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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ISRAEL – UM RELÓGIO ESCATOLÓGICO


Porei os meus olhos sobre eles, para o seu bem, e os farei voltar a esta terra; e edificá-los-ei, e não os destruirei, e plantá-los-ei e não os arrancarei” Jr 24.6.
Olhai para figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão”. Lc 21.29.30.


            A figueira brotou quando, em 14 de maio de 1948, Israel retornou à Palestina e foi instituído como nação soberana por determinação da ONU; resultante do movimento sionista iniciado em 1897 por Teodoro Herzl. Não foi um simples sentimento nacionalista de um povo, mas um impulso do Espírito de Deus no coração de cada judeu disperso, em cumprimento da Profecia de Jr 24.6 e Ez 36.24-28. Tanto as profecias sobre a dispersão do povo de Israel entre as nações quanto as referentes ao retorno à sua terra, têm tido fiel cumprimento – Gn 12.1,2, 7; Dt 32.9-11; Lv 26.33,36, 37; Jr 24.6; Ez 36.24,28.

        A profecia de Jesus narra na continuidade: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” – Lc 21.32 ”. O estudante que desconhecer os princípios da Hermenêutica poderá pensar que ”ou esta profecia já aconteceu, ou não era verdadeira”. De que geração Jesus está falando? À geração daqueles dias, ou a uma outra geração? É evidente que Ele refere-se a uma geração vindoura, contemporânea do início do cumprimento dos fatos mencionados em seu sermão profético, especialmente ao brotar da figueira, que foi o clímax da efetivação da promessa divina. A figueira brotou em 1948 com a instalação de Israel como nação soberana sobre suas próprias terras. A geração do povo de Deus não passará sem que as profecias de Jesus se cumpram.

         A profecia reporta para um tempo posterior. Estamos convivendo com a geração que não haverá de passar sem que a profecia aconteça, desde 1948. Ao mesmo tempo se, por outra ótica, Jesus referia-se à geração da Igreja que surgiu com sua morte redentora, fazemos parte desta geração como Igreja Viva de Cristo. Pode o leitor ter a plena certeza, a volta do Senhor é iminente. A figueira já brotou. O vale de ossos secos já ouviu a profecia e foi restaurado um grande povo, o povo de Israel – Ez 37.1-12.



Que sinais estão relacionados com o brotar da figueira?


Três são os sinais que estão intimamente ligados ao brotar da figueira:

  1. O primeiro já mencionado acima se refere à volta de Israel à Palestina o que ocorreu em 14 de maio de 1948. Com relação a este fato devemos lembrar as palavras registradas em Isaías 66.8 e citadas por David Ben Gurion quando lia a declaração de independência da nação milenar: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”.

  1. Outro está relacionado à conquista de Jerusalém então em poder dos palestinos, fato este que ocorreu durante a Guerra dos seis dias em 1967.

  1. E por final a reconstrução do Santo Templo, fato este que ainda está por acontecer. É conhecido que um grande grupo de judeus ortodoxos reúne-se diariamente junto aos muros de Jerusalém orando a Jeová rogando pela reconstrução do templo no seu local de origem, ou seja, onde hoje se acha construída uma mesquita muçulmana. Talvez isso possa ficar para após o arrebatamento, durante a Tribulação, quando o anticristo por certo tempo fará um acordo com Israel e talvez faça parte desse acordo a restauração do grande templo.

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