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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CULTO E ADORAÇÃO ÀS IMAGENS


Culto dos santos:
            Consiste na prática pagã de fazer preces a santos protetores e encarregados de cada segmento da vida cotidiana. Essa prática herdada e incorporada a certos cultos religiosos remonta desde os tempos da Mitologia Grega e babilônica onde havia deuses encarregados dos rios, fartura, amor, etc,etc,etc.

          Analisando essas práticas à luz da Bíblia e da história, fica claro que são práticas pagãs. O Papa Bonifácio IV, em 610, celebrou pela primeira vez a festa a todos os santos, substituindo o panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses) por um templo “cristão” para que as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive de Maria. Dessa forma o culto aos santos e a Maria substituiu o dos deuses e deusas do paganismo.

        A passagem bíblica sobre os querubins colocados no propiciatório da Arca da Aliança – Ex 25.18-20, advogada por certos teólogos para justificar a prática da idolatria, não se reveste de sustentação alguma. Porque não existe na Bíblia uma passagem sequer que mostre um israelita dirigindo suas orações aos querubins. O propiciatório era a figura da redenção em Cristo - Hb 9.5-9.
A Bíblia condena terminantemente o uso de imagens de escultura como meio de cultuar a Deus – Ex 20.4,5; Dt 5.8,9. Jesus disse: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás – Mt 4.10”. O anjo disse a João: “Adora somente a Deus” – Ap 19.10; 22.9. Pedro recusou ser adorado por Cornélio- At. 10.25,26.


Observância da Tradição:
         A leitura da Bíblia foi proibida aos leigos no Concílio de Tolosa em 1222. Com isso a Igreja aposentou a Bíblia, e a Tradição passou a suplantar a Palavra de Deus – Mt 15.9. Em 1546 foi conferida à Tradição autoridade igual à da Bíblia.


       A Tradição da Igreja Romana é, sem dúvida alguma, “um outro evangelho” alertado por Paulo em Gálatas 1.8; antítese do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Ela não tinha lugar na Igreja Primitiva. O Evangelho só, contém “todo o conselho de Deus” At 20.27, dispensando, portanto, a Tradição.

     A Tradição não pode resistir a uma análise por parte dos famosos cristãos da antigüidade, tampouco diante das Escrituras.

     Cipriano, no século III, disse: “A tradição, sem a verdade, é o erro envelhecido”. Tertuliano afirmou: “Cristo se intitulou a Verdade, mas não a Tradição... Os hereges são vencidos com a Verdade e não com novidades”. No ano 450, disse Venâncio: “Inovações são coisas de hereges e não de crentes ortodoxos”. Jerônimo, o tradutor da “Vulgata”, tradução oficial da Bíblia usada pela Igreja Romana, escreveu: “As coisas que se inventam e se apresentam como tradições apostólicas, sem o testemunho das Escrituras, serão atingidas pela Espada de Deus”.









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