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domingo, 29 de janeiro de 2012

Carta do Cel Márcio (PMRJ ) para Dep Fed Jair Bolsonaro


   Exmo Sr Deputado Federal JAIR BOLSONARO.
           É com orgulho, satisfação e prazer que me dirijo a V Exa  para elogiá-lo e exaltá-lo pela causa que abraçou.           Desconheço a formação religiosa de V Exa, mas de uma coisa tenho certeza, que V Exa abraçou uma causa cristã cuja essência está firmada na Palavra de Deus, ou seja, nas Escrituras Sagradas.             Em MARCOS capítulo 10, Versículo 13 a 16 e PROVÉRBIOS 22 Versículo 6 JESUS ressalta exatamente o que V Exa com coragem e determinação defende: a preservação da família, a infância e a formação moral, ética e religiosa do homem.             V Exa não está sozinho: - DEUS é contigo.            Comparo V Exa a DAVI diante de GOLIAS. Maior que os nossos problemas e tribulações é o nosso DEUS.                         JESUS CRISTO enfrentou o Tribunal Romano diante de PILATOS, que se julgava o dono do mundo e senhor todo poderoso da terra; parecia imbatível, mas teve que curvar e foi derrotado por um único homem que se chama JESUS CRISTO.             O poder que V Exa exerce lhe é dado pelo mandato parlamentar conquistado nas urnas eleitorais por uma parte da sociedade, mas a autoridade vem de DEUS, que está com V Exa.             Quando PILATOS disse para JESUS: - “Não sabeis vós, que eu também tenho poderes para te libertar ou para te condenar”. JESUS lhe respondeu:  -“Nenhum poder terias sobre mim se de cima não lhe fosse dado”.              A autoridade vem de DEUS e DEUS é contigo.            Essa não é somente uma simples batalha ou debate parlamentar, jurídico ou dos homens. Trata-se de uma “Batalha Espiritual”. A mais tenaz delas. É o bem contra o mal; onde DEUS chama a todos e escolhe alguns. V Exa é um escolhido de DEUS; tenha certeza.             Vossos colegas parlamentares (evangélicos, católicos, espíritas) podem ter sido chamados por Deus, mas não escolhidos.             Os fariseus, os falsos profetas existem e são omissos nesses momentos.           Espero, oro e torço para que meus irmãos evangélicos, principalmente, que foram aí colocados abracem com coragem e certeza da obra de DEUS, a bandeira que V Exa com coragem levantou. Eles não podem abandonar uma causa tão importante e fundamentada nas Escrituras Sagradas. Que tenham coragem e se unam com V Exa, independente de credo religioso ou de ideologias políticas.            A coragem não é a ausência do medo. É agir apesar do medo.            Às vezes achamos que fomos derrotados porque perdemos uma batalha, mas na verdade perdemos porque deixamos de lutar. Tenho acompanhado V Exa no plenário da Câmara e nos meios de comunicação e me alegro quando vejo que ainda existem homens de coragem que defendem os ideais patrióticos, morais e éticos de uma Nação.             Diante da imoralidade e corrupção que assistimos, lamentavelmente, todos os dias chegamos até quase ao desânimo e ao descrédito pelas autoridades e os próprios homens.             Em ROMANOS 13: DEUS diz que toda autoridade vem de DEUS.            A Bíblia nos mostra quando GIDEÃO com 300 homens enfrentou os MEDIANITAS que eram mais de 100 mil e foram derrotados pela coragem e determinação do que DEUS disse para GIDEÃO: - “Vá homem valente na tua força, que Eu o teu DEUS estou contigo”. Tenha certeza V Exa que a tua força, também vem de DEUS e faça uso destas palavras que Ele, também está lhe dizendo ...             Assisti há algum tempo numa Igreja Evangélica aqui na Barra da Tijuca (Rio) a modelo CRISTINA MORTÁGUA com seu filho irem nos cultos sempre acompanhada do seu “amigo” inseparável ZÉ REINALDO (homossexual assumido e declarado) muito conhecido no meio das modelos. Durante os cultos o menino, ainda com 3 ou 4 anos só vivia no colo e nos braços desse “AMIGO”. Lamentavelmente, hoje em dia, temos assistido nos periódicos, as manchetes deploráveis da tragédia em sua vida particular e familiar. O menino, hoje um rapaz com 17 anos assumiu ser homossexual; e, com vários desvios de conduta. Isto prova que V Exa tem toda razão quando fala em defender seu ponto de vista sobre o tema.             Ser homossexual, lésbica, transexual, travesti é problema de cada um. Ser Flamengo, Vasco, Fluminense ou Botafogo é problema de cada um. Ser evangélico, católico, espírita, macumbeiro é problema de cada um. Gostar de beber, fumar etc é problema de cada um. No caso do cigarro, por exemplo, o usuário(viciado) fuma o cigarro dele com o dinheiro dele respeitando as Leis e os lugares aonde pode fumar. O alcoólatra toma a bebida (cachaça, cerveja, vinho e outras) desde que respeite as pessoas, as Leis de Trânsito e tenha um comportamento compatível com as normas éticas e morais que regem uma sociedade organizada e ordeira, dentro dos padrões de cidadania e do Estado de Direito democrático. Até mesmo os não homossexuais e lésbicas, ou seja, os “machões”, também têm que respeitar os padrões éticos e morais dos cidadãos que vivem em sociedade. Não é normal, também um homem(machão) sair por aí agarrando as mulheres e se exibindo para mostrarem sua sexualidade e sensualidade. Tem que respeitar a postura e as regras, normas e leis que regem a sociedade. É uma agressão, uma ofensa, uma imoralidade, uma indecência, uma discrepância e etc de ambas as partes. Ambos os comportamentos são repudiados por qualquer cidadão decente.             As famílias, principalmente as crianças e os jovens têm que ser protegidas e bem assistidas, pois o futuro do Brasil depende delas. Na Grécia e ouros povos antigos, os filósofos formavam com sua sabedoria e maturidade a nova geração que se formava no berço da infância, passa pela juventude  onde amadurece e se estende até a maturidade chegando à velhice.             Não dá para entender que uma mulher como a VERÔNICA COSTA que chegou ao auge de se tornar vereadora, graças a desgraça de jovens inocentes que eram induzidos, aliciados e levados para os bailes funks com a maquiagem de se divertir e alegrar. Na verdade, ela procurava se promover, se beneficiar e formar o império miserável e nocivo que criou. Chegou ao máximo do absurdo ao se declarar de “Mãe Loura”. Todos os jovens, na verdade tornaram-se “Filhos da Puta” (desculpe o termo, mas não existem outras palavras). Hoje os noticiários têm mostrado a “Mãe Zona” que ela é ...             Hoje não existem mais ídolos e líderes para a juventude. Temos assistido a exaltação do mal, do erro, do pecado com maus exemplos daqueles que influenciam nas crianças, nos jovens e na sociedade no seu todo.             A Cartilha denunciada por V Exa fazendo apologia ao homossexualismo é na verdade uma exaltação ao pecado e a imoralidade que caminha na contra-mão de todas as religiões que sejam os princípios cristãos e dos ensinamentos de Deus.             Tenho autoridade para transcrever este documento e apresentar minhas críticas ao que estamos assistindo e elogiar a vossa atitude corajosa. Sou coronel reformado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Pastor Evangélico, Juiz de Paz, advogado; e, com formação e estudo em Filosofia, Sociologia e Psicologia. Tenho orgulho de ser ex-aluno da ADESG e ostentar vários títulos inclusive de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro e ter realizado 23 cursos e 27 elogios no meu currículo vitae.             Não é falta de modéstia, mas para provar a quem quiser contestar que tenho um bom conhecimento teológico, jurídico, moral, ético e prático sobre o assunto.            Coloco-me à inteira disposição de V Exa e se necessário, quando possível, conhecê-lo pessoalmente.            É com orgulho que vejo em V Exa não somente um parlamentar, mas um verdadeiro patriota, um brasileiro, um chefe de família e um cristão exemplar a ser seguido por toda esta nação e todos os homens de bem. Que suas idéias e palavras ultrapassem os umbrais dessa Casa de Leis e se espraiam por todo o mundo para que tenhamos um mundo mais humano e em paz.            Que o seu “grito de alerta” seja ouvido por todos como uma “CARTILHA DO BEM” em contraposição a essa “CARTILHA DO MAL” que querem por força catequizarem nossas inocentes crianças.             Assim disse JESUS aos seus Apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o meu Evangelho a toda criatura”; e,“o tempo passará, mas a minha palavra não passará”.             Termino usando duas máximas, uma de JOHN KENNEDY, que bem traduz a vossa luta pela moralização do nosso amado Brasil:            “SEMPRE SE OUVIRÃO VOZES EM DISCORDÂNCIA, EXPRESSANDO OPOSIÇÃO SEM ALTERNATIVA, DESCOBRINDO O ERRO E NUNCA O CERTO, ENCONTRANDO ESCURIDÃO EM TODA PARTE E PROCURANDO EXERCER INFLUÊNCIA, SEM ACEITAR RESPONSABILIDADE”.             Outra do nosso FERNANDO PESSOA:            “A HUMANIDADE ESTARIA SALVA  SE O HOMEM DE BEM TIVESSE A OUSADIA DOS CRÁPULAS”.             PARABÉNS!!! DEUS O ABENÇOE E A TODOS NÓS.             MÁRCIO LOBATO DE MELLO – Cel PMERJ   

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MAIOR PODER NA FRAQUEZA


 

"Então ele me respondeu:  "A minha graça é o suficiente para você, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco".2 Co 12.9a(NTLH).

  • Li certa vez um folheto que contava o testemunho de vida de um jovem órfão e doente, e como foi usado por Deus para mudança de vida de um regimento militar inteiro, testemunho este que abaixo transcrevo para compartilhar convosco esta história emocionante


"Durante o tempo em que prestei serviço na Índia, havia no meu regimento um jovem corneteiro que sempre considerei muito fraco para a vida de soldado; mas nascera no regimento e, portanto fomos obrigados a cuidar dele o melhor que pudemos. O pai, um homem corajoso e destemido, fora morto no campo de batalha. A mãe que  falecera de saudades seis meses depois era filha de um crente sincero. E o filho, que havia sido educado conforme o ensino religioso que ela própria tinha recebido, era o seu retrato – franzino e delicado. Como preferia ir com ela às reuniões de oração em vez de tomar parte nos divertimentos dos outros rapazes, não gostavam dele.

Dois anos depois, quando o pequeno Guilherme tinha catorze anos de idade, o regimento estava acampado para exercícios de tiro. Eu tencionava deixá-lo no quartel, mas o primeiro sargento pediu-me encarecidamente que o levasse: - Anda maldade no ar, meu coronel – disse ele -, e apesar de tratarem mal o rapaz, sua conduta e a sua paciência produzem bom efeito neles; porque ele é um santo, senhor!

Havia, então, alguns homens rudes no regimento, e mal haviam passado quinze dias quando se deram alguns casos de insubordinação. Por isso, jurei que mandaria açoitar imediatamente o culpado de qualquer outro caso de insubordinação que houvesse.

Certa manhã informaram-me que, durante a noite. Os alvos tinham sido demolidos e, portanto não podia realizar-se o exercício de tiro naquele dia. Isto era muito grave. As suspeitas caíram logo sobre os homens da barraca onde estava também o jovem Guilherme, porque alguns deles eram os piores do regimento. Por isso, foram imediatamente presos para serem julgados em conselho de guerra. No decorrer do julgamento provou-se, sem sombras de dúvidas, que o crime fora praticado por um ou mais desses homens. Então, eu disse: - Está provado que o criminoso é um dos prisioneiros. E acrescentei: - Se algum dos homens que dormiram na barraca n° 4 se apresentar voluntariamente para receber o castigo, os outros serão postos em liberdade; mas se assim não for terei de castigar todos, e cada um receberá dez açoites.

Seguiu-se um profundo silêncio. Então, do meio dos prisioneiros, onde, por ser pequeno, estava perfeitamente oculto, Guilherme avançou e disse:

- Meu coronel, V. Exª, deu a sua palavra de que se alguém se apresentasse para receber o castigo, os outros seriam postos em liberdade; eu estou pronto para receber o castigo.

Fiquei mudo de espanto; depois num ímpeto de ira e desprezo, disse: - Não haverá entre vós um homem digno desse nome? Serão todos covardes para deixar sofrer este rapaz pelas suas culpas? Sim, porque todos sabem muito bem que ele está inocente! Mas ficaram silenciosos e carrancudos, sem proferir uma só palavra.


Então voltei-me para o rapaz, cujo olhar pacífico e suplicante estava fixo em mim, e confesso que nunca, em toda a minha vida, me tenho encontrado em situação tão aflitiva. Eu sabia que tinha de cumprir a minha palavra, e o rapaz também o sabia, quando repetiu: - Estou pronto, meu coronel.


Com o coração dilacerado, dei a ordem, e ele foi levado para o lugar do castigo. Sofreu um, dois, três açoites nas costas nuas. Ao quarto açoite soltou um leve gemido, mas antes do quinto ouviu-se um grito rouco no grupo de prisioneiros, que tinham sido obrigados a presenciar aquela cena, e, de repente, Tiago Stykes, o pior homem do regimento, agarrou o chicote, gritando por entre soluços: - Faça o favor de parar com isso, meu coronel; e mande açoitar-me em vez do rapaz. O culpado sou eu, e não ele. E, com o semblante angustiado, abraçou Guilherme.


Quase a desmaiar, Guilherme olhou para o homem e sorriu, mas que sorriso!


- Não, Tiago – murmurou ele -, agora estás salvo, a palavra do coronel está dada. Em seguida desmaiou.


No dia seguinte, no caminho para a barraca hospital, onde estava o rapaz, encontrei o médico. – Como está o rapaz?


- Está cada vez pior, coronel – respondeu ele.


- O quê? – exclamei horrorizado com aquelas palavras.


- Sim, senhor, o castigo foi duro demais para as suas forças. Há alguns meses que eu sei que a morte dele era questão de pouco tempo e este caso veio a abreviá-la. – Depois , acrescentou: - Este é mais do céu que da terra. E, com os olhos marejados de lágrimas, afastou-se para me deixar entrar na barraca.


O rapaz estava encostado às almofadas, e o seu rosto era, agora, pálido como o de um defunto, mas os olhos tinham um brilho extraordinário e meigo; a seu lado, de joelhos, estava Tiago Stykes. Este levantou a cabeça, e eu vi as gotas de suor que corriam de sua testa, enquanto murmurava, soluçando:


- Por que foi que fizeste isso, rapaz? Por que foi?


- Porque quis sofrer por ti Tiago – respondeu Guilherme com ternura. – Pensei que se o fizesse te ajudaria a compreender como Cristo morreu por ti.


- Porque Cristo morreu por mim! – repetiu o homem.


- Sim, Ele morreu por ti porque te amou, assim como eu te amo, Tiago; mas Cristo te ama muito mais. Eu sofri só por uma culpa, mas Cristo sofreu o castigo de todos os teus pecados. Esse castigo era a morte, e Cristo morreu por ti.


- Cristo não se importa com um homem como eu, rapaz; eu sou muito mau, como tu deves saber.


- Mas Ele sofreu para salvar os maus. Ele mesmo diz: “Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento”. Querido Tiago – e a sua voz, agora, implorava: - terá o Senhor morrido em vão? Ouve, Ele chama-te; verteu o seu sangue por ti; bate à porta do teu coração. Não queres deixá-lo entrar? Faltou-lhe a voz, mas colocou a mão na cabeça inclinada do homem.


De pé, ali, na sombra, eu estava profundamente comovido. Tinha ouvido aquelas palavras havia muitos anos. A recordação de minha mãe, que eu tanto amara, voltou à minha memória; aquelas palavras pareciam o próprio eco das suas. Não sei quanto tempo ali estive, mas fui despertado por um grito rouco do homem, e depois vi que Guilherme tinha desmaiado. Pensei que já não vivia, mas algumas gotas do licor, que estava sobre a mesa reanimaram-no. Abriu os olhos, mas a vista estava embaciada. “Canta, ó minha mãe – murmurou ele – o hino Às portas de Pérola; estou tão cansado!” De súbito, as palavras desse cântico voltaram à minha memória, tinha ouvido essas palavras em tempo passados, e repeti-as baixinho ao rapaz, concluído com a linha: Às portas de Pérola; à cidade de Deus.


- Muito obrigado, meu coronel – murmurou ele – daqui a pouco lá estarei.


O tom de confiança com que falava parecia tão natural que perguntei involuntariamente – Onde?


- No céu, meu coronel. A chamada já soou para mim; as portas estão abertas; o preço está pago! Depois, repetiu algumas palavras de um de seus cânticos preferidos, olhou para mim mais uma vez, e disse: - Meu coronel, ajude-o, sim? E, pondo a mão sobre a cabeça do homem, ainda prostrado a seu lado, insistiu: - ajude-o a encontrar o caminho que vai às Portas de Pérola.


De repente, uma luz gloriosa brilhou nos seus olhos moribundos e com um grito jubiloso estendeu os braços como para abraçar alguém e exclamou: - Minha mãe, minha mãe! Lentamente, os braços caíram, a luz esvaneceu-se de seus olhos e o espírito destemido desse rapaz bondoso tinha voado para Deus".
         Wilhelm Weber, Frohnausen, Postfach 45, D-6340 Dillenburg 2 W. –Germany.
                                                           
 Transcrito por: João Quinteiro Cavalheiro
(Republicado)



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A história de um mineiro na Califórnia


Senhor, dá-me um raio de luz e mostra-me o valor de uma alma!


Quis, em tempos, ser missionária, mas foi outra a minha vida”. O correr da vida levou-me às costas do Pacífico, na Califórnia.
Falaram-me ali de certo tuberculoso que estava a expirar e acrescentavam: É um homem tão repugnante que não se lhe pode tolerar a companhia: alguns vizinhos levam-lhe de comer todos os dias e deixam-no ao seu lado. Qualquer dia irão encontrá-lo morto. Quanto mais cedo melhor. Esse homem nunca teve alma pelos jeitos. Essa história impressionou-me: não pude esquecer desse moribundo abandonado. Durante o dia no lidar da casa pensava constantemente nele. Resolvi, por fim, procurar um homem Cristão para ir visitá-lo. Procurei por três dias e já desalentada com a indiferença da última resposta, comecei a pensar: “Por que não iria eu mesma vê-lo? Não queria eu um trabalho missionário e não é esse um trabalho missionário?”. Não havia ainda pensado em tal.
Resolvi partir um dia para a montanha em busca da choupana do abandonado. Ali chegando, encontrei a porta aberta e a um canto sobre um pouco de palha o moribundo envolto em alguns farrapos. O pecado assinalara de modo horrível aquele semblante. Logo que esse homem percebeu a minha sombra à entrada, desferiu-me um olhar terrível e fez chover uma nuvem de blasfêmias. Adiantei-me sob esta saraivada infecta e disse - Não fale assim meu amigo - Não sou seu amigo. Não tenho amigos, replicou ele. – Pois bem, eu tenho-lhe amizade e.... -, mas a tempestade de pragas continuava: - não pode ter amizade, nunca houve quem me tivesse amizade, e agora não quero mais procurar amizade de ninguém, - Dei-lhe algumas frutas que trouxera e perguntei-lhe se não se lembrava de sua mãe, procurando enternecer-lhe o coração; ele, porém blasfemou contra sua mãe. Perguntei-lhe se não tivera uma esposa; ele blasfemou contra esposa. Falei-lhe de Deus ele blasfemou contra Deus. Procurei fazê-lo pensar em Jesus, na sua morte por nós, mas dirigiu-me uma tremenda injúria dizendo-me: - Tudo isto é mentira. Ninguém jamais morreu por outrem.
Fiquei desalentada e pensativa: - Não há esperança -. Voltei no dia seguinte e continuei invariavelmente por duas semanas, sem notar mudanças. Afinal resolvi: - Não irei mais -. À noite deitando meus filhinhos, não orei como de costume pelo mineiro. Meu filho notou a diferença e disse: - Mamãe, você não orou pelo homem mau -. Não pude dormir aquela noite. Aquele homem abandonado por todos sempre passava na minha mente.
Levantei-me para orar, mas ajoelhando-me, estava envergonhada pela frieza de minhas orações. Pensava não ter confiado em realmente receber o que pedia, e em ter pedido por mero sentimento de compaixão para com aquele que sofria. Não confiara até receber. Oh, que superficialidade, que vergonha! Vergonha de meu zelo missionário? Escondi o rosto nas mãos e exclamei: - Senhor Jesus, dá-me um raio de luz e mostra-me o valor de uma alma humana -. Cristãos, tereis já pedido com toda a sinceridade o que eu pedi?

Fiquei de joelhos até sentir a realidade do Calvário. Não posso descrever aquelas horas. Passaram despercebidas e nelas aprendi o que jamais soubera; o que significa agonizar por uma alma. Vi meu Senhor, como nunca, e fiquei ali até obter a resposta. Quando voltei para meu quarto, meu marido me disse: - Como vai o teu mineiro? - Vai ser salvo -, repliquei. – De que modo vais arranjar isso? Perguntou ele. – O Senhor Jesus vai salvá-lo -, ajuntei.

O dia seguinte me trouxe uma lição que até então não aprendera. Geralmente eu aguardava a tarde, para ir visitar aquele homem. Nesse dia, porém, despachei os meninos para a escola, deixei o trabalho e preparei-me para ir visitá-lo. Uma vizinha veio bater-me à porta para dizer-me que desejava acompanhar-me até lá acima. – Eu não desejava a companhia, mas outra lição me esperava. Deus planeja melhor do que nós. Essa vizinha estava com sua filha, e, chegadas à cabana, ela me disse: - Esperarei aqui fora; a senhora entrará, não é melhor assim?

Não sei que mudança esperava eu daquele homem; ele saudou-me com terríveis blasfêmias, porém não me ofenderam. Jesus estava diante de mim, pude ocultar-me por detrás dEle.

Comecei a mudar a água da bacia e a toalha de que se servia o doente diariamente, sem nunca agradecer-me por este trabalho.

De repente a gargalhada cristalina de uma criança feriu o ar como o canto do sabiá. O que é isso? Disse o homem inquieto. – É uma menina que está esperando por mim, ali fora. – Por que não a deixa entrar? Disse ele, com voz diferente e em tom que jamais lhe ouvira.

Fui à porta, chamei a pequenita, e tomando-a pela mão, disse: Entra Anita, vem ver o homem doente. Anita olhou para o doente e fugiu gritando: - Tenho medo -. Chamei-a de novo, animando-a: - Coitado do pobre homem, ele não pode levantar-se, ele quer vê-la.

Parecia um anjo, a pequena Anita com sua face emoldurada por cabelos longos, olhinhos ternos e compassivos, mãos cheias de flores, colhidas na sua passagem. Ela inclinou-se para o doente e disse: - Tenho dó do senhor.... pobre homem. Quer algumas flores? Ele estendeu a mão esquálida por sobre as flores e foi tocar no rosto rechonchudo da criança; grossas lágrimas corriam-lhe dos olhos enquanto dizia: - Também tive uma filhinha, mas morreu. Chamava-se Anita também. Ela gostava de mim. Ninguém mais gostou de mim, acho que seria muito diferente se ela vivesse. Desde que ela morreu tenho odiado todo mundo
.
Eu havia encontrado a chave para abrir aquele coração. Veio-me ao pensamento o resultado da oração daquela noite e disse; - Quando falei de sua mãe e de sua mulher o senhor blasfemou delas; percebo agora que não eram boas mulheres, porque se fossem, o senhor não teria procedido assim, eu nunca conheci um homem capaz de injuriar uma boa mãe.

-- Boas mulheres! A senhora nada sabe a respeito delas. Não pode imaginar o que eram. - Pois bem, se sua filhinha tivesse vivido e crescido a seu lado, não se teria tornado semelhante a elas? Quereria o senhor tê-la viva de tal maneira? Com certeza ele nunca pensara assim, seus olhos pareceram incertos por um momento. Quando se voltaram para mim, aquele homem disse: - Oh! Meu Deus, não! Antes quereria matá-la. É melhor que tenha morrido.

Estendi-lhe o braço e tocando-lhe a mão disse: - O Senhor Jesus não quis que ela se parecesse com tal gente. Ele a amou melhor do que o senhor. Por isso Ele a levou para onde ela pode ser guardada pelos anjos. Ele cuida dela em seu lugar. Hoje ela espera pelo senhor. Não quererá ir vê-la de novo?   - Oh! Eu estou disposto a ser queimado mil vezes contanto que possa ver de novo minha querida Nitinha.


Oh, meus irmão podeis imaginar a gloriosa história que contei naquela hora e eu sabia de que modo contá-la porque estava em plena comunhão com Jesus, bem ao pé do Calvário. Ele compreendeu por que Jesus veio salvar um tão pobre pecador. O homem arfou por três vezes em um profundo suspiro e depois, agarrando-me a mão disse: - O que é que a senhora disse o outro dia? Que podemos falar com alguém invisível? O que queria dizer com isto? - Eu estava falando sobre a oração. Eu sempre falo com Jesus por meio da oração. – Pois bem, fale agora depressa! Diga-lhe que quero ver de novo minha filhinha. Diga-lhe tudo que quiser, mas ore por mim.

Tomei as mãos da minha companheira, coloquei-as sobre as trêmulas mãos daquele homem, que perdera sua Nitinha, e desejava vê-la de novo. Ela orou assim: - Meu bom Jesus, este homem está muito doente, perdeu a sua filhinha e está muito triste por isso. Eu também fico muito triste, porque estou vendo como ele está. Não queres ajudá-lo e mostrar-lhe onde está sua filhinha? Faze isto, sim? Amém.

O céu parecia estar aberto diante de nós. Podíamos ver o Senhor com as mãos e os pés feridos pelos cravos da cruz.

Anita, a minha companheira, esquivou-se logo, mas aquele homem continuou a dizer: - Fale mais sobre isto, diga-lhe tudo. Ah! É verdade, a senhora não; e ele começou a falar como uma torrente. Confessando coisas, para mim quase inimagináveis. Foram precisos três dias de constante oração para que aquela alma cansada abandonasse tudo por aquele que salva, o grande Redentor, Jesus Cristo.
Viveu ainda semanas, parecendo que Deus queria demonstrar a realidade da mudança. Um dia falei-lhe de nossos cultos. -- Muito me agradaria ir a um culto, porque nunca fui. Arranjamos uma reunião e o povo concorreu das montanhas e das minas, enchendo a casa. --- Meus companheiros, disse o doente naquela reunião: Escutai o que ela vai nos dizer a respeito do HOMEM QUE MORREU POR MIM.
Comecei a falar, contando singelamente a história da cruz, mas ele interrompeu-me, exclamando: - Oh, meus amigos! Eu sei que não estais acreditando nem a metade do que ela diz, porque, do contrário havíeis de chorar. Não podereis ficar assim. Meus amigos ajudem-me a levantar. Eu mesmo quero contar a história. --- Meus companheiros sabeis como a água carrega na sua passagem o lodo e deixando o ouro puro. Pois foi assim comigo. O Sangue desse Jesus, de quem ela fala, me lavou justamente desta maneira. Carregou para fora de mim todo o meu pecado, e deixou-me a certeza de tornar a ver a minha Nitinha, ao lado desse HOMEM QUE MORREU POR MIM . Oh, meus amigos e companheiros, não quereis amá-lo também?



Visitando-o alguns dias depois, conheci que estava próximo o fim. Era preciso deixá-lo à noite sob os cuidados de dois vizinhos. Despedindo-me dele disse: -- Boa noite -, e ele replicou: -- Dou-lhe boa noite aqui e lhe darei “Bom dia” lá no céu.

Voltando na manhã seguinte, encontrei a porta fechada e os dois vizinhos sentados ao lado de um cadáver. Quando me aproximei, eles se levantaram e afastaram o lençol que cobria o rosto do morto, onde eu pude ler os sinais da paz que estavam no semblante daquele pobre homem. Os vizinhos disseram-me então: -- Desejaríamos que a senhora o tivesse visto antes de morrer. Era meia noite, o seu rosto tornou-se resplandecente, e sorrindo ele nos disse: -- Vou agora meus amigos; digam a ela que vou ver
O HOMEM QUE MORREU POR MIM.

Eu me ajoelhei naquele mesmo lugar e, segurando aquelas mãos manchadas de sangue humano, orei mais uma vez: “Senhor, dá um raio de luz e mostra-me o valor de uma alma”.
______________________________________________
(Christian Triumph Company – 909 Bluntzer Street. – Corpus Christi, Texas 78405, EUA)


(Republicado)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Relato da EX-PAQUITA PATRÍCIA do programa da XUXA


 
Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.


Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as 
novas Paquitas 

do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na 
Agência Elite em São Paulo.



Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de 
Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.



Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com

minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas

saradas, física e mentalmente.



Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a

mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a

OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em
Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso
barzinho na Rua XV.



À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela 
movimentação de gente era "trimaneira''.



Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, 
primeiro dia e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.



Que sensação legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o 
CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', 

porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os 
otários' não percebiam.



Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose 
para melhorar. Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', 

mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor 
de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual.



No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um ap' no 
mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo 

apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa 
não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap' dos 
garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui
apresentada ao famoso baseado 'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.



No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação 
esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora 

experimentei novamente.

O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava 
um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive 

coragem naquele dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu 
sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito 

para eu novamente deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.

Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a 
me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma 

dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer 
parte do meu cotidiano.



Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um 
monte de porcaria.



Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e 
sim, o sangue que cada um cedia para diluir o pó.



No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 
'branca' a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir 

somente a R$ 20,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.



Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'.

Às vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite 
inteira e depois... farra!



O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a 
minha vida...



Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas... Aos  poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana 
fazia programas com uns velhos que pagavam bem.

Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir 
dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui 

internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar 
reverter o quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me 
picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri 
que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através

de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.



Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.



Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia 
ridículo.



Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.



Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas 
porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do 

fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...

Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é 
tarde demais pra mim.



OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a 
comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que 

escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência 
da AIDS.



Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.



POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A TODOS...SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR 
ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI 

ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!



Recebido por e-mail

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