“Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção- Sl 16.10.
Se Jesus apenas tivesse morrido em lugar do homem, já seria uma obra valiosa para o pecador, pois o inocente entregava-se em lugar do culpado e este estaria absolvido da sentença de morte que sobre si pesava. A maravilha, porém, deste ato é que Jesus ressuscitou. Ele permaneceu no mundo dos mortos somente o tempo suficiente para “levar cativo o cativeiro” conforme havia-se profetizado. Nisto Ele diferiu totalmente de qualquer herói ou líder que movido de um sublime senso de humanidade tivesse morrido por um povo ou em favor de uma causa nobre. Todos os que morreram permaneceram na sepultura, mas Ele ressuscitou para desfazer qualquer dúvida e diferenciá-lO de qualquer outro grande líder que resolvesse dispor de sua vida em favor do próximo. A ressurreição atesta a sua divindade – Jo 10.15-18.
O termo ressurreição deriva do Grego ( ánastasis e égersis ) e significa levantar, erguer, surgir, sair de um local ou situação para outro (Seitas e heresias, pg 46.) No latim é o ato de ressurgir, reanimar-se. Esse é o fato que ocorreu com Jesus. Depois humilhado e submetido a um tipo de morte ignominiosa, que somente era destinada aos piores criminosos e aos escravos, atravessado seu lado por uma fria e aguda espada, foi declarado morto e colocado numa sepultura na rocha, fechada com uma grande pedra e selada com o anel de Pilatos, guardas foram colocados a vigiar aquela sepultura. Todas as precauções foram tomadas visando evitar qualquer tipo de fraude por parte de seus discípulos. Com os outros condenados e mortos não foram tomadas precauções semelhantes, mas com Jesus foi diferente. Deus mesmo permitiu que assim as autoridades procedessem como provas de autenticidade do ressurgimento dAquele que não haveria de permanecer na sepultura. Ele levantou-se da sepultura e as provas de sua ressurreição são incontestáveis; foi visto por mais de quinhentos após a sua maravilhosa ressurreição. “... e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também – 1 Co 15.4-6. Vide ainda: Mc 16.14; Lc 24.36; Jo 20.19,26; 21.1,14.
Com este acontecimento maravilhoso cumpria-se entre outras promessas a profetizada pelo salmista quando disse: “Não permitirá que o seu santo veja a corrupção – Sl 16.10. A corrupção ou deterioração do corpo físico não foi observada com Jesus, pois Ele ressuscitou glorioso. Ele é a primícia dos que dormem. Assim também haverão de ressuscitar no dia glorioso de sua vinda aqueles que dormiram em Cristo, é promessa sua – 1 Ts 4.16,17.
João Q. Cavalheiro
Caro amigo e pastor João. Primeiramente, quero lhe agradecer pelo apoio no Ciência e o Criador. Fico muito feliz em ter um pastor/professor como amigo e leitor do blog. Que o Espírito Santo continue a usá-lo como canal de benção.
ResponderExcluirDeus abençoe sua vida, família, ministério, etc.
"Orai uns pelos outros". Tg. 5.16
Grande abraço do irmão Demétrius.
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