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domingo, 18 de setembro de 2011

A PLENITUDE DO REINO DE DEUS




Revista Escola Dominical | Lições Bíblicas - Jovens e Adultos

SUBSÍDIOS À 
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Lição 13 do 3º Trimestre 2011

 A Plenitude do Reino de Deus

25 de setembro de 2011



Texto Áureo

“Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das raízes um renovo frutificará" (Is 11.1)

Verdade Prática

Na consumação de todas as coisas, Deus estabelecerá plenamente o seu Reino e entregará como herança aos que tiverem recebido a Jesus Cristo como seu Salvador


Leitura Bíblica em Classe 
Is 11.1 - 9.


Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 


Compreender que a plenitude do Reino é nossa bendita    
                         esperança


Saber  que o Reino de Deus é uma sublime realidade

Conscientizar-se de que a efetivação do Reino se dará com a 
                             segunda vinda de Cristo.



LEGENDAS E VOCABULÁRIO: 

Esperança: Ato de esperar o que se deseja.
Pré-milenismo. Como o próprio nome o indica, o pré-milenismo ensina que a Igreja não passará pela Grande Tribulação, mas será arrebatada antes do estabelecimento do Milênio.
Pré-tribulacionismo. O pré-tribulacionismo afirma que Jesus arrebatará a Igreja antes da Grande Tribulação.
 Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio Literal. Outros interpretam os mil anos como algo que ocorrerá no céu. Pegam o número mil como um algarismo ideal, um período indefinido. Assim, esperam que este período da Igreja termine com a ressurreição e julgamento geral, tanto do justo como do ímpio, seguindo-se imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova terra. A maioria dos amilenistas consideram Agostinho (o bispo de Hipona, no Norte da África 396 – 430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.

Pós-Milenista. Começou a espalhar-se a partir do século XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio, como uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho ganhará todo o mundo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos seculares. Após haverá a ressurreição e o julgamento geral tanto do justo como do ímpio, seguido pelo reinado eterno no novo céu e na nova terra. O pós-milenismo também espiritualiza irritadamente as profecias da Bíblia, não dando espaço à restauração de Israel ou reinado literal de Cristo sobre a terra durante o Milênio.

  Pré-Milenista. Acreditam que, o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o tribunal de Cristo, será antes do Milênio. No final deste, Satanás será solto, engana as nações, mas há de ser prontamente derrotado para todo o sempre. Segue-se o julgamento do GTB (Grande Trono Branco), que sentenciará o restante dos mortos. Aí sim, teremos o reino eterno no novo céu e na nova terra.




ESBOÇO:


INTRODUÇÃO


I.  A PLENITUDE DO REINO: UMA BENDITA ESPERANÇA

    
    1. O Deus da esperança

    2. Em Cristo, temos esperança

    3. A esperança do Reino para a Igreja
    
II. O REINO DE DEUS; UMA SUBLIME REALIDADE


    1.  Nas Escrituras

   2. No presente

   3. No futuro
   
III. A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO DE DEUS


    1.  Aguarda a sua efetivação

    2. No Milênio

    3. Serão novas todas as coisas


CONCLUSÃO


COMENTÁRIO



INTRODUÇÃO



A palavra “esperança” está relacionada a duas virtudes do cristianismo: fé e amor (1 Co 13.13). No Antigo e Novo Testamento, o termo procede de uma raiz cujo significado é “esperar”, “ter expectativa”, e “aguardar”. Diz respeito à pessoa que aguarda com fé e paciência a provisão ou a salvação do Senhor (Gn 49.18; Sl 39.7; 62.5; Is 40.31; At 24.15; Hb 10.23; 1 Pe 1.21). A explicação mais convincente acerca da esperança está em Romanos 8.24, que diz: “Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?”.



I.  A PLENITUDE DO REINO: UMA BENDITA ESPERANÇA



    1. O Deus da esperança

No Éden o homem pecou e perdeu a comunhão com Deus. Uma situação desesperadora e de morte em consequência deste ato. Que o homem poderia fazer para corrigir a queda? Nada. Pois não dispunha de qualquer coisa que pudesse aplacar a ira de Deus e com liberdade, apresentar-se perante o Criador. A solução partiu do próprio Criador, prometendo um remidor que pudesse pagar o preço do resgate de quem, sendo feito livre,  havia-se vendido para o pecado. A solução surgiu da promessa de Deus de enviar Aquele, que, sem pecado, daria a sua própria vida para pagar o preço:  "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3.15)".
Em Jo 3.16 Deus iniciou o cumprimento dessa promessa enviando seu próprio Filho Jesus para morrer e pagar o preço da Redenção: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
Embora o homem tenha caído em desgraça pelo pecado alcançou a Redenção pela promessa de Deus, e assim aguarda pela plenitude dessa promessa que há de concretizar-se no estabelecimento final do Reino de Deus: "Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo - Mt 25.34".


    2. Em Cristo, temos esperança



Na pessoa de Jesus se acha depositada toda a nossa bem-aventurada esperança, na sua volta, na sua manifestação em glória, pois Ele é a manifestação do Deus visível. Ele é a semente da mulher, o Enviado de Jacó, a Raiz de Jessé, o herdeiro do Trono de Davi,  o Emanuel, o Deus conosco. É o penhor de nossa herança. Nele temos parte no Reino por Ele ter nos tornado Filhos da Promessa feita a Abraão: "... e em ti serão benditas todas as famílias da terra- Gn 12.3b".

    3. A esperança do Reino para a Igreja

Devemos sempre observar os eventos atuais (e todos os aspectos das nossas vidas) através das lentes das Escrituras. A Bíblia interpreta as notícias; as notícias não interpretam a Bíblia. A volta de Jesus Cristo é nossa esperança – não a hora da Sua volta. Não devemos ser como a criança numa viagem de carro que fica perguntando a seu pai a toda hora, “Está perto, pai?” Ou, “Falta muito?” Como o pai dirigindo o carro, sabemos que estamos nos aproximando, mas não podemos dizer com certeza quão perto estamos.

Uma característica singular que identifica a Igreja fiel é o sentimento de constante expectativa que a domina no tocante ao retorno de Cristo. E ela sabe que não ficará neste vale de lágrimas. Os crentes sabem que o arrebatamento é uma realidade que lhe diz respeito.


A definição da 2ª vinda de Cristo é bastante ampla; é vista pelo menos de duas maneiras diferentes. E localizada, às vezes, para indicar o drama dos tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de Cristo em glória no Monte das Oliveiras; Zc. 14.4. Outras vezes, é enfocada especificamente para diferenciar a revelação de Cristo do arrebatamento da Igreja que a antecederá. 


Palavras usadas para descrever o arrebatamento  


Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão maravilhoso fenômeno. 


a) Arrebatamento; 1 Ts. 4.17.  
b) Trasladação; Na carta aos hebreus vemos Enoque, um símbolo da Igreja. 

c) Rapto. Palavra latina, RAPERE; significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao grego: ARPAZO, usado em Jo. 10.28,29; At.8.39, etc. 
            

II. O REINO DE DEUS; UMA SUBLIME REALIDADE

    1.  Nas Escrituras

No discorrer das Escrituras há uma constante revelação do estabelecimento do Povo de Deus, Israel, e posteriormente a Igreja, tem como objetivo dar curso à preparação para a vinda do Reino de Deus. A permanência da Igreja neste mundo é apenas a preliminar do Reino. Desde os tempos remotos   o Plano de Deus para a vinda do Reino seguiu uma linha de eras e maneiras da manifestação de Deus a que chamamos de Dispensações. São sete as dispensações.  Cinco delas ficaram no passado, uma delas é a do presente e outra está por vir. 


As sete dispensações são: 



Dispensação da Inocência 




Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado. 




Dispensação da Consciência 


Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn. 7.21,22.


Dispensação do Governo Humano 


Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.


Dispensação Patriarcal 



Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa. 




Dispensação da Lei 



Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.
   


2. No presente

 Dispensação da graça 



**  A Ressurreição de  Jesus  **

Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.







    3. No futuro


Dispensação do Reino 


Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.


III. A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO DE DEUS

    1.  Aguarda a sua efetivação

Na escatologia bíblica a promessa da efetivação plena do Reino de Deus, embora possa ser observada sua evidência no meio daqueles que servem a Deus (Igreja), ainda é algo que se promoverá no futuro, tendo como  partida inicial a volta do Senhor em glória. Fato este aguardado com ansiedade pela Igreja. As preleções proféticas de Jesus registradas no Sermão do Monte ( Mt 24.30; 25.31-34) dão uma ideia de como será a implantação deste Reino. Os registros das Escrituras fornecem muitas profecias estabelecendo uma uma ordem de acontecimentos escatológicos em primeiro lugar o evento do arrebatamento aguardado com expectativa pelos fiéis.


  2. No Milênio

Milenio
O milênio é a doutrina bíblica e o conceito teológico do reinado de 1000 anos de Jesus Cristo na terra. O reino milenar será um reino terreno em que Cristo reinará a partir de Jerusalém e em que todos os detalhes da “promessa da terra” feita a Abraão (Gênesis 12.7) serão cumpridos (Ezequiel 47-48). O fato do reino ser terreno pode ser visto em passagens tais como Isaías 11 e Zacarias 14.9-21. Outras passagens detalhadas incluem: Salmo 2.6-9; Isaías 65.18-23; Jeremias 31.12-14, 31-37; Ezequiel 34.25-29; 37.1-6; 40-48; Daniel 2.35; 7.13,14; Joel 2.21-27; Amós 9.13,14; Miquéias 4.1-7; e Sofonias 3.9-20.

A passagem mais extensa do Novo Testamento relativa ao milênio é Apocalipse 20, em que João descreve uma seqüência cronológica: a prisão, a rebelião, e o julgamento de Satanás no milênio. Em Apocalipse 20.2-7 aparece seis vezes o número 1000, enfatizando a duração do reinado terreno de Cristo. Apesar de Apocalipse 20 ser o único lugar na Bíblia onde a duração exata do reinado de Cristo é mencionada, o reino em si é mencionado e descrito dezenas de vezes em toda a Bíblia (por exemplo, Isaías 60; 62; 65.17-66.24; Jeremias 31; Ezequiel 40-48; Daniel 2.44,45; 7.27; 12.1,2; Zacarias 14.8-21).



“...e reinarão com Cristo durante mil anos”; Ap. 20.4b. O milênio será, de acordo com as escrituras, um tempo de restauração para todas as coisas. Ao invés do pecado, a justiça encherá a Terra.



Será verdadeiramente a Idade Áurea da Terra, acerca do qual os poetas têm entoado, e pela qual este mundo triste e sofrido tem esperado através de todos os séculos, desde que o seu Rei foi crucificado e assim o Senhor da Glória foi rejeitado pelos que lhe pertenciam e por cuja razão, o reino foi adiado.Haverá profundas mudanças na Terra, durante o Milênio. A maldição que Deus pronunciou devido ao pecado, será removida e assim a benção de Deus mover-se-á sobre a Terra.Vejamos agora alguns itens a serem considerados sobre o Milênio.  


A forma de Governo 
TEOCRÁTICO, isto é, o próprio Deus regerá o mundo na pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo; Dn. 7.4.


A Sede do Governo
Jerusalém, será a capital do mundo. A desprezada cidade tantas vezes pisada pelos exércitos invasores.  


Condições espirituais 
As condições espirituais em evidência durante o Milênio contrastarão fortemente com as prevalecentes nos dias atuais. Então terá sua total realização a profecia de Joel 2.28,29, em que, o Espírito Santo será derramado sobre Israel e as demais nações. 

O conhecimento do Senhor será universal durante o Milênio;  Is. 11.9; Jr. 31.34. Tal qual hoje o mal prevalece e muitas nações jazem nas trevas da idolatria, naquele tempo a justiça de Deus prevalecerá e todas as nações conhecerão o nome do Senhor Jeová Rafá.


Satanás será amarrado durante o Milênio. 
Esse inimigo, tanto de Deus como do homem, será algemado e lançado no abismo, de maneira que ele ficará impossibilitado de exercer o seu nefasto programa de engano entre os homens; Ap. 20.1-3.


Haverá paz universal durante este período.
Hoje os esforços humanos para promover a paz entre os homens são vãos. Porém chegará o dia em que o Príncipe da Paz estabelecerá a perfeita harmonia entre as nações.

    3. Serão novas todas as coisas

Grandes coisas o Senhor tem preparado para aqueles que o amam. A eternidade será um estado de Gozo e Paz perfeitos.
Deus criará novos Céus e nova Terra adaptados para a eternidade (Ap 21.1). A Nova Jerusalém estará nesta nova Terra e Deus habitará nela (Ap 21. 2,3). Veremos a face do Senhor para sempre e o serviremos (Ap 22.3,4). Passaremos a eternidade com o Nosso Senhor! Aleluia! Após o Juízo Final e a criação do novo Céu e da nova Terra, Deus introduzira os seus filhos na eternidade; tudo estará feito; ou seja, a restauração total dos Céus e da Terra e de todos os que nela habitam. O problema do pecado e da morte jamais retornará! (Ap 21.5-7).Jesus não deixou de mencionar sobre essa era perfeita. Apocalipse 21 e 22 descrevem as glórias deste estado eterno.A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez sobre a Terra. A nova terra tem seu relevo totalmente diferente.Quem preparou esta cidade foi Jesus. A cidade é quadrangular. Nessa cidade não haverá mais noite, nem precisará da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre os seus e reinarão pelos séculos dos séculos. Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.Conheceremos as águas límpidas do Rio da Vida e sentiremos o gostoso sabor do fruto da Árvore da Vida. ALELUIA!!!



CONCLUSÃO
             A Igreja do Senhor aguarda com expectativa a implantação plena do Reino e com essa convicção trabalha e vigia para o REINO de Deus venha com a maior brevidade e não seja tomada de surpresa. Em todos os tempos e com maior intensidade na Era Cristã houve uma busca incessante para a Restauração do mundo tal como no principio. A Igreja Primitiva aguardava já para aqueles dias, tal era a convicção dessa realidade. Hoje mais do que naqueles dias, pela evidência dos sinais vaticinados pelos profetas, muito mais por Jesus e relembrado pelos Evangelistas e Apóstolos esperamos com uma brevidade iminente a Volta de Jesus e a plenitude o Reino!  M A R A  N A T A ! ! !

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