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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COMO CALAREI?

Et 8.6. (4.14)


Não! Jamais me calarei enquanto uma geração inteira sofre. Embora a tempestade esteja a assolar um povo que perece por falta de conhecimento. Enquanto a desgraça tomar o lugar da Graça e o desamor sufocar o Amor, que teimosamente quer brotar no coração de um narcotizado pecador que hoje pode acordar para a Vida, minha voz se ouvirá.

 Quando os momentos de tormento parecem não ter fim, uma voz se fará ouvir entre tantas outras que a quiserem ofuscar, é a voz daquele que não pode calar. Ouve-se o balbuciar de palavras, entre tantas adversidades, é a voz do atalaia que não cala porque para este momento foi escolhido.

Se quiserem calar a tua voz lembra que Ester não calou. Mardoqueu agiu, Ester falou, não ficou acomodada em meio a tanta pompa, enquanto seus irmãos estavam na iminência de perecerem nas mãos de um inimigo cruel.

Estevão não calou diante de seus algozes, irados, carrancudos e armados. Nicodemos falou, diante de um tribunal injusto e desfavorável, para fazer a defesa dos discípulos do Senhor Jesus. Também Pedro não calou diante daqueles que pediram a razão de sua fé.

Como ficarei calado quando o Mestre ordenou: “Ide e anunciai... Sereis minhas testemunhas”.

Não, jamais me calarei! Não serei culpado diante daqueles que perecem. Tenho uma missão a cumprir e uma ordem expressa a atender. Minha voz, embora pareça fraca, se fará ouvir por onde eu passar, aonde eu chegar o mundo ouvirá.

Sou devedor do Amor.
Ele padeceu a vergonha na Cruz.
Sou testemunha de Jesus!
J.Q.C. – Ct ba, 03.10.2008



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