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segunda-feira, 7 de março de 2011

JESUS ENSINA A ORAR


Parte II

A oração do Pai Nosso não é uma fórmula mágica para ser repetida mecanicamente e aguardar-se que de uma maneira mística venha a resposta. Não é uma oração somente de palavras, mas de atos e sentimentos. É uma regra áurea pela qual nossa oração deve estar moldada. Toda a oração que for pronunciada deverá ser padronizada por essa regra. Como poderei exigir algo de Deus, e até mesmo usar versículos bíblicos fora de seu contexto, ignorando a sua vontade? Jesus disse: 

Se vós estiverdes em mim e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e isso vos será feito Jo 15.7. 

Será que suas palavras estão em nós quando exigimos que nos conceda algo,mesmo se isso não for a vontade de Deus? Como poderei pedir-lhe perdão se não posso perdoar o meu irmão, aquele tem me ofendido. Por motivos semelhantes a esses é que muitas orações não são atendidas, elas não estão dentro dos padrões ensinados por Jesus.

O escritor R. Arthur Mathews, em seu livro“Nascido para a Batalha”, pgs. 95 e 96, transcreve do livro “Mananciais no Deserto” e tomamos a liberdade de também aqui transcrever para conhecimento de nossos leitores alguns pensamentos fundamentais acerca dos quais devemos estar conscientes quando nos dirigirmos a Deus em oração:


Não posso dizer “NOSSO” a menos que me torne ciente de que não me encontro sozinho na presença de Deus, mas unido a Deus Filho e a Deus Espírito Santo.

Não posso dizer “NOSSO” se estiver restrito ao círculo de meus próprios interesses e às coisas que me dizem respeito, recusando-me a ouvir a voz de meus irmãos e irmãs, pertencentes à grande família de Deus neste mundo.


Não posso dizer “PAI” dissociado da ideia de salvação de Cristo e da minha aceitação dele como Filho de Deus, nem tampouco dissociado do testemunho interior do Espírito Santo de ADOÇÃO.

Não posso dizer “QUE ESTÁS NOS CÉUS” sem me conscientizar de que estou na terra, onde se origina o foco da rebelião à vontade de Deus.


Não posso dizer “SANTIFICADO SEJA O TEU NOME” a menos que esteja preparado para reagir a determinadas situações que desonram o nome de Deus em minha vida, meu lar, minha pátria.



Não posso dizer “VENHA O TEU REINO” a menos que esteja preparado para lutar contra os inimigos do Reino de Deus e ir às terras onde o Reino de Deus ainda precise chegar.


Não posso dizer “FAÇA-SE A TUA VONTADE”, se houver em meu íntimo quaisquer restrições à vontade de Deus em minha vida.


Não posso dizer “ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU”, se não estiver preparado para sacrificar qualquer coisa em meu íntimo e em minha vida esteja maculada pelo espírito do mundo.


Pr. João Q. Cavalheiro


Continua.......

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