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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Subsídio à Lição 9 do Terceiro Trimestre/2012/CPAD: A angústia das dívidas


Lição 9: A angústia das dívidas
Data: 26 de Agosto de 2012

TEXTO ÁUREO
Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e 
anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho
 das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem” (Sl 128.1,2).

VERDADE PR'ATICA
Para ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, 
o crente deve administrar seus recursos com sabedoria, 
prudência e comedimento.


LEITURA DIÁRIA


Segunda - Is 55.2
A repreensão por causa do desperdício


Terça - Pv 3.9
Honrando a Deus com os haveres


Quarta - Lc 3.14
Contentando-se com o salário


Quinta - Pv 1.19
A cobiça aprisiona a alma


Sexta - Rm 13.8
Não contraia dívidas


Sábado - Pv 11.15
Fugindo da fiança e das dívidas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


1 Timóteo 6.7-12.

7 - Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar 
dele.
8 - Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas 
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; 
e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos 
com muitas dores.
11 - Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade,
a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
12 - Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, 
para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão 
diante de muitas testemunhas.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Compreender quem é o dono do nosso dinheiro.
  • Discutir a respeito dos efeitos maléficos do consumismo e das dívidas.
  • Saber que é possível livrar-se das dívidas com sabedoria e planejamento.

INTRODUÇÃO
Transcrevemos a seguir um trecho da entrevista do Pr. Ivonildo Teixeira  à Revista Enfoque Gospel, adaptado para esse comentário.
Ele está há mais de 26 anos escrevendo, palestrando e ensinando casais a lidarem com suas finanças nos quatro cantos do mundo. Pastor Ivonildo Teixeira, 47 anos, acabou se tornando uma referência no assunto e conquistou o reconhecimento e respeito de evangélicos de vários países. Suas orientações, sempre baseadas na Palavra de Deus, têm feito com que casais, além de recuperarem a harmonia econômica, experimentem um novo nível de relacionamento conjugal e conheçam a Deus de uma forma única. “Jesus, o maior consultor financeiro da terra, nos orienta, antes de qualquer questão, que sentemos à mesa e tomemos papel e caneta a fim de elaborar um bom planejamento para a família”, ressalta.



I. POR QUE TANTAS PESSOAS PASSAM POR CRISES FINANCEIRAS?


 Deus é descartado para não opinar nas vidas financeiras; o casal acha-se dono do dinheiro; consumismo, o que talvez seja a maior marca do século 21; má administração das finanças; desemprego; economia do país oscilante; infidelidade a Deus nos dízimos; e falta de gratidão em ofertar com alegria e com generosidade.
Depois de ministrar mais de 1.500 palestras, cheguei a uma conclusão: apenas 30% dos cristãos são dizimistas. Quando se trata de oferta, o estrago é muito maior do que se possa imaginar. O primeiro conselho que a serpente dá para o homem quando a crise bate à sua porta é: “Corte o dízimo e essas ofertas, pois Deus sabe de sua situação e entende o seu caso”, ou “Se você somar os dízimos e as ofertas que a igreja pede à sua família, em pouco tempo você sairá dessa crise”. Assim como Adão e Eva, muitos outros casais caíram nesse laço, acreditaram nessa história e estão vivendo em meio a uma areia movediça mortal.
A Bíblia diz que aqueles que, por qualquer motivo, deixam de ser fiéis a Deus nos dízimos e nas ofertas tornam-se candidatos a receber “visitas indigestas”. Uma delas é abrir a porta do lar e dar legalidade ao devorador para entrar e trazer os seus comparsas para não só tirar a saúde financeira do lar, mas, até mesmo, levar a família a um final infeliz. As passagens de Deuteronômio 28.15-68, Joel 2.25, Isaías 1.19 e Malaquias 3.8,9,11 mostram bem isto.
Dízimo é dever. Uma vida financeira equilibrada e feliz parte do coração de todo dizimista. De fato, fiéis que ao se depararem com os 90% que ficam em “seu poder”, recorrem ao maior “investidor financeiro”, Jesus Cristo, e oferecem uma oferta de gratidão antes de pagar qualquer compromisso. O próximo passo é pedir direcionamento: “O que fazer com o que continua pertencendo ao Senhor na minha administração?” As dicas do Mestre são as melhores. E aqueles que honrarem seus sábios conselhos “viverão na terra que mana leite e mel”.



II. UMA ALTERNATIVA PARA QUE AS CRISES FINANCEIRAS NÃO OCORRAM


É fundamental reconhecer, diante de Deus, os erros cometidos, confessá-los, pedir perdão e recomeçar. Uma conversa franca e sincera com a família ajuda bastante. Todos devem fazer um voto de não comprarem nada até saírem das dívidas e orar juntos, agradecendo a Deus por estarem dando a volta por cima.
Redução de gastos. Se antes saía toda semana para almoçar fora, continue almoçando fora, mas colocando a mesa no quintal da casa apenas, o que fará bem. Se possui celulares que estão nas mãos dos pais e dos filhos, procure eliminar pelo menos dois. Por um período, evite ir a todas as festas, inclusive os filhos, pois, em certos momentos da vida, uma coisa é querer e outra é poder. O apóstolo Paulo disse: “Aprendi a viver em toda e qualquer situação”. Dê férias para o guarda-roupa. Evite trocar de carro. Passe a viver dentro do orçamento do lar e nunca em função de outras pessoas. Se necessário, abra mão de algum bem para quitar a dívida e acabar com a situação caótica. Jamais tome cheques emprestados de ninguém e muito menos empreste. Um sábio já dizia: “Tome algo emprestado e você se torna escravo daquele que o emprestou”. Há um outro ditado que diz: “Nunca empreste dinheiro a amigos. Causa amnésia”. Elimine os cartões de crédito. Mas, acima de tudo, aprenda a viver com o que Deus tem confiado às suas mãos.



III. COMO AS DIFERENTES PRIORIDADES PODEM SE TRANSFORMAR NUMA CRISE FINANCEIRA


Tudo pode se transformar num calabouço enlouquecedor por estarem vivendo fora do padrão e por aparências. Veja um exemplo: recentemente, encontrei um homem que dirigia um Porsche novinho em folha e usava um Rolex de ouro. Parecia cheio de dinheiro, mas quando examinei as suas contas, vi que estava quebrado. É um senhor de meia-idade, que mora numa casa de um milhão de dólares e tem uma hipoteca de 800 mil, menos 100 mil em poupança e mais de 75 mil de dívidas no cartão de crédito. O Porsche é alugado e ele ainda paga pensão a duas ex-esposas. O antigo adágio é atual: “As aparências enganam”. E mais: “Quem vê cara não vê coração”.



IV. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA EVITAR O ENDIVIDAMENTO

          1. Aprender a viver contente em toda e qualquer situação (Fp 4.11), na fartura ou na escassez (Fp 4.12);


2. Crer que Deus suprirá cada uma de nossas necessidades (Fp 4.19);

3. Esperar o momento certo para os investimentos (Ec 3.1-8);

4. Ser grato por tudo o que Deus tem lhe dado (1 Ts 5.18).

5. Faça uso racional do cartão de crédito: A única forma que conheço de não acumular dívida extra é pagando à vista, com dinheiro, cheque ou cartão de débito no momento da compra. Isso traz à tona a questão dos cartões de crédito. Não creio que o cartão de crédito seja inerentemente um pecado, mas é perigoso. As estatísticas mostram que as pessoas gastam um terço a mais quando usam cartão de crédito em vez de dinheiro, porque não sentem estar realmente gastando dinheiro, já que estão usando um cartão de plástico. Conforme um comprador falou para o outro: “Gosto muito mais de cartões de crédito que de dinheiro porque eles permitem comprar muito mais!”

Quando Bev e eu começamos este estudo, tínhamos nove cartões de crédito. Hoje carregamos um. Quando analiso a situação financeira das pessoas com dívidas, uso uma regra simples para apontar se os cartões de crédito são perigosos demais para eles. Se não pagam a quantia total devida ao final de cada mês, encorajo-os a fazerem a cirurgia plástica. Qualquer tesoura boa servirá para isso!

6. Faça Planejamento: Jesus, o maior consultor financeiro da terra, nos orienta, antes de qualquer questão, a sentar à mesa, tomar papel e caneta e elaborar um bom planejamento com e para a família. Na parábola sobre as dracmas (Lc 15.8) fica a lição de saber administrar bem tudo o que chegar às mãos. Mesmo uma das dracmas perdida jamais pode deixar de ser procurada. Ao contrário, devemos “varrer a casa até encontrá-la”, ou seja, nada de desperdício. Tais lições encontramos também na parábola dos talentos (Mt 25.14-29). Quanto a sermos bons investidores, como na multiplicação dos cinco pães e dois peixinhos, a lição que ficou foi: seja grato. Com a multiplicação, veio a fartura – “comam bem e o que sobrar guardem para usar quando precisarem” – e Ele mais uma vez ensina uma lição contra o desperdício.



V. HARMONIA FINANCEIRA À LUZ DA BÍBLIA

É necessário aprender a viver a realidade dos recursos que chegam do suor do rosto da família. Paulo diz: “Quem quer comer que trabalhe, para não ser pesado a ninguém”. É necessário também ter fidelidade para com Deus – “Meus olhos procurarão os fiéis da terra”. Seja generoso – “A alma generosa prosperará”. Invista com prioridade no Reino e na vida do próximo – “Buscai em primeiro lugar o meu reino”. A parábola do bom samaritano registra: “Toma este dinheiro, cuida dele e, quando eu voltar, caso precise mais, eu to reembolsarei”. Guarde para estar preparado em tempos difíceis. Administre na hora da abundância. Faça como o governador do Egito, que no tempo das vacas magras e gordas, administrou com sabedoria celestial como poucos. Contar com o Espírito Santo para ensinar ao casal como lidar com o dinheiro: “O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas”.




Fontes:Revista Enfoque Gospel, No 78, Jan/2008 



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