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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ISRAEL E A IDOLATRIA
(O perigo do culto aos ídolos)



              O povo de Israel vivia constantemente, isto desde o tempo dos patriarcas, a brincar de servir a Deus e aos ídolos, deuses estranhos, deuses dos cananeus, da terra em que fora colocado pela providência divina. Apesar de Deus insistentemente haver determinado que assim não procedessem, pois, se não obedecessem a esta ordem do Senhor, Ele não os tomaria por inocentes e certamente resultaria em consequências desastrosas (...).

                Esse mau costume permaneceu pela história de Israel, desde as peregrinações dos patriarcas, sua instalação como nação, passando por suas diversas formas de administração, da teocracia ao reinado.
No tempo dos juizes, um homem da tribo de Efraim, chamado Mica fez uma imagem de escultura e construiu um altar àquela divindade. Alugou um levita e o instituiu como sacerdote daquela idolatria – Jz 17.1-6. A esse deus acorriam as multidões de uma forma irreverente e em desobediência para com o Senhor. Em consequência deste mau procedimento naqueles dias houve uma grande assolação sobre Israel resultando na quase extinção de uma das tribos de Israel.

               Durante o período do reinado muitas foram às vezes em que Israel virou as costas a Deus e corria após imagens de deuses estranhos. Este período foi marcado indelevelmente por este procedimento. Foi intercalado por reis piedosos e reis idólatras, sempre acompanhados de advertências de Deus por intermédio dos profetas.

           Em certas ocasiões voltavam-se para Deus, mas no momento seguinte tornavam à idolatria e à desobediência.
              
            O extremo desses cultos perversos pode-se notar no reinado de Jeroboão, primeiro rei de Israel após a divisão. Este rei constantemente foi tomado como referência de idolatria e pecado em Israel – 1 Rs 12.26-36. Outro rei indolente quanto à idolatria foi Acabe, cuja desobediência chegou ao extremo de casado com Jezabel, rainha idólatra dos fenícios, aboliu o culto ao Senhor e em seu lugar implantou o culto a deuses estranhos, entre os quais a Baal ou Bel, deus dos babilônios e fenícios, idolatria contra a qual se insurgiu o profeta Elias – 1 Rs 18.22-46.

              A Ezequias, rei de Judá, que fora um rei piedoso, Deus providenciou livramento quando o rei da Assíria sitiou Jerusalém. Cerca de 185.000 soldados assírios foram misteriosamente mortos numa só noite Judá ficou livre da ameaça de invasão - Is 36; 37; 39.6,7. Já Manassés, seu filho, procedeu com tanta maldade e idolatria que a paciência de Deus se esgotou e decidiu-se por cumprir o que havia avisado por intermédio do profeta Isaias – Is 39.6,7.

                Deus é longânimo, mas ninguém pode brincar julgando que seus atos ficarão no esquecimento.
Salomão, rei de Israel, ainda no começo de seu reinado foi um rei temente a Deus, do qual Deus se agradara, cumulando-o de riquezas e sabedoria, no final de seu reinado deixou levar-se pela idolatria de suas muitas mulheres de origem pagã e isto desagradou ao Senhor e por este motivo com Reoboão, seu filho, o reino foi dividido, cabendo à sua descendência apenas duas tribos, Judá e Benjamin.

           Tanto brincaram com Deus, Israel e Judá, que a paciência de Deus se esgotou e Ele permitiu que durante o reinado de um descendente de Ezequias, seu perverso filho Manassés, o rei da Babilônia, Nabucodonozor, impiedosamente invadiu Judá, subjugou Jerusalém. O rei e os jovens da família real foram conduzidos como cativos para a Babilônia, entre os quais Daniel, Misael, Hananias e Azarias, jovens descendentes da família real, cumprindo-se a profecia de Isaías 39.6,7.

           O povo de Deus, que por brincadeira e desobediência havia voluntariamente adorado a Baal, agora sob pressão era obrigado a adorá-lo, sem direito à opção. A grande maioria se submeteu a esta adoração forçada, diante dos vasos sagrados tirados da Casa de Deus, do Templo em Jerusalém, que agora estavam na casa de Baal na Babilônia, trazidos por Nabucodonozor. Isto doía muito para eles, vendo os vasos da Casa do Senhor usados em casas de bebedeiras e bacanais por efeminados e prostitutas. Ah! Como era humilhante curvar-se perante um Deus cruel ao qual nada deviam. Já não tinham liberdade para entoar hinos de Sião e com saudade lembravam quando junto às suas casa, em sua própria Terra podiam livremente cultuar ao Senhor, e o salmista muito bem descreve esta tristeza no Salmo 137.1-4 “Junto aos rios da Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros, que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Porquanto aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião. Mas como entoaremos o cântico do SENHOR em terra estranha?”

           Como esta lição custou caro! Por 70 anos permaneceram em Babilônia como cativos. Foram forçados a adorarem deuses estranhos até se enojarem. Já não desejavam permanecer no meio daquela idolatria. Já não tinham desejo de tocar suas harpas que ficaram encostadas. Mesmo que lhes fosse pedido para cantarem hinos de Sião, Salmos de Davi, a alegria para cantar havia desaparecido.

           Tanto abusaram da paciência de Deus que Ele estava permitindo um jugo tão pesado. Quem não quiser voluntariamente servir a Deus que é compassivo e perdoador, submeter-se-á ao domínio de um deus perverso, sem compaixão, que impõe a obrigação de seus servos lhe prestarem culto, através da prostituição, das blasfêmias, do jugo dos vícios, das drogas e de tantas coisas que o homem liberto jamais se submeteria.
Muita gente corre atrás de mensagens de deuses estranhos como o esoterismo, horóscopos, parapsicologia, espiritismo, misticismo, ecumenismo, heresias, cultos afro-brasileiros e tantos outros, apesar das ordens expressas de Deus contra essas coisas. Até mesmo muitas pessoas que se dizem cristãs estão a se envolverem com toda sorte de misticismos. Estão a prestarem serviços na preparação do reino do Anticristo e governará por pressão e ditatorialmente sobre aqueles que hoje estão lhe sendo serviçais. Tudo está sendo preparado para a implantação deste reino perverso. Quando estas pessoas se derem conta então será tarde demais para retornarem do seu caminho. Os servos de Deus, contudo, estão vigilantes e não se deixarão levar por ventos de cultos e doutrinas estranhas e poderão dizer como o povo de Israel juntamente com Elias no monte Carmelo: “Só o Senhor é Deus” 1 Rs 18.39.



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