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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

EBD - O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR



SUBSÍDIOS À 
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Lição 10 do 4º Trimestre  2011

 O Exercício Ministerial na Casa do Senhor 
 04 de Dezembro de 2011


Texto Áureo
“Ora, além disso, o que se requer dos dispenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel" (1 Co 4. 2 - ARA).

Verdade Prática
O verdadeiro líder age com sabedoria e prudência, porque sabe que a sua autoridade procede do soberano e único Deus .

Leitura Bíblica em Classe 
Ne 13. 1 - 8.


Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 


Conscientizar-se  de que o líder deve ser comprometido com o Reino de Deus.

Saber  que os recursos financeiros na Casa de Deus devem ser administrados com transparência e fidelidade.

- Compreender que as ofertas e dízimos são importantes para expansão do Evangelho
DEFINIÇÕES:
Fidelidade: Qualidade de fiel; lealdade; constância, firmeza, perseverança.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO

Estaremos neste estudo enfatizando a necessidade de uma igreja com liderança sábia, transparente e comprometida com a honestidade e a fidelidade para fazer bom uso dos dízimos e das ofertas destinados às obras do templo dos seus obreiros, dos trabalhos sociais e acima de tudo ao trabalho missionário, visando dar bom testemunho diante àqueles que ainda não conhecem a Palavra, fazendo ainda que o Reino de Deus seja expandido com determina a Grande comissão - Mc 16.15.

A LIDERANÇA E O CARÁTER CRISTÃO


Uma liderança que agrada a Deus: 

O modelo bíblico de liderança é aquele centralizado no caráter. Elementos do caráter cristão como o temor de Deus, a coragem, a virtude, o altruísmo, a honestidade, etc., são postos em relevo. As técnicas mudam, mas os princípios do caráter não. Uma equipe de trabalho com esses fundamentos será bem-sucedida. A sabedoria é um fator de sucesso na liderança, pois o "temor do SENHOR é o princípio da sabedoria" (Sl 111.10)

O sucesso da admirável liderança de Davi veio dos princípios bíblicos observados por ele. Basta, por exemplo, lermos algumas passagens bíblicas para chegarmos a essa conclusão. Como não nos dobrarmos diante do senso de justiça de Davi quando estipulou a lei da partilha (1 Sm 30.24) ? Somente um homem com uma noção exata de valores aprovados por Deus podia tomar uma atitude assim.

Não é uma liderança à parte de Deus:

O antecessor de Davi exerceu uma liderança à parte de Deus. Em vez de esperar com "paciência no Senhor" (Sl 40.1), assim como Davi, Saul era demasiadamente precipitado. Na realidade, a liderança de Saul refletia simplesmente o seu caráter (1 Sm 15.1-35), pois ele não conseguia enxergar-se como dependente da direção divina.

O modelo bíblico de liderança é aquele centralizado no caráter. As técnicas mudam, mas os princípios do caráter não.

Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus
  • Especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), 
  • Para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2).
  • Para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35).
  • Para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no Antigo Testamento (Ex 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no Novo Testamento (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).

Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

Nossas contribuições devem ser feitas para completar a obra começada (2 Coríntios 8:11). É uma coisa querer fazer uma boa obra. Podemos pensar, planejar, conversar, etc. Mas, uma vez que assumimos compromisso para fazer uma obra, devemos fazer tudo possível para cumprir a nossa palavra. Uma igreja que segue o ensinamento do Novo Testamento naturalmente assumirá compromissos. Além de cuidar dos santos necessitados (veja, além destes trechos nas cartas aos coríntios, os exemplos de Atos 4:32-37; 6:1-7; etc.), uma igreja que entende a importância de sua missão espiritual se dedicará à divulgação do evangelho e à edificação dos santos. Naturalmente, procurará oportunidades para sustentar evangelistas e presbíteros fiéis que se dedicam ao trabalho do Senhor (1 Coríntios 9:4-14; 2 Coríntios 11:8; Filipenses 4:10,15-18; 1 Timóteo 5:17-18). Uma vez que a congregação aceita a responsabilidade de sustentar um desses homens, ela deve se esforçar para completar a obra. Não seria justo pedir para um homem se dedicar ao evangelho, deixando seu emprego ou profissão, só para passar fome meses ou anos depois. Quando o povo na época de Neemias não cumpriu seus compromissos e deixou os servos de Deus desamparados, Neemias o repreendeu fortemente (veja Neemias 13:10-11).

ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DA IGREJA COM TRANSPARÊNCIA E HONESTIDADE

Em termos bíblicos, podemos dizer que fidelidade significa a observância e o cumprimento da fé em Deus. Na vida financeira, podemos destacar a importância da fidelidade em dois pontos fundamentais: A boa administração dos recursos que Deus nos dá (Mt 25:14-30) e o sustento da obra de Deus (Mt 24:45,46). A benção de Deus na vida financeira, está diretamente ligada a fidelidade nos dízimos e nas ofertas (Ml 3:7-12 e 2 Co 9:6-11). 

Paulo pede que os coríntios iniciem esta coleta, esta formação do fundo desde já, quando recebem a carta, para que não viessem a fazer coletas quando ele chegasse a Corinto (I Co.16:2).
O apóstolo, sabendo que tal ajuda significava um “plus” aos irmãos coríntios, não queria que o fardo fosse demasiadamente pesado aos santos e, por isso, pedia que se separasse à parte uma quantia desde já, para que não se tivesse um atabalhoado contribuir, além da capacidade de cada um, quando ele chegasse a Corinto, com o propósito de ir para Jerusalém em seguida.
Este planejamento deve ser feito por parte daqueles que estão à testa da organização e que ordenam a contribuição, para se evitar um jugo pesado sobre a administração financeira de cada irmão e para que se possa alcançar, a seu tempo, o propósito definido.
Nosso país tem um histórico de falta de planejamento, a começar da Administração Pública, mas tal comportamento jamais pode invadir a administração eclesiástica. Estamos a lidar com o povo de Deus, estamos a lidar com os santos, e a falta de planejamento, nesta área, não ficará impune diante do Senhor. Lembremos disto!
Outro ponto que Paulo faz, a respeito da coleta, é dizer que, quando chegasse, mandaria os recursos para Jerusalém por intermédio daqueles que fossem aprovados pelos irmãos de Corinto, que, inclusive, decidiriam se Paulo deveria, ou não, ir com eles (I Co.16:3,4).

Temos aqui um outro ponto importantíssimo com relação à contribuição financeira na Igreja. Aquele que ordenou a contribuição deve ficar fora da posse dos recursos, posse esta que deve ser mantida com pessoas que gozem de credibilidade e confiança da comunidade.

Temos aqui a lição da transparência, que tanto tem sido defendida e aplicada para dar aparência de honestidade em recursos públicos, mas que, já nos primórdios da Igreja, era a tônica a ser seguida pelos servos de Cristo. Afinal de contas, como nos fala o apóstolo, somos “filhos da luz e filhos do dia, não somos da noite nem das trevas” (I Ts.5:5), “andamos na luz” (I Jo.1:7) e, por isso, todas as nossas obras precisam ser manifestadas, claras e transparentes (Jo.3:21).
Paulo não assumira uma postura totalmente contrária a seu envolvimento com o transporte dos valores até Jerusalém, mas deixava a decisão para a comunidade que iria contribuir e, o que é importante, fazia questão de que o número de crentes que fossem designados para a posse deste dinheiro fosse plural, exatamente para que tudo fosse feito às claras, com transparência e de modo a que tivesse o comprometimento de toda a comunidade.
A comunidade, portanto, não apenas participa enquanto contribui, mas, também, participa na guarda e posse dos valores, na medida em que escolhe quem deveria ficar com os recursos até a vinda do apóstolo, como também era ela quem decidiria quem levaria os recursos até Jerusalém

O acompanhamento da comunidade da arrecadação dos recursos e a prestação de contas daqueles que ela própria escolhe para geri-los é, assim, uma máxima indispensável para que se mantenha a credibilidade e a confiança na gerência dos recursos, para que se atinjam os propósitos previamente estabelecidos pela liderança.

No Novo Testamento, o dinheiro da igreja sempre foi administrado por homens fiéis e responsáveis. No início, os apóstolos recebiam as ofertas (Atos 4:37; 5:2). Mais tarde, os presbíteros recebiam o dinheiro dado (Atos 11:30). Sabemos que o trabalho de administrar, supervisionar e guiar a igreja local cabe aos obreiros (veja 1 Timóteo 3:5; 5:17). Em Atos 6:1-7, homens sábios, espirituais e de boa reputação foram escolhidos para administrar um aspecto do trabalho da congregação. Quando dinheiro foi levado de uma cidade para outra, mensageiros fiéis foram eleitos nas igrejas, assim evitando qualquer tipo de escândalo (2 Coríntios 8:19-23).

PRINCÍPIOS RELACIONADOS A UM LÍDER   
COMPROMETIDO COM A OBRA DE DEUS


PRINCÍPIOS                              REFERÊNCIAS

1. Firmeza e coragem em              2 Co 7.9; 10.2
toda e qualquer situação

2. Precisão e honestidade               2 Co 7.14; 8.21

3. Amável e firme                              2 Co 7.15; 13.11-13

4. Portador de palavras que          2 Co 10.3; 10.12,13;
    refletem a mensagem de               12.19          
    Cristo e não suas idéias

5. Usa disciplina somente             2 Co 13.2
     quando todos todos os 
     outros métodos falharem

6. Desenvolve um amor                1 Co 13
    incondicional

7. Procura manter a unidade        João 17.23

8. Tem uma vida de oração           Ef 6.18

9. Vive aquilo que prega                Tg 1.22

10.Busca adquirir conhe -             Pv 4.7
   cimento,  sabedoria

11.Não faz tudo sozinho                  1 Co 3.6


CONCLUSÃO:

Sejamos, pois, fiéis no desempenho do labor que Deus nos dispõe e no emprego daquilo que nos confia - o evangelho, os talentos, nosso tempo, as finanças, as oportunidades e qualquer coisa que tivermos a nossa disposição. Almejemos recusar fielmente qualquer tentação de cultuar a nossa própria glória. Desejemos edificar com presteza a Igreja de Cristo para glória de Deus, sendo dignos de exemplo para os demais.
Aceitemos humildemente a exortação de Paulo em Romanos 13.12,14: "A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências".


Pesquisa/Organização e comentários adicionais:
Prof. João Q. Cavalheiro





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