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sábado, 15 de janeiro de 2011

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS


Purgatório (límbus patrum, limbus infantus):

              O estado intermediário dos mortos não é Purgatório como querem fazer crer alguns, identificando-o como lugar de prova onde os mortos permanecem até purgarem seus pecados, invalidando o sacrifício crucial de Cristo no Calvário. Não é límbus patrum , significando o seio de Abraão. Não tem apoio bíblico e nem existe uma orla para os pais (santos antigos). Também não é limbus infantus (um lugar de provas para as crianças não batizadas), ambas doutrinas romanas sem fundamentos bíblicos.

            Estado intermediário também não é um estado de reencarnações, ou perambulações espaciais, doutrina espírita resultante de uma má interpretação de Lc 16.22,23, pretendendo afirmar que os mortos podem ajudar os vivos, e, depois de certo tempo de peregrinações e reencarnações estariam purificados e aptos para alcançarem o paraíso. No texto supra o pai Abraão disse “É impossível” Lázaro ou qualquer um dos mortos que ali estivessem sair e levar mensagens para os vivos. Para basear essas afirmações é importante que o leitor examine ainda: Dt 18.9-12; Jó 7.9,10; Ec 9.5,6; Lc 16.31.



SONO DA ALMA

              Certos grupos, como os sabatistas, creem que a alma permanecerá num estado inconsciente até a ressurreição. Essa crença conhecida como “sono da alma” é também adotada por indivíduos em outros grupos religiosos. É verdade que a Bíblia descreve a morte como um sono, mas isso em razão do crente, ao falecer, perder a consciência para com o mundo cheio de fadiga e sofrimento e acordar num reino de paz e felicidade.

             O Antigo Testamento ensina que embora o corpo entre na sepultura o espírito, que se separou do corpo, entra no Sehol (inferno, na versão de Almeida) onde vive em estado consciente – Is 14. 9 – 11; Sl 16.10).

           O estado intermediário é descrito pelo Apóstolo Paulo como um lugar de comunhão com o Senhor – 2 Co 5.6-9; Fp 1.23. A Bíblia denomina-o como um “lugar de consolação”, “seio de Abraão” ou “Paraíso”, ou de constante tormento – Lc 16.22,25; 2 Co 12.2-4. Se fosse um lugar neutro para as almas e espíritos Jesus não os teria identificado por nomes. Da mesma forma o “lugar de tormento” não teria razão de ser, se não houvesse consciência naquele lugar.

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