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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


DEUS SEMPRE OUVE AS ORAÇÕES

Roger Simms tinha acabado de sair do exército e estava ansioso para despir de uma vez por todas o uniforme. Ele voltava para casa pedindo carona na estrada e sua sacola de tecido grosso e pesado tornava a viagem mais penosa do que o normal. Quando levantou o polegar para o carro que vinha em sua direção, ele perdeu as esperanças ao ver que se tratava de um veículo brilhante, preto e caro, tão novo que tinha uma licença temporária na janela de trás.... dificilmente o tipo de carro que pararia para dar uma carona.
Mas, para sua surpresa, o carro parou e a porta de passageiros se abriu. Ele correu até o carro,
colocou a sacola com cuidado no banco de trás e escorregou para o assento da frente coberto de couro. Foi então cumprimentado por um simpático senhor de mais idade, com cabelos grisalhos que lhe davam um ar distinto, e de pele bem bronzeada.

-- Olá, filho, está de licença ou voltando de uma vez para casa?

-- Acabei de sair do exército e estou voltando para casa pela primeira vez em vários anos -- respondeu Roger.

-- Está com sorte se for para Chicago -- sorriu o homem.

-- Não tão longe assim, --- disse Roger --- mas moro nessa direção. O Senhor mora lá senhor...?

-- Hanover. Sim, tenho um negócio ali. -- E com estas palavras eles seguiram viagem

Depois de trocarem histórias rápidas de suas vidas e falar sobre tudo debaixo do sol, Roger (que era cristão) sentiu-se compelido a falar de Cristo ao Sr. Hanover. Testemunhar, porém, a um homem de negócios, abastado e mais velho, que já tinha evidentemente tudo que pudesse desejar, era uma perspectiva de fato assustadora. Roger ficou adiando quanto pôde: mas, ao aproximar-se do seu destino, compreendeu que era agora ou nunca.
-- Sr. Hanover, -- começou ele – gostaria de falar-lhe sobre algo muito importante. – E o rapaz passou a explicar o caminho da salvação, perguntando finalmente ao homem se ele queria receber Cristo como seu Salvador. Para espanto de Roger, o carrão parou no acostamento e ele pensou por um momento que o Sr. Hanover iria mandá-lo sair. Uma coisa estranha e maravilhosa, porém, aconteceu: o empresário inclinou a cabeça sobre o volante e começou a chorar, afirmando que queria realmente aceitar Cristo em seu coração. Agradeceu a Roger por ter falado com ele, dizendo: -- Esta foi a melhor coisa que já me aconteceu. – A seguir, deixou Roger em casa e continuou viagem para Chicago.
-- Cinco anos se passaram e Roger Simms casou-se, teve um filho e começou um negócio próprio. Certo dia, enquanto se preparava para ir a Chicago a negócios, ele encontrou o cartão de visitas, emoldurado a ouro que o Sr. Hanover lhe dera anos antes.

--- Ao chegar a Chicago, Roger procurou o nome Hanover Empreendimentos na lista e verificou que era no centro, num edifício alto e de aparência importante. A recepcionista informou-o que seria impossível ver o Sr. Hanover, mas já que era um velho amigo poderia falar com a senhora Hanover. Um pouco desiludido, ele foi levado a um escritório artisticamente decorado onde uma mulher de cerca de 50 anos estava sentada atrás de uma enorme mesa de carvalho.

-- Ela estendeu-lhe a mão. – Conheceu meu marido?

Roger explicou como o Sr. Hanover tinha sido bondoso em dar-lhe uma carona para casa.Um brilho de interesse apareceu em seus olhos. – Pode dizer-me a data em que isto aconteceu?

-- Claro, -- disse Roger – dia 7 de maio, há cinco anos, no dia em que fui dispensado do exército.


-- Alguma coisa especial aconteceu nessa viagem... algo de extraordinário?


-- Roger hesitou. Deveria mencionar seu testemunho? Será que isso fora um foco de contenda entre os dois, que resultara num rompimento ou separação? Mas, novamente, sentiu que Deus o levava a ser sincero, --- Sra. Hanover, o seu marido aceitou o Senhor em seu coração naquele dia. Expliquei a ele a mensagem do evangelho e ele parou o carro no acostamento e chorou, orando depois pela sua salvação.

De súbito, ela se pôs a chorar convulsivamente. Depois de alguns minutos recuperou a calma e explicou o que acontecera:

-- Cresci num lar cristão, mas meu marido não. Eu orara pela salvação dele durante anos e acreditava que Deus o salvaria. Mas, logo depois que você saiu do carro, no dia 7 de maio, ele morreu numa terrível colisão frontal. Nunca chegou em casa. Pensei que Deus não cumprira sua promessa e deixei de viver para o Senhor há cinco anos porque O culpava por não ter cumprido a Sua palavra”.
( Ron Mehl em “Finais Surpreendentes”, pgs125-128.)

PS. Certamente que aquela mulher teve a fé renovada e pode crer que Deus sempre ouve nossas orações e às vezes responde de maneira extraordinária que até pode fugir de nossa  perspectiva. O importante é orarmos sempre e nossas orações jamais cairão no esquecimento.



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