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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CPAD - Lições Bíblicas - 4o trimestre 2011 -

  VAMOS ESTUDAR (4º TRIMESTRE  LIÇÃO BIBLICA DA CPAD)
NEEMIAS INTEGRIDADE E CORAGEM EM TEMPOS DE CRISE
Com comentário do Pastor Elinaldo Renovato de Lima, vamos estudar neste 4º trimestre/2011 ás seguintes lições semanais:

1 - Quando a crise mostra a sua face
2 - Liderança em tempos de crise
3 - Aprendendo com as portas de Jerusalém
4 - Como enfrentar a oposição à obra de Deus
5 - A conspiração dos inimigos contra Neemias
6 - Neemias lidera um genuíno avivamento
7 - Arrependimento, a base para o concerto
8 - O compromisso com a palavra de Deus
9 - A organização do serviço religioso
10 - O exercício ministerial na casa do Senhor
11 - O dia de adoração e serviço a Deus
12 - As consequencias do jugo desigual
13 - A integridade de um líder

Com informação: cpad
 

domingo, 28 de agosto de 2011

A atuação social da igreja

Revista Escola Dominical | Lições Bíblicas - Jovens e Adultos

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, Lição 10 do 3º Trimestre 2011

 A atuação social da igreja 
04 de setembro de 2011



Texto Áureo

“(....) Vinde, benditos de meu Pai (....) porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes-ver-me" 
(Mt 25.34-36)
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Verdade Prática

A Bíblia recomenda que sejamos zelosos também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.


Leitura Bíblica em Classe 

Isaías 58. 6-8, 10, 11; Tiago 2.14-17

Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 


Saber 
que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo
Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica 
Conscientizar-se  de que a ação social é uma responsabilidade da  Igreja.


LEGENDAS:
OMA  =     Oriente Médio Antigo
ANTEBELLUM = expressão latina para "antes da guerra" 
ESBOÇO:


INTRODUÇÃO

I.  A pobreza: uma realidade sempre presente
    1.Os pobres.
    2.O problema da fome
    3. Precisamos ouvir a voz de Deus

II. Questões sociais no Antigo Testamento
    1. Os ricos e os pobres em Israel
    2. A escravidão em Israel
    3. O socorro aos pobres

III. O Novo Testamento e a ação social da Igreja
    1. Nos Evangelhos
    2. Na Igreja Primitiva
    3. Na Igreja Atual



COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO


       A tendência geral da igreja tem sido a de “eclesiastizar” seus membros, tornando-os meros cumpridores de programas ou freqüentadores de reuniões. Em geral, nossa evangelização visa “tirar o homem do mundo”, mas nos esquecemos que devemos devolvê-lo ao mundo, transformado, com novas convicções e novos padrões. Este é o pensamento que transparece em toda a carta de Paulo aos Efésios, onde o apóstolo mostra aos seus leitores que a nova vida que eles receberam em Cristo (capítulos 1, 2 e 3) os obriga a uma nova conduta perante a sociedade (capítulos 4, 5 e 6). Isto significa que a Igreja deve repensar sua atuação na sociedade, como instrumento de transformação da realidade social que a cerca. 

I.  A pobreza: uma realidade sempre presente
 
 1.Os pobres.


Banco Mundial define a pobreza extrema como viver com menos de 1 dólar por dia (PPP)e pobreza moderada como viver com entre 1 e 2 dólares por dia. Estima-se que 1 bilhão e 100 milhões de pessoas a nível mundial tenham níveis de consumo inferiores a 1 dólar por dia e que 2 bilhões e 700 milhões tenham um nível inferior a 2 dólares.

Menos de 80 reais. Essa é a quantia com a qual 50 milhões de brasileiros sobrevivem mensalmente. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (RJ). Esse número corresponde a 29% da população do País. O Nordeste é a região que tem o maior índice de pobreza no Brasil. Todos os estados nordestinos têm mais de 50% de sua população abaixo da linhda pobreza, com exceção do Rio Grande do Norte.


2.O problema da fome



Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais  são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.

A subnutrição crônica  não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente em mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados. (Junho de 2002).



3. Precisamos ouvir a voz de Deus


Fazer o bem Gl 6. 9,10. Socorrer a todos, principalmente aos domésticos da fé, pois somos uma família.  Ás vezes ficamos desanimados a continuar praticando o bem quando não recebemos nenhuma palavra de agradecimento, mas o apóstolo Paulo exortou aos gálatas e a nós à prática do bem e confiar em Deus quanto aos resultados. Em seu tempo colheremos as bênçãos de nossa semeadura Sl. 126.6


A prática do bem Hb 13. 16. Negligenciar esta prática é negar a realidade do cristianismo. Quando não podemos estar presente em todas as necessidades sociais diante de nossas limitações, a Igreja intercede a Deus pelos famintos, doentes, encarcerados e outros sofrimentos. Os atos de bondade e generosidade são agradáveis a Deus, mesmo quando não forem notados pelos outros.

Jesus consumou a obra redentora. A Igreja é seu corpo místico na terra para levar até o fim do período da graça, o evangelho que é poder de Deus: socorrendo os aflitos, os necessitados, curando os enfermos, expulsando os demônios, repartindo o pão aos famintos, saciando os sedentos, compartilhando com a justiça social. “Se um irmão ou irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” Tg 2.15-16; Mt 5:13; Jo 12:35-36; Fp 2:15;Ec 11:1-2; Mq 6:8; ;Zc 7:10; Sl 82:3-4; Mt 6:33; Mc 6:37; Lc 10: 29-37.





II. Questões sociais no Antigo Testamento
   
1. Os ricos e os pobres em Israel


A pobreza como degradação da vida humana e a pobreza como relação negativo pobre-rico. Nesta última dimensão o rico aparece frequentemente como causador da pobreza e culpável por uma multidão de pecados e injustiças. O pobre aparece no campo de Deus, o rico no campo dos ímpios (Salmos).

Quatro eram as classes de pobres em Israel, órfãos, estrangeiros, viúvas e escravos.

 O POBRE-ESTRANGEIRO (ger): É o sem-pátria. No Deuteronômio, aparece 11 vezes a tríade: estrangeiros, órfãos e viúvas. Por vezes, aparecem também os levitas (Dt 14,29; 26,12-13).
Uma fonte de estrangeiros em Judá foi a conquista do reino do Norte pelos assírios.
O ger não tinha estatuto nem sindicato que o defendesse. * O Israel-estrangeiro é sempre o ponto de referência para a proteção dos estrangeiros.

Os POBRES-VIÚVAS: A viúva está relacionada com o machismo da época. O mesmo se diga da mulher como esposa, irmã, filha. Na família e na vida pública não tem autonomia.

OS POBRES-ÓRFÃOS: Dependência total, também pelo fato de serem crianças.

O pobre escravo: Pobre é também o que pede emprestado e fica escravo do seu empréstimo (Lv 25,35-37). Os pobres e as leis sociais contra a pobreza: a lei utópica contra a pobreza (Dt 15,4). 
Era uma instituição social, um problema económico. * Houve sempre muitas espécies e graus de escravatura.

A VIDA OPULENTA DOS RICOS VERSUS A POBREZA GRASSANTE: 


Antes e depois do Exílio. No séc. VIII a.C: 

Reino do Norte: as injustiças sociais: os latifúndios, exploração dos pobres e pequenos, vida opulenta nos palácios da Samaria (1 Rs 14,1-18; 21; 2 Rs 9; Am 2,6-7; 4,1-3;8,4-7; Os 4,4-10).

Reino do Sul: Isaías: Is 1,21-26; 3,16-24;  Is 60,16; 63,7-9; 65,13-14.10,1-4; Mq 2,1-5. Séc VII: Sofonias: Sf 1,8-9; 3,11; Jeremias: Jr 5,26-28. Pós-Exílio: Ezequiel: Ez 22,24-29; 34.  Malaquias: Ml 3,16-21.  Zacarias: Zc 9,9-17.

 2. A escravidão em Israel


 As leis do Antigo Testamento ajudaram a determinar o tratamento humano dos escravos. No entanto, no Egito os israelitas serviram principalmente como construtores de tijolo e estavam sujeitos a condições severas. Moisés libertou da escravidão no Egito cerca de 600.000 homens israelitas e suas famílias. 


A servidão hebreia como servidão por dívida
Nós devemos comparar a servidão por dívida hebreia (muitas traduções convertem esse termo como “escravidão”) mais como empregos de aprendizes para pagar dívidas – parecido com a servidão de débito durante a fundação dos Estados Unidos quando as pessoas trabalhavam aproximadamente sete anos para pagar o débito de suas passagens para o Novo Mundo. Após isso eles se tornavam livres.

Na maioria dos casos, servidão era mais como um empregado que mora na mesma casa, temporariamente incorporado com os empregados da casa. Mesmo hoje, times trocam os jogadores com outros times que possuem um dono, e esses jogadores pertencem a uma rede. Esse tipo de linguagem dificilmente sugere escravidão, mas um contrato formal acordado que deve ser cumprido – como no Velho Testamento.

Seja por colheitas ruins ou outros desastres, o débito tendia a vir até as famílias, não somente indivíduos. Alguém poderia voluntariamente entrar em um acordo contratual (“vender” a si mesmo) para trabalhar na casa de outra pessoa: “um de seus conterrâneos se tornar pobre e vender a si mesmo” (Levítico 25:47). Uma mulher ou uma criança poderia ser “vendida” para ajudar a sustentar a família que está passando por momentos econômicos difíceis – a não ser que um parente os “redima” (pague o seu débito). Eles seriam servos por dívida por seis anos. Uma família talvez tivesse que hipotecar sua terra até o ano do Jubileu a cada 50 anos.

No Velho Testamento, os de fora não impunham servidão – como fazia o Sul antebellum. Mestres poderiam contratar servos “de ano a ano” e não deveriam “dominá-los com rigor” (Levítico 25:46,53). Ao invés de serem excluídos da sociedade israelita, os servos eram incorporados dentro dos lares israelitas.

O Velho Testamento proibia servidão inevitável por toda uma vida – a não ser que alguém amasse o seu amo e quisesse se manter ligado a ele (Êxodo 21:5). Os mestres deveriam libertar seus servos a cada sétimo ano com todos as dívidas perdoadas (Levítico 25:35–43). O status legal de um escravo era único no Oriente Médio Antigo (OMA) – uma melhoria dramática em relação aos códigos legais do OMA: “o hebraico não tem vocabulário de escravidão, apenas de servidão.”7

A garantia de liberdade a cada sete anos para os servos israelitas era um controle ou regulação para prevenir o abuso e a institucionalização de tal posição. O ano da liberdade lembrava aos israelitas que a servidão induzida por pobreza não era um arranjo social ideal. Por outro lado, a servidão existia em Israel precisamente porque a pobreza existia em Israel. Sem pobreza, sem servos em Israel. E se os servos viviam em Israel, era de forma voluntária (tipicamente induzido por pobreza – não de forma forçada.

A dignidade dos servos em Israel
As leis sobre servidão de Israel estavam preocupadas em controlar ou regular – não idealizar – um acordo de trabalho inferior. Os israelitas entravam em servidão voluntariamente – não de forma ideal. As intenções das leis de Israel era combater potenciais abusos, não institucionalizar a servidão. O Velho Testamento punia escravidão forçada com a morte. Uma vez que um mestre libertava um servo de suas obrigações, o antigo servo tinha o “status de cidadão completo e totalmente desimpedido”.

A legislação do Velho Testamento buscava prevenir a servidão por dívida voluntária. Deus deu a legislação Mosaica para prevenir que o pobre entrasse, mesmo que temporariamente, em servidão voluntária por dívida. O pobre poderia colher dos cantos das colheitas ou pegar as frutas nas arvores após os períodos de colheita dos Israelitas (Levítico 19:9,10; 23:22; Deuteronômio 24:20,21; cp. Êxodo 23:10). Deus, também, ordenou que os israelitas emprestassem livremente para os pobres (Deuteronômio 15:7,8), e não deveriam cobrar juros deles (Êxodo 22:25; Levítico 25:36,37). 


E quando os pobres não podiam pagar por animais sacrificiais, eles podiam sacrificar animais menores, menos caros (Levítico 5:7,11). Além disso, o povo deveria cancelar automaticamente as dívidas a cada sete anos. E quando um mestre libertava um servo por dívida, ele deveria generosamente prover para ele – sem um “coração invejoso” (Deuteronômio 15:10). Resumindo: Deus não desejava que houvesse pobreza (ou servidão) em Israel (Deuteronômio 15:4). Portanto, as leis de servidão existiam para ajudar o pobre, não para prejudicá-los ou mantê-los sob julgo.


Os escravos hebreus também recebiam sua liberdade no ano sabático: Deuteronômio 15.12-18. Ao término de seis anos os escravos hebreus deviam tornar-se livres, não deviam ser despedidos de mãos vazias, Dt 15.14,15. A provisão sabática sobre empréstimos eram ainda mais radicais, Dt  15.1-6; e ajudar os endividados pobres da terra a restitiuir os bens perdidos, Lv 25.25. Há cada sete anos todos os débitos deviam ser quitados. 

Ao invés de relegar as leis de tratamento dos servos (“escravos”) para o final do código legal (comumente feito por outros código legais do OMA), o assunto está a frente e no centro de Êxodos 21. Pela primeira vez no OMA, a legislação de Deus requeria que se tratassem servos (“escravos”) como pessoas, não propriedades. Gênesis 1:26,27 afirma que todos os homens carregam a imagem de Deus. Jó afirma que tanto mestre quanto escravo saem do útero da mulher e são no final das contas iguais (Jó 31:13–15). Como um erudito afirma: “Nós temos na Bíblia a primeira apelação na literatura humana para tratar escravos como seres humanos por eles mesmos e não pelos melhores interesses de seus mestres.”

3. O socorro aos pobres 

O Ensino do Velho Testamento e a Obra Social: 
A base da ética social bíblica é o caráter de Deus: justo, misericordioso e atento ao sofredor. O tema central da Bíblia é o “amor”.
Israel é exortado a praticar a justiça e a misericórdia. “Ele te declarou ó homem o que é bom; e o que é que o Senhor pede de ti, se não que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o Senhor teu Deus”? Mq 6.8; Deus manifesta interesse na sociedade pelas pessoas mais frágeis como: a viúva, o órfão, pobres, enfermos, deficientes e estrangeiros, “amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Lv 19.18


A lei da rebusca ou respiga (Lv 23.22 - Dt 14.28, 29). Deus estabelece a Lei de Justiça Social em Israel, para o seu povo, como amparar e cuidar do órfão, da viúva, do estrangeiro dentro de seus termos, para que não haja a fome, Dt 26.12-15. As viúvas Noemi e Rute puderam sobreviver por causa da lei da respiga ou rebusca Rt Cap. 2. As bagas de uvas caídas acidentalmente deviam ser deixadas: “Deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro: Eu sou o Senhor vosso Deus” Lv 19.10. As questões de riqueza, pobreza e justiça social constituem o ponto central do ministério dos profetas Isaías 58.6,7; Amós 5.24. Deus deu a Israel às instruções para eles aprendessem como viver em paz e justiça social.


O Ano Sabático Lv 25; 2-7. Seis anos semearás da tua terra, e recolherás os seus frutos; porém no sétimo ano a deixarás descansar e não a cultivarás, para que os pobres do teu povo achem que comer, e do sobejo comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival Exôdo 23.10,11. Levítico 25.2-7.
Deuteronômio 15 é tanto uma proposição idealística do perfeito requerimento de Deus como também uma referência realística para o provável comportamento de Israel como comunidade justa e compassiva. Israel não obedeceu a Lei pelo período de 490 anos, por isso Deus permitiu o cativeiro babilônico durante 70 anos para o descanso da terra, pela aplicação de sua justiça. É preciso observar a vontade expressa de Deus em sua Palavra.


O Ano do jubileu Lv 25. 8- 17. No quinquasésimo ano “o jubileu” as famílias de Israel voltavam para as suas heranças, cujas terras foram hipotecadas aos seus legítimos donos; neste ano para o povo de Israel era período de festa e de júbilo. É símbolo de nossa liberdade da escravidão de satanás, LC 4.19; A terra pertence a Deus,  Sl  24.1, como legítimo possuidor e não ao homem
.

III. O Novo Testamento e a ação social da Igreja
 
 
1. Nos Evangelhos

A ética social do ensino de Jesus. Jesus Cristo revela a intenção mais profunda da lei. Fez questão de declarar a todos, que Ele não veio para ser servido, mas para servir Mc 10.45; uma lição de humildade, lavar os pés de seus discípulos, JO 13.1-20. A lição de servir ensinada pelo mestre da excelência seja o papel de sua Igreja na atualidade.

Os sofridos e aflitos é o Alvo da missão de Jesus. Lucas 4.18, O inicio do ministério de Jesus, em seu primeiro sermão na cidade de Nazaré em uma sinagoga, no dia de sábado, Ele confirmou o que já tinha sido profetizado há muitos anos atrás pelo profeta Isaias, Is 61.1,2, ao ler esta passagem das Escrituras, mostrou as marcas pelas quais seu evangelho seria conhecido. Jesus veio para cumprir a lei de justiça social proclamada pelos profetas. Se a Igreja não entender a missão de Cristo não poderemos alcançar êxito de crescimento em nosso trabalho. Em síntese o ministério de Cristo é Amor e Justiça.

O novo mandamento de Jesus: O amor. Jesus explicou magistralmente a seus discípulos sua compreensão acerca das leis do Velho Testamento, citando: Mt 22.34-40; Mc 12.28-34; Lc 10.25-28, nestes dois mandamentos estão implícitas todas as leis de Deus. Os evangelistas citados: Mateus, Marcos e Lucas, em concordância nos textos, deixam clara a importância dos ensinamentos de Jesus, o amor a Deus e ao próximo. Jesus conquistou a muitos com suas ações no campo social, Mt  9. 36, Ele compadecia de seus sofrimentos. 


a) A mulher sofria uma enfermidade sem cura medicinal. Lc  8 .43-48. Na multidão que acompanhava Jesus estava uma mulher tocada pelo sofrimento que resolveu vencer as barreiras. Foi à fé que a fez romper as dificuldades e agarrar às vestes de Jesus. 


b) O Milagre da multiplicação dos pães. Mc 6.30- 44. Jesus sentiu compaixão da multidão, em dispensá-los e padecer de fome pelo caminho, tomou em suas mãos cinco pães e dois peixinhos, “na lógica do pensamento humano não daria para alimentar cinco mil homens e ainda mulheres e crianças”, mas Ele multiplicou o recurso existente alimentando a todos até fartar-se, Mc 6.34,42. 


2. Na Igreja Primitiva

No Novo Testamento vemos o Apóstolos que apesar de viverem do seu próprio trabalho, Paulo -1 Cor 9,14; 2 Cor 12,13-18; Gl 6,6; 1 Ts 2,9; passarem por privações no serviço do Reino: 1 Cor 4,11-13; 2 Cor 4,11-17, e enfrentarem perseguições - 2 Cor 11,24-29. e pobreza no anúncio do Reino: 1 Cor 2,1-5. preocupavam-se com os necessitados de Jerusalém, participando da partilha dos bens -At 2,42-47; 5,3-4.  A eleição dos Sete indica a preocupação pelos pobres (At 6,1-6).
Uma das preocupações de Paulo: a Coleta a favor dos pobres de Jerusalém: 2 Cor 8,1-4; em ordem à igualdade: 2 Cor 8,13-14.


Tiago exorta os crentes dos primeiros anos da Igreja a que não fiquem somente em palavras a caridade de seus membros mas que demonstrem a sua fé com obras atendendo a seus irmãos em suas necessidades com abrigo e sustento, caso contrário essa fé tão propagada seria morta - Tg  2.14-17.


3. Na Igreja Atual

    As várias formas que são tratadas na Bíblia para o exercício da caridade, resumem-se em uma única frase “o amor ao próximo”,  vejamos  algumas citações  bíblica para  o assunto:

O exercício da misericórdia Rm 12.8. Misericórdia - (Orlando Boyer) é um sentimento doloroso causado pela miséria de outrem.  Eis o sentido da palavra: (miseri) compadecer das misérias (córdia) com o coração. Ter misericórdia é sentir um pouco a miséria dos outros. ( Lc 10; 25-37, Jo 4, 1-40 ) Na parábola do bom samaritano, e no encontro com a  samaritana, observamos a máxima expressão desta virtude. Jesus deixou bem claro que Ele quer acima das palavras, o exercício da prática. E a atitude não depende de religiosidade das pessoas, é dever de cada ser humano socorrer o necessitado.  A Igreja precisa de despertar e se organizar para o trabalho social, pois a igreja primitiva crescia pelas suas organizações sociais. At. 6.1-7 é um trabalho de grande valor, mas infelizmente muitos diáconos de nossas igrejas não exercem o ministério diaconal.

A igreja precisa abrir os olhos e usar o campo social como ferramenta para fazer missões, pois vivemos no mundo material e lidamos com pessoas sofridas pelas marcas do fruto do pecado, precisamos de estratégias para resgatá-las para o reino de Paz. Deus quer usar pessoas de fé para ajudar os sofridos, não adianta nem orar para enfermos sem o sentimento de amor ao próximo. O ministério do presbitério foi dado a Igreja para socorrer os enfermos. Não negligencie o dom que há em ti.



CONCLUSÃO


Muitos cristãos acham que a responsabilidade social é unicamente do estado, e a Igreja cuida do espiritual, e esquecem lições que Jesus nos deixou, que em algumas vezes alimentou fisicamente a multidão, curou as enfermidades, etc. O seu ministério foi de socorro ao aflito  e de um modo geral, devemos seguir o seu exemplo.
Testemunhos de irmãos afirmam os milagres que Jesus tem realizado na sua família: saciado a fome e multiplicado recursos materiais para o seu povo. Ele continua a multiplicar pães. 
A igreja é as mãos de Cristo, faça a sua parte, porque na eternidade Deus vai requerer o nosso trabalho em juízo, Mt 25. 35,36, "... porque tive fome e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes".





Pesquisa,  organização do texto e  comentários adicionais:
João Q.Cavalheiro




Fontes de busca e pesquisa:
http://www.renas.org.br/?pg=show&registro=879&util=1
http://www.difusorabiblica.com/74.htm
http://www.allaboutworldview.org/portuguese/escravidao-na-biblia.htm
http://mauevivian.blogspot.com/2011/04/velho-testamento-escravidao-1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza
http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html
http://www.metodista.br/cidadania/numero-40/reducao-da-pobreza-e-desafio-para-o-brasil
http://www.adanapolis.com.br/page.php?id=000000000000007&idc=00003
http://www.faifa.edu.br/revista/index.php/voxfaifae/article/viewFile/3/6

sábado, 27 de agosto de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Técnicas para fixar a lição

Tempestade cerebral


Esta técnica, também chamada de “explosão de idéias” consiste no seguinte: O professor faz uma pergunta ou proposição, e um aluno de cada vez responde imediatamente com suas próprias palavras sem ter o tempo necessário para estruturar ou ordenar logicamente a resposta. Esta técnica constitui-se num modo de estimular a geração de novas idéias a respeito de determinado tema e intenciona captar a idéia em estado nascente.
Após algum tempo de exercício o professor vai ao quadro e, com os alunos construa o conceito mais adequado, de acordo com assunto em estudo. Este método pode ser usado em conexão com outros métodos visando os seguintes objetivos:
  1. Encorajar o pensamento criativo.
  2. Encorajar a participação de todos os alunos.
  3. Determinar as possíveis soluções para problemas.
  4. Encorajar a apresentação de novas idéias.
  5. Criar um ambiente cordial e sentimento fraternal em todo o grupo.

Uso racional do vocabulário

Não se pode negar a eficácia da boa comunicação no processo ensino- aprendizagem.
Alguns professores não obtém bons resultados em sua prática docente por serem deficientes comunicadores. Uma dessas deficiências está na má administração do vocabulário. Por exemplo: há professores que utilizam conceitos ou termos que ainda não existem na experiência dos alunos. E outros, que não se preocupam em aumentar o vocabulário.
O exemplo acima citado corresponde a dois extremos: de um lado, vemos o professor utilizando conceitos e termos desconhecidos sem a preocupação de dar o significado ou esclarecer o sentido a seus alunos. De outro, está o professor que evita expressar-se de forma mais aprimorada, no intuito de evitar o uso de novos e desconhecidos termos. Em ambos extremos, os alunos perdem.
O ideal em termos da boa comunicação em sala de aula, é tentar conciliar ambos os procedimentos: O professor deve, sempre que necessário, usar palavras novas para enriquecer o vocabulário de seus alunos, porém, nunca ocultar-lhes o significado e o pleno sentido desses novos termos. Para por em prática esta proposição, peça a seus alunos para sublinharem na lição todas as palavras que não souberem o significado. Em seguida relacione estas palavras no quadro de giz com seus respectivos significados.


Perguntas e respostas

Este método tem sido largamente utilizado por ensinadores experientes desde os dias da antigüidade. A eficácia dele reside no fato que as perguntas sempre são desafiadoras. A mente, neste caso, não apenas recebe a informação, mas a analisa e pondera. Existe todo um processo de reflexão, análise e avaliação que ocorre no cérebro do aluno, enquanto ele recebe a pergunta, medita nas suas implicações e verbaliza a resposta. Observe a seguir algumas vantagens:
  1. Ajuda a manter a atenção.
  2. Serve como treinamento para o raciocínio dos alunos.
  3. Permite que os alunos tenham participação ativa na aula.
  4. Auxilia e desenvolve a forma de expressão das idéias.
  5. Permite ao professor monitorar a aprendizagem e avaliar a eficácia da sua aula.
  6. Pode ser aplicado a todas as idades.

Como trabalhar com o método de perguntas e respostas? 

O que deve ser evitado?
  • Evite dirigir perguntas à classe com demasiada freqüência. O que em didática faz um bom diálogo não é a quantidade de perguntas feitas aos alunos, mas a qualidade delas. Algumas perguntas bem feitas desencadeiam intensa motivação, o que não se consegue com uma longa série de perguntas irrelevantes.
  • Evite formular perguntas vagas ou ambíguas. Há perguntas que não permitem ao aluno orientar-se em relação ao sentido em que deve ser procurada a resposta.
  • Evite formular perguntas relativas a questões já tratadas, cujas respostas dependem apenas de apelo à memória. As melhores perguntas são as que propõem problemas e suscitam a intervenção da inteligência para a descoberta ou construção da resposta.
  • Evite ao dirigir perguntas à classe reservar ao alunos apenas a tarefa de completar frases ou vocábulos. Por exemplo: A Bíblia é a Palavra de.........? (Deus). Jesus morreu na...........? (cruz).

Se você pensa em fazer perguntas durante a aula, deverá reservar um tempo para prepará-las antecipadamente. Pense: Que tipo de perguntas deverei fazer? Quais respostas poderei obter? Vou escrevê-las em tiras de papel?

Clareza de exposição

Como deve ser a linguagem do professor?
Para transmitir bem a mensagem e facilitar a compreensão do aluno, a linguagem do professor deve primar pela clareza, simplicidade, acessibilidade. Ela deve ser fluente, porém, relativamente pausada.
A voz deve ser agradável, bem audível e a dicção mais perfeita possível.
A clareza de exposição depende essencialmente da clareza da idéia. Se o professor não tem domínio do assunto, e se sente titubeante e confuso, jamais se expressará com limpidez, apresentando ordenadamente os fatos e argumentos.
A acessibilidade relaciona-se com os termos que empregamos que empregamos. Palavras pouco usadas, neologismos (palavra ou frase nova) e excesso de termos teológicos dificultam a recepção da mensagem, tornando-a até incompreensível para certos alunos ou mesmo para toda a classe. Todavia o professor deve por meio de sua linguagem, melhorar e enriquecer a linguagem dos alunos.

Cuidado com a rotina

A rotina, a ausência de criatividade o desinteresse dos professores constituem os grandes inimigos da escola Dominical. Há professores que nunca mudam seus métodos. Na maioria das vezes limitam-se à exposição oral. Alguns, pelo fato de não conhecerem outras técnicas; outros, devido à dificuldade de adaptá-las à realidade de suas turmas. Procure variar sempre sua metodologia de ensino. Existe um grande número de técnicas, dinâmicas e recursos didáticos que o professor pode dispor para tornar sua aula mais atraente e interessante. Eis alguns:
  • Phillips 66. Esta técnica consiste na divisão de um grupo grande de alunos em pequenas frações de seis membros, que discutem um assunto durante 6 minutos.
  • Díade. Consiste em pedir aos alunos que formem pares, isto é, minigrupos de duas pessoas para discutir assunto ou resolver exercícios.
  • Grupos simples com tarefa única. Os alunos se dividem em grupos de 5 a 8 membros cada, e o professor escreve no quadro de giz uma pergunta ou proposição que todos os grupos devem discutir durante um período de tempo “x”. Cada grupo nomeia um coordenador e um relator. Terminado o tempo de discussão, os grupos se reúnem em grupão e os relatores de cada grupinho apresentam suas conclusões. Estas podem ou não ser resumidas no quadro de giz.
  • Pergunta circular. O professor anuncia que a mesma pergunta será feita a todos os alunos, um por um, com a obrigação de todos responderem quando chegar a sua vez.
  • Estudo de casos. Consiste em apresentar de forma sucinta uma situação real ou fictícia, para ser discutida em grupo. A forma de como apresentar o caso pode consistir em descrição, narração, diálogo, dramatização, seqüência fotográfica, filme, artigo jornalístico e outras.
  • Debates. Uma boa forma de estimular a participação da classe é promover debates em sala de aula. Os debates proporcionam oportunidade para os alunos compartilharem idéias e verdades aprendidas. Observe alguns componente de um bom debate:
  1. Todos os componentes devem estar inteirados do assunto a ser debatido.
  2. As perguntas propostas nunca devem ensejar uma única resposta. Uma resposta objetiva limita a discussão.
  3. O debate deve fazer parte da lição em apreço.
  4. Deve ser organizado de tal forma que os alunos sintam-se à vontade para compartilhar suas idéias e opiniões.

    Deve haver tempo suficiente para se completar o debate, para que haja um período de aplicação do conceito ou assunto à vida cotidiana do aluno.
  • Apresentação: Apresentação do tema, explicação e objetivos do debate. O professor deve nomear um moderador.
  • Participação: Cada aluno apresenta sua contribuição pessoal, dizendo o que pensa do assunto. É o início do debate.
  • Argumentação: É o momento de cada aluno apresentar o motivo do seu ponto de vista.
  • Discussão: É a troca de argumentos. A discussão tem a finalidade de chegar à verdade ou elucidar as dificuldades.
  • Conclusão: É feita em primeiro lugar pelo líder do grupo e depois apresentada à classe, se esta está dividida em grupos. O professor ouvirá cada líder e dará a conclusão final.

O professor e seu comportamento

O comportamento do professor durante a aula pode tornar-se uma excelente forma de estímulo para que a aula não se torne monótona e a mensagem tenha sua relevância enfatizada. Merecem atenção a esse respeito:

1. Movimentos. O professor poderá, movimentando-se adequadamente, solicitar certos ajustamentos sensoriais dos alunos, mantendo-os atentos. Esses ajustamentos são efetivados quando o professor:


- movimenta-se de um lado para outro da classe, posicionando-se ora do lado direito, ora do lado esquerdo,  
  na classe, bem como na frente ou atrás do grupo de alunos;

- movimenta-se ocasionalmente entre o grupo de alunos ou permanece numa posição bem próxima ao  aluno 
   que está falando.

2. Gestos. O gesto torna mais dinâmica e expressiva a apresentação do professor para a classe. Movimentos bem adequados de mãos, cabeça e corpo são importantes aspectos da comunicação. A mensagem oral é mais efetiva se combinada com gestos expressivos.

3. Foco. 
a) Focalizar verbalmente, dizendo por exemplo: olhem este gráfico, mapa, etc. 
b) Focalizar com gestos, apontando apenas para o objeto, ou para o que intenciona tornar mais relevante. 
c) Focalizar com a palavra e o gesto, isto é, falando e ao mesmo tempo apontando para o objeto.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

PARE E OUÇA!


Estamos a ver tantas novidades que são 

introduzidas no meio cristão. Um novo

evangelho está sendo divulgado, um evangelho 

de facilidades, um evangelho de resultados,

evangelho sem cruz.

Vale a pena parar um pouco ouvir e meditar 

juntamente com o pregador nesta mensagem 

que questiona certas idéias que estão fazendo

escola em muitas de nossas igrejas.

Pare e ouça! 



Pra que Outros Possam Viver - 

Ministério Livres para Adorar.


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