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sexta-feira, 25 de março de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Lição 13 / 1º Trimestre / 2011


Data:                                                     27 de Março de 2011


Tema:  
      
 PAULO TESTIFICA 

DE CRISTO EM ROMA


Texto Áureo:                "E na noite seguinte, apresentando-se lhe o Senhor, disse: Paulo tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma" (At 23.11).

Objetivos: 
      
Narrar: os principais acontecimentos da viagem de Paulo a Roma  

Compreender que Paulo, com ousadia, proclamou o  Evangelho de Cristo em Roma.  
                                                   
Conscientizar-se de que a principal  e mais urgente missão da Igreja é a evangelização de todos os povos e nações


A distância entre Jerusalém e Roma é de2322 km (1.443 milhas)



INTRODUÇÃO

                Roma era composta na época de Paulo e do início do Cristianismo  por mais de 1 milhão de pessoas. 
          Paulo ainda não havia visitado e não conhecia os cristãos de Roma, embora já houvesse escrito para eles a epístola AOS ROMANOS,  e como pode-se depreender, o seu desejo de visitá-los e conhecê-los era ardente -  Rm 1.7,10,11,15.

        No final de sua Terceira viagem Missionária foi aprisionado e acusado pelos líderes religiosos de Jerusalém perante  autoridades romanas naquela província. Nada havendo fundamentado para acusá-lo, tentaram com subterfúgios induzi-lo à uma emboscada para matar o apóstolo. Diante desta circunstância Paulo, portador de cidadania romana, apelou para ser julgado diante do Tribunal de Roma, o que não podia ser negado a ele. 
          Assim inicia esta que poderia ser considerada a Quarta Viagem Missionária de Paulo, esta então, indiretamente,  patrocinada pelo próprio governo romano. A viagem de Paulo a Roma ocorre entre os anos de 59 e 60 da era cristã. Durante esta viagem o  apóstolo atuou como um verdadeiro missionário junto à tripulação, os soldados  e os criminosos que estavam sendo transportados no navio.
        
           O principal motivo da sua viagem a Roma, foi para cumprir um propósito divino. Pois, Roma era o centro do mundo na época. Todas as estradas convergiam para sua direção; portanto, lá era o melhor lugar para se divulgar o evangelho (cf. At 23: 11).


Paulo Começa sua Viagem para Roma

(At 27:1-26

(Cesaréia - Início da viagem)




- Paulo foi entregue a Júlio, um centurião, e foi acompanhado por Aristarco de Tessalônica (um dos delegados que levou contribuição aos crentes de Jerusalém) e Lucas (At 27:1-2; 20.4; Cl 4.10)
- No primeiro dia da viagem, eles foram para o norte perto da costa e chegaram a Sidom, onde Paulo foi atendido pelos irmãos (27:3)
- O navio passou entre a ilha de Chipre e a terra de Cilícia e eles desembarcaram em Mirra (27:4-5)
- Embarcaram em outro navio, este com destino à Itália, que conseguiu chegar com muita dificuldade em Bons Portos, na ilha de Creta (27:6-8)
- A navegação se tornou difícil e perigosa, porque o inverno, com seus ventos fortes, já estava chegando. O tempo do Dia do Jejum (Dia da Expiação) já tinha passado. Este dia especial foi observado no mês de outubro (27:9)
- O centurião tinha que escolher entre o conselho de Paulo, um prisioneiro, e os marinheiros. Ele rejeitou o aviso de Paulo e decidiu continuar a viagem um pouco mais17 (27:9-12)
          De novembro a março, era considerado impossível a navegação no Mediterrâneo. Então, eles decidiram continuar por mais um pouco para achar um lugar melhor onde passar o inverno. Escolheram Fenice, na mesma ilha de Creta, como destino.
- Eles continuaram perto da costa de Creta, até que um vento forte (Euroaquilão) levou o navio para o sul, na direção da África (27:13-15)
- Enquanto o navio foi levado pelo vento, eles jogaram fora muitas coisas, temendo a possibilidade de naufrágio nas areias movediças da Sirte, a costa africana entre Cartago e Cirene (27:16-19)
- Depois de alguns dias sem ver o sol nem estrelas, eles ficaram desesperados (27:20)
- Paulo falou com as pessoas no navio, dizendo que um anjo tinha revelado para ele que o navio seria destruído, mas que todas as pessoas sobreviveriam (27:21-26)

- Depois de duas semanas, os marinheiros perceberam que estavam chegando perto da terra, e começaram medir a profundidade do mar. Diminuiu de 20 a 15 braças (uma braça é aproximadamente dois metros), e eles lançaram âncoras para esperar o dia amanhecer (27:27-29)
- Os marinheiros prepararam para fugir do navio, mas quando Paulo falou com o centurião, dizendo que todos teriam que ficar a bordo, ele não permitiu a fuga (27:30-32)
- Paulo falou com todas as pessoas no navio (276 ao todo) para animá-las, e todas comeram pela primeira vez em duas semanas (27:33-37)
- Eles lançaram a carga de trigo no mar (27:38)
- Os marinheiros tentaram guiar o navio até a praia, mas o encalharam nas águas rasas do mar (27:39-41)
- Quando o navio começou a quebrar no mar, os soldados quiseram matar os prisioneiros. O centurião, querendo salvar a vida de Paulo, não os deixou (27:41-43)
- Todos chegaram vivos à terra, exatamente como Paulo tinha profetizado (27:43-44; veja 27:22).


PAULO NA ILHA DE MALTA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mapa da ilha de Malta
ilha de Malta é a maior das cinco ilhas que constituem o arquipélago que conforma a República de Malta. Está localizada no meio do mar Mediterrâneo, ao sul da Itália e ao norte da África.
No decorrer de sua turbulenta história, desempenhou um papel importante nas lutas pelo domínio do Mediterrâneo e nas relações entre as culturas europeia, norte-africana e do Oriente Médio.

 O povo da ilha de Malta recebeu as vítimas do desastre e as tratou bem (28:1-2)

- Quando Paulo foi mordido por uma cobra, os habitantes da ilha concluíram que ele era um assassino sendo castigado pelos crimes (28:3-4)
- Quando eles viram que ele não sofreu nada, chegaram à conclusão de que ele era um deus (28:5-6)
   Esta passagem ilustra a promessa feita por Jesus aos apóstolos em Marcos 16:17-20. É claro que os milagres confirmavam a verdade das palavras de Paulo.
- Públio, o homem principal da ilha, hospedou Paulo e seus companheiros por três dias. Paulo curou o pai dele e muitos outros habitantes de Malta (28:7-10)

- Depois de invernar em Malta, eles embarcaram num outro navio para Roma (28:11)
- Pararam por três dias em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da Itália), e então chegaram em Putéoli ( Pozuoli ) onde desem-barcaram e ficaram uma semana com os irmãos (28:12-14).

PAULO EM ROMA
Coliseu
- Alguns cristãos de Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrarem Paulo; eles o acompanharam até Roma (28:15)
- Foi permitido a Paulo morar numa casa alugada com um soldado o guardando (28:16; veja 28:30)

- Paulo convocou os líderes judeus em Roma e explicou que ele foi preso por causa de sua fé na esperança de Israel. Eles decidiram ouvir mais (28:17-22)
- Um grande número de judeus se reuniu na casa de Paulo, e ele tentou convencê-los a respeito de Jesus (28:23)
- Houve uma divisão entre os judeus, alguns acreditando e outros rejeitando a palavra (28:24-29)
    - Paulo aplicou a eles as palavras de Isaías 6:9-10, mostrando que nem Deus nem Paulo eram culpados, porque eles mesmos rejeitaram a verdade
    - Paulo disse que os gentios ouviriam a mensagem da salvação que os judeus tinham rejeitado
- Paulo continuou por dois anos como prisioneiro em Roma, mas com liberdade para pregar e ensinar sobre Jesus em sua casa (28:30-31).
         E por fim, o evangelista Lucas termina de maneira súbita o livro de Atos dos Apóstolos trazendo a informação de que Paulo passou dois anos como prisioneiro na sua própria casa que alugara, recebendo as pessoas que o procuravam, pregando assim sem impedimento o reino de Deus e as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. 
          É bem provável que Paulo tenha escrito as cartas aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filemom durante estes dois anos em Roma (veja os comentários feitos por Paulo em Efésios 3:1; 4:1; 6:20; Filipenses 1:7,13,17; 4:22; Colossenses 4:3,10; Filemom 9,10,23).

     A história de Paulo não termina aqui. O que se sabe, além da interrupção que Lucas faz de sua narrativa, são alguns detalhes que o apóstolo dá em suas cartas ou então por intermédio dos escritos dos Pais da Igreja. Seu caso foi examinado e ele foi absolvido. Nessa ocasião, se diz que ele cumpriu seu desejo de pregar na Espanha (Rm 15.28). Nas redondezas de Roma, fez um grande trabalho. 

     Podemos concluir desta viagem de Paulo o cumprimento de um texto de difícil compreensão da Bíblia - Lucas 16.1-13, isoladamente o verso 9. Pois como prisioneiro de Roma e sob às custas do Erário Público de César (riquezas da injustiça) Paulo pode fazer uma viagem missionária de alto custo, evangelizar certo número de cidades e ilhas e permanecer em Roma sob a proteção do Império por dois anos evangelizando aqueles que por muitas vezes mencionara o desejo de transmitir o Evangelho de Cristo.
      Escritor e companheiro de Paulo, o evangelista Lucas, encerra o livro de Atos dos Apóstolos no capítulo 28 sem fazer uma conclusão definitiva, deixando em aberto para que possa ainda ser concluído com as muitas viagens missionárias que foram feitas posteriormente, estão sendo feitas e ainda poderão ser feitas. Portanto, em nossos dias ainda escrevemos os últimos capítulos de atos dos apóstolos e da Igreja Missionária.




Pesquisa,Organização, Comentários
Pr. J.Q.Cavalheiro


Fontes: Pequena Enciclopédia Bíblica, O.S.Boyer

            Bíblia de Estudo Shedd
            Sites: http://www.trueknowledge.com/q/distance_between_jerusalem_and_rome*http://www.estudosdabiblia.net/b03_27.htm

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