Ao longo da história, o pentecostalismo justifica as manifestações de glossolalia (falar em línguas) e outras relacionadas com fenômenos sobrenaturais citando uma variedade de textos bíblicos (At 2:16-21; 10:44-46; 19:6; 1Co 12:10).
A manifestação dos dons espirituais não esteve restrita ao livro de Atos dos Apóstolos. O fenômeno de orar em línguas, por exemplo, tem sido constatado em grupos fora do cristianismo.
A influência de movimentos periféricos
Na história do cristianismo, a busca por um contato mais íntimo com Deus passa pelo misticismo e pelo pietismo, movimentos que correm à margem da igreja oficial. A característica principal desses movimentos é a aversão às normas e doutrinas da igreja, pois entendem que o Espírito Santo revela tudo o que é necessário para a vida do cristão.
O montanismo
Foi neste movimento, liderado por Montano, que os fenômenos pentecostais encontraram ampla guarida. O movimento surgiu na Frígia, Ásia Menor romana (Turquia), por volta do ano 172,6 tendo Tertuliano como um de seus adeptos mais importantes.
Os adeptos do montanismo se consideravam porta-vozes do Espírito. Afirmavam que o fim do mundo estava próximo e que a nova Jerusalém seria brevemente estabelecida na Frígia, para onde se dirigiam os fiéis. Como preparo para a próxima consumação, passaram a pregar um asceticismo rigoroso, o celibato, jejuns e abstinência de carne. Preocupados com o avanço do movimento, os bispos da Ásia Menor se reuniram, pouco depois de 160 d.C., e condenaram o movimento.
O pietismo
Este movimento nasceu na Alemanha protestante do século XVII e estendeu-se por toda a Europa, promovendo a fé pessoal em protesto contra a secularização da igreja. O movimento abraçou a “teologia do coração”, baseada nos escritos de Johann Arndt, na leitura e na meditação da Bíblia e nos hinos da liturgia luterana.
O nome que mais se destacou no movimento pietista foi o de Phillip Jacob Spener (1635-1705). Ao ver a vida decadente da cidade de Frankfurt, Spener organizou os primeiros collegia pietatis, que reuniam leigos cristãos para troca de experiências e leitura espiritual.
Por influência do movimento pietista, experiência e emoção se tornaram elementos vitais para a existência da fé pentecostal. O sucesso de um culto pentecostal ainda depende de lágrimas, de alegria ou não, de fortes exclamações de júbilo, de louvores e de muito barulho. O silêncio, qualquer que seja a duração, incomoda muito num culto pentecostal, em que é freqüente ouvir a expressão: “lugar de silêncio é no cemitério”.
Pesquisa, adaptações e comentários adicionais:
João Q. Cavalheiro
Fontes de busca e pesquisa:
http://libertosdoopressor.blogspot.com/2009/07/modismos-e-heresias-ameacam-igreja.html
http://libertosdoopressor.blogspot.com/2009/07/modismos-e-heresias-ameacam-igreja.html
Lições Bíblicas da EBD, CPAD/RJ, 2º Trim/2007, pp 71-77.
http://www.ibmac.com Imagem:http://protestantismo.ieadcg.com.br/estudos/pietismo.htm
Não entendo porque os fundadores do PENTECOSTALISMO no Brasil tiveram que aprender a falar português, pois em Atos 2, nota-se que Pedro falou em hebraico e as pessoas de outras nações e variadas línguas conseguiram compreender, mas nesse movimento só existe línguas estranhas, ditas como língua dos anjos,logo não são as mesmas línguas proferidas em Atos 2 que fala sobre o dia de Pentecostes.
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