29 de Maio de 2011
A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
TEXTO ÁUREO:
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até os confins da Terra” ( At 1.8).
VERDADE PRÁTICA:
“O Movimento Pentecostal é a maior demonstração de que a Igreja de Cristo não é uma mera organização mas um organismo vivo”.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
At 2.1-4, 14-17
LEITURA DIÁRIA:
Segunda-feira: At 2.1-4 “O nascimento do Pentecostalismo":
"Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Terça-feira: At 2.4 “O sinal mais evidente do Pentecostalismo":
E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Quarta-feira: At 8.16,17; 9.17; 19.2,5,6 “A atualidade do batismo com o Espírito Santo":
17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
2 disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Quinta-feira: At 10.44,45 “O Espírito Santo é derramdo entre os gentios":
44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Sexta-feira: 1 Co 14.22 “Um sinal para os infiéis":
De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.
Sábado: 1 Co 14.5 “Línguas estranhas":
E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja
receba edificação.
OBJETIVOS:
Conhecer a origem do pentecoste cristão.
Descrever a trajetória histórica do pentecostalismo.
Saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo.
COMENTÁRIO
GLOSSÁRIO
Pentecostes:
O termo “pentecostes” no Antigo Testamento: Em Levítico 23:16, a Septuaginta empregou o termo pentêconta hêmeras como a tradução do hebraico hªmishshïm yom, “cinqüenta dias”, referindo-se ao número de dias partindo da oferta do molho de cevada até ao início da páscoa. Ao qüinquagésimo dia era a festa de pentecostes. Visto que o tempo assim escoado era de sete semanas, era chamada hagh shabhu’ôth, “festa das semanas” (Êx 34:22; Dt 16:10). Assinalava o término da colheita da cevada, que tinha início quando a foice era lançada pela primeira vez na plantação (Dt 16:9) e quando o molho era movido “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:11,12a). É festa igualmente chamada hagh haqqãçïr, “festa da colheita”, de yôm habbikkürïm, “dia das primícias” (Êx 23:16; Nm 28:26). Essa festa não se limitava aos tempos do Pentateuco, mas sua observância é indicada nos dias de Salomão (2Cr 8:13) como o segundo dos três festivais anuais (cf. Dt 16:16).
Negro Spiritual
É um género musical cuja aparição se deu nos Estados Unidos da América. Foi inicialmente interpretada por escravos negros. Faziam uso de movimentos rítmicos do corpo e batiam palmas como acompanhamento damúsica.
Introdução:
Nestes tempos modernos muitas inovações e modismos tem surgido oferecendo grande risco à pureza do movimento pentecostal. Muitas práticas modernas do culto nem pentecostais são, mas cópias de cultos pagãos, e sorrateiramente tem sido introduzidas na liturgia do culto porque de certa maneira dão resultados para as finalidades que certos movimentos , alheios à Igreja do Senhor, tem se proposto. Igrejas que estão a navegar em um mar tenebroso, seguindo sem rumo, a esmo. Tendo perdido, ou desprezado, a bússola (a Palavra de Deus) navegam de maneira empírica, seguindo "astros e estrelas". Quando vem o temporal (os ventos contrários à sã doutrina), o céu escurece, as estrelas e astros desaparecem e o barco fica à deriva. Para se manter a pureza do Evangelho de Cristo e suas promessas é necessário discernir em que direção estamos caminhando.
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES
II. A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO PENTECOSTALISMO
III. O VERDADEIRO E O FALSO PENTECOSTALISMO
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES
O movimento pentecostal surgiu nos Estados Unidos no início do século xx. Os adeptos do pentecostalismo passaram a enfatizar o batismo com (ou no) Espírito Santo como revestimento de poder subseqüente à conversão e ao falar em línguas estranhas. Outros dons ou manifestações sobrenaturais também passaram a fazer parte das reuniões pentecostais, como a cura física, as profecias e os dons de milagres e de discernimento.
Essas crenças e práticas baseiam-se no segundo capítulo do livro de Atos dos Apóstolos, quando os apóstolos, Maria (mãe de Jesus) e cerca de 120 discípulos, instruídos por Jesus, reuniram-se num cenáculo em Jerusalém para esperar a vinda do Espírito Santo prometida por Cristo. No qüinquagésimo dia posterior à páscoa, depois de esperarem por dez dias, a promessa de Jesus cumpriu-se. Lucas descreveu assim o evento:
Ao cumprir-se o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.
Quanto à origem do termo Pentecostes, o dicionário bíblico informa:
Em Levítico 23:16, a Septuaginta empregou o termo pentêconta hêmeras como a tradução do hebraico hªmishshïm yom, “cinqüenta dias”, referindo-se ao número de dias partindo da oferta do molho de cevada até ao início da páscoa. Ao qüinquagésimo dia era a festa de pentecostes. Visto que o tempo assim escoado era de sete semanas, era chamada hagh shabhu’ôth, “festa das semanas” (Êx 34:22; Dt 16:10). Assinalava o término da colheita da cevada, que tinha início quando a foice era lançada pela primeira vez na plantação (Dt 16:9) e quando o molho era movido “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:11,12a). É festa igualmente chamada hagh haqqãçïr, “festa da colheita”, de yôm habbikkürïm, “dia das primícias” (Êx 23:16; Nm 28:26). Essa festa não se limitava aos tempos do Pentateuco, mas sua observância é indicada nos dias de Salomão (2Cr 8:13) como o segundo dos três festivais anuais (cf. Dt 16:16).
Para explicar o fenômeno ocorrido em Atos 2:12 e refutar a sugestão de que estivessem embriagados, Pedro cita a profecia de Joel 2:28-32:
E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra; sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo
II. A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO PENTECOSTALISMO
Ao longo da história, o pentecostalismo justifica as manifestações de glossolalia (falar em línguas) e outras relacionadas com fenômenos sobrenaturais citando uma variedade de textos bíblicos (At 2:16-21; 10:44-46; 19:6; 1Co 12:10).
A manifestação dos dons espirituais não esteve restrita ao livro de Atos dos Apóstolos. O fenômeno de orar em línguas, por exemplo, tem sido constatado em grupos fora do cristianismo.
A influência de movimentos periféricos
Na história do cristianismo, a busca por um contato mais íntimo com Deus passa pelo misticismo e pelo pietismo, movimentos que correm à margem da igreja oficial. A característica principal desses movimentos é a aversão às normas e doutrinas da igreja, pois entendem que o Espírito Santo revela tudo o que é necessário para a vida do cristão.
O montanismo
Foi neste movimento, liderado por Montano, que os fenômenos pentecostais encontraram ampla guarida. O movimento surgiu na Frígia, Ásia Menor romana (Turquia), por volta do ano 172,6 tendo Tertuliano como um de seus adeptos mais importantes.
Os adeptos do montanismo se consideravam porta-vozes do Espírito. Afirmavam que o fim do mundo estava próximo e que a nova Jerusalém seria brevemente estabelecida na Frígia, para onde se dirigiam os fiéis. Como preparo para a próxima consumação, passaram a pregar um asceticismo rigoroso, o celibato, jejuns e abstinência de carne. Preocupados com o avanço do movimento, os bispos da Ásia Menor se reuniram, pouco depois de 160 d.C., e condenaram o movimento.
O pietismo
Este movimento nasceu na Alemanha protestante do século XVII e estendeu-se por toda a Europa, promovendo a fé pessoal em protesto contra a secularização da igreja. O movimento abraçou a “teologia do coração”, baseada nos escritos de Johann Arndt, na leitura e na meditação da Bíblia e nos hinos da liturgia luterana.
O nome que mais se destacou no movimento pietista foi o de Phillip Jacob Spener (1635-1705). Ao ver a vida decadente da cidade de Frankfurt, Spener organizou os primeiros collegia pietatis, que reuniam leigos cristãos para troca de experiências e leitura espiritual.
Por influência do movimento pietista, experiência e emoção se tornaram elementos vitais para a existência da fé pentecostal. O sucesso de um culto pentecostal ainda depende de lágrimas, de alegria ou não, de fortes exclamações de júbilo, de louvores e de muito barulho. O silêncio, qualquer que seja a duração, incomoda muito num culto pentecostal, em que é freqüente ouvir a expressão: “lugar de silêncio é no cemitério”.
O metodismo
A grande contribuição para o surgimento do pentecostalismo veio, mais especificamente, do movimento metodista, fundado no século XVIII, na Inglaterra, por João Wesley (1703-1791). Seu fundador foi influenciado pelo grupo pietista alemão denominado morávios, que pregavam a necessidade do novo nascimento e da conversão.
A experiência de conversão de Wesley, em 1738, mudaria totalmente sua vida. Ao ouvir, numa reunião, a leitura do prefácio do comentário do livro de Romanos, escrito por Martinho Lutero, seu coração foi “estranhamente aquecido”. Essa experiência fez dele um evangelista. Wesley mesmo declarou: “Então, foi do agrado de Deus acender um fogo que, confio, nunca se apagará”.
Com as perseguições religiosas na Europa, muitos adeptos desse movimento migraram para os Estados Unidos. A ênfase na perfeição cristã ou na inteira santificação, ensinadas por João Wesley, mais tarde receberia outros nomes: “segunda bênção” e “revestimento de poder”, por exemplo. O termo “batismo no Espírito Santo” passaria a ser usado por alguns grupos posteriormente.
Outros líderes e denominações na América do Norte seriam influenciados pelos mesmos ensinos e se encarregariam de disseminá-los. Entre estes destacaram-se Charles G. Finney, Dwight L. Moody, A. B. Simpson, Andrew Murray e R. A. Torrey.
As raízes históricas do pentecostalismo não passam apenas pela influência de Wesley e do pietismo, mas por vários movimentos religiosos: o puritanismo, George Fox e os quacres, os irmãos Plymouth e William Booth, fundador do Exército de Salvação. Em outras palavras, o pentecostalismo americano surgiu do aprofundamento da vida espiritual associado a João Wesley.
A origem do pentecostalismo atual
Foi em Topeka, Kansas (EUA), que surgiu o movimento pentecostal como é conhecido hoje. O pregador Charles Parham começou, em 1900, uma escola bíblica denominada Betel. Parham reuniu cerca de nove alunos para que estudassem juntos e sem o auxílio de nenhum livro além da Bíblia o tema do batismo no Espírito Santo.
Parham e seus alunos tinham uma certa ligação com o “movimento da santidade”, um grupo que tentava preservar os ensinos peculiares do metodismo de João Wesley, como a perfeição cristã e a inteira santificação. O grupo liderado por Parham buscava evidências ou prova bíblica para o batismo no Espírito Santo.
Chegaram, então, à conclusão de que a única certeza e sinal escriturístico para o batismo com o Espírito Santo era o falar em línguas. No dia 1°. de janeiro de 1901, um moço estudante estava orando durante a noite, quando experimentou de repente a paz e a alegria de Cristo, começando a louvar a Deus em línguas. Dentro de alguns dias, toda a comunidade recebera o batismo com o Espírito Santo dessa maneira e surgiu o moderno movimento pentecostal. Essa experiência, acompanhada por poderosos ministérios de conversões, curas, profecias etc., se espalhou pelo Texas e (em 1906) alcançou Los Angeles, onde cresceu substancialmente, passando para Chicago, Nova York, Londres e Escandinávia em meados de 1915.
Um aluno de Parham, chamado William Seymour, (foto) foi convidado a pregar em Los Angeles. As reuniões daquele pregador negro começaram a crescer. Suas pregações atraíam muita gente, e o fenômeno do batismo no Espírito Santo continuou a acontecer em grande escala. A experiência era sempre acompanhada de manifestações de línguas, profecias e orações em voz alta, que ocorriam junto com cânticos espirituais. Seymour
era filho de ex-escravos e, apesar do contexto social extremamente hostil aos negros, ele continuou a ensinar:
Apesar das constantes humilhações, desenvolveu uma espiritualidade que resultou, em 1906, num avivamento em Los Angeles.
A maioria dos historiadores pentecostais crê ter sido esse avivamento o berço do pentecostalismo. As raízes da espiritualidade de Seymour jazem em seu passado. Ele afirmou suas raízes negras ao introduzir, na liturgia, os negro spirituals e a música negra numa época em que essa música era considerada inferior e imprópria à adoração cristã. Ao mesmo tempo, ele viveu firmemente o que compreendia ser o Pentecostes. Para ele, o Pentecostes significava mais que falar em línguas. Significava amar a despeito do ódio — vencendo o ódio de uma nação inteira ao demonstrar que o Pentecostes é algo muito diferente do estilo de vida americano de sucesso.
No avivamento de 1906, em Los Angeles, bispos brancos e trabalhadores negros, homens e mulheres, asiáticos e mexicanos, professores brancos e lavadeiras negras, todos eram iguais. A imprensa religiosa e a secular acompanhava todos os detalhes. Sem conseguir entender o que se passava, preferiram ridicularizar, atacando Seymour: “pode vir algo bom de um autodenominado profeta negro?”.
As principais denominações também criticaram o emergente movimento pentecostal, desprezando seus seguidores devido à origem negra e humilde. Pressões sociais surgiram, tentando discriminar suas igrejas entre as organizações negras e brancas, como outras igrejas já vinham fazendo.
Tudo isso, porém, não conseguiu impedir o crescimento do pentecostalismo. De Los Angeles, o movimento espalhou-se por muitas cidades norte-americanas e depois pelo mundo todo. Nos Estados Unidos, Chicago desenvolveria um importante papel na exportação do fenômeno pentecostal para o Brasil. A cidade tornou-se uma rota missionária para três pregadores que lançariam as bases para o movimento pentecostal em solo brasileiro: Louis Francescon (fundador da Congregação Cristã no Brasil), Daniel Berg e Gunnar Vingren (fundadores da Assembléia de Deus).
Muitas igrejas foram formadas, sendo a Assembléia de Deus a maior delas. Mais tarde, o pentecostalismo tornou-se fator importante para a formação de outro grupo na América do Norte, que também alcançaria proporções mundiais, e que seria conhecido como “movimento carismático”. Com ênfase no batismo do Espírito Santo e na glossolalia, esse movimento passaria a existir em quase todas as denominações evangélicas tradicionais, preparando o caminho para o futuro movimento neopentecostal.
O pentecostalismo no Brasil
O pentecostalismo surgiu no Brasil em 1910, e hoje representa o maior segmento da comunidade evangélica. Até os anos 1950, os pentecostais não chamavam muito a atenção. Entretanto, sua extraordinária expansão, a crescente visibilidade nos meios de comunicação e seu envolvimento com a política fizeram do movimento objeto freqüente de estudo dos pesquisadores da religião.
O censo de 2000, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmou o significativo crescimento dos pentecostais no país nas últimas décadas. De acordo com os dados levantados, o número de evangélicos no Brasil chegou a 26 milhões de adeptos.
Em 1991, os pentecostais e neopentecostais eram 8,1 milhões. Em 2000, esse número subiu para 17,6 milhões, assim distribuídos: Assembléia de Deus com 8,4 milhões; Congregação Cristã no Brasil com 2,4 milhões; Igreja Universal do Reino de Deus com 2,1 milhões; outras igrejas pentecostais com 1,8 milhão; Igreja do Evangelho Quadrangular com 1,3 milhão; Igreja Pentecostal Deus É Amor com 774,8 mil e O Brasil para Cristo com um milhão de membros.
Assembléia de Deus — AD
Maior denominação evangélica brasileira das últimas décadas, a Assembléia de Deus foi fundada por dois missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, que vieram ao Brasil via Estados Unidos.
Gunnar Vingren recebeu o chamado de Deus para sua vida aos nove anos de idade. Em 1896, aos dezessete anos, passou por um processo de reconversão, depois de um período afastado da fé. Em junho de 1903, ele foi atingido pelo que ele denominou “febre dos Estados Unidos”. Depois de passar por outras cidades norte-americanas, foi a Chicago estudar no seminário teológico dos batistas suecos.
No verão de 1909, sentiu um forte desejo de receber o batismo com o Espírito Santo e com fogo. Depois de cinco dias de busca, numa conferência na Primeira Igreja Batista Sueca, em Chicago, ele recebeu o que buscava. Ao pregar o batismo do Espírito Santo em sua igreja, esta ficou dividida e Vingren foi obrigado a deixar o pastorado da igreja.
Vingren foi para uma igreja em Indiana, onde foi influenciado por Adolfo Ulldin, um fiel que tinha visões, falava pelo dom de profecia e revelou vários segredos sobre o futuro de Vingren. Ele conta que foi por meio desse irmão que o Espírito Santo lhe disse para ir ao Pará, onde pregaria o evangelho para um povo muito humilde. Foi preciso ir a uma biblioteca para descobrir que o Pará fica no norte do Brasil.
Nesse momento, Vingren já havia conhecido Daniel Berg, seu futuro companheiro de missões, pois também ele recebera o chamado para vir ao Brasil, e ambos prepararam-se para a viagem.
No Brasil, foram recebidos por uma igreja batista. Assim que aprenderam um pouco da língua, começaram a evangelizar e a disseminar a doutrina pentecostal, principalmente o batismo no Espírito Santo com o falar em línguas.
A pregação de Vingren e Berg encontrou receptividade por parte de alguns e resistência por parte de outros. Entre os dezenove membros da igreja batista que creram na nova doutrina estava Celina de Albuquerque, considerada a primeira pessoa em solo brasileiro a receber a experiência pentecostal. Em junho de 1911, eles deixaram a igreja batista e fundaram uma igreja denominada Missão de Fé Apostólica.
Os assembleianos dividiram sua história em quatro períodos. O primeiro período vai de 1911 até 1924, tendo como fatos principais a aquisição do primeiro templo, a publicação do primeiro periódico pentecostal brasileiro, denominado Voz da verdade, e o início do trabalho missionário da denominação, com o envio de José de Matos a Portugal, em meados de 1913.
O segundo período vai de 1924 a 1930 e destaca o crescimento da igreja em todo o estado do Pará. Nessa época, foram instituídos o diaconato e o presbiterato na denominação. O terceiro período vai de 1930 até 1950 e destaca a colaboração da igreja do Pará com as construções de templos nas cidades de São Luís (MA), Manaus (AM), Teresina (PI) e Porto Velho (RO).
Interior do 1º Templo |
III. O VERDADEIRO E O FALSO PENTECOSTALISMO
O que é o verdadeiro pentecostalismo? Que características existem nas igrejas realmente pentecostais? "É o batismo com Espírito Santos, são os dons espirituais, ou um revestimento de poder!", "São igrejas que tem batismo com Espírito Santo e realização de sinais e maravilhas", a igreja que é realmente pentecostal também deve ter doutrina, ensino, Palavra de Conhecimento e Palavra de Sabedoria. O ensino da Palavra é muitas vezes mais importante que os dons, pois o uso dos dons devem ter normas e organização, "mas faça-se tudo com descência e ordem" 1Co 14:40. Por isso, deve haver o ensino e orientação. O verdadeiro Movimento pentecostal tem doutrina, ensino da Palavra, e que permeia e é embasado no evangelismo de toda a humanidade tendo por consequência os sinais, prodígios e Maravilhas que seguem aos que crêem!
Por outro lado, as doutrinas heréticas tem assolado o mundo pentecostal e fazem muitos confundirem o pentecostalismo com neopentecostalismo. Algumas doutrinas que entram na igreja são a teologia da prosperidade e o triunfalismo que foi disseminada principalmente por um grande herege chamado Keneth E. Hagin com um livro muito lido no meio evangélico chamado "A autoridade do crente", quando ele afirma que devemos exigir de Deus nosso direito, que devemos amarrar o Diabo, ora ele teve uma experiência pessoal e quis e conseguiu incutir nas mentes de muitos cristãos que temos autoridade sobre tudo, mas sabemos que o único soberano sobre todas as coisas é Cristo e que Ele é quem tem toda a autoridade no céu e na terra. Tenham cuidado com certas doutrinas como essas.
CONCLUSÃO:
A Bíblia fala de dois caminhos, o da bênção e o da maldição (Dt 11.26), e de duas portas, a estreita e a larga (Mt 7.13). Cuidado com as inovações, pois o que a Igreja de Cristo realmente necessita é de uma constante renovação no poder do Espírito Santo.
CONCLUSÃO:
A Bíblia fala de dois caminhos, o da bênção e o da maldição (Dt 11.26), e de duas portas, a estreita e a larga (Mt 7.13). Cuidado com as inovações, pois o que a Igreja de Cristo realmente necessita é de uma constante renovação no poder do Espírito Santo.
Pesquisa, adaptações e comentários adicionais:
João Q. Cavalheiro
Fontes de busca e pesquisa:
http://libertosdoopressor.blogspot.com/2009/07/modismos-e-heresias-ameacam-igreja.html
http://libertosdoopressor.blogspot.com/2009/07/modismos-e-heresias-ameacam-igreja.html
Lições Bíblicas da EBD, CPAD/RJ, 2º Trim/2007, pp 71-77.
http://www.ibmac.com
Pastor João, como tem sido uma benção estes estudos p/ minha vida. Continue nesta caminhada de sucesso e vitória.
ResponderExcluirDeus lhe abençoe meu amigo e irmão em Cristo.
Do irmão e seguidor de carteirinha Demétrius.
ciencia-religiao.blogspot.com