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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A MORTE


         O inimigo mais temido pela humanidade é a morte. Muitos entram em desespero somente em pensar na morte. Outros tudo dariam por uma garantia ou seguro contra a morte, mas é inútil. A Bíblia diz: “Está ordenado ao homem morrer uma vez. Vindo depois disto o juízo” (Hb 9.27) e outra vez diz: “Ora o último inimigo a ser aniquilado é a morte” (1 Co 15.26).

Para o cristão a morte deve ser a prova máxima de sua fé, que produz uma consciência de vitória (1Pe 4.12,13). Os sofrimentos e aflições desta vida são temporais e aperfeiçoam nossa esperança para enfrentar a morte, que se constitui num “trampolim” para a Vida Eterna. Ela se torna uma porta que se abre para o céu de glória. Quando um cristão morre ele descansa, dorme (2 Ts 1.7). Ao invés de derrota, a morte significa vitória, ganho (Fp 1.21). A Bíblia consola o cristão acerca dos mortos em Cristo quando declara que a morte do crente “é agradável aos olhos do Senhor” (Sl 116.15). Diz também morrer em Cristo é estar presente com o Senhor (2 Co 5.8).


Morte física:

        Que é a morte física? 2 Sm 14.14 diz: “Porque certamente morreremos e seremos como as águas derramadas na terra, que não se ajuntam mais” Depois de sepultado, após alguns dias, o corpo entrará em decomposição e depois de certo tempo terá se desfeito e esvaído como águas derramadas na terra. Isso é morte física literalmente, desintegração, desaparecimento. Porém não é somente à morte física que o homem está sujeito. Existem outras mortes mais perigosas e graves do que a morte do corpo. Vejamos:



 Morte espiritual:

          A morte espiritual pode ser identificada pela expressão bíblica: “morte no pecado”. É um estado de separação da comunhão com Deus. Significa estar debaixo do pecado, sob o seu domínio (Ef 2.1,5). O seu efeito é profundo e duradouro, é no presente e permanecerá no futuro. Assim como um fenômeno químico é de efeito mais profundo na matéria do que um fenômeno físico, também de uma maneira muito mais profunda a morte espiritual afeta a existência da alma mais do que a morte física. No presente refere-se a uma condição temporal de quem está separado da vida de Deus (Ef 4.18). No futuro, numa situação atemporal, refere-se ao estado de eterna separação de Deus, o que acontecerá no Juízo Final (Mt 25.46). Portanto, a morte espiritual é um prolongamento após a morte física, na eternidade, de uma situação já antes vivida pelo homem pecador.


A morte Eterna:

      É a chamada segunda morte, porque a primeira morte está relacionada à morte física (Ap 2.11). É a punição do pecado (Rm 6.23), também denominada castigo eterno. É a eterna separação da presença de Deus, onde serão impossíveis o arrependimento e o perdão (Mt 25.46). Depois de julgados, os ímpios serão lançados no lago de fogo - Geena (Ap 20.14,15; Mt 5.22,29,30; 23.14.,15,33). Restringe-se apenas aos ímpios (At 24.15). É uma conseqüência da morte espiritual.

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