O JULGAMENTO NA TEMPESTADE
No alto d’uma montanha, em frente de uma capela, um turista encontrou uma cruz. O seu guia narrou:
Conta-se que certa vez sete lavradores dum lugar vizinho, ao voltarem de uma festa, foram apanhados por um forte temporal. Encontravam-se no alto da montanha. Procuraram abrigo dentro da capela. Os raios eram seguidos e os trovões estremeciam todo o lugar. Os homens apavorados esperavam, porém o temporal aumentava cada vez mais.
Repentinamente um deles falou: A tempestade está procurando uma vítima; um pecador; um de nós deve ser o culpado e Deus quer castigá-lo.
Reinou um momento de profundo silêncio... Sim sussurraram os outros, um é o culpado, mas quem?
Chegaram à seguinte conclusão: para reconhecerem a vítima, colocaram as suas bengalas fora da capela. A bengala que com o trovão seguinte seria derrubada, seria o culpado.
Com o barulho do trovão todos correram, e, viram a bengala do Sr. Pedro caída. Este, pálido ajuntou-a e seguiu seus amigos, porém, quando chegou à porta da capela, os amigos haviam-na trancado por dentro. Não adiantou bater, implorar. Ele foi julgado o culpado, castigado por Deus.
O temporal aumentava mais ainda. Fez outra tentativa, bateu na porta pedindo entrada. Mas a porta permaneceu fechada. Enfrentou a tempestade e voltou para o seu lar.
No vale tudo estava calmo. Da montanha ouviram-se os estrondos dos raios e trovões.
Os familiares dos outros lavradores esperaram em vão a volta deles.
Quando foram procurá-los encontraram a capela em cinzas. Os raios causaram o incêndio, carbonizando os seis amigos.
O castigo de Deus veio – mas diferente.
O turista contemplava as ruínas, enquanto ouvia a história. Os escombros ficaram como um sério aviso: “Não julgueis, para não serdes julgados – Mt 7.1”. Foi uma simples brincadeira o que fizeram os colonos, ou queriam ajudar a Deus a executar o juízo?
Deus julga diferente dos homens, pois perante Ele ninguém é inocente. Todos nós transgredimos os seus mandamentos, consequentemente merecemos o castigo eterno. Mas, se procurarmos o arrependimento, o perdão, Ele está pronto para nos perdoar e purificar.
Certa ocasião um grupo de “religiosos” trouxeram a Jesus uma mulher adúltera e disseram: a lei ensina que ela deve ser apedrejada, que dizes Tu? Jesus responde: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire uma pedra”.
Numa outra oportunidade o Filho de Deus disse: “Não vim para chamar justos (pois ninguém é justo) e, sim, pecadores ao arrependimento – Lc 5.32”.
Chegue a Jesus, confesse os teus pecados. Ele é fiel e justo para perdoar.
Luz e Vida/Pr
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