Tenho andado nos últimos dias um pouco deprimido acompanhando o desenrolar da ferrenha guerra entre judeus e palestinos. Fico chocado ao ver prédios inteiros sendo demolidos por bombas que visam atingir alvos militares palestinos, que na verdade atingem mais civis do que militares. Causa-me dor em ver crianças ou pais revirando escombros em buisca de seus ente-queridos, enquanto outras bombas caem sobre elas, ceifando-lhes a vida também. Fico chocado quando vejo foguetes de longo alcance serem lançados sobre Jerusalém. Não fosse a tecnologia avançada daquela nação que neutraliza aqueles mísseis, teriam eles a desgraça na mesma proporção que atinge os palestinos. Sendo atacado, Israel tem o direito de se defender e também contra-atacar.
Escrevo aqui tanto para simpatizantes da causa palestina como da causa sionista. Minha formação cristã fez de mim um admirador de Israel, pelas promessas que Deus fez aquele povo, pela sua trajetória histórica e por lá ter nascido o Nosso Salvador Jesus Cristo. Portanto difícil me é escrever sem, às vezes, ser afetado pela admiração que tenho à Nação Eleita. No entanto estou certo que com o nascimento, morte e ressurreição de Jesus, Ele estendeu muitas das promessas feitas àquela nação também a todos os povos, de modo que desde então, não somente o povo judeu chama-se "Povo de Deus", mas todo aquele que aceitar a Jesus como único e suficiente Salvador. Embora Deus não tenha esquecido daquele povo como Nação, pelas promessas feitas a Abraão (Gn 12.1-3), hoje para Deus não há diferença entre Judeu ou Palestino (Rm 2.10,11).
Independente de ser simpatizante de judeu ou de palestino somos todos os cristãos batalhadores pela Paz, Sim Paz com "P" maíusculo, Paz duradoura, Paz que estende a mão e aceita o irmão como ele é, Paz que Jesus comprou lá na cruz ( Jo 14.27). Chega de sangue derramado indiscriminadamente, chega de morte de inocentes que não pediram para estar nessa guerra estúpida. Dói-nos o coração ver crianças, muitas ainda indefesas, lamentando a morte dos seus familiares, chorando a morte de seus pais. Pais que ficaram sem seus filhos, avós sem seus netos. Ah! Isso dói em nós, e muito mais neles. Crianças órfãs que ficarão à mercê de estúpidos terroristas que os instruirão na escola do terrorismo e alimentarão a guerra por mais uma geração, e assim sucessivamente. Chega de palestinos (do Hamas) usarem suas crianças como escudos humanos (amem seus filhos). Chega de judeus que lançam bombas sobre alvos militares palestinos, sabendo que lá foram, estupidamente, colocadas por seus líderes pessoas inocentes, para causar o maior número possível de vítimas e sensibilizar o mundo pela causa palestina. Para Deus a vida de um judeu vale tanto como a de um palestino. Sois sábios, a história confirma. Usem a inteligência, a diplomacia, a estratégia para alcançarem seus alvos e nào a força bruta que mata e destrói. Chega de bombas!!!
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