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quinta-feira, 24 de abril de 2014

A ORIGEM DO PENTECOSTES





O movimento pentecostal  surgiu nos Estados Unidos no início do século xx. Os adeptos do pentecostalismo passaram a enfatizar o batismo com (ou no) Espírito Santo como revestimento de poder subseqüente à conversão e ao falar em línguas estranhas. Outros dons ou manifestações sobrenaturais também passaram a fazer parte das reuniões pentecostais, como a cura física, as profecias e os dons de milagres e de discernimento.
Essas crenças e práticas baseiam-se no segundo capítulo do livro de Atos dos Apóstolos, quando os apóstolos, Maria (mãe de Jesus) e cerca de 120 discípulos, instruídos por Jesus, reuniram-se num cenáculo em Jerusalém para esperar a vinda do Espírito Santo prometida por Cristo. No qüinquagésimo dia posterior à páscoa, depois de esperarem por dez dias, a promessa de Jesus cumpriu-se. Lucas descreveu assim o evento:


Ao cumprir-se o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem (At 2.1-4).


Quanto à origem do termo Pentecostes, o dicionário bíblico informa:

Em Levítico 23:16, a Septuaginta empregou o termo pentêconta hêmeras como a tradução do hebraico hªmishshïm yom, “cinqüenta dias”, referindo-se ao número de dias partindo da oferta do molho de cevada até ao início da páscoa. Ao qüinquagésimo dia era a festa de pentecostes. Visto que o tempo assim escoado era de sete semanas, era chamada hagh shabhu’ôth, “festa das semanas” (Êx 34:22; Dt 16:10). Assinalava o término da colheita da cevada, que tinha início quando a foice era lançada pela primeira vez na plantação (Dt 16:9) e quando o molho era movido “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:11,12a). É festa igualmente chamada hagh haqqãçïr, “festa da colheita”, de yôm habbikkürïm, “dia das primícias” (Êx 23:16; Nm 28:26). Essa festa não se limitava aos tempos do Pentateuco, mas sua observância é indicada nos dias de Salomão (2Cr 8:13) como o segundo dos três festivais anuais (cf. Dt 16:16).


Para explicar o fenômeno ocorrido em Atos 2:12 e refutar a sugestão de que estivessem embriagados, Pedro cita a profecia de Joel 2:28-32:

E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra; sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo

Pesquisa, adaptações e comentários adicionais:
João Q. Cavalheiro



Lições Bíblicas da EBD, CPAD/RJ, 2º Trim/2007, pp 71-77.
http://www.ibmac.com                                                                                                               Fonte/Imagem: http://witianblog.blogspot.com.br/2012/05/o-que-e-pentecostes-o-que-se-celebra-em.html

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