DE DOMINADOR A DOMINADO
O domínio que o homem possuía era total, sobre a criação, dele não ficavam fora os peixes do mar, as aves do céu nem répteis - Gn 1.26. Como consequência do pecado ele perdeu esse poder e privilégio e foi renegado a uma situação inferior, condicionado ao pecado e à morte – Rm 3.23; 6.23. Todos os poderes e atributos gozados anteriormente não lhe foram mais permitidos, e Deus que se comprazia em visitá-lo, contemplando-o na beleza da inocência, já não o procurou como fazia anteriormente. Teve horror em contemplá-lo, culminando essa rejeição quando Ele escondeu o rosto do seu próprio Filho por causa da corrupção a que Jesus fora sujeito em virtude do sacrifício vicário. – Mt 27.46; 2 Pe 2.12.
Antes da assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, os escravos no Brasil viviam numa vida de sujeição e miséria, sem direito algum. A escravidão foi abolida e proclamada pelas ruas das cidades e fazendas do interior do Brasil, porém muitos daqueles escravos tão habituado estavam àquela vida que por sua própria iniciativa preferiram continuar na vida miserável a desfrutar uma liberdade plena. Assim têm se comportado muitos pecadores, deliberadamente rejeitam a liberdade comprada a preço do sangue inocente.
A morte de Jesus libertou o homem da subserviência ao pecado, mas o que vemos é o homem submetendo-se voluntariamente à escravidão de Satanás. A carta de alforria foi assinada, a lei da liberdade foi promulgada mas o interessado determinou-se a ficar ainda debaixo da servidão.
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