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segunda-feira, 23 de maio de 2011

TEOSOFISMO



A palavra teosofia vem de duas outras gregas, THEOS = Deus, e SOPHIA = Sabedoria; isto é, sabedoria de Deus. Essa falsa religião prega isto: a possessão da sabedoria divina não pela revelação de Deus – a Bíblia, nem por inspiração, estudo ou revelação concedida pelo Espírito Santo. Isto porque o Teosofismo ensina e crê num Deus impessoal que é identificado com a humanidade. É um sistema panteísta a mais.

Os teosofistas declaram ter um iluminismo especial por serem parte de Deus. Isto é uma ilusão diabólica. É uma megalomania espiritual para exaltar o homem e diminuir a Deus. Eles se gabam de união com Deus. Orgulham-se de possuírem a chave do saber divino. Julgam-se superiores a todos. Declaram abertamente que todas as igrejas, credos, religiões e aspectos religiosos em geral são, tão somente pontos de vista existentes no Teosofismo. Dizem dos evangélicos: “Vocês iniciaram a carreira agora. Nós teosofistas já passamos por onde vocês ora estão. Se prosseguirem chegarão onde estamos”.

Mencionamos o Teosofismo quando estudamos o Espiritismo; aquele se originou deste, sendo muito mais complicado.



Resumo histórico:

O Teosofismo é uma ramificação do Espiritismo, isto é, originou-se aí. Isto não é apenas uma dedução nossa: é a voz dos fatos como veremos a seguir. Esta falsa religião como ora se apresenta vem de 1875. Não obstante, suas crenças satânicas remontam a séculos, originárias do Oriente – India, Tibete, etc. São crenças pagãs aliadas a um sistema falsamente chamado filosófico, também oriental. Sabemos que o Oriente sempre foi o maior fabricante de falsas religiões e falsas doutrinas.

Fundação:

A fundadora foi a Sra. Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891). Natural da Rússia, a cuja nobreza pertencia. Era médium espírita. Durante dez anos esteve sob o controle de um demônio que, para enganá-la, dizia chamar-se João King. Começou a percorrer vários países. Esteve no Cairo em 1857, onde tentou fundar uma sociedade espírita, mas não conseguiu. Em 1872, chegou a Nova Iorque. Aí, aliou-se a um grupo de médiuns. Nessa época, as fraudes do Espiritismo estavam sendo descobertas e espalhadas pela investigação dos interessados. Chocada com isso, a Sra. Blavatski, em companhia de outros médiuns, fundou, em Nova Iorque, a 17 de novembro de 1875 a SOCIEDADE TEOSOFICA.

Sete anos depois (1882), ela viajou para a Índia, a fim de procurar penetrar no conhecimento das crenças hindus e budistas. Na Índia, escolheu como sede do Teosofismo a cidade de Madras. Desde os Estados Unidos,estava ela acompanhada do Coronel Olcott, veterano da Guerra Civil Americana e adepto do Teosofismo. Desse modo, o Teosofismo foi gerado no Espiritismo e desenvolvido no paganismo oriental, hindu e budista. Os princípios, falsamente chamados filosóficos, foram colhidos nas obras dos filósofos alemães – João Eckart (1260-1327) e Jacó Boheme (1575-1624). Há a considerar ainda a filosofia puramente oriental introduzida. A própria Sra. Blavatski declarou: “O Teosofismo é o mesmo que espiritualismo com outro nome”, - J.K.Baalen.

O segundo dirigente do Teosofismo foi outra mulher, a Sra. Annie Besant (1847-1933). A mais saliente desta, foi afirmar que seu filho adotivo KRISHNAMURTI (também chamado Krishnaji) era o messias mais recente reencarnado; noutras palavras: era a reencarnação do Mestre dos mestres. Esta “descoberta” ocorreu em 1925. Tudo isso foi desmentido pelo próprio KRISHNAMURTI em 1931, quando mesmo declarou não ser messias algum, recusando também toda a adoração.

O Teosofismo está espalhado por toda parte do mesmo modo que o Espiritismo. É muito preferido pelos intelectuais, devido seu aspecto filosófico que encanta o pensamento e a mente do homem. No Brasil, não é difícil encontrar teosofistas nas metrópoles e centros urbanos. Se o Teosofismo fosse a verdadeira religião, o povo simples e humilde ficaria sempre na ignorância quanto a verdade, tal é a complexidade dessa religião.

Princípios e ensinos do Teosofismo

O Teosofismo pretende ser o fundamento de todos os tipos de credos e religiões. Alega ser, a um só tempo, uma religião, um sistema filosófico e uma ciência. Declara ainda ser mais que tudo isso.

Em princípio, é panteísta. Afirma que Deus é tudo e tudo é Deus. O homem é uma partícula da divindade embutida na matéria. Assim, o homem volverá a sua origem divina. Isso ele obterá mediante a lei do carma, palavra hindu que reúne o significado de reencarnação.

Afirma que a Bíblia tem partes inspiradas por Deus, outras não. As partes não inspiradas foram produzidas pelos próprios escritores. Este princípio é traiçoeiro. Ele submete as Sagradas Escrituras à mercê do critério dos teosofistas, como se a Palavra de Deus dependesse do juízo que o homem queira formar dela.

Prega a fraternidade entre os homens e também a tolerância de todas as crenças religiosas. A Igreja Católica opõe-se terminantemente a Teosofia. Não obstante, católicos sem conta são teosofistas. O Papa Bento XV, em 1919, proibiu aos católicos a participação de reuniões teosóficas, sob pena de excomunhão.

Erro maldito

Declaram que conhecem a Deus por iluminação especial ou intuição. Desprezam a revelação bíblica, bem como os processos dedutivos da sã filosofia.

Ensinam a reencarnação com muita diferença do Espiritismo. Declaram que após a morte o homem habita um período longo ou curto no céu, que eles chamam devachan (palavra hindu). Aqui, o homem descansa de seus trabalhos. Mais cedo ou mais tarde, surge nele o desejo de regressar à Terra, a fim de conseguir mais experiência e dar cumprimento à lei do carma. Por meio desta lei, o homem opera sua salvação definitiva.

Deve ficar bem claro o erro de seu ensino que Deus não é pessoal; Ele subsiste na matéria. Isto é identificar o Criador com a criação.

A dedução mais simples mostra-nos que a música não é o músico. A poesia não é o poeta em si. A arte não é o artista, como a escultura não é o escultor.

O primeiro versículo da Bíblia estabelece o fato que o Criador não é a criação. Lá está escrito: “Deus criou os céus e a Terra”. Logo, os Céus e a Terra não são, de modo algum, a essência de Deus. Negar o fato de que Deus é pessoal é negar toda a Bíblia, pois através dela, vemos as evidências da pessoa e da personalidade de Deus.


Pr. Antônio Gilberto, em “O Obreiro” Nº 19, CPAD/RJ, 04a06 de 1982, pp 29,30.

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