Pesquisar este blog

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A VITÓRIA DE JESUS E DOS FIÉIS SOBRE OS DEMÔNIOS

Então o Senhor Deus disse à serpente..... Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e ..............(Gn 3.14,15)”.


JESUS E OS DEMÔNIOS. (1) Nos seus milagres, Jesus freqüentemente ataca o poder de Satanás (Mc 1.25,26,34,39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; Lc 13.11,12,16). Um de seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar o seus escravos (Mt 12.29; Mc. 1.27; Lc 4.18).
(2) Jesus derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através de sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de Deus.

(3) O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41).

O CRISTÃO E OS DEMÔNIOS. (1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o Espírito Santo, pode ficar endemoninhado; isto é o Espírito e os demônios nunca poderão habitar o mesmo corpo (IICo 6.15,16). Os demônios podem, no entanto influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do Espírito Santo (Mt 16.23; IICo 11.3,14).

(2) Jesus prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do Espírito Santo (Lc 4.14-19). Desta maneira poderemos nos livrar do poder das trevas.

(3) segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de Deus (Lc 4.14-19);
(b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra de Deus, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, isto é libertar os cativos do inimigo e entregá-los a Deus para que recebam o perdão e a santificação mediante a fé em Cristo (Lc 11.22; At 26.18).c

                                                                                                                                          Continua.......

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A IGREJA E SEU ADVERSÁRIO
Ef 6.12
"...porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes".
SATANÁS. Do grego satan, que significa adversário, foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28.12-15). (1) Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam segundo a vontade permissiva de Deus.
(2) Satanás, também chamado “a serpente”, provocou a queda da raça humana (Gn 3.1-6).
(3) o império do mal sobre o qual Satanás reina (Mt.12.26) é altamente organizado tendo categorias e ordens (Ef 2.2; Jo 14.30), e exerce autoridade sobre as regiões do mundo inferior, os anjos caídos (Mt.25.41; Ap. 12.7), os homens perdidos (Mt 3.8,9; Jo.12.31; Ef 2.2) e o mundo em geral (Lc 4.5,6; II Co 4.4). Satanás não é onipresente, onipotente e nem onisciente, por isso a maior parte da atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (Mt 8.28; Ap 16.13,14).
(4) Jesus veio à Terra a fim de desfazer as obras de Satanás (I Jo 3.8), de estabelecer o Reino de Deus e de livrar o homem do domínio de Satanás (Mt 12.28; Lc 4.19; 13.16; At 26.18). Cristo, pela sua morte e ressurreição, derrotou Satanás e ganhou a vitória de Deus sobre ele (Hb 2.14).
(5) No fim da presente era Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a Deus, seguindo-se sua ruína final, que será seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10).
(6) Satanás atualmente guerreia contra Deus e seu povo (Ef 6.11-18), procurando desviar os fiéis da sua lealdade a Cristo  (II Co 11.3) e fazê-los pecar e viver segundo o sistema do mundo (II Co 11.3; I Tm 5.15; I Jo 5.19). O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (Mt 6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18; I Pe 5.8,9).

OS DEMÔNIOS. (1) o Novo Testamento menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de Jesus com os demônios. O Evangelho segundo Marcos descreve muitos desses casos: 1.23-27,32,34,39; 3.10-12,15; 5.1-20;6.7,13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.

(2) Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt.12.43-45) São malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás.

(3) Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, seja ela de que natureza for, humana ou de imagens à semelhança de santos ou de Deus, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (I Co 10.20).

(4) O Novo Testamento mostra que o mundo está alienado de Deus e controlado por Satanás (Jo 12.31; II Co 4.4; Ef 6.10-12). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (Ef 6.12).

(5) Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente o fazem (Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à imoralidade e à destruição.

(6) Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).

(7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).

(8) Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de Deus e a sã doutrina (Mt 24.24; IICo 11.14,15; I Tm 4.1). O maior surto da atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (II Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).

                                                                                                                                            .... continua

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

BATALHA ESPIRITUAL

A IGREJA E O PODER SOBRE AS FORÇAS DO MAL

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Efésios 6:12.

E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão os demônios;.....”
(Mc. 16:17)


         A presença de forças espirituais no mundo é uma realidade. O Apóstolo Paulo em sua carta aos cristãos de Éfeso já dizia

...a nossa luta não é contra a carne, o sangue...., sim contra as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal...”(Ef.6.12).
Não há como negar a presença maligna nas constantes guerras, assassinatos, prostituição, roubos, estupros e crimes os mais diversos que tanto afetam e dissabores trazem à nossa sociedade. O Apóstolo João já nos dizia:

Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno”(I Jo 5.19).

            A presença maléfica se manifesta até mesmo naqueles atos que julgamos simplesmente procedentes da maldade ou fraqueza humana; na violência; na desobediência; na promiscuidade; nos atos obscenos; no desespero; na opressão; no medo; na depressão, etc.

       Pessoas há que constantemente sofrem perturbações, têm visões estranhas de “fantasmas”, “assombrações”, contatos com “extra-terrestres”, mantêm comunicação com pessoas já falecidas; são atacados por forças estranhas que muitas vezes os levam até a praticar coisas que em são juízo não desejariam fazer; são as hostes demoníacas agindo na vida destas pessoas.

           Muitas foram as ocasiões em que Jesus ou algum dos apóstolos se depararam com possessões demoníacas. Encontramos em Mateus Cap. 8 e versos 28 a 32 uma passagem quando Jesus encontrou-se com dois endemoninhados gadarenos e quando estes se depararam com Jesus as legiões de demônios que possuíam aquelas vidas lamentaram dizendo:

...Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”

e, na certeza que seriam expulsos, rogaram que lhes fosse permitido apossarem-se de uma grande vara de porcos que eram apascentados naquelas proximidades, os quais possuídos pelas hostes demoníacas, jogaram-se no mar e morreram todos.

              A presença de Deus perturba os demônios, os quais não O podem resistir; assim também o cristão, revestido do poder de Deus tem autoridade para expulsá-los, sejam eles de que natureza forem e onde estiverem. A Palavra de Deus não faz restrições, Ele deu-nos o poder e autoridade para ordená-los que saiam. Mc. 16.17.

              Paulo, o Apóstolo dos gentios, na cidade de Filipos, hoje território da Grécia, foi por diversos dias seguido por uma jovem que possuía um espírito de adivinhação (demônio), a qual com seus dotes “extra-sensoriais” dava muito lucro aos seus donos. Cremos ser ela duplamente escrava, humana e espiritualmente. Esta moça seguia os apóstolos, e com suas adivinhações perturbava o trabalho de Deus no qual os apóstolos estavam envolvidos, mas Paulo, com a autoridade que o Senhor lhe outorgara, voltou-se para ela e ordenou que o espírito adivinho lhe deixasse e no mesmo momento ela foi liberta. At.16.16-19.

             “As expressões vocais demoníacas da jovem escrava eram consideradas a voz de um deus; por isso os serviços dela como adivinha eram muito procurados, dando grande lucro aos seus donos. Através de Paulo, Cristo demonstrou aqui, mais uma vez, seu poder sobre o império do mal” (Bíblia de estudo Pentecostal, pg. 1667, Nota).

             Normalmente não faz parte da liturgia da igreja a exorcização, isto é, a igreja não deve andar a procura de demônios para exorcizá-los, como isto fosse uma parte do culto, como é costume de alguns grupos por aí a fora. Os demônios não podem habitar com o povo de Deus:

E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos (demônios) IICo 6.16;

mas quando da manifestação deles temos por dever perante Deus de ordenar a libertação da vida que esteja sendo escravizada pelo Diabo, pois esta é a ordem do Senhor. Mc. 16.17.

               A manifestação demoníaca pode ocorrer de diversas maneiras, até mesmo de uma forma muito sutil, aparentemente inocente, cujos objetivos diabólicos são de perturbar e atrapalhar o bom andamento da obra de Deus, como já mencionamos com a moça adivinha. Não podemos nos submeter às forças do mal, pois o Diabo veio para roubar matar e destruir, mas Jesus veio para que tenhamos vida e Vida com abundância, Jo.10.10.

Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa” Mc. 3.27.

              Um dos destaques principais do evangelho segundo Marcos é o propósito firme de Jesus em derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como manietar o valente (Satanás) e, “roubará a sua casa” (libertar os escravos de Satanás). O poder de Jesus concedido à igreja sobre Satanás fica claramente demonstrado na libertação de vidas atormentadas pelos demônios.
                                                                                                                                                             JQC                                     

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

JESUS CRISTO, O CORDEIRO DE DEUS


Deus não podia ter feito maior sacrifício do que este: dar o seu próprio Filho para reconciliar consigo um mundo rebelde e perdido. A transgressão de Adão trouxe a condenação e a morte, pois a Bíblia diz: 

“Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens – Rm 5.12”.

O pecado separa o homem de Deus. Disse o profeta Isaías: “As vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para vos não ouça – Is 59.2”.

Para nos aproximarmos de de Deus há só um caminho. Jesus é quem diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim – Jo 14.6”.

Não poderemos entrar no céu nem permanecer na presença de Deus enquanto houver pecado em nossos corações. Temos de aceitar a obra do de expiação que Cristo consumou no Calvário, porque, “sem derramamento de sangue não há remissão – Hb 9.22”.

O castigo que os pecadores mereciam caiu sobre Jesus, o imaculado Filho de Deus. No Getsêmane, sabendo que a hora dos sacrifícios se aproximava, Jesus exclamou: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte. Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. E que direi eu? Pai, salva-me desta hora! Mas para isso vim a esta hora! – Jo 12.27”.

Podemos ficar indiferentes aos sofrimentos e à agonia de Cristo na Cruz?! Escutemos o seu grito de dor: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? – Mc 15.34”. Na Cruz, Jesus exclamou: “Está consumado”. Isto significa que estava concluída a obra da redenção. Jesus satisfez a justiça divina. Sobre Ele caiu a iniqüidade de todos nós.

Amigo, você deseja receber a Jesus, agora, como seu Salvador pessoal? Jesus deseja habitar em seu coração. Escute as palavras dele: 

“Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo – Ap 3.20”.

Abra o coração e peça a Ele que purifique os seus pecados. Se você reconhece a necessidade de ser purificado, então atente para o que a respeito dizem as Escrituras:

 “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado – 1 Jo 1.7”.
 “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele (Jesus), e pelas suas pisaduras (de Jesus) nós fomos sarados – Is 1.5”.
CPAD / Rio de Janeiro-RJ

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ONDE ESTARÁS NA ETERNIDADE?


Quatro homens morreram em um acidente aéreo e outros ficaram gravemente feridos, porque uma neblina cerrada tornava impossível localizar o campo de pouso.

“Bem, rapazes, até a vista no inferno”! Disse um deles quando o avião aproximava-se da terra. No momento seguinte estava morto. Com seu último suspiro ele havia zombado sobre a morte e o inferno.

Existem muitas pessoas que zombam sobre o inferno, e haverá muitos no inferno que experimentarão que esse lugar não foi uma invenção, mas uma realidade horrível. Muito tarde eles reconhecerão que a Palavra de Deus não mente! Podes hoje voltar as costas para Jesus; podes pisar aos pés o seu sangue; podes zombar dele e desprezá-lo. Mas lembra: Um dia terás que aparecer diante do Cristo vivo, do qual zombas hoje!

Certo jovem com sua bela e potente motocicleta, em rua movimentada de uma grande cidade aproximou-se de um famoso pregador e perguntou-lhe: Pregador! O senhor ensina o caminho do céu, sabes informar-me onde fica o caminho do inferno? Ao que o pregador respondeu: “Esse mesmo em que estás indo” O jovem após a resposta do pregador acelerou a sua moto e partiu dando gargalhadas. Não foi muito longe. Na próxima esquina sofreu um terrível acidente e morreu. Muito cedo achou o caminho do inferno.

Frequentemente as pessoas nos perguntam: “Como vocês sabem que existe um inferno?” Baseamos nossa resposta na Palavra de Deus. A Bíblia confirma que existe tal lugar e adverte sobre ele com toda a seriedade: “Os perversos serão lançados no inferno – Sl 9.17”. Do homem rico do evangelho de Lucas nos é dito: “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão – Lc 16.23”. Na parábola das bodas reais está escrito que o homem que não vestia vestes nupciais foi lançado para fora, nas trevas, “ali haverá choro e ranger de dentes – Mt 22.13”.

Certamente ninguém tem o direito de reclamar sobre o inferno e o castigo eterno, porque a maioria das pessoas esforça-se para merecer o inferno. Lemos em Jeremias 9.5: “Cada um zomba do seu próximo e não falam a verdade; ensinam a sua língua a proferir mentiras; cansam-se de praticar a iniquidade”.

Enquanto o céu nos é dado por GRAÇA, ganhamos o inferno por nossas obras. Colhemos o que semeamos. Uma vida de pecado – uma eternidade de tormentos! Uma vida sem Cristo – uma eternidade sem Cristo. Esse é o terrível e mortal poder do pecado. Ele lança o homem na perdição eterna. Tens uma idéia, amigo, o que significa “eterno”? – Um poeta tentou dar-nos uma noção a respeito:

Ó Eternidade, do trovão a voz,
Tu espada, que a alma transpassa a nós,
Ó princípio sem final”.


Aí não adianta lamentar, nem desesperar, nem implorar. Lágrimas não podem abrandar o castigo. Muito tarde os ímpios reconhecerão como é terrível perder-se – estar perdido eternamente!

Quão distante está a morte do homem? Perguntam muitos. Não muito – somente um passo. “... apenas um passo entre mim e a morte – 1 Sm 20.3”. Na infância e na juventude o homem está tão próximo da morte quanto na idade madura e na velhice. Diariamente os fatos à nossa volta confirmam isso. Nas lápides tumulares você pode encontrar inscrições que identificam o período de vida das pessoas que ali estão. Poderá verificar ali que indistintamente há túmulos para pessoas de todas as idades. Há idosos, jovens e crianças e sempre haverá alguém ali com o qual você poderá identificar-se.

Qual a tua situação prezado amigo? Se não estás reconciliado com Deus através de Jesus Cristo, a morte é uma mensageira terrível para ti, que exige que deixes tudo o que amas e que te é caro. “Põe em ordem tua casa porque morrerás e não viverás – Is 38.1”. Qualquer dia pode ser o dia de tua morte. Amanhã os sinos poderão dobrar por você – e à morte segue o juízo (Hb 9.27). Sim, “eis que o juízo está às portas – Tg 5.9”. E o que o juiz olha, quando prova a alma? Se ela aceitou a salvação conseguida por Cristo a um preço tão elevado, pois Ele mesmo disse: “... quem, porém não crer será condenado – Mc 16.16”. Talvez já amanhã tenhas que prestar contas sobre a tua vida – sobre todos os pecados que cometeste em oculto e sobre aqueles que todo o mundo conhece, pecados que te atormentam e aqueles que talvez esqueceste. TODOS serão revelados naquele dia!

Incontáveis pessoas consolam-se com a esperança de que com a morte tudo acaba, ou que no final todos serão salvos, mas a Sagrada Escritura diz claramente: “Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantem rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus – Jo 3.36”.  Os malditos nunca deixarão de existir, pois, de outra maneira como poderia permanecer sobre eles a ira de Deus?    Pecador, se morreres sem a fé em Jesus, deves saber que as palavras zombeteiras do jovem passageiro do avião aplicam-se a ti, pois somente no inferno vais rever teus amigos ímpios. Mas se aceitares ao Senhor Jesus na fé, então no mesmo momento o céu estará tão próximo de ti como antes estava o inferno. Porque Deus amou o mundo de ta maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna – Jo 3.16”. “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida – Jo 5.24”. Salvo, eternamente bem aventurado! Indescritivelmente glorioso! Sim, tua alma deve ser salva, salva do pecado, salva do inferno! – Aceita a Jesus neste momento, pois tudo depende de tua decisão – morte eterna ou vida eterna! Oh! pede a Deus de coração que Ele te leve por graça à fé, viva em Jesus Cristo e na sua obra de redenção realizada na cruz, para que nos revejamos no CÉU!
Aconselhamento Bíblico – POA/RS

domingo, 26 de dezembro de 2010

JESUS, UMA ROSA PRECIOSA






Certa noite, em Londres, um evangelista seguia ao longo do Tamisa em direção ao local onde deveria pregar. Um estranho pressentimento o fazia andar com lentidão, até que se deteve a contemplar a água tranqüila, pensando nos séculos de história com seus dramas dos quais esse rio havia sido testemunha.

Desejava continuar seu trajeto, quando teve sua atenção despertada para uma jovem que caminhava em direção ao rio.

  • Desculpe! – disse ele tranquilamente. A jovem voltou-se e olhou assustada em redor de si, como se procurasse fugir.

  • Queira perdoar que um estranho lhe fale – continuou. – Sou um ministro do evangelho, e vou ao salão de cultos que fica na primeira rua. Vejo que está abatida e perturbada. Não deseja ouvir a Palavra de Deus? Poderá achar descanso em Cristo, que está pronto para ser seu amigo.
- Não. Não quero ir à sua reunião. Não quero nada com sua religião. DEIXE-ME! – respondeu ela.

- Quer então aceitar esta rosa branca? Talvez seja para você um símbolo, para lhe recordar que há, naquela sala, pessoas amigas que gostariam de ajuda-la, se ali for.

- Não. Oh! Não – disse ofegante a moça, mas estendeu a mão e agarrou a rosa.

As lágrimas deslizavam-lhe pelo rosto.

O homem de Deus seguiu para o salão e, nessa mesma noite, quando concluía o sermão, a mesma jovem que encontrara penetrou no recinto!

Com a voz embargada, declarou, dirigindo-se ao pastor:

- Eu ia acabar comigo mesma esta noite: ia jogar-me ao rio, porque não mais podia continuar com a vida que vivo a cinco anos. Mas o senhor me falou com grande amor e me convidou a vir a este salão. Indelicadamente, me recusei. Então o senhor me ofereceu esta rosa branca, que é semelhante à que minha mãe me deu quando abandonei a casa há cinco anos. Esta rosa fez-me voltar a mim mesma. Compreendi que devia procurar o caminho certo.

Não foi difícil ao pregador responder:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

A jovem escutou atentamente. Então, desatando em soluços, ajoelhou-se. Quando se levantou, era “uma nova criatura em Cristo Jesus”, e seu primeiro desejo foi regressar ao lar para ver a mãe.

Você gostaria de achar essa “Rosa Preciosa” e, como diz o hino, “provar o seu excelente odor”?
Então abra o seu coração e receba o Senhor Jesus, que lhe dará salvação eterna.

CPAD –– Rio de Janeiro-RJ.




sábado, 25 de dezembro de 2010

O PRÍNCIPE DA PAZ

 "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz Is 9.6".




                        “Deixo-vos a Paz, a minha Paz vos dou – Jo 14.27”.

Entre as tribos Sawis, na antiga Guiné Holandesa existiu uma tradição, segundo a qual duas tribos em constantes rivalidades, desejando reverter laços de amizade, deveria cada uma oferecer um menino para a tribo adversária, para que esta o criasse em nome do fim das inimizades.

Enquanto a criança,a qual chamavam de TAROP (Filho da Paz), fosse viva, via-se aquela tribo na obrigação de não guerrear, manter a paz, com a outra tribo. Se a criança morresse cessava o acordo de Paz.

Esta tradição faz-nos lembrar da concessão feita por Deus de seu único Filho, Jesus Cristo, em nome da Paz, para que esta se estabelecesse entre os homens e deles com Deus.

Encontramos nos Salmos, capítulo 34 e versículo 14, a exortação: “Procura a Paz, empenha-te por alcançá-la”. O homem tem procurado a Paz mas não tem a encontrado, motivo pelo qual tratados de Paz têm sido quebrados e além disto a alma humana continua em constante temor, porque tem procurado a Paz em fontes erradas e não no Verdadeiro Filho da Paz, o TAROP eterno, Jesus Cristo que continua vivo, e sua vida é garantia de nossa eterna Paz. Queres experimentar esta Paz? Aceite-O e tenha Ele contigo.
J.Q,C./ 29.11.84.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

UM CONVITE ESPECIAL

É NATAL!



              "Havia naquela mesma região pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do  Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo porém lhes disse: Não temais eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria que o será para todo o povo. É que hoje vos nasceu,  na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lc 2.8-12).

               Será que os cristãos conhecem o verdadeiro espírito do Natal? Seriam muitas luzes? Árvore enfeitada? Muitos presentes ou troca de presentes? Festas com muita comida e bebidas?
               Com muitas festividades e alegria o motivo do Natal está sendo desprezado e esquecido quando não, desconhecido. Haveria espaço durante estes dias de muitas ocupações para um momento de meditação no maior e mais precioso presente de Natal, o Deus feito homem, nascido entre as  palhas de uma estrebaria, no meio dos animais, porque entre os homens daqueles dias não havia lugar para Ele. Havia muitas festas nos palácios e casas ricas, enfim entre todas as pessoas não havia tempo para se ocupar com um casal de peregrinos ou para um menino recém nascido, coisas que sempre aconteciam no meio daquelas cidades e se repetiam todos os anos.
                 Assim nascia o Cristo do Natal mas a quase totalidade das pessoas desconhecia esta boa notícia. . Nascia o Salvador do mundo mas este o desprezou. Seria por acaso diferente nos nossos dias do século XXI?  Parece não haver entre tantos afazeres, um  pequeno lugar para o Cristo do Natal se manifestar, nem mesmo no coração de muitos daqueles que dizem ser cristãos.
                  Querido leitor! ouça o ecoar da voz do anjo naquela noite memorável: "Não temais eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria que o será para todo o povo. É que hoje vos nasceu,  na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.  " e tenha um Feliz Natal. Um verdadeiro Natal cristão.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010



UM CORAÇÃO NOVO


        “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, renova em mim um espírito reto – Sl 51.10”.


O coração é o órgão que efetua o maior trabalho no corpo humano; movimenta o sangue através dos vasos para levar nutrientes e oxigênio a todas as partes do corpo.

Esta máquina é apenas do tamanho de um punho e pesa, aproximadamente, 500 gramas numa pessoa adulta. Bate 70 vezes por minuto, o equivalente a 4200 vezes por hora, e a 100.800 por dia. Somando 36.792.000 batidas por ano. Faz circular 2.457.000 litros de sangue anualmente, o que é suficiente para encher mais de 245 caminhões tanque de 10 mil litros de capacidade. A pressão do coração acumulada em 12 horas é o suficiente para levantar a 30 centímetros do chão, uma carga de 65 toneladas.

As diretrizes do coração procedem da mente. Muito se fala de uma pessoa ter um coração de ouro, ou um coração nobre, ou um coração de pedra, ou um coração cruel. De outros se diz que não tem coração, pois estão despidas de todos os sentimentos. Conforme o diagnóstico divino, o coração é mais doente espiritual e moral do que fisicamente. O coração é mencionado pela primeira vez nas Escrituras em Gênesis capítulo 5 e verso seis: “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”.

Jesus afirma em Mateus capítulo 15, versos 18 e 19: “...o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos; mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”.

Será que desde aqueles dias de Cristo na Terra as coisas melhoraram? Não! Absolutamente não! A humanidade ainda sofre do mesmo mal, pois seus corações continuam contaminados e pervertidos. Cardiologistas em vários países têm feito transplante de coração, alguns com aparente êxito. É provável que ainda por muito tempo esse grande benefício terá de enfrentar sérios obstáculos, como é no caso difícil da rejeição.

Mas o imprescindível para o homem não é a troca do coração para ter mais algum tempo de vida, e sim deixar que Deus troque o seu coração para ter vida eterna.

Se a sua consciência acusa que o seu “coração não está reto diante de Deus”, peça que Ele o mude. Faça como o salmista Davi que rogou “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, renova em mim um espírito reto – Sl 51.10”. Saiba que, neste caso, há 100% de possibilidade de cura para a doença espiritual do seu coração, pois o Eterno Criador oferece-lhe gratuitamente um coração novo.
CPAD/RJ



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


DEUS SEMPRE OUVE AS ORAÇÕES

Roger Simms tinha acabado de sair do exército e estava ansioso para despir de uma vez por todas o uniforme. Ele voltava para casa pedindo carona na estrada e sua sacola de tecido grosso e pesado tornava a viagem mais penosa do que o normal. Quando levantou o polegar para o carro que vinha em sua direção, ele perdeu as esperanças ao ver que se tratava de um veículo brilhante, preto e caro, tão novo que tinha uma licença temporária na janela de trás.... dificilmente o tipo de carro que pararia para dar uma carona.
Mas, para sua surpresa, o carro parou e a porta de passageiros se abriu. Ele correu até o carro,
colocou a sacola com cuidado no banco de trás e escorregou para o assento da frente coberto de couro. Foi então cumprimentado por um simpático senhor de mais idade, com cabelos grisalhos que lhe davam um ar distinto, e de pele bem bronzeada.

-- Olá, filho, está de licença ou voltando de uma vez para casa?

-- Acabei de sair do exército e estou voltando para casa pela primeira vez em vários anos -- respondeu Roger.

-- Está com sorte se for para Chicago -- sorriu o homem.

-- Não tão longe assim, --- disse Roger --- mas moro nessa direção. O Senhor mora lá senhor...?

-- Hanover. Sim, tenho um negócio ali. -- E com estas palavras eles seguiram viagem

Depois de trocarem histórias rápidas de suas vidas e falar sobre tudo debaixo do sol, Roger (que era cristão) sentiu-se compelido a falar de Cristo ao Sr. Hanover. Testemunhar, porém, a um homem de negócios, abastado e mais velho, que já tinha evidentemente tudo que pudesse desejar, era uma perspectiva de fato assustadora. Roger ficou adiando quanto pôde: mas, ao aproximar-se do seu destino, compreendeu que era agora ou nunca.
-- Sr. Hanover, -- começou ele – gostaria de falar-lhe sobre algo muito importante. – E o rapaz passou a explicar o caminho da salvação, perguntando finalmente ao homem se ele queria receber Cristo como seu Salvador. Para espanto de Roger, o carrão parou no acostamento e ele pensou por um momento que o Sr. Hanover iria mandá-lo sair. Uma coisa estranha e maravilhosa, porém, aconteceu: o empresário inclinou a cabeça sobre o volante e começou a chorar, afirmando que queria realmente aceitar Cristo em seu coração. Agradeceu a Roger por ter falado com ele, dizendo: -- Esta foi a melhor coisa que já me aconteceu. – A seguir, deixou Roger em casa e continuou viagem para Chicago.
-- Cinco anos se passaram e Roger Simms casou-se, teve um filho e começou um negócio próprio. Certo dia, enquanto se preparava para ir a Chicago a negócios, ele encontrou o cartão de visitas, emoldurado a ouro que o Sr. Hanover lhe dera anos antes.

--- Ao chegar a Chicago, Roger procurou o nome Hanover Empreendimentos na lista e verificou que era no centro, num edifício alto e de aparência importante. A recepcionista informou-o que seria impossível ver o Sr. Hanover, mas já que era um velho amigo poderia falar com a senhora Hanover. Um pouco desiludido, ele foi levado a um escritório artisticamente decorado onde uma mulher de cerca de 50 anos estava sentada atrás de uma enorme mesa de carvalho.

-- Ela estendeu-lhe a mão. – Conheceu meu marido?

Roger explicou como o Sr. Hanover tinha sido bondoso em dar-lhe uma carona para casa.Um brilho de interesse apareceu em seus olhos. – Pode dizer-me a data em que isto aconteceu?

-- Claro, -- disse Roger – dia 7 de maio, há cinco anos, no dia em que fui dispensado do exército.


-- Alguma coisa especial aconteceu nessa viagem... algo de extraordinário?


-- Roger hesitou. Deveria mencionar seu testemunho? Será que isso fora um foco de contenda entre os dois, que resultara num rompimento ou separação? Mas, novamente, sentiu que Deus o levava a ser sincero, --- Sra. Hanover, o seu marido aceitou o Senhor em seu coração naquele dia. Expliquei a ele a mensagem do evangelho e ele parou o carro no acostamento e chorou, orando depois pela sua salvação.

De súbito, ela se pôs a chorar convulsivamente. Depois de alguns minutos recuperou a calma e explicou o que acontecera:

-- Cresci num lar cristão, mas meu marido não. Eu orara pela salvação dele durante anos e acreditava que Deus o salvaria. Mas, logo depois que você saiu do carro, no dia 7 de maio, ele morreu numa terrível colisão frontal. Nunca chegou em casa. Pensei que Deus não cumprira sua promessa e deixei de viver para o Senhor há cinco anos porque O culpava por não ter cumprido a Sua palavra”.
( Ron Mehl em “Finais Surpreendentes”, pgs125-128.)

PS. Certamente que aquela mulher teve a fé renovada e pode crer que Deus sempre ouve nossas orações e às vezes responde de maneira extraordinária que até pode fugir de nossa  perspectiva. O importante é orarmos sempre e nossas orações jamais cairão no esquecimento.



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COMO CALAREI?

Et 8.6. (4.14)


Não! Jamais me calarei enquanto uma geração inteira sofre. Embora a tempestade esteja a assolar um povo que perece por falta de conhecimento. Enquanto a desgraça tomar o lugar da Graça e o desamor sufocar o Amor, que teimosamente quer brotar no coração de um narcotizado pecador que hoje pode acordar para a Vida, minha voz se ouvirá.

 Quando os momentos de tormento parecem não ter fim, uma voz se fará ouvir entre tantas outras que a quiserem ofuscar, é a voz daquele que não pode calar. Ouve-se o balbuciar de palavras, entre tantas adversidades, é a voz do atalaia que não cala porque para este momento foi escolhido.

Se quiserem calar a tua voz lembra que Ester não calou. Mardoqueu agiu, Ester falou, não ficou acomodada em meio a tanta pompa, enquanto seus irmãos estavam na iminência de perecerem nas mãos de um inimigo cruel.

Estevão não calou diante de seus algozes, irados, carrancudos e armados. Nicodemos falou, diante de um tribunal injusto e desfavorável, para fazer a defesa dos discípulos do Senhor Jesus. Também Pedro não calou diante daqueles que pediram a razão de sua fé.

Como ficarei calado quando o Mestre ordenou: “Ide e anunciai... Sereis minhas testemunhas”.

Não, jamais me calarei! Não serei culpado diante daqueles que perecem. Tenho uma missão a cumprir e uma ordem expressa a atender. Minha voz, embora pareça fraca, se fará ouvir por onde eu passar, aonde eu chegar o mundo ouvirá.

Sou devedor do Amor.
Ele padeceu a vergonha na Cruz.
Sou testemunha de Jesus!
J.Q.C. – Ct ba, 03.10.2008



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



FÉ E AÇÃO

A seca parecia não ter fim, e uma pequena comunidade de fazendeiros do meio oeste estava em dúvida sobre o que fazer. A chuva era importante não apenas para manter a plantação viçosa, mas também para prover meios de subsistência para os habitantes da cidade.

Quando o problema se tornou mais urgente, a igreja local achou que era tempo de envolver-se e planejou uma reunião de oração para pedir a Deus que mandasse a chuva ( a fé remove montanhas).

As pessoas começaram a chegar à igreja. Em breve, o pastor também chegou e observou sua congregação afluindo ao local. Ele foi passando lentamente de grupo em grupo, enquanto se dirigia ao púlpito para iniciar oficialmente a reunião.

Todas as pessoas que ele encontrou estavam conversando, apreciando a oportunidade de rever os amigos.

Quando o pastor postou-se diante de seu rebanho sua prioridade era silenciar o povo e dar início à reunião. Assim que começou a pedir silêncio, ele observou uma menina de 11 anos sentada na primeira fila. Seu rosto angelical brilhava de alegria e, a seu lado, havia um lindo guarda-chuva vermelho, pronto para ser usado.

A beleza e a inocência dessa cena fizeram o pastor sorrir para si mesmo quando se deu conta da FÉ daquela menina, uma fé que o restante das pessoas parecia ter esquecido. Todos haviam comparecido para orar pedindo chuva... ELA PARA PRESENCIAR A RESPOSTA DE DEUS!

Alerta Final – 06/2004

domingo, 19 de dezembro de 2010


ELE MORREU PARA SALVAR OS MAUS

Lc 19.10

(A história de um corneteiro cristão)

  • Li certa vez um folheto que contava o testemunho de vida de um jovem órfão e doente, e como foi usado por Deus para mudança de vida de um regimento militar inteiro, testemunho este que abaixo transcrevo para partilhar convosco esta história emocionante


Durante o tempo em que prestei serviço na Índia, havia no meu regimento um jovem corneteiro que sempre considerei muito fraco para a vida de soldado; mas nascera no regimento e, portanto fomos obrigados a cuidar dele o melhor que pudemos. O pai, um homem corajoso e destemido, fora morto no campo de batalha. A mãe que  falecera de saudades seis meses depois era filha de um crente sincero. E o filho, que havia sido educado conforme o ensino religioso que ela própria tinha recebido, era o seu retrato – franzino e delicado. Como preferia ir com ela às reuniões de oração em vez de tomar parte nos divertimentos dos outros rapazes, não gostavam dele.

Dois anos depois, quando o pequeno Guilherme tinha catorze anos de idade, o regimento estava acampado para exercícios de tiro. Eu tencionava deixá-lo no quartel, mas o primeiro sargento pediu-me encarecidamente que o levasse: - Anda maldade no ar, meu coronel – disse ele -, e apesar de tratarem mal o rapaz, sua conduta e a sua paciência produzem bom efeito neles; porque ele é um santo, senhor!

Havia, então, alguns homens rudes no regimento, e mal haviam passado quinze dias quando se deram alguns casos de insubordinação. Por isso, jurei que mandaria açoitar imediatamente o culpado de qualquer outro caso de insubordinação que houvesse.

Certa manhã informaram-me que, durante a noite. Os alvos tinham sido demolidos e, portanto não podia realizar-se o exercício de tiro naquele dia. Isto era muito grave. As suspeitas caíram logo sobre os homens da barraca onde estava também o jovem Guilherme, porque alguns deles eram os piores do regimento. Por isso, foram imediatamente presos para serem julgados em conselho de guerra. No decorrer do julgamento provou-se, sem sombras de dúvidas, que o crime fora praticado por um ou mais desses homens. Então, eu disse: - Está provado que o criminoso é um dos prisioneiros. E acrescentei: - Se algum dos homens que dormiram na barraca n° 4 se apresentar voluntariamente para receber o castigo, os outros serão postos em liberdade; mas se assim não for terei de castigar todos, e cada um receberá dez açoites.

Seguiu-se um profundo silêncio. Então, do meio dos prisioneiros, onde, por ser pequeno, estava perfeitamente oculto, Guilherme avançou e disse:

- Meu coronel, V. Exª, deu a sua palavra de que se alguém se apresentasse para receber o castigo, os outros seriam postos em liberdade; eu estou pronto para receber o castigo.

Fiquei mudo de espanto; depois num ímpeto de ira e desprezo, disse: - Não haverá entre vós um homem digno desse nome? Serão todos covardes para deixar sofrer este rapaz pelas suas culpas? Sim, porque todos sabem muito bem que ele está inocente! Mas ficaram silenciosos e carrancudos, sem proferir uma só palavra.


Então voltei-me para o rapaz, cujo olhar pacífico e suplicante estava fixo em mim, e confesso que nunca, em toda a minha vida, me tenho encontrado em situação tão aflitiva. Eu sabia que tinha de cumprir a minha palavra, e o rapaz também o sabia, quando repetiu: - Estou pronto, meu coronel.


Com o coração dilacerado, dei a ordem, e ele foi levado para o lugar do castigo. Sofreu um, dois, três açoites nas costas nuas. Ao quarto açoite soltou um leve gemido, mas antes do quinto ouviu-se um grito rouco no grupo de prisioneiros, que tinham sido obrigados a presenciar aquela cena, e, de repente, Tiago Stykes, o pior homem do regimento, agarrou o chicote, gritando por entre soluços: - Faça o favor de parar com isso, meu coronel; e mande açoitar-me em vez do rapaz. O culpado sou eu, e não ele. E, com o semblante angustiado, abraçou Guilherme.


Quase a desmaiar, Guilherme olhou para o homem e sorriu, mas que sorriso!


- Não, Tiago – murmurou ele -, agora estás salvo, a palavra do coronel está dada. Em seguida desmaiou.


No dia seguinte, no caminho para a barraca hospital, onde estava o rapaz, encontrei o médico. – Como está o rapaz?


- Está cada vez pior, coronel – respondeu ele.


- O quê? – exclamei horrorizado com aquelas palavras.


- Sim, senhor, o castigo foi duro demais para as suas forças. Há alguns meses que eu sei que a morte dele era questão de pouco tempo e este caso veio a abreviá-la. – Depois , acrescentou: - Este é mais do céu que da terra. E, com os olhos marejados de lágrimas, afastou-se para me deixar entrar na barraca.


O rapaz estava encostado às almofadas, e o seu rosto era, agora, pálido como o de um defunto, mas os olhos tinham um brilho extraordinário e meigo; a seu lado, de joelhos, estava Tiago Stykes. Este levantou a cabeça, e eu vi as gotas de suor que corriam de sua testa, enquanto murmurava, soluçando:


- Por que foi que fizeste isso, rapaz? Por que foi?


- Porque quis sofrer por ti Tiago – respondeu Guilherme com ternura. – Pensei que se o fizesse te ajudaria a compreender como Cristo morreu por ti.


- Porque Cristo morreu por mim! – repetiu o homem.


- Sim, Ele morreu por ti porque te amou, assim como eu te amo, Tiago; mas Cristo te ama muito mais. Eu sofri só por uma culpa, mas Cristo sofreu o castigo de todos os teus pecados. Esse castigo era a morte, e Cristo morreu por ti.


- Cristo não se importa com um homem como eu, rapaz; eu sou muito mau, como tu deves saber.


- Mas Ele sofreu para salvar os maus. Ele mesmo diz: “Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento”. Querido Tiago – e a sua voz, agora, implorava: - terá o Senhor morrido em vão? Ouve, Ele chama-te; verteu o seu sangue por ti; bate à porta do teu coração. Não queres deixá-lo entrar? Faltou-lhe a voz, mas colocou a mão na cabeça inclinada do homem.


De pé, ali, na sombra, eu estava profundamente comovido. Tinha ouvido aquelas palavras havia muitos anos. A recordação de minha mãe, que eu tanto amara, voltou à minha memória; aquelas palavras pareciam o próprio eco das suas. Não sei quanto tempo ali estive, mas fui despertado por um grito rouco do homem, e depois vi que Guilherme tinha desmaiado. Pensei que já não vivia, mas algumas gotas do licor, que estava sobre a mesa reanimaram-no. Abriu os olhos, mas a vista estava embaciada. “Canta, ó minha mãe – murmurou ele – o hino Às portas de Pérola; estou tão cansado!” De súbito, as palavras desse cântico voltaram à minha memória, tinha ouvido essas palavras em tempo passados, e repeti-as baixinho ao rapaz, concluído com a linha: Às portas de Pérola; à cidade de Deus.


- Muito obrigado, meu coronel – murmurou ele – daqui a pouco lá estarei.


O tom de confiança com que falava parecia tão natural que perguntei involuntariamente – Onde?


- No céu, meu coronel. A chamada já soou para mim; as portas estão abertas; o preço está pago! Depois, repetiu algumas palavras de um de seus cânticos preferidos, olhou para mim mais uma vez, e disse: - Meu coronel, ajude-o, sim? E, pondo a mão sobre a cabeça do homem, ainda prostrado a seu lado, insistiu: - ajude-o a encontrar o caminho que vai às Portas de Pérola.


De repente, uma luz gloriosa brilhou nos seus olhos moribundos e com um grito jubiloso estendeu os braços como para abraçar alguém e exclamou: - Minha mãe, minha mãe! Lentamente, os braços caíram, a luz esvaneceu-se de seus olhos e o espírito destemido desse rapaz bondoso tinha voado para Deus.
         Wilhelm Weber, Frohnausen, Postfach 45, D-6340 Dillenburg 2 W. –Germany.
                                                            Transcrito por: João Quinteiro Cavalheiro



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...