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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O POVO DE ISRAEL E A PROMESSA DE RETORNO DO EGITO


"Portanto eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do EGITO à terra do cananeu, do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel.”. “ Então os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando estender a minha mão sobre o EGITO, tirar os filhos de ISRAEL do meio deles”.
Êxodo: 3:17 e 7:5


A ida do Patriarca Jacó, seus filhos e descendentes ao Egito foi uma providência divina. Deus pretendia com isso preservar a descendência do povo, protegendo-o da fome que grassava na Palestina e colocá-lo, provisoriamente numa terra que fosse própria ao seu desenvolvimento e crescimento.

O Egito era um país essencialmente agrícola. Sua agricultura dependia muito do Rio Nilo, cujas águas, em época de chuvas, conduziam para as várzeas muita fertilidade. Quando elas baixavam, aquele terreno era semeado, a semente germinava e produzia em abundância. Era de onde o povo egípcio tirava o seu alimento. Houve até certo historiador que disse: “O Egito é um presente do Nilo”, numa alusão à dependência de suas águas e várzeas para a sobrevivência do povo.

Quando os filhos de Israel foram levados para lá, José solicitou a Faraó que fossem concedidas aos filhos de Jacó as terras de Gósen, ali havia boas pastagens para o gado, pois a tradição do povo hebreu era a criação de gado e isto era desprezível para os egípcios ( Gn 46.34; 47.3-6).

O plano de Deus para a permanência dos filhos de Israel naquela terra era por um certo tempo. Deus permitiu que lá permanecessem até se tornarem um grande povo. Quando o tempo já estava completo Ele permitiu que houvesse a opressão dos egípcios.

Agora já não podiam dedicar-se somente às lides pecuárias. Eram forçados a todo tipo de trabalho, desde a agricultura até à construção civil, quando eram obrigados a fabricar tijolos e a executar grandes obras, e submetidos a pesadas cargas tributárias (Ex 1.11).

Faraó procurou reduzir o crescimento populacional e a conservação da raça dos hebreus, temendo que o povo crescesse muito e numa guerra lutasse pelos inimigos dos egípcios.

Determinou que fosse morto todo o menino hebreu ao nascer, e assim o povo fosse obrigado a misturar-se com os egípcios e se tornassem um povo só. Esta é uma estratégia de Satanás também contra a Igreja. Ele procura fazer com que o povo de Deus misture-se com o mundo e assim torne-se um único povo e aqui permaneçam, com o objetivo de frustrar o plano divino. Devemos tomar cuidado com as artimanhas de Satanás, todo seu plano é furtar a nossa comunhão com Deus e colocar-nos sob seu domínio. Sabemos, porém, que ele tem demonstrado ser um péssimo patrão.

A opressão foi tão grande que povo clamou por socorro e o Senhor ouviu o seu clamor “E disse o SENHOR:


Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores –
Ex 3.7”.

Deus então preparou Moisés para que por mão forte os arrancasse daquela terra. Deus havia prometido e assim cumpriu a promessa.



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