5-12; At 4.31).

    d) Direção: Guiados pelo Consolador, eles faziam discípulos numa cidade e partiam para outra (vv. 46-51. Graças à direção e providência do Espírito, o Evangelho tendo alcançado a Europa (At 16.6-10), chegou também à América do Norte, de onde vieram o missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, pioneiros do Movimento Pentecostal no Brasil.


    CONCLUSÃO:

    No decorrer deste estudo observamos que a Igreja somente existe porque tem a operação sobrenatural do Espírito Santo. Por esse motivo os discípulos de Jesus tendo recebido toda instrução necessária para a disseminação do Evangelho e para a inauguração da Igreja, foram instruidos ainda a aguardarem o recebimento do poder, sem o qual essa nova organização não passaria de uma nova religião ou seita do século I, como muitas outras que surgiram naqueles dias e por ali findaram. Essa nova Igreja seria portadora de uma mensagem que moveria os alicerces do inferno e este não lograria êxito contra ela:" (....), e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16,18)".
    Assim os primeiros discípulos naquele dia memorável receberam o revestimento necessário, e o poder do qual foram foram envolvidos fez com que a novel igreja tivesse suas bases assentadas, crescesse, se propagasse e alcançasse nossos dias e seguirá até o dia da Glória.


    Pesquisa, comentários e organização
    Pr. João Q. Cavalheiro

    Fontes:
    O que a Bíblia diz sobre o ESPÍRITO SANTO, Stanley M. Horton, CPAD/RJ, 1993.
    Lições Bíblicas-Maturidade Cristã/33/CPAD/RJ – 1º Trim. 1993
    Lições Bíblicas/Doutrinas Bíblicas/CPAD/RJ, 1º Trim. 2001
    Lições Bíblicas/CPAD/RJ, 4º Trim 1976.
    Lições Bíblicas/CPAD/RJ, 4º Trim. 1997.
    Lições Bíblicas/CPAD/RJ, 1º Trim.1994
    Lições Bíblicas/CPAD/RJ, 3º Trim.2006.

    Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...