Mt
4.1-11; Mc 1.12-13
Ap
12.1-6, 13,17
Jo
15.1-6
Rm
11.16-24
1 E Jesus, cheio
do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.
2 E quarenta
dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e,
terminados eles, teve fome.
3 E disse-lhe o
diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4 E Jesus lhe
respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra de Deus.
5 E o diabo,
levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos
do mundo.
6 E disse-lhe o
diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi
entregue, e dou-o a quem quero.
7 Portanto, se
tu me adorares, tudo será teu.
8 E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o
Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.
9 Levou-o também
a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho
de Deus, lança-te daqui abaixo,
10 porque está
escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem
11 e que te
sustenham nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
12 E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor, teu Deus.
13 E, acabando o
diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
1 Jo 2.16
Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é
do Pai, mas do mundo.
E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
TRÊS FONTES DA TENTAÇÃO
Concupiscência da carne
Jesus foi levado ao deserto no momento
seguinte ao batismo, e lá esteve em jejum pelo período de 40 dias. Terminados
aqueles dias ele teve fome, então o diabo se apresentou a Ele com todo o tipo
de tentação (v 13), a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida (1 Jo 2.16).
Em primeiro lugar, apresentando-lhe
algumas pedras sugeriu-lhe que as
transformasse em pão e assim saciasse a fome. Jesus poderia realizar essa
façanha, pois tinha poder, e tanto ele como o próprio satanás sabiam que
isso era possível - caso contrário o diabo não O teria provocado - mas
essa não era a vontade de Deus e Jesus negou-se a fazer.
Concupiscência dos olhos
Fracassada a primeira tentativa partiu
logo para a seguinte. Apresentou-lhe todos os reinos do mundo e buscando apenas
uma continência de adoração do Senhor e todos os reinos do mundo seriam
dele. A oferta era tentadora mas, uma vez mais, Jesus não se deixou dominar por ela.
Soberba da vida
O diabo é persistente e não desiste diante
dos primeiros fracassos. Continuou no seu objetivo de ver abortado o plano
Divino da Salvação, partiu para o plano "C". Do alto da torre do
templo provocou Jesus a lançar-se daquela altura, pois, conforme afirmava a
Palavra de Deus, os anjos de Deus deveriam vir em seu socorro. O diabo sempre
usou passagem bíblica fora de seu contexto.
Jesus, porém, de maneira correta, usou a Palavra de Deus para rechaçar
às investidas satânicas.
INVESTIDAS CONTRA A NOIVA
a)
Quem é a noiva?
- A noiva é a Igreja do Senhor Jesus, os
salvos – Ap 21.9,10,27.
- A noiva é o corpo de Cristo – Rm 12.5.
- A noiva são ramos enxertados na oliveira/videira - Jo 15.1-6
- A noiva são ramos enxertados na oliveira/videira - Jo 15.1-6
Rm 11.16-24
- O Noivo quer a Santificação da noiva – 1 Ts 4.3; 1 Pe 1.16.
Mt 25.6; Ap 19.7.
Fracassado em seu trabalho tentador
satanás recuou por certo tempo (v 13). Porém através dos séculos ele continua
fazendo suas investidas, agora não mais contra o Filho de Deus, não se atreveria
contra o Senhor depois de sofrer a dura derrota no suplício da cruz. Contudo hoje, e muito
mais nesses últimos dias, tem atacado com denodo buscando seduzir a Noiva (a
Igreja do Senhor Jesus) com as mesmas ofertas com as quais não logrou êxito
contra o Noivo (Ap 12.1-6, 13, 17).
O grande inimigo do povo de Deus está
usando de toda sua estratégia em busca de seduzir a noiva do Cordeiro de Deus
e, sinto em afirmar aqui, aparentemente ele até tem conseguido algum progresso
nesta renhida luta de vida ou morte, senão veja aqui algumas considerações
nesta guerra de seduções contra a noiva – 1 Pe 5.8
A NOIVA E AS SEDUÇÕES DA CARNE
Ap 12.1-6, 13,17
Jo 15.1-6
Rm 11.16-24
De seus atrativos nesta luta contra a Igreja
do Senhor Jesus, a carne tem sido uma ferramenta de inestimável valor a satanás
para alcançar seus objetivos.
- Obras da carne – Gl 5.16-21
a) Contra a santidade na convivência e nos
costumes:
- ira
- inveja
- intrigas
- idolatria
- inimizades
- ciúmes
- discórdias
- dissenções
- falta de
domínio próprio
- vaidades –
Ec 1.2.
À medida que os anos foram passando a
sociedade tem afrouxado os padrões de decência e, desse modo, os costumes
extrapolam os parâmetros aceitáveis. A Igreja, por sua vez, de maneira acirrada
tem sido tentada a esses mesmos parâmetros e assim a moda extravagante e pouco
recomendável procura lugar e dominar em nosso meio.
b) Contra a santidade da moral:
(Gl
5.16-21; Fp 4.8)
- adultério - (Êxodo
20:14 “Não adulterarás.”)
- Prostituição -
1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”
1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”
Que vos
abstenhais das coisas sacrificadas
aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos
guardardes. Bem vos vá. (Atos 15:29)
- homossexualismo –
1 Co 6.9; Rm 1.26,27.
- divórcio
Ml 2.16;Mt 19.3; Lc 16.18; 1 Co.7.12-16
- relacionamento aberto
1 Co.7.2
- vida dupla
Tg 4.8
- adultérios virtuais
Mt.5.27,28; Gn 2.24; Ml 4.1.
- pornografia –
Ef 4.19; Cl 3.5; Sl 101.3.
Por outro lado a baixa moral do mundo onde
é aceitável os namoros de "ficar", a fornicação, o adultério, os
casamentos abertos e sem compromisso (1 Co.7.2), o divórcio banal (Ml 2.16;Mt 19.3; Lc 16.18; 1 Co.7.12-16), os casais e famílias
estranhos àqueles estabelecidos por Deus na formação do primeiro casal, e a
igreja, sistematicamente, vem aderindo a esses padrões de comportamento moral,
parecendo-se cada vez mais com o mundo. É comum encontrarmos em nosso meio, pessoas que se casam e divorciam-se uma, duas,
três vezes ou mais. Outros vivem em concubinato; maridos ou mulheres que levam
vida dupla (Tg 4.8), com filhos extraconjugais e outros costumes de baixa moral. Namoros
e até mesmo adultérios virtuais (Mt.5.27,28; Gn 2.24; Ml 4.1). e a pornografia (Ef 4.19; Cl 3.5; Sl 101.3) acham acolhida cada vez maior
entre aqueles que se dizem "igreja do Senhor". Isso tudo vem
acontecendo cada vez com maior frequência entre o povo de Deus. Elementos assim,
que muitas vezes, estão em plena
comunhão com os santos e pouco tem sido feito para afastá-los de seu meio. O homossexualismo
também tem buscado guarida no seio da igreja (1 Co 6.9; Rm 1.26,27), mais ainda hoje, quando de uma
maneira mais acirrada a sociedade e as leis oferecem proteção a essa maneira
desvirtuada de comportamento moral, e a igreja não tem agido energicamente
contra essas coisas. Até mesmo pastores e líderes ou tem tolerado,
negligenciado e defendido esse comportamento condenável pela Palavra de Deus
(Rm 1.26), ou adotado como seu próprio padrão de vida tal comportamento.
Teria Deus mudado seus padrões de
santidade? Será que Deus tem afrouxado seu controle sobre a Igreja e já não se
importa mais se ela está andando retamente segundo a santidade recomendada? É
claro que não. O Noivo tem observado com tristeza quando a sua amada noiva tem
dado lugar a operação carnal em seu modo de viver.
Continua.....
Continua.....
Mensagem ministrada nos cultos de ensino na
IEAD/São João/Curitiba/PR, nos dias 02 e 09/10/2013
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