
“Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a
transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Sabe e entende: desde a saída da
ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe,
sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se
reedificarão, mas em tempos angustiosos. E, depois das sessenta e duas semanas,
será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir,
destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao
fim haverá guerra; estão determinadas assolações. E ele firmará um concerto com
muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a
oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até
à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.
Dn 9 24-27.
Dispensações:
      A Bíblia faz menção de sete (7)
dispensações no Plano de Salvação, das quais cinco já passaram. Vejamos: 
a)      Inocência
b)     Domínio da consciência
c)      Governo humano
d)     Dispensação da promessa
e)      Dispensação da lei
f)       Dispensação da Graça
g)      Dispensação Milenial.
Inocência
expulsão do Éden. O homem inocente foi colocado num ambiente ideal e submetido a uma prova na qual ele fracassou
Domínio da consciência
Vai da queda de Adão ao dilúvio. Com a queda o Homem perdeu a inocência e passou a ter uma consciência do bem e do mal, podendo escolher a prática do bem, mas ele escolheu o mal (Gn 6.5,12) e sujeitando-se às conseqüências da escolha, também fracassou.

Governo humano
Vai do dilúvio à chamada de Abraão (Gn 8.15 a 11.31). Tendo ohomem fracassado na sua segunda prova e após o juízo e o Dilúvio, Deus estabeleceu com Noé um Pacto, mediante o qual começou a Terceira dispensação a do Governo do homem     (Gn 8.21). Deus na sua infinita sabedoria, tinha o conhecimento de que o homem fracassaria, mas pela sua bondade, concedia uma oportunidade para que o homem pudesse admitir de que sem a interferência de alguém especial não haveria possibilidade de sua redenção.
Dispensação da promessa
Vai da chamada de Abraão até quando
Deus deu a Lei no monte Sinai a Moisés. Única e exclusivamente a Israel e estende-se desde Gn 12.1 a Ex. 19.8. Nesse período ocorreu a organização religiosa e civil de Israel. Trata da promessa de Deus a Abraão quando determinou que ele saísse de sua terra e partir para uma terra estranha a qual Deus havia determinado. Então Abraão e sua descendência peregrinaram por diversos lugares, habitaram em tendas; multiplicou-se e tornou-se um grande povo; com mão forte foram tirados do Egito; andaram pelo deserto quando Deus chamou a Moisés e lhe deu os dez mandamentos, a Lei (Ex 20.1..).
Dispensação da lei
Vai da promulgação da Lei até Cristo
rejeição dEle por Israel como Messias. Como já vimos no item anterior, a Lei foi dada no monte Sinai, diretamente por Deus a Moisés, e   está registrado no Cap 20 de Êxodo. A Lei durou do Sinai até o Calvário.  Jesus cumpriu a Lei, que homem algum pode cumprir na sua totalidade. Então começou um novo período, o da Graça. A obra messiânica, em relação a Israel ficou suspensa e o tempo dos gentios, que já havia começado com o cativeiro babilônico, se estenderá até quando Jesus voltar em glória.

Vai da morte de Cristo até sua Segunda
vinda. É o período do Evangelho. É o tempo presente, em que “a graça de Deus se há manifestado trazendo salvação a todos os homens”, através de Jesus – Rm 3.24; Ef 1.7. Tt 2.11.

Vai da volta de Jesus em glória até o estabelecimento de novo céu e nova terra. É neste período que Cristo estabelecerá seu domínio na Terra – Ap 20.4. Veja também Ef 1.10; Sl 89.35-37; 2 Sm 7.8-17;  Ez 37.24-28; Zc 12.8;  Lc 1.31-33; 1 Co 15.24,25. Cristo reinará e implantará na Terra a Justiça e a Paz. O milênio será um tempo de renovação de todas as coisas (Mt 19.28; At 3.21).
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DISPENSAÇÃO | 
O QUE É? | 
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Inocência | 
Vai da criação de Adão à sua queda e 
expulsão do Éden. O homem inocente foi colocado num ambiente ideal e
  submetido a uma prova na qual ele fracassou | 
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Domínio da
  consciência | 
Vai da queda de Adão ao dilúvio. Com a queda o Homem perdeu a
  inocência e passou a ter uma consciência do bem e do mal, podendo escolher a
  prática do bem, mas ele escolheu o mal (Gn 6.5,12) e sujeitando-se às
  conseqüências da escolha, também fracassou. | 
| 
Governo humano | 
Vai do dilúvio à chamada de Abraão (Gn 8.15 a 11.31). Tendo ohomem
  fracassado na sua segunda prova e após o juízo e o Dilúvio, Deus estabeleceu
  com Noé um Pacto, mediante o qual começou a Terceira dispensação a do Governo
  do homem     (Gn 8.21). Deus na sua
  infinita sabedoria, tinha o conhecimento de que o homem fracassaria, mas pela
  sua bondade, concedia uma oportunidade para que o homem pudesse admitir de
  que sem a interferência de alguém especial não haveria possibilidade de sua
  redenção. | 
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Dispensação da
  promessa | 
Vai da chamada de Abraão até quando 
Deus deu a Lei no monte Sinai
  a Moisés. Única e exclusivamente a Israel e estende-se desde Gn 12.1 a Ex.
  19.8. Nesse período ocorreu a organização religiosa e civil de Israel. Trata
  da promessa de Deus a Abraão quando determinou que ele saísse de sua terra e
  partir para uma terra estranha a qual Deus havia determinado. Então Abraão e
  sua descendência peregrinaram por diversos lugares, habitaram em tendas;
  multiplicou-se e tornou-se um grande povo; com mão forte foram tirados do
  Egito; andaram pelo deserto quando Deus chamou a Moisés e lhe deu os dez
  mandamentos, a Lei (Ex 20.1..). | 
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Dispensação da lei | 
Vai da promulgação da Lei até Cristo 
rejeição dEle por Israel como Messias. Como já vimos no item
  anterior, a Lei foi dada no monte Sinai, diretamente por Deus a Moisés, e
  está registrado no Cap 20 de Êxodo. A Lei durou do Sinai até o Calvário.  Jesus cumpriu a Lei, que homem algum pode cumprir
  na sua totalidade. Então começou um novo período, o da Graça. A obra
  messiânica, em relação a Israel ficou suspensa e o tempo dos gentios, que já
  havia começado com o cativeiro babilônico, se estenderá até quando Jesus
  voltar em glória. | 
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Dispensação da
  Graça | 
Vai da morte de Cristo até sua Segunda  
vinda. É o período do
  Evangelho. É o tempo presente, em que “a graça de Deus se há manifestado trazendo
  salvação a todos os homens”, através de Jesus – Rm 3.24; Ef 1.7. Tt 2.11. | 
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Dispensação
  Milenial. | 
Vai da volta de Jesus em glória até o estabelecimento de novo céu e
  nova terra. É neste período que Cristo estabelecerá seu domínio na Terra – Ap
  20.4. Veja também Ef 1.10; Sl 89.35-37; 2 Sm 7.8-17;  Ez 37.24-28; Zc 12.8;  Lc 1.31-33; 1 Co 15.24,25. Cristo reinará e
  implantará na Terra a Justiça e a Paz. O milênio será um tempo de renovação
  de todas as coisas (Mt 19.28; At 3.21). | 
            Entre a sexta e a sétima
dispensação haverá um período intermediário a qual Jeremias chama de a “Angústia de Jacó” - Jr 30.7; será um
período de transição de sete anos, em que acontecerá “A grande tribulação” que se seguirá do Reino Messiânico.
 
 
