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domingo, 29 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Por que ELE nasceu num estábulo?
"Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura." Lc 2.8 - 12
1. Não havia lugar na hospedaria
" E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem". Lc 2.7
2. Estava no plano de Deus que Ele haveria de vir em humildade (Não foi por acaso).
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Is 9.6;
"Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta". Zc 9.9
3. Embora sendo Deus, deixou toda a sua glória, esvaziou-se de si mesmo para habitar entre os homens
" E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse". Jo 17.5;
"... que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz". Fp 2.6-8
4. Nascendo num lugar tão humilde possibilitóu a aproximação de qualquer pessoa (pobre ou rico), sem barreiras ou protocolos
"Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve":
Mt 11.25,26
5. A miséria da estrebaria era menor que o mau cheiro a sujeira e miséria espiritual do pecado que habitava no coração das pessoas, desde o rei, o sacerdote até o mais pobre dos homens
" E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados..." Ef 2.1
" E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor". At 22.16
6. Ele sendo rico tornou-se pobre para que fôssemos enriquecidos pela sua pobreza
" ...porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis". 2 Co 8.9
" E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça". Mt 8.20.
7. Se Ele, sendo Deus, humildemente acolheu-se em uma manjedoura, não recusará nascer no coração de um pecador por mais degenerado, pobre, ou imundo que ele possa ser
"Vinde, então, e argüi-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã". Is 1.18
"E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
At 22.16
Pr. João Q. Cavalheiro
Mensagem ministrada na Congregação São João/Curitiba/PR, em 15.12.2013
Fonte(imagem): https://www.google.com.br/search?q=imagens+da+manjedoura&tbm
sábado, 21 de dezembro de 2013
LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS
"Lança teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás" - Ec. 11.1
“Bem-aventurados vós, os que semeais, junto a todas as águas” Is. 32.20.
Lançar o Pão sobre as águas significa jogar a semente, a Palavra de Deus, onde estão as multidões.
Pão,
semente = Palavra de Deus, Jesus (Lc 8.11; Jo 1.1; 6.35).
Águas,
terras = Pessoas, multidões (Mc 12.37;
Mt 9.36).
Semeador,
missionário = você, eu, a igreja.
1. Precisamos semear a boa semente – Mt
13.24.
2. Não devemos semear semente de duas qualidades –
Dt 22.9.
3. Devemos semear em todo o tempo – Ec
11.6.
- Pela manhã (Na juventude – no começo da
fé).
- Pela tarde (na idade adulta – em todo o
tempo da fé).
4. É necessário fazer a semeadura em todo
lugar - Mt 13.4-23.
a) Uma parte pode cair à beira do caminho
– v.4 e 19.
- Perde-se pelas aves que
a roubam - vv. 4.
- Não entendem – v.19.
- O Diabo arrebata a
semente do coração para que o
pecador não seja salvo. vv.1
b) Outra parte cai em solo rochoso,
pedregais – vv. 5, 20 e 21.
– Recebe com alegria.
- Nasce logo, mas não permanece
por não ter
raízes.
- Abandona a Palavra e se
escandaliza quando
chega:
. A angústia
. As perseguições por causa da Palavra.
c) Há ainda uma parte que pode cair entre
espinhos – vv 7 e 22. –
- É sufocada por:
. Cuidados do mundo
. Fascinação pelas riquezas
. Ambições Deleites da vida
. Torna-se infrutífera –
. Existem muitos crentes nessa situação.
. Precisamos tirar os espinhos.
d) Mas uma parte caiu em boa terra – vv 8
e 23.
– Ouve compreende e frutifica:
100 vezes
60 vezes
30 vezes
- Até na velhice darão frutos. – Sl 92.14.
- Frutos do Espírito – Gl 5.22,23.
Precisamos ser a boa
terra. Deus quer terra fértil para que a semente possa germinar e frutificar em
abundância.
Fonte (imagem): http://tbcparoquia.blogs.sapo.pt/251469.html
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
A VERDADEIRA PROSPERIDADE
Subsídios à Lição 11
IV Trimestre/2013
I. A DOUTRINA BÍBLICA DA PROSPERIDADE
1. O que a Palavra de Deus diz sobre prosperidade? Mesmo sendo um assunto presente em toda a Bíblia, vamos apenas citar alguns exemplos para a fundamentação do nosso argumento.
No Salmo 1, seriam bem-aventurados não apenas aqueles que não fossem influenciados pelo ‘sindicato da maldade’ (v.1), mas também os que tivessem o seu prazer na lei do Senhor e, por ela, moldassem à sua maneira de pensar e de viver. O resultado seria uma vida frutífera, uma existência profundamente significativa, uma alegria de viver contagiante e, sobretudo, a promessa de que tudo quanto fizesse seria bem-sucedido (v.3). Tudo - no grego, no hebraico, e também aqui no português - quer dizer exatamente TUDO! Inclui negócios, projetos, relacionamentos, tudo, enfim. Isso é sucesso na acepção do termo! Isso é inegavelmente prosperidade!
Quando Deus falou a Josué com o intuito de animá-lo para a árdua tarefa de comandar o povo de Israel na conquista da terra de Canaã, Ele recomendou que tivesse coragem de fazer o que estava escrito na Lei. Deus também o animou a falar do livro da Lei e a meditar na sua Palavra de dia e de noite, e o incentivou novamente a fazer tudo quanto estava escrito no livro da Lei”.
II. O SIGNIFICADO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE
1. Deus é o nosso Supremo Bem. O salmista Asafe afirma que reversamente aos ímpios, ele está de contínuo com Deus por quem é permanentemente guiado, para, ao fim, ser por Ele recebido em glória (Sl 73.23-28). Haverá maior riqueza do que esta? Afirma ele: “tu me seguraste pela mão direita”, e não pela mão esquerda, afirmando com esta figura de linguagem que Deus sempre nos conduz de maneira certa e pelos lugares certos (Sl 23.1-3).
O versículo 25 expressa a verdadeira prosperidade do homem: Deus como o seu Supremo Bem, assim como o seu mais sublime desejo. É o mesmo anseio de Davi (Sl 42.1,2) e de outros fiéis da história que se sentiram inquietos pela necessidade da presença do Deus vivo! Que outro bem maior pode o homem ter além de Deus?
2. Deus é a fonte da verdadeira prosperidade (v.26). Tudo começa e termina em Deus, pois fomos criados para a sua glória! Tudo pode faltar, a vida esvair-se, mas Deus é a nossa herança para sempre (vv.26-28). Ele é a fonte da verdadeira prosperidade!
Assim, tudo o que temos precisa constituir-se em motivo para que o nome de Deus seja exaltado (1 Co 10.31). Este é o verdadeiro foco. Deus acima de todas as coisas. Podemos até desfrutar das riquezas materiais como fruto da capacidade que Deus dá a todos para administração da sua vida, mas tudo se restringirá às coisas terrenas (Dt 8.18).
III. COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE
1. O Antigo Testamento e a verdadeira prosperidade. O Antigo Testamento contém muitas promessas relacionadas à prosperidade material de pessoas específicas e também do povo de Israel como nação (Gn 13.2; 39.2-5; Js 22.8; 1 Rs 2.3). Os conceitos que elas expressam permanecem válidos ainda hoje como verdades espirituais, mas isso não quer dizer que possuir riquezas materiais seja sinal de espiritualidade ou que estas sejam objeto de fé, como ensinam os arautos da falsa doutrina da prosperidade material.
2. Vivendo a verdadeira prosperidade. Assim, a verdadeira prosperidade não é essa que vem sendo ultimamente apregoada como a grande conquista do Evangelho. Mas se os bens materiais não são o cerne da mensagem evangélica e nem a meta de vida do crente, pode ele possuir riquezas, sem que isso signifique pecado? É possível prosperar materialmente, mediante o uso da capacidade que Deus nos deu sob suas bênçãos, e desfrutar do bem desta terra?
A Bíblia fala de pessoas ricas no meio da igreja, mas adverte a que não ponham nas riquezas a sua confiança, sejam ricas em boas obras, generosas e prontas a repartir, tendo como sua verdadeira meta entesourar para a vida eterna (1 Tm 6.17-19).
CONCLUSÃO
O homem verdadeiramente próspero é como a “árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.3).
O termo hebraico traduzido pela palavra "prosperar" é tsālēach, isto é, “ter sucesso”, “dar bom resultado”, “experimentar abundância” e “fecundidade”. A última frase do versículo pode ser traduzida como: “...tudo quanto fizer terá sucesso... terá em abundância... terá bom resultado”.
A verdadeira prosperidade é uma conseqüência da obediência do homem a Deus. O crente próspero, segundo o salmista, é alguém que não se compraz com a companhia dos ímpios, mas tem satisfação em obedecer a Escritura. Portanto, abandone o pecado e afaste-se do ímpio. Ame incondicionalmente as Sagradas Escrituras. Obedeça os ditames da Palavra do Senhor, e terás cumprido os primeiros passos à verdadeira prosperidade.
Alcançamos, portanto, a verdadeira felicidade quando Deus é o nosso Supremo Bem, “pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17.28).
domingo, 8 de dezembro de 2013
DIA DA BÍBLIA E SEUS NÚMEROS
A "Bíblia" alcançou 2.544 diferentes línguas, das sete mil existentes na Terra. Em 2012, foram 27 novas edições das Sagradas Escrituras, em idiomas como o balanta (Senegal), e o paranan (Filipinas) e no dialeto mardini (Turquia).
Segundo o Relatório Mundial de Tradução de Escrituras, a maior quantidade de traduções, com 745 idiomas, foi para o continente africano, seguido pelo asiático, com 619. Nas Américas, foram realizadas 516 traduções.
Fonte: Revista ISTOÉ, Edição 2269 de 15.05.2013.
Adaptado do fecebook para este artigo
Publicação anterior em 18.05.2013
sábado, 23 de novembro de 2013
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - CPAD/JOVENS E ADULTOS - 1º trimestre de 2014 - Uma jornada de fé
A capa da lição, com uma representação da abertura do Mar Vermelho faz referência ao início da jornada de fé (e de dúvidas também) do povo de Israel pelo deserto.
Todo o conteúdo do livro será estudado em 13 lições comentadas pelo Pr. Antonio Gilberto e descritas abaixo:
Lição 1 – O livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito
Lição 2 – Um Libertador para Israel
Lição 3 – As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó
Lição 4 – A Celebração da Primeira Pascoa
Lição 5 – A Travessia do Mar Vermelho
Lição 6 – A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai
Lição 7 – Os Dez Mandamentos do SENHOR
Lição 8 – Moisés - Sua Liderança e Seus Auxiliares
Lição 9 – Um Lugar de Adoração a DEUS no Deserto
Lição 10 – As Leis Civis Entregues por Moisés aos Israelitas
Lição 11 – DEUS Escolheu Arão e Seus Filhos para o Sacerdócio
Lição 12 – A Consagração dos Sacerdotes
Lição 13 – O Legado de Moisés
Lição 2 – Um Libertador para Israel
Lição 3 – As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó
Lição 4 – A Celebração da Primeira Pascoa
Lição 5 – A Travessia do Mar Vermelho
Lição 6 – A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai
Lição 7 – Os Dez Mandamentos do SENHOR
Lição 8 – Moisés - Sua Liderança e Seus Auxiliares
Lição 9 – Um Lugar de Adoração a DEUS no Deserto
Lição 10 – As Leis Civis Entregues por Moisés aos Israelitas
Lição 11 – DEUS Escolheu Arão e Seus Filhos para o Sacerdócio
Lição 12 – A Consagração dos Sacerdotes
Lição 13 – O Legado de Moisés
domingo, 17 de novembro de 2013
VOCÊ TEM MEDO DO DIABO?
"O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem recearei?
O SENHOR é a força de minha vida; de quem me recearei?"
Sl 27.1
SETE RAZÕES PARA NÃO TEMER O PODER DO DIABO
1. Maior do que ele é o que está em nós
Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.1Jo 4.4
2. Se resistirmos ao Diabo ele fugirá
Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo e ele fugirá de vós.Tg 4.7.
3. Jesus veio para desfazer as obras do Diabo
“Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.1 Jo 3.8”.
4. Deus é por nós e nos guarda
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 Jo 5.18”.
“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! Rm 8.31-39”.
5. Satanás conhece os Filhos de Deus
“Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? At 19.15”.
6. Satanás reconhece a autoridade deDeus em nós
“...para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,-Ef 3.10”.
7. Deus nos fará esmagar a cabeça de Satanás
“E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!Rm 16.20”.
Publicado antes em, 3 de janeiro de 2011
Fonte: imagens: biblicasimagensbl.ogspot.com.br/2013/01/jesus-e-vencedor.html
terça-feira, 5 de novembro de 2013
CONSELHOS PRÁTICOS A UM INICIANTE NO MINISTÉRIO PASTORAL
Aconselho a perseverar firme na Palavra de Deus e a caminhar em santificação, seguindo sempre as palavras de Paulo a Timóteo quando orientou aquele jovem ministro a tomar cuidado dele próprio (em todos os sentidos na vida física e espiritual, bem como ser firme nos caminhos de Deus para com a família) e, subsequentemente, da doutrina do ensino, do ministério na Casa do Senhor. Nunca descuide a vida devocional e o estudo sério da Palavra, utilizando todas as ferramentas que puder ter em mãos (livros, livros, livros!). Estou presumindo que tenha o treinamento pastoral, mas esse nunca acaba - é preciso SEMPRE estar estudando.
Espere algumas dificuldades no ministério. Deus assim indica que isso ocorrerá. No entanto, além dele dar o poder para suportá-las, as eventuais dificuldades, surgidas com alguns, não devem desviar os seus olhos do objetivo de que a igreja caminhe em paz, direcionada na trilha da sã doutrina. Procure preparar os novos convertidos e adolescentes para declararem a sua fé e não descuide das frentes de evangelização. Tente fundar um ponto de pregação, na casa de alguém que mora mais distante, que poderá se tornar mais tarde em uma congregação e assim a igreja irá crescendo. O seu ministério na igreja será formado pela pregação da Palavra mas também por vidas que deve aconselhar e visitar, bem como pela intercessão pelos membros que Deus lhe confiar.
1. A saúde: Apoiando-me no conselho Paulino, já aludido acima (1 Tm 4.16), cuide-se, porque cuidando de si mesmo estará cuidando de sua família e também da sua igreja. É impossível funcionarmos adequadamente quando nos sentimos mal fisicamente. Não use a prática nociva da auto-medicação, pois isso só pode piorar as situações de desconforto, a médio prazo, e, possivelmente, agravará os problemas. Muitas vezes estará lidando apenas com os sintomas, em vez de com as causas. A auto-medicação não significa cuidado adequado com a saúde. Portanto, pelo bem da sua família e da igreja cuide-se, nessa área.
2. A memória: Devemos confiar menos nela. Na sua condição de pastor a lembrança de datas, nomes, fatos é solicitada com muita freqüência e algo inevitavelmente ficará para trás. Portanto, meu conselho é para que ande com um caderninho [hoje em dia, um iPad, serve] e anote tudo o que for pertinente. Sobretudo, nunca suba no púlpito sem anotações dos avisos que pretende dar à congregação, com todos os seus detalhes importantes. A falta disso resultará em momentos constrangedores nos quais procurará lembrar e, muitas vezes não conseguirá. Alguém da congregação virá em auxilio, mas isso não pega bem especialmente quando esse auxílio é solicitado do púlpito. Meu conselho é que, anote, anote, anote...
3. As batalhas: Escolha as batalhas que vai travar. Nem todas valem à pena. Obviamente que as que não valem à pena não terão caráter doutrinário, mas meramente administrativos ou podem ser questões sócio-culturais - que devem ser resolvidas, mas sem a avidez e intensidade das questões explicitamente apontadas nas Escrituras. As questões doutrinárias merecem, também, classificação de importância, para discernir o tempo e época correta de tratá-las. Alguns territórios de somenos importância podem ser concedidos para que outros maiores e mais importantes sejam ganhos. Antes de avançar o exército, avalie bem o terreno pisado, conheça os detalhes e as personalidades daqueles que estão nas redondezas. Acima de tudo, peça constantemente a Deus sabedoria sobre como tratar questões administrativas [vale a pena, mesmo, "expulsar" os diáconos da sala que ocupam há mais de uma década?]. Quando delegar delegue, mesmo, estabelecendo os limites da delegação, mas disposto a aceitar as ações e decisões dos que receberam a responsabilidade de decidir. Não se envolva em todos os detalhes administrativos da Igreja. Ache quem tem talento para isso e descanse, concentrando-se nos aspectos maiores do seu ministério, ainda que você ache que, se fosse você, faria algo de maneira diferente [o mundo não vai acabar, porque o portão instalado é deslizante e não de bandeira, como você acharia melhor].
4. Os Cânticos: Via de regra, a congregação precisa de uma voz forte que lidere a igreja na melodia. Na realidade, ela espera isso de quem está cantando lá na frente. Quando isso não ocorre é possível que ela fique perdida . Se o irmão não tem esse dom, ache quem tem, mas não deixe que lhe usurpem o púlpito e passem a fazer sermões e "passar pitos" na igreja - isso é função do pastor. Tenha cuidado com as letras, pois muita doutrina errada entra pelos cânticos. Não se entusiasme com algo só porque tem o nome "Jesus"
no meio. Lembre-se das palavras de Cristo que muitos dirão "Senhor! Senhor!" Não escolha melodias muito complicadas. Simplifique. O cântico congregacional é algo bonito e que envolve a todos - creio que Deus se agrada muito nele. Muito mais do que quando alguém faz um solo, ou exagera no tocar de algum instrumento, quase como um espetáculo, às vezes, chamando atenção para a própria pessoa que canta ou toca, em vez de parar a música e mensagem cantada. Contudo, creio que alguns solos, duetos ou conjuntos - bem cantados e ensaiados - "com arte e júbilo" podem fazer parte da liturgia.
5. Pregação: Essa é a grande área do ministério. Pela pregação os pecadores serão alcançados e os propósitos de Deus realizados. Procure sempre falar um bom português, comunicar-se bem, exercite o seu vocabulário e a fluência verbal. Pregue com autoridade e procure alicerçar as mensagens em sã doutrina e na palavra. Essas são qualidades raras nos dias de hoje e muitos pregadores gostariam de tê-las - e nunca é tarde para obtê-las. Ainda, dentro desse tema da pregação, aconselho:
a. Objetivo: Deixe claro, no início, o que quer ou o que pretende ensinar. A igreja seguirá melhor se souber onde o irmão quer chegar.
b. Lições/Aplicação: É melhor transmitir poucos pontos (um ou dois; no máximo três), mas que sejam bem substanciados pelo texto exposto (ou pela Palavra de Deus, em geral). Quando se procura transmitir mais do que isso, corre-se demais e o ensino fica superficial.
c. Duração: Procure desenvolver o sermão em 30-40 minutos. A atenção da congregação será melhor aproveitada quando há essa perspectiva. Quando a expectativa dela é de uma hora ou mais de sermão, já se cansa, ou se desliga de véspera. Muitos pregadores expressam com orgulho mal-disfarçado: "nunca prego menos de uma hora"! Isso alimenta o ego e podemos até argumentar que deveria existir maior interesse na exposição da Palavra de Deus, mas podemos também receber essa limitação como sendo o tempo que Deus nos Deus para trabalharmos com máxima eficiência e eficácia. Ou seja, concentrarmos-nos no que deveríamos fazer, em vez de ficar lamentando uma eventual atitude de impaciência na congregação.
d. Introdução: Tenha introduções curtas, sempre ligadas ao propósito da mensagem. Às vezes as introduções podem virar verdadeiros sermões, mas confundem o povo, pois o sermão vem depois.
e. Exposição: Pregue expositivamente. Escolha um texto e abra o seu entendimento para que ele possa ser internalizado nas mentes e corações de suas ouvelhas. Estude o seu contexto, suas ligações, verifique quais aspectos não são tão claros assim, para a congregação e os explique. Creio firmemente que quando Deus nos coloca na posição de pregadores da Palavra, ele nos dá insights sobre o texto fruto de nosso estudo e meditação nele, que devem ser transmitidos à congregação (não confunda! isso não tem nada a ver com novas revelações). Quando pregamos expositivamente, não significa que não erramos, mas erramos menos, porque estamos presos ao texto. A pregação tópica tem o seu lugar na igreja uma vez ou outra, mas creio que a norma deveria ser a pregação expositiva, pois todas as doutrinas podem ser ensinadas, dependendo do texto. Muitos entendem pregação expositiva como sendo pregação seqüencial (quando o pregador fica em um livro da Bíblia domingos à fio). Essa sistemática pode ser importante, mas não é mandamento divino e é possível que nem sempre essa pregação sequencial - se praticada com exclusividade, atenda as necessidades ou edifique a igreja. Utilizada de vez em quando, em uma seqüência de domingos, usados na exposição de um livro da Bíblia, é uma boa idéia.
f. Referências paralelas: Tenha cuidado para que os textos paralelos, de apoio, não virem um sermão dentro do sermão. É possível nos perdermos quando vamos a textos que deveriam apoiar a lição principal a ser transmitidas e, quando vemos, estamos expondo outros pontos que confundem e não auxiliam. Acho que sempre ajuda estarmos nos perguntando, quando usamos outros textos fora daquele que estamos expondo ajuda a esclarecer, a ilustrar a substanciar; ou desvia a atenção dos pontos principais?
g. Aplicação: Procure aplicações simples, pertinentes à vida dos membros, às situações vivenciadas no dia a dia. É importante mostrarmos a situação atual do mundo evangélico, das igrejas que nos cercam, dos desvios doutrinários que estão no nosso meio. No entanto, se colocarmos na maioria das vezes a aplicação nessa área, podemos gerar apenas sentimentos de auto-justiça e deixamos de atingir os corações daqueles a quem ministramos.
h. Ilustrações: Utilize-as em profusão, mas com muito cuidado e critério - elas devem ser pertinentes ao tema e ao texto (você já deve ter ouvido pastores falarem que encontraram um membro que fez referência a um sermão ouvido há anos, e não se recordavam de nada da mensagem principal, mas a ilustração havia sido sensacional!). Ilustrações pessoais são sempre as melhores, mas seja cuidadoso e não se coloque indevidamente, como uma criatura perfeita - Paulo, que se colocava como exemplo, admitia, ao mesmo tempo que era "o principal" dos pecadores.
i. Dicção: às vezes o sistema de som é deficiente. Procure, portanto, articular bem as palavras para que elas sejam realmente bem entendidas. Isso parece um ponto não tão importante assim, mas é importantíssimo, pois de que adianta ter o que transmitir se a congregação não consegue entender? Em algumas igrejas que freqüentei esse tem sido um problema constante: o som e a inteligibilidade da mensagem e das palavras do pastor. Não sei como enfatizar isso o suficiente (também não sei como Spurgeon consegui falar para 5.000 pessoas sem sistema de som, mas ele conseguia!). Já ouvi de várias pessoas, principalmente de idade mais avançada, dizer que não conseguem entender o pastor . Um outro casal visitante disse-me, certa vez, que conseguiu compreender uns 25% do que o pastor falou. Portanto, é preciso cuidado nisso. Procure trabalhar com quem domina o sistema de som para chegar a uma equalização que gere inteligibilidade à mensagem. Procure, igualmente, não falar com muita rapidez (isso geralmente ocorre nos dez minutos finais do sermão, quando ficamos agoniados para comprimir tudo o que queriamos dizer e que não deu tempo até aquele momento nesse caso, volto aos pontos b e c , acima transmita menos, mas transmita com mais intensidade). A rapidez na fala também prejudica a inteligibilidade, da mesma maneira que a fala lenta e pausada demais (ou com as abomináveis "pausas vocais" - "eh..", "uh...",) coloca as pessoas para dormir.
Não esqueça que todo o seu pastorado é veículo para a transmissão do verdadeiro evangelho, de "todo o conselho de Deus". Cuide de você, de sua família, dos pilares da fé cristã e do ensino Espero que essas observações ajudem. Desejo-lhe imensa felicidade no seu ministério e durante toda sua vida.
Em Cristo Jesus,
Adaptado
Pb. Solano Portela em:
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
OS PASTORES MORTOS NA BAHIA "Foram 'apagados' por concorrentes"
Estou indignado! Perdoem minha indignação! Perdoem-me também pelo título um tanto sensacionalista desta postagem, pois foi assim que li em um comentário, eis o motivo das "aspas".
É muito triste ver-se algumas pessoas fazerem julgamentos preconceituosos sobre fatos que não conhecem. É claro que existem "pastores" pilantras como existem "laranjas podres" em todos os segmentos da sociedade, mas, daí a estabelecer-se juizo e nivelar-se, generalizando, é uma temeridade.
O motivo desta postagem é a execução, na Bahia, de um Pastor(?) e seus companheiros, por engano(?), segundo os policiais, na perseguição de delinquentes, justificando o injustificável - cabendo à polícia e ao Ministério Público averiguar se de fato eles eram culpados e, se de fato forem marginais mais uma vez fica em evidência o provérbio "Ninguém jamais usa em vão o nome de Deus e fica impune", pois este pastor costumava reunir multidões e apresentava-se como um autêntico homem de Deus - se não forem delinquentes a justiça deverá ser feita.
Marginais devem ser presos, levados perante os tribunais e julgados segundo as leis vigentes e não executados sumariamente ou em ações policiais, essencialmente quando não oferecerem reações ou resistência à mão armada.
Talvez o despreparo daqueles policiais tenha levado a essa tragédia, mas isso não nos autoriza a julgarmos toda uma corporação como mal intencionada, como também a existência de pastores mal inetencionados não dá autoridade a ninguém a considerar a todo o Ministério Cristão como se estivesse a buscar o enriquecimento fácil ou ilícito, como alguém crê e quer fazer crer , manchando a reputação de pessoas honestas. Vozes se levantam e condenam a execução de delinquentes, por autoridades policiais, sem o devido julgamento; apelam para que "direitos humanos" intervenham para averiguar semelhantes crimes. Levantam-se muitas outras vozes e protestam quando isso acontece, mas essas mesmas vozes não aparecem para protestar contra o assassinato de pessoas inocentes, antes, antecipadamente os julgam e condenam, somente porque as vítimas são religiosos e por isso, e somente por isso, vistos com desprezo por uma sociedade que tem se determinado menosprezar a religião, mais precisamente o Cristianismo e seus seguidores que são estigmatizados. Talvez esse comportamento só poderá ser avaliado com justiça por estas pessoas se elas mesmas, seus amigos ou seus familiares vierem a passar por semelhantes situações de injustiça!
Marginais devem ser presos, levados perante os tribunais e julgados segundo as leis vigentes e não executados sumariamente ou em ações policiais, essencialmente quando não oferecerem reações ou resistência à mão armada.
Talvez o despreparo daqueles policiais tenha levado a essa tragédia, mas isso não nos autoriza a julgarmos toda uma corporação como mal intencionada, como também a existência de pastores mal inetencionados não dá autoridade a ninguém a considerar a todo o Ministério Cristão como se estivesse a buscar o enriquecimento fácil ou ilícito, como alguém crê e quer fazer crer , manchando a reputação de pessoas honestas. Vozes se levantam e condenam a execução de delinquentes, por autoridades policiais, sem o devido julgamento; apelam para que "direitos humanos" intervenham para averiguar semelhantes crimes. Levantam-se muitas outras vozes e protestam quando isso acontece, mas essas mesmas vozes não aparecem para protestar contra o assassinato de pessoas inocentes, antes, antecipadamente os julgam e condenam, somente porque as vítimas são religiosos e por isso, e somente por isso, vistos com desprezo por uma sociedade que tem se determinado menosprezar a religião, mais precisamente o Cristianismo e seus seguidores que são estigmatizados. Talvez esse comportamento só poderá ser avaliado com justiça por estas pessoas se elas mesmas, seus amigos ou seus familiares vierem a passar por semelhantes situações de injustiça!
E a imprensa livre que deveria ser imparcial mas cala-se quando deveria falar e esconde o que deveria mostrar e, comumente rasga o verbo quando fala da igreja cristã para denegri-la quando algum cristão ou seus líderes cometem deslizes, chamando-os de fanáticos, extremistas, fundamentalistas ou outros inúmeros adjetivos, mas cala-se enquanto cristãos, em alguns países de predominância muçulmana (etc...), vem sendo sistematicamente perseguidos e assassinados das mais diversas formas: degolados, apedrejados, queimados vivos, tendo suas igrejas destruidas, queimadas e seus membros massacrados , veja imagens em:
(http://alutacristaosperseguidos.blogspot.com.br/2011/03/fotos-de-cristao-perseguidos-pelo-mundo.html).
A nós, cristãos, não nos causa surpresa quando essas coisas acontecem, pois o próprio Senhor Jesus alertou-nos para que estivéssemos precavidos quanto a este fatos quando disse em Mt 24.9: "Entào, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa de meu nome" e disse também: "Acautelai-vos dos homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas - Mt 10.17", de modo que estas e outras coisas pelas quais a Igreja do Senhor está a presenciar ou a viver já foram preditas pelo Mestre Jesus e a nós resta ainda clamar de coração: Maranata (Ora vem Senhor Jesus)!!!
João Q. Cavalheiro
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A NOIVA E AS SEDUÇÕES
Mt
4.1-11; Mc 1.12-13
Ap
12.1-6, 13,17
Jo
15.1-6
Rm
11.16-24
1 E Jesus, cheio
do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.
2 E quarenta
dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e,
terminados eles, teve fome.
3 E disse-lhe o
diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4 E Jesus lhe
respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra de Deus.
5 E o diabo,
levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos
do mundo.
6 E disse-lhe o
diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi
entregue, e dou-o a quem quero.
7 Portanto, se
tu me adorares, tudo será teu.
8 E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o
Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.
9 Levou-o também
a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho
de Deus, lança-te daqui abaixo,
10 porque está
escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem
11 e que te
sustenham nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
12 E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor, teu Deus.
13 E, acabando o
diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
1 Jo 2.16
Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é
do Pai, mas do mundo.
E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
TRÊS FONTES DA TENTAÇÃO
Concupiscência da carne
Jesus foi levado ao deserto no momento
seguinte ao batismo, e lá esteve em jejum pelo período de 40 dias. Terminados
aqueles dias ele teve fome, então o diabo se apresentou a Ele com todo o tipo
de tentação (v 13), a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida (1 Jo 2.16).
Em primeiro lugar, apresentando-lhe
algumas pedras sugeriu-lhe que as
transformasse em pão e assim saciasse a fome. Jesus poderia realizar essa
façanha, pois tinha poder, e tanto ele como o próprio satanás sabiam que
isso era possível - caso contrário o diabo não O teria provocado - mas
essa não era a vontade de Deus e Jesus negou-se a fazer.
Concupiscência dos olhos
Fracassada a primeira tentativa partiu
logo para a seguinte. Apresentou-lhe todos os reinos do mundo e buscando apenas
uma continência de adoração do Senhor e todos os reinos do mundo seriam
dele. A oferta era tentadora mas, uma vez mais, Jesus não se deixou dominar por ela.
Soberba da vida
O diabo é persistente e não desiste diante
dos primeiros fracassos. Continuou no seu objetivo de ver abortado o plano
Divino da Salvação, partiu para o plano "C". Do alto da torre do
templo provocou Jesus a lançar-se daquela altura, pois, conforme afirmava a
Palavra de Deus, os anjos de Deus deveriam vir em seu socorro. O diabo sempre
usou passagem bíblica fora de seu contexto.
Jesus, porém, de maneira correta, usou a Palavra de Deus para rechaçar
às investidas satânicas.
INVESTIDAS CONTRA A NOIVA
a)
Quem é a noiva?
- A noiva é a Igreja do Senhor Jesus, os
salvos – Ap 21.9,10,27.
- A noiva é o corpo de Cristo – Rm 12.5.
- A noiva são ramos enxertados na oliveira/videira - Jo 15.1-6
- A noiva são ramos enxertados na oliveira/videira - Jo 15.1-6
Rm 11.16-24
- O Noivo quer a Santificação da noiva – 1 Ts 4.3; 1 Pe 1.16.
Mt 25.6; Ap 19.7.
Fracassado em seu trabalho tentador
satanás recuou por certo tempo (v 13). Porém através dos séculos ele continua
fazendo suas investidas, agora não mais contra o Filho de Deus, não se atreveria
contra o Senhor depois de sofrer a dura derrota no suplício da cruz. Contudo hoje, e muito
mais nesses últimos dias, tem atacado com denodo buscando seduzir a Noiva (a
Igreja do Senhor Jesus) com as mesmas ofertas com as quais não logrou êxito
contra o Noivo (Ap 12.1-6, 13, 17).
O grande inimigo do povo de Deus está
usando de toda sua estratégia em busca de seduzir a noiva do Cordeiro de Deus
e, sinto em afirmar aqui, aparentemente ele até tem conseguido algum progresso
nesta renhida luta de vida ou morte, senão veja aqui algumas considerações
nesta guerra de seduções contra a noiva – 1 Pe 5.8
A NOIVA E AS SEDUÇÕES DA CARNE
Ap 12.1-6, 13,17
Jo 15.1-6
Rm 11.16-24
De seus atrativos nesta luta contra a Igreja
do Senhor Jesus, a carne tem sido uma ferramenta de inestimável valor a satanás
para alcançar seus objetivos.
- Obras da carne – Gl 5.16-21
a) Contra a santidade na convivência e nos
costumes:
- ira
- inveja
- intrigas
- idolatria
- inimizades
- ciúmes
- discórdias
- dissenções
- falta de
domínio próprio
- vaidades –
Ec 1.2.
À medida que os anos foram passando a
sociedade tem afrouxado os padrões de decência e, desse modo, os costumes
extrapolam os parâmetros aceitáveis. A Igreja, por sua vez, de maneira acirrada
tem sido tentada a esses mesmos parâmetros e assim a moda extravagante e pouco
recomendável procura lugar e dominar em nosso meio.
b) Contra a santidade da moral:
(Gl
5.16-21; Fp 4.8)
- adultério - (Êxodo
20:14 “Não adulterarás.”)
- Prostituição -
1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”
1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”
Que vos
abstenhais das coisas sacrificadas
aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos
guardardes. Bem vos vá. (Atos 15:29)
- homossexualismo –
1 Co 6.9; Rm 1.26,27.
- divórcio
Ml 2.16;Mt 19.3; Lc 16.18; 1 Co.7.12-16
- relacionamento aberto
1 Co.7.2
- vida dupla
Tg 4.8
- adultérios virtuais
Mt.5.27,28; Gn 2.24; Ml 4.1.
- pornografia –
Ef 4.19; Cl 3.5; Sl 101.3.
Por outro lado a baixa moral do mundo onde
é aceitável os namoros de "ficar", a fornicação, o adultério, os
casamentos abertos e sem compromisso (1 Co.7.2), o divórcio banal (Ml 2.16;Mt 19.3; Lc 16.18; 1 Co.7.12-16), os casais e famílias
estranhos àqueles estabelecidos por Deus na formação do primeiro casal, e a
igreja, sistematicamente, vem aderindo a esses padrões de comportamento moral,
parecendo-se cada vez mais com o mundo. É comum encontrarmos em nosso meio, pessoas que se casam e divorciam-se uma, duas,
três vezes ou mais. Outros vivem em concubinato; maridos ou mulheres que levam
vida dupla (Tg 4.8), com filhos extraconjugais e outros costumes de baixa moral. Namoros
e até mesmo adultérios virtuais (Mt.5.27,28; Gn 2.24; Ml 4.1). e a pornografia (Ef 4.19; Cl 3.5; Sl 101.3) acham acolhida cada vez maior
entre aqueles que se dizem "igreja do Senhor". Isso tudo vem
acontecendo cada vez com maior frequência entre o povo de Deus. Elementos assim,
que muitas vezes, estão em plena
comunhão com os santos e pouco tem sido feito para afastá-los de seu meio. O homossexualismo
também tem buscado guarida no seio da igreja (1 Co 6.9; Rm 1.26,27), mais ainda hoje, quando de uma
maneira mais acirrada a sociedade e as leis oferecem proteção a essa maneira
desvirtuada de comportamento moral, e a igreja não tem agido energicamente
contra essas coisas. Até mesmo pastores e líderes ou tem tolerado,
negligenciado e defendido esse comportamento condenável pela Palavra de Deus
(Rm 1.26), ou adotado como seu próprio padrão de vida tal comportamento.
Teria Deus mudado seus padrões de
santidade? Será que Deus tem afrouxado seu controle sobre a Igreja e já não se
importa mais se ela está andando retamente segundo a santidade recomendada? É
claro que não. O Noivo tem observado com tristeza quando a sua amada noiva tem
dado lugar a operação carnal em seu modo de viver.
Continua.....
Continua.....
Mensagem ministrada nos cultos de ensino na
IEAD/São João/Curitiba/PR, nos dias 02 e 09/10/2013
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